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Sacarose, glicose e frutose: A sacarose promoveu maior perda mineral quando comparada a misturas quimolares de concentrações de glicose e frutose (Cury, et al, 2000); Motivo da maior cariogenicidade: é o único carboidrato que pode servir como substrato para a enzima glicosiltransferase, induzindo a formação de polissacarídeos extracelulares, que possibilitam a adesão microbiana, a entrada de açúcar em profundidade no biofilme e reduzem a difusão de ácidos e tampões no biofilme dentário (Paes Leme et al, 2006); A troca da sacarose por monossacarídeos poderia reduzir a formação de lesões cariosas em superfícies lisas e interproximais, já que a presença de polissacarídeos extracelulares é um fator que aumenta a virulência do biofilme dentário; Amido: É um polímero de glicose; A cariogenicidade entre os amidos difere pela origem botânica, quantidade e frequência de consumo, além do preparo do alimento; Produtos com alta gelatinização são mais suscetíveis à quebra enzimática pelas basterias bucais, aumentando o potencial cariogênico; O amido é metabolizado pelas amilases salivares, produzindo maltose e maltotriose, que servem como substrato bacteriano; Há poucos estudos entre amido versus carie; O seu potencial cariogenico é avaliado similarmente ou menor que o da sacarose, glicose ou frutose; No entanto, quando comparado isoladamente à sacarose, seu potencial cariogenico torna-se similar ou superior, devido ao seu potencial de aderir à superfície dentaria, associado ao importante papel da sacarose no metabolismo bacteriano e à produção de polissacarídeos extracelulars(Duarte et al, 2008); Adoçantes não calóricos: Sacarina não apresenta cariogenicidade e tem mostrado inibir o crescimento e o metabolismo bacteriano, bem como de enzimas da via glicolítica Aspartame, Cliclamato, Acessulfame e Sucralose não cariogênicos; Substitutos do açúcar: Açucares alcoolicos manitol, xilitol, lactitol... Estimulam a secreção de insulina, não elevam a concentração de glicose no sangue e não aumentam a atividade da lipase lipoproteica, ajudando no controle da diabetes e da obesidade; Suprimem a oxidação da vitamina C; Desvantagem são parcialmente absorvidos no intestino delgado e passam para o colon, onde podem induzir a diarreia osmótica, principalmente quando grandes quantidades são consumidas; Baixa cariogenicidade Baixa acidez Importante papel na remineralização de esmalte desmineralizado Sorbitol: Derivado da glicose (hidrogenação); Mais facilmente disponível e na presença de glicose, será utilizada primeiramente como fonte bacteriana; Um estude de 2004, de Van Loveren, com gomas de sorbitol consumidas entre e após as refeições possuem um efeito preventivo contra a carie (em comparação ao ciclete comum); No entanto, isso pode também ser justificado pela salivação; Xilitol: 5 carbonos derivados da xilose Possui efeito bacteriostático (S. mutans não metabolizam o xilitol) redução da microbiota (S. mutans) Estudos que incorporam o xilitol a dentífricios fluoretados ou a bebidas mostraram bons resultados sobre a redução da desmineralização; Alimentos protetores: Leite, pois apresenta a lactose como açúcar e esse é menos cariogênico; favorece a remineralização; Fosfato inorgânico ; Fosfoproteína da caseína; Fosfato de cálcio; Gorduras presente nos alimentos (barreira de proteção do esmalte); Polifenóis cacau, café, chá e frutas (ex: maçãs)
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