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PETIÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE CONVÍVIO FAMILIAR

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AO EXMO JUÍZO DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DO FORO REGIONAL DE CAMPO GRANDE DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RJ 
 
 
 
 
 
 CARLOS brasileiro , estado civil, profissão, portador da cédula de identidade nº, inscrito(a) no CPF nº xxx.xxx.xxx-xx, com e-mail xxxx@xxxxx, residente e domiciliado no endereço... CEP..., vem, por seus advogados, conforme procuração, em anexo, com escritório estabelecido na Campo Grande, Rio de Janeiro/RJ, CEP ..., para fins do artigo 77, V do CPC/15, respeitosamente propor a presente 
 
AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR com pedido de Tutela Provisória de Urgência 
 
pelo rito comum, DOS MENORES, em face de JOANA, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade nº, inscrito(a) no CPF nº xxx.xxx.xxx-xx, com e-mail xxxx@xxxxx, residente e domiciliado no ENDEREÇO COMPLETO DA PARTE AUTORA COM CEP, pelas razões de fato e fundamentos adiante expostos. 
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
 A parte autora (descrever se trabalha ou não e qual a renda auferida mensalmente pela parte), portanto, por não possuir suficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento e de sua família. 
 Assim, requerer a concessão do benefício da gratuidade de justiça, conforme permissão do art. 98, e seguintes do CPC/15, para tanto, instruirá a inicial com Afirmação de Hipossuficiência Econômica e demais documentos que corroboram o afirmado. 
 
DAS PUBLICAÇÕES NO DIÁRIO OFICIAL 
 
Requer ainda que as publicações sejam enviadas para a imprensa oficial 
no(s) nome(s) (colocar o(s) nome(s) do(s) advogado(s) e número(s) de inscrição(ões) da OAB), conforme incluso mandato, bem como seja anotado no sistema e onde mais couber. 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
Em cumprimento ao art. 319, VII do CPC/15, a parte autora opta pela 
realização da audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 334 do já referido código, como medida de tornar mais célere a resolução das questões elencadas na presente. 
 
DOS FATOS 
 
Autora e réu mantiveram um relacionamento amoroso por cerca de x 
anos. Dessa união adveio o nascimento dos menores, fulaninho, ciclaninho, beltraninho, fulaninho Jr e ciclaninho filho. 
 
 As partes encerram a dita união há cerca de 6 (seis) meses, quando os filhos do casal ficaram sob a guarda da genitora, restando um acordo informal sobre a visitação às crianças, onde se estabeleceu que o autor ficaria com os filhos a cada 15 (quinze) dias, em finais de semana alternados, mas alguns pontos também devem ser discutidos e regulamentados de acordo com o arrolado abaixo: 
 
· O genitor ficará com os menores em finais de semana alternados, ou seja, quinzenalmente, com início aos sábados, às 08h 30min e término aos domingos, às 16h 00min; 
· Os menores irão permanecer com a genitora no Carnaval nos anos pares e, nos anos ímpares com o genitor, sendo que este último deverá buscá-los às 
18h 00min da sexta-feira de Carnaval e devolvê-los às 10h 00min da QuartaFeira de Cinzas; 
· Os menores irão permanecer com a genitora no final de semana da Semana de Páscoa nos anos ímpares e, com o genitor, nos anos pares; sendo que este último deverá buscá-los às 18h 00min da sexta-feira Santa e devolvê-lo às 10h 00min do domingo; 
· Os menores ficarão com a genitora no Dia das Crianças, nos anos pares e, com o genitor, nos anos ímpares; 
· Os menores permanecerão com a genitora no Natal nos anos pares e no Ano Novo nos anos ímpares. Valendo o inverso para o genitor; 
· Os menores permanecerão com a genitora no Dia das Mães e no aniversário desta última (aniversário da genitora); 
· Os menores permanecerão com o genitor no Dia dos Pais e no aniversário deste último (aniversário do genitor); 
· Os menores permanecerão com a genitora no seu aniversário (aniversário da criança) nos anos pares e, com o genitor, nos anos ímpares; 
· Os menores permanecerão com a genitora nas férias escolares de meio de ano, na sua primeira metade, e nas férias de finais de ano na sua segunda metade. Valendo o inverso para o genitor. 
 
No entanto, não obstante o acima explicitado, a genitora, de forma arbitrária, vem impedindo o genitor de visitar seus filhos. Inclusive, em uma das tentativas do autor em ver seus filhos, este foi ameaçado pelo atual companheiro da ré. 
 Cumpre salientar que a parte autora fora bloqueada em todas as redes sociais pela ré, motivo pelo qual não consegue nenhum tipo de contato com seus filhos. 
 Desta forma, o autor, para resguardar os seus direitos e os direitos dos menores, intenta a presente ação com intuito de regularizar a convivência familiar nos termos acima formulados, também com o intuito de que seja mantido o vínculo que os unem. 
 
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
Informa a Constituição da República – CRFB/88, em seu art. 227, bem 
como o art. 4º da Lei 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar à criança, com absoluta prioridade, a dignidade, o respeito, a liberdade e a convivência familiar, além de colocá-la a salvo de toda forma de negligência, violência e opressão. 
Segue o ECA afirmando ainda, no art. 19, que é direito da criança ser 
criado e educado no seio de sua família, ou seja, note-se que a presente ação traz a baila dois temas jurídicos: o dever do pai de assegurar diversos direitos de seus filhos e os direitos dos filhos em ver mantido o vínculo familiar, independente do desfazimento da união de seus pais. 
Ora, ainda que exista possível relação ruim entre as partes, é direito da 
criança ver seu pai, conforme se depreende do julgamento o seguir onde, “nem mesmo a existência de uma relação conflituosa entre os genitores da menor poderia embaraçar o convívio entre pai e filha, direito não só do agravada, mas da própria criança”. Veja: 
 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – TJ/RJ 
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0019938-20.2016.8.19.0000 
TERCEIRA CAMARA CIVEL 
DES. RENATA COTTA 
JULGAMENTO EM 08/06/2016 
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. FIXAÇÃO DA VISITAÇÃO PATERNA. PROTEÇÃO DO DIREITO AO CONVÍVIO FAMILIAR. 
MANUTENÇÃO DO DECISUM. .... O direito à convivência familiar, seja na família natural, seja na família extensa, prevista no art. 19 do ECA, em regra, representa o melhor interesse da criança ou adolescente, sendo necessária a existência de justo motivo para a sua limitação... Assim, a despeito da eventual animosidade entre os genitores do menor, é imprescindível garantir a convivência da menor com ambos os lados da família, direito que só pode ser mitigado se patente a existência de circunstâncias desabonadoras da conduta dos litigantes... Como salientado inicialmente, nem mesmo a existência de uma relação conflituosa entre os genitores da menor poderia embaraçar o convívio entre pai e filha, direito não só da agravada, mas da própria criança... Recurso desprovido. 
(Grifou-se) 
 
Ao final, destaca-se que a sociedade contemporânea apresenta novos 
modelos de famílias, reunidas principalmente em razão da espontaneidade do afeto existente entre os membros da entidade familiar e, ainda que pese o rompimento de um casal, tais laços devem ser conservados entre pais e filhos, assegurando-se, então, um dos princípios fundamentais da CRFB/88, o princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, seja essa pessoa qualquer dos genitores, seja essa pessoa qualquer filho. 
 
DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 
 
A Tutela Provisória pode fundamentar-se em urgência e evidência (art. 
294 do CPC/15), assim, temos no art. 300 do CPC/15, que “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. 
Desta feita, tem-se no caso ora discutido, o direito recíproco entre pai e 
filhos ao convívio, mantendo-se o laço familiar independente da relação havida entre os genitores, nos termos da fundamentação jurídica que não se discute adiante, bem como anão visitação fatalmente afetará negativamente o bem estar dos menores, apontando perigo de dano ao desenvolvimento destes, por exemplo. 
Isto posto, não resta dúvida que a tutela de urgência deverá ser deferida 
para regulamentação da convivência familiar de pai e filhos nos moldes descritos na narrativa fática. 
 
DOS PEDIDOS 
 
 	 	Diante do exposto requer: 
 
a) O deferimento da gratuidade de justiça, nos moldes preambularmente formulados, com fulcro no art. 98 e seguintes do CPC/15; 
b) As prerrogativas da contagem processual em dobro, conforme art. 186, §3º do CPC/15; uma vez que a parte autora é patrocinada pelos membros do NPJ/Campo Grande, Laboratório do curso de Direito, da 
Universidade Estácio de Sá; 
c) O deferimento do pedido de Tutela Provisória de Urgência, para regulamentação das visitas entre o autor e seus filhos, nos termos inicialmente narrados, sob pena de multa diária pelo descumprimento no valor de R$100,00 (cem reais), limitada ao valor de R$2.000,00 (dois mil reais), em caso de descumprimento que chegue ao patamar acima previsto, requer a reversão da guarda em favor do autor; 
d) Que sejam as publicações realizadas em nome do(s) (nome completo dos advogados e número de inscrição na OAB) 
e) A intimação do ilustre representante do Ministério Público, com fulcro nos artigos 178, II c/c art. 698 do CPC; 
f) A confirmação da Tutela Provisória de Urgência em sede de prolação de sentença; 
g) A condenação da parte ré ao ônus sucumbenciais. 
 
DAS PROVAS 
 
 Requer a produção de todos os meios de provas admitidos em direito, na amplitude do art. 369 do CPC/15, especialmente a documental superveniente e suplementar, a testemunhal, bem como o depoimento pessoal da parte ré, sob pena de confesso. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
 Dá à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para meros fins fiscais e processuais. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Rio de Janeiro/RJ, segunda-feira, 22 de março de 2021. 
 
 
ADVOGADO(A) - OAB/... Nº XXX.XXX 
 
 
	 
Estrada do Mendanha, nº 555, West Shopping, 3º andar, Campo Grande, CEP 23087-283, Rio de Janeiro/RJ. Tel.: 3198 84 17 
 
	 
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