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AS DROGAS DE ABUSO 
 
Aspectos Históricos Relacionados às Drogas de Abuso 
 
 Ao longo da história do homem as drogas revelaram-se de múltiplas 
formas. Representa uma presença constante associada à medicina, ciência, 
religião, magia, cultura, festa e deleite. Antigamente, utilizavam de plantas 
alucinógenas. Um exemplo é a utilização da papoula do ópio, considerada 
planta da felicidade, ou “que faz esquecer o sofrimento”. O ópio é um depressor 
do sistema nervoso central que apresenta características sedativas e 
analgésicas. Hoje são utilizadas várias substâncias derivadas do ópio, como a 
morfina, a heroína e a codeína. 
O consumo de álcool também remonta à antiguidade. O vinho era 
considerado a bebida dos deuses. A Cannabis foi utilizada pela Medicina 
Chinesa como anestésico em cirurgias e na Medicina Indiana como hipnótico, 
analgésico e espasmolítico. 
Os nativos da América do Sul tinham por hábito mascar as folhas de 
Erythroxylon coca para suportar o trabalho em altitudes e a dieta inadequada. 
No século XIX, foi extraída das folhas de Erythroxyloncocaa, sendo utilizada 
como antídoto dos depressores do sistema nervoso, no tratamento do 
alcoolismo e da morfinomania e como anestésico local em cirurgias 
oftalmológicas. 
Em 1863, na Europa, foi lançado o vinho Mariani, feito das folhas da 
coca. Até 1903, o refrigerante Coca-Cola apresentava em sua composição 
esse princípio ativo. Relatos na literatura apontam também a utilização da 
cocaína em medicamentos para alívio de problemas respiratórios. 
Muitas substâncias como o café, a cafeína, a estriquinina, o arsênico, o 
tabaco e a nicotina eram utilizadas como estimulantes. Os barbitúricos, 
derivados da ureia e do ácido malônico, foram amplamente consumidos para 
 
 
 
induzir o sono. Outra substância muito utilizada foram as anfetaminas, pelos 
seus efeitos estimulantes, antidepressivos e antiemagrecimento. 
O movimento hippie marcou o uso de drogas como o haxixe, maconha e 
derivados e marijuana. O LSD e cogumelos também foram utilizados. A partir 
do final dos anos 80, a cocaína ressurge de forma epidêmica. Porém, na forma 
intranasal e endovenosa. A partir de 1990, houve a expansão do consumo de 
crack (uma mistura de cocaína e bicarbonato de sódio, aquecida e fumada na 
forma de pedra) pelo seu baixo custo e potencial de dependência. 
Os agentes inalantes foram utilizados em todas as épocas por seus 
efeitos euforizantes. Atualmente, os mais utilizados são: as colas (que contêm 
acetona, hexano e benzeno), os solventes, removedores e diluentes de tintas 
(contendo acetona), os anestésicos voláteis (o éter, protóxico de nitrogênio) e 
os gases (a gasolina e os gases do escapamento de automóveis). 
No final dos anos 80, surge na Europa, a chamada “droga de amor”, o 
êxtase ou ecstasy. Atualmente é a mais usada entre os jovens. Na Tabela 
abaixo está um resumo do histórico do uso de drogas de abuso no mundo. 
 
TABELA - TRAJETÓRIA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS 
 
5400 - 5000 a.C. Um jarro de cerâmica descoberto no norte do Irã, com 
resíduos de vinho resinado, é considerado a mais antiga 
evidência da produção de bebida alcoólica. 
4000 a.C. Os chineses são, provavelmente, um dos primeiros povos a 
usar a maconha. Fibras de cânhamo descobertas no país 
datam dessa época. 
3500 a.C. Os sumérios, na Mesopotâmia, são considerados o 
primeiro povo a usar ópio. O nome dado por eles à papoula 
pode ser 
traduzido como “flor do prazer”. 
3000 a.C. A folha de coca é costumeiramente mastigada na América 
do Sul. A coca é tida como um presente dos deuses. 
 
 
 
2100 a.C. Médicos sumérios receitam a cerveja para a cura de 
diversos males, segundo inscrições em tabuletas de argila. 
2000 a.C. Hindus, mesopotâmios e gregos usam o cânhamo como 
planta medicinal. Na Índia, a maconha é considerada um 
presente dos deuses, uma fonte de prazer e coragem. 
100 a.C. Depois de séculos, o cânhamo cai em desuso na China e é 
empregado apenas como matéria-prima para a produção 
de papel. 
Século 11 Hassan Bin Sabah funda a Ordem dos Haximxim, uma 
ordem de guerreiros que recebia, em sua iniciação, uma 
grande quantidade de haxixe, a resina da Cannabis. 
1492 O navegador Cristóvão Colombo descobre os índios usando 
tabaco durante suas viagens ao Caribe. 
Século 16 Américo Vespúcio faz na Europa os primeiros relatos sobre 
o uso da coca. Com a conquista das Américas, os espanhóis 
passam a taxar as plantações. Durante a expansão 
marítima para o Oriente, os portugueses adotam a prática 
de fumar ópio. 
1550 Jean Nicot, embaixador francês em Portugal, envia 
sementes de tabaco para Paris. 
Século 17 O gim é inventado na Holanda e sua popularização na 
Inglaterra no século 18 cria um grave problema social de 
alcoolismo. 
Século 18 O cânhamo volta a ser usado no Ocidente, como planta 
medicinal. Alguns médicos passam a usá-lo no tratamento 
da asma, tosse e doenças nervosas. 
Século 19 Surgem os charutos e cigarros. Até então, o tabaco era 
Fumado principalmente em cachimbos e aspirado na forma 
de rapé. 
1845 O pesquisador francês Moreau de Tours publica o primeiro 
estudo sobre drogas alucinógenas, descrevendo seus 
efeitos sobre a percepção humana. 
 
 
 
1850-1855 A coca passa a ser usada como uma forma de anestesia em 
operações de garganta. A cocaína é extraída da planta pela 
primeira vez. 
1852 O botânico Richard Spruce identifica o cipó 
Banisteriopsiscaapicomo a matéria-prima de onde é 
extraída a ayahuasca. 
1874 Com a mistura de morfina e um ácido fraco semelhante ao 
vinagre, a heroína é inventada na Inglaterra por C.R.A. 
Wright. 
1874 A prática de fumar ópio é proibida em San Francisco (EUA). 
A Sociedade para a Supressão do Comércio do Ópio é 
fundada na Inglaterra, e só quatro anos depois as primeiras 
leis contra o uso de ópio são adotadas. 
1884 O uso anestésico da cocaína é popularizado na Europa. 
Dois anos depois, John Pemberton lança nos EUA uma 
beberagem contendo xarope de cocaína e cafeína: a Coca-
Cola. A cocaína só seria retirada da fórmula anos depois. 
1896 A mescalina, princípio ativo do peyote, é isolada em 
laboratório. 
1898 A empresa farmacêutica Bayer começa a produção 
comercial de heroína, usada contra a tosse. 
1905 Cheirar cocaína torna-se popular. Os primeiros casos 
médicos de danos nasais por uso de cocaína são relatados 
em 1910. Em 1942, o governo dos EUA estima em 5.000 as 
mortes relacionadas ao uso abusivo da droga. 
1912 A indústria farmacêutica alemã Merck registra o MDMA 
(princípio ativo do ecstasy) como redutor de apetite. A 
substância, porém, não chega a ser comercializada. 
1914 A cocaína é banida dos EUA. 
1930 Num movimento que começa nos Estados Unidos, a 
proibição da maconha alcança praticamente todos os 
países do Ocidente. 
 
 
 
1943 O químico suíço Albert Hofmann ingere, por acidente, uma 
dose de LSD-25, substância que havia descoberto em 1938. 
Com isso, descobre os efeitos da mais potente droga 
alucinógena. 
1950- 1960 Cientistas fazem as primeiras descobertas da relação do 
fumo como câncer do pulmão. 
1953 O exército norte-americano realiza testes com ecstasy em 
animais. O objetivo era investigar a utilidade do agente em 
uma guerra química. 
1956 Os EUA banem todo e qualquer uso de heroína. 
1965 O LSD é proibido nos EUA. Seus maiores defensores, como 
os americanos Timothy Leary e Ken Kesey, começam a ser 
perseguidos. 
1965 Alexander Shulgin sintetiza o MDMA em seu laboratório. 
Ao mastigá-lo, sente "leveza de espírito" e apresenta a 
droga a psicoterapeutas. 
Anos 70 O uso da cocaína torna-se popular e passa a ser 
glamourizado. Nos anos 80, o preço de 1 Kg de cocaína cai 
de US$ 55 mil (1981) para US$ 25 mil (1984), o que 
contribui para sua disseminação. 
1977 Início da "Era de Ouro" do ecstasy. Terapeutas 
experimentais fazem pesquisas em segredo para não 
chamar a atenção do governo. 
Década 
de 80 
Surgeo crack, a cocaína na forma de pedra. A 
droga,acessível às camadas mais pobres da população tem 
um alto poder de dependência. 
1984 Holanda libera a venda e consumo da maconha em 
estabelecimentos específicos - os coffee shops. 
1984 O uso recreativo do MDMA ganha as ruas. Um ano depois, 
a droga é proibida nos EUA e inserida na categoria dos 
psicotrópicos mais perigosos. 
 
 
 
2001 Os EUA dão apoio financeiro de mais de US$ 2 bilhões ao 
combate ao tráfico e à produção de cocaína na Colômbia. 
2003 O governo canadense anuncia que vai vender maconha 
para doentes em estado terminal. É a primeira vez que um 
governo 
admite o plantio e comercialização da droga. 
FONTE: Revista Galileu Especial nº 3 – Agosto de 2003. 
 
Preparação e Métodos de Detecção 
 
 As drogas de abuso podem ser classificadas em: 
 
• Lícitas 
 Drogas de abuso lícitas são aquelas permitidas e liberadas legalmente. 
Exemplos: cigarros e bebidas alcóolicas. 
 
• Ilícitas 
Drogas de abuso ilícitas são aquelas proibidas legalmente. 
Exemplos: cocaína, heroína, maconha, LSD, etc. 
 
As drogas causam dependência pelo seu mecanismo de ação no 
Sistema Nervoso Central (SNC), gerando uma sensação de recompensa. 
Dessa forma, de acordo com relatos da literatura, todo comportamento que é 
reforçado por uma sensação de recompensa, tende a ser repetido. 
Para compreendermos o mecanismo de ação dessas substâncias, são 
necessários termos uma noção geral do funcionamento do SNC. Um estímulo é 
recebido por intermédio dos órgãos do sentido. A mensagem é enviada ao 
SNC, onde é processada, interpretada, elaborada, memorizada, associada, 
dentre outros. Porém, esse processo ocorre em milésimos de segundos. 
O SNC é constituído de bilhões de neurônios, células responsáveis pelo 
processamento das informações. Juntos, os neurônios formam uma complexa 
 
 
 
rede de comunicação. Na Figura está representada a estrutura simplificada de 
um neurônio. 
 
FIGURA - ESTRUTURA SIMPLIFICADA DE UM NEURÔNIO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com>. 
 
 Os neurônios não estão intimamente ligados, há um espaço entre eles 
chamado de fenda sináptica. Na fenda sináptica ocorre o processo de 
neurotransmissão ou sinapse, que representa a troca de informações entre os 
neurônios. 
 
 
 
 
FIGURA - FENDA SINÁPTICA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com>. 
 
A informação é transmitida do neurônio pré-sináptico para o pós-
sináptico pela liberação de substâncias químicas denominadas de 
neurotransmissores. Diante do exposto, as drogas psicotrópicas agem 
alterando essas comunicações entre os neurônios, produzindo diversos efeitos 
de acordo com o tipo de neurotransmissor envolvido e a forma como a droga 
atua. 
Como já foi citado anteriormente, as drogas psicotrópicas são 
classificadas em três grandes grupos: 
 
• Drogas depressoras 
São drogas que diminuem a atividade do SNC. 
Exemplos: álcool, inalantes, benzodiazepínicos. 
 
• Drogas Estimulantes: 
São drogas que estimulam a atividade do SNC. 
Exemplos: cocaína e derivados como crack, merla, pasta, etc. 
 
 
 
 
• Drogas pertubadoras 
São drogas que produzem uma mudança qualitativa no funcionamento 
do SNC. 
Exemplo: maconha, triexifenidil (Artane). 
 
A análise química tem sido amplamente utilizada em diversos 
segmentos da sociedade, em especial na Química Forense, para a verificação 
da utilização de drogas de abuso pelas pessoas sob suspeita. Diversas 
técnicas são utilizadas para avaliar amostras de fluidos biológicos e hoje há 
testes específicos para cada tipo de droga (maconha, cocaína, barbitúricos, 
anfetaminas, etc.). 
Os testes de detecção de drogas de abuso podem ser realizados com 
amostras biológicas como fluidos corporais (sangue, urina) e queratinizadas 
(cabelos ou pelos). Na Tabela 5 estão descritas as principais drogas e as 
matrizes biológicas utilizadas na sua detecção. 
 
TABELA - PRINCIPAIS DROGAS DE ABUSO E MATRIZES 
BIOLÓGICAS UTILIZADAS NA DETECÇÃO 
 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. 
 
As amostras devem ser coletas com cautela e armazenadas de forma a 
manter a confiabilidade das mesmas, para garantir a conservação. 
 
Exame de Urina 
A urina somente é aceita como amostra para verificação do uso recente 
de drogas de abuso. Porém, não permite distinguir o usuário ocasional do 
abusivo ou dependente. O período de duração da detectabilidade das drogas 
na urina depende da intensidade e frequência do uso. 
A duração da detectabilidade na urina das principais drogas pode ser 
vista na Tabela. 
 
TABELA - DURAÇÃO DA DETECTABILIDADE DAS DROGAS DE 
ABUSO NA URINA 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. 
 
 
Exame de sangue 
 
A pesquisa direta da droga de abuso no sangue possibilita apenas 
verificar o uso recente de substâncias (algumas horas). São várias as técnicas 
de quantificação de drogas de abuso utilizadas na atualidade. Serão descritas 
abaixo as mais utilizadas. 
 
 
 
 
Cromatografia gasosa (GC) 
A técnica de cromatografia gasosa já foi descrita anteriormente. É 
bastante atrativa devido à possibilidade de detecção em escalas mínimas. É, 
portanto uma técnica que apresenta alta sensibilidade, sendo possível separar 
misturas complexas com até 200 compostos. 
Desvantagem: é necessário que a amostra seja volátil ou estável 
termicamente. 
 
Espectrometria de massas 
Esta técnica também já foi descrita anteriormente. Permite uma análise 
quantitativa extremamente precisa e confiável. 
 
Cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) 
A cromatografia líquida recebe esse nome porque a sua fase móvel é 
um solvente. É um método utilizado para separação de espécies iônicas ou 
macromoléculas e compostos termolábeis. É considerada de alta eficiência 
pelo fato de ser altamente seletiva. 
Na Tabela está uma comparação entre a GC e a HPLC. 
 
TABELA - DIFERENÇAS ENTRE A GC E A HPLC 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. 
 
A ABORDAGEM PERICIAL EM OPERAÇÕES POLICIAIS 
 
EXAMES PERICIAIS 
 
Perícias são todos os exames levados a efeito por profissionais da 
medicina legal ou diversos profissionais capacitados de outras áreas do 
conhecimento, destinadas a uso como meio de prova judicial. Diante disso, 
podemos comprovar que a Criminalística conta com o auxílio de todas as áreas 
do conhecimento por meio de seus profissionais. 
 FIGURA - RELAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DO CONHECIMENTO 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. 
 
O objetivo geral da perícia é a produção de um documento técnico, de 
acordo com a área em questão, denominado de laudo pericial. A perícia pode 
ser classificada de diversas formas. Na Figura está descrita a classificação. 
 
 
 
 
FIGURA - CLASSIFICAÇÃO DAS 
PERÍCIAS 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br>. 
 
 
 
 
 
Exame Pericial em Alimentos 
 
 O exame pericial em alimentos é solicitado sempre que há 
questionamentos relacionados à qualidade, integridade, inocuidade e/ou 
presença de qualquer irregularidade que os torne impróprios ao consumo. Os 
crimes relacionados a alimentos são: Crimes contra as Relações de Consumo 
e Crimes contra a Saúde Pública. O laudo pericial é, portanto, o instrumento 
utilizado na confirmação ou não de avarias e fraudes em alimentos. 
Para a documentação do laudo pericial, as avaliações dos alimentos são 
feitas de acordo com vários critérios, por peritos qualificados. São avaliadas as 
embalagens, a fim de verificar o prazo de validade, a presença das 
informações nos rótulos que são obrigatórias e o estado de conservação das 
mesmas. São realizadas análises sensoriais dos alimentos com o objetivo de 
verificar o aspecto, a cor, o odor, a consistência e a textura. Os alimentos são 
avaliados também quantoà presença de sujidades, corpos estranhos e 
presença de microorganismos. Para a realização dessa etapa, muitas vezes 
são utilizados microscópios. 
Diante dessas análises, o alimento é classificado em: 
 
Alimento genuíno 
Um alimento genuíno corresponde a um alimento saudável, livre de 
qualquer tipo de substância não autorizada. São alimentos que cumprem as 
exigências e especificações regulamentárias. 
 
Alimento adulterado 
O alimento é considerado adulterado quando é impuro, impróprio ou 
nocivo à saúde. 
 
Alimento Alterado 
O alimento alterado é aquele em que sua composição química ou suas 
características organolépticas foram alteradas por processos físicos, químicos 
 
 
 
ou microbianos. Essas alterações podem ocorrer no processo de fabricação, 
conservação ou transporte. 
 
Alimento Falsificado 
Um alimento é considerado falsificado quando é elaborado com a 
finalidade de copiar a aparência e características gerais de outro alimento 
legítimo e se denominam como este, porém não são. 
 
Alimento contaminado 
Um alimento é considerado como contaminado quando apresenta micro-
organismos, substâncias liberadas por esses e/ou substâncias químicas que 
acarretam danos à saúde. 
 
Exame Pericial em Locais de Incêndios 
 
De acordo com o Decreto nº 7.257, de 04 de agosto de 2010, que dispõe 
sobre o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC, desastres são resultados 
de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um 
ecossistema vulnerável, causando danos humanos, naturais ou ambientais e 
consequentes prejuízos econômicos e sociais. 
O Manual de Planejamento em Defesa Civil volume IV define incêndio 
como o fogo que escapa do controle do homem, assumindo características de 
um sinistro ou desastre, causando, assim, grandes danos e prejuízos. 
São exemplos de incêndios: 
 
• Incêndios em instalações de combustíveis, óleos e lubrificantes; 
• Incêndios em meios de transporte marítimo e fluvial; 
• Incêndios em áreas portuárias; 
• Incêndios em plantas e distritos industriais; 
• Incêndios em edificações com grandes densidades de usuários; 
• Incêndios em veículos automotivos. 
 
 
 
 
As proporções dos incêndios são variáveis e, portanto, esses são 
classificados segundo as mesmas em: 
 
Incêndio Incipiente ou Princípio de Incêndio 
Incêndio Incipiente ou Princípio de Incêndio corresponde ao evento de 
proporções mínimas que necessita apenas da utilização de um ou mais 
aparelhos extintores portáteis para sua extinção. 
 
Pequeno Incêndio 
Corresponde a um evento em que as proporções exigem emprego de 
pessoal e material especializado. É extinto com facilidade. Não apresenta 
perigo iminente de propagação. 
 
Médio Incêndio 
Corresponde ao evento em que a área atingida e sua intensidade 
exigem a utilização de meios e materiais especializados, equivalentes a um 
socorro básico de incêndio. Apresenta perigo iminente de propagação. 
 
Grande Incêndio 
Evento em que ocorre propagação crescente. Necessita do emprego 
efetivo de mais de um socorro básico para a sua extinção. 
 
Incêndio Extraordinário 
Tipo de incêndio decorrente de abalos sísmicos, atividades vulcânicas, 
bombardeios e similares. Para a extinção desse tipo de incêndio são 
necessitados vários socorros e o apoio da Defesa Civil. 
A investigação pericial de incêndios e dos fatores que influenciam ou 
contribuem para seu início, propagação ou generalização é de grande 
importância para a segurança pública. 
 
São objetivos de uma investigação pericial de incêndio e explosão: 
• Registrar a ocorrência e os fatos coletados durante o incêndio; 
 
 
 
• Verificar o trabalho operacional; 
• Comprovar a causa do incêndio. 
 
A investigação pericial divide-se em: 
 
a) Investigação pericial objetiva 
 
• A investigação pericial objetiva é a investigação realizada pelos 
peritos de incêndio; 
• É baseada em instrumentos técnicos e científicos. 
• É realizada nos locais, mediato e imediato à ocorrência do sinistro 
de incêndio. 
• O perito realiza a coleta de vestígios de interesse que venham a 
elucidar a causa do incêndio. 
 
b) Investigação pericial subjetiva 
• Na investigação pericial subjetiva são obtidas declarações de 
testemunhas e demais pessoas relacionadas ao ocorrido. 
• É realizada por demais profissionais como: delegados, peritos 
diversos e encarregados de inquérito. 
 
Diante do exposto, pode ser observada a grande importância das 
investigações. É apenas por meio delas que são obtidas as provas periciais, 
que fornecem a certeza das causas do sinistro de incêndio. Dessa forma, os 
peritos criminais de incêndios realizarão os exames nos locais mediatos e 
imediatos à ocorrência, almejando a descoberta de vestígios de valor 
criminalístico e elaborarão um laudo pericial de incêndio e explosão, no qual 
constarão todas as informações do caso em questão. 
 
Exame pericial de incêndio e explosão em locais (edificações urbanas, etc.) 
 
 
 
 
O objetivo da perícia em locais de incêndio é a investigação da causa. 
Essa é influenciada pelo grau de queima dos materiais na zona de origem e 
próximos ao foco inicial. Diante disso, antes de dar início ao exame pericial é 
recomendável limitar a entrada das pessoas e ações de deslocamento 
excessivo de materiais no local. Há situações em que esses procedimentos 
não são possíveis, o que torna os recursos fotográficos e de filmagens de 
extrema importância para a investigação. 
O perito líder da investigação é responsável por distribuir as funções aos 
membros da equipe junto ao cenário e sinistro investigados (escavação, 
fotografia, desenhista, entrevistador, investigador de prejuízos e investigador 
da zona de origem/foco inicial, dentre outros). 
Ao chegar ao local, realiza-se a obtenção de informações com as 
pessoas relacionadas ao sinistro, no intuito de abandonar prejulgamentos e 
para se ter uma visão do local na posição de terceiros. 
Depois disso, é dado o início da investigação, que é constituída de 
várias etapas, sendo: 
 
1) Verificação do aspecto geral do local 
 
Nesta etapa, os procedimentos que devem ser adotados pela equipe 
são: 
 
• Delimitar as regiões do local sinistrado; 
• Configurar o contorno do local; 
• Determinar as áreas de acesso e de escape do local; 
• Avaliar o local que sofreu o incêndio do alto; 
• Fotografar e filmar toda a área envolvida; 
• Determinar a dinâmica do incêndio, objetivando determinar a zona 
de origem; 
 
2) Coleta de informações das pessoas relacionadas com a edificação 
 
 
 
 
São necessários vários depoimentos de testemunhas para se 
estabelecer uma ou mais linhas de investigação. Nessa etapa, todo tipo de 
informação é relevante. As informações básicas coletadas pela equipe são: 
 
• O nome, a data de nascimento, profissão e a constituição familiar 
da testemunha; 
• O mês e o ano da construção do prédio ou de reforma da estrutura. 
• O estado das trancas e travas em portas e janelas. 
• Inadequação de uso dos aparelhos elétricos ou equipamentos de 
combustão; 
• As atitudes de pessoas suspeitas antes do incêndio. 
 
3) Escavação 
 
Além da fonte de fogo há também o acúmulo de vários objetos 
queimados que normalmente não são facilmente identificáveis por meio da 
simples observação. A função da escavação é determinar a sequência de 
propagação do fogo para os materiais à sua volta e posterior ampliação das 
chamas e da fumaça. 
A escavação consiste em encontrar e coletar o material que relaciona o 
surgimento do fogo à propagação e determinar o seu posicionamento tanto no 
plano horizontal como no vertical, isolando, assim, as possíveis causas do 
incêndio, impedindo também a sua propagação. 
Essa fase é de grande importância nas investigações das causas do 
incêndio, já que permite inferir quais objetos fazem ou não partedo ocorrido. 
Deve ser feito o esquadrinhamento de toda a área, ou seja, dividi-la em 
quadrantes. Deve-se definir uma única rota de entrada e saída no cenário do 
incidente e maximizar as ações de busca e limpeza dos quadrantes. 
 
Da retirada dos materiais caídos: 
 
 
 
 
Os primeiros materiais a serem retirados são os provenientes da 
cobertura ou do teto das edificações. 
 
Da escavação na zona de origem 
 
A escavação deve ser feita manualmente nos sentidos “DE CIMA PARA 
BAIXO” e “DO EXTERIOR PARA O INTERIOR” dentro dos quadrantes 
delimitados. Após a remoção da maior parte dos escombros deve ser iniciada 
uma nova sequência de registros fotográficos com referências intermediárias 
de planialtimetria. Não devem ser utilizados materiais perfurocortantes nos 
trabalhos de escavação. 
São equipamentos utilizados nas escavações: água (como solvente), 
secadores de ar, baldes, vassouras, ímãs, mangueiras, pincéis, etc. 
 
4) Identificação das fontes geradoras de fogo junto ao foco inicial 
 
Nesta etapa, os procedimentos da equipe são: 
• Determinar se há focos de eletricidade no local; 
• Verificar a composição química dos materiais envolvidos no 
incêndio; 
• Verificar as condições do tempo na região. 
 
Após a coleta, todas as informações são confirmadas e os dados devem 
ser confrontados com os projetos aprovados dos sistemas de prevenção e 
proteção contra incêndio e pânico combinado com a distribuição do “plant 
layout” feito pelo responsável ou usuários da edificação. 
 
5) A identificação do sentido da queima pela profundidade de carbonização 
 
A identificação do sentido da queima é realizada pela verificação da 
profundidade da carbonização com o auxílio de um profundímetro. 
 
 
 
 
 
Exame pericial de incêndio e explosão em veículos automotivos 
 
Com relação a incêndios e explosões em veículos, há duas 
possibilidades: incêndios intencionais diretos (incêndios criminosos diretos), os 
incêndios intencionais indiretos (são os incêndios decorrentes de negligência, 
imperícia, imprudência – criminosos indiretos) e os incêndios naturais 
(decorrentes de algum problema mecânico). 
Um veículo pode ser mais ou menos suscetível a incêndios. São 
características que influenciam e devem ser avaliadas antes de dar início à 
perícia propriamente dita: 
 
• Tipo de veículo; 
• A utilização; 
• O tempo de uso; 
• O estado de conservação; 
• Os materiais de construção do veículo; 
• Os materiais transportados pelo veículo. 
 
O passo seguinte é determinar se o incêndio e explosão iniciaram-se a 
partir do veículo (em seu interior ou exterior) ou se o veículo foi atingido por 
incêndio próximo ao mesmo. Para isso, sempre que possível, a perícia deve 
ser realizada no local do acontecido. 
O perito deve estar atento a todo tipo de vestígio, como pegadas e 
marcas de pneus, que podem ser um indicativo da presença de terceiros. A 
direção e intensidade do vento também são de extrema importância. 
Normalmente são preferidos por criminosos locais ermos para a realização de 
incêndios intencionais. 
Muitas vezes é necessária a remoção do veículo incendiado do local do 
sinistro para ser submetido a exames mais adequados e apropriados, que 
habitualmente são realizados em oficinas mecânicas especializadas. Nesta 
situação, o perito deve estar ciente das avarias que podem ocorrer ao veículo. 
 
 
 
O passo seguinte da investigação é a caracterização do veículo e a 
identificação do seu código alfanumérico do chassi (VIN), que fornece 
informações importantes sobre o veículo. Muitas vezes o VIN é removido do 
veículo incendiado, o que é um forte indício da intencionalidade do incêndio. 
 
FIGURA - SUBTRAÇÃO DO CÓDIGO 
ALFANUMÉRICO DE CHASSI EM VEÍCULO 
INCENDIADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. 
 
Outro procedimento que deve ser realizado pelo perito é a constatação 
da posição original das portas e tampas dos compartimentos do motor e de 
bagagem, a situação original de abertura ou fechamento dos vidros das portas 
e ventarolas e também da tampa de fechamento do tanque de combustível. 
Esses procedimentos são importantes já que os padrões de queima das portas 
são conclusivos quanto à situação de abertas e fechadas. 
Por exemplo: vidros fechados por ocasião de incêndio tendem a exibir 
intenso esfumaçamento na sua superfície interna; a concentração de vidro 
fundido no setor inferior interno das portas significa que os vidros encontravam-
se abertos; a existência de vidros quebrados sem esfumaçamento na superfície 
interna denuncia que a fratura dos vidros ocorreu antes do incêndio, indicativo, 
portanto, de incêndio intencional. 
 
 
 
A existência de um maior número de portas abertas comparadas ao 
possível número de ocupantes do veículo pode significar a abertura deliberada 
das portas para a entrada de ar visando alimentar o incêndio com ar 
atmosférico, ou ainda, para a retirada de objetos. O perito deve estar atento 
também para vestígios de arrombamento no veículo. A ausência de 
componentes e acessórios no veículo é um forte indicativo de incêndios 
intencionais. 
No exame da carroceria devem-se localizar, por meio do exame visual 
externo, as regiões de maior intensidade de ação do calor, o que dá boa 
indicação do foco do incêndio. Dessa forma, uma ação direta da chama na 
carroceria resulta no consumo total da película de tinta, resultando em uma 
chapa viva (espelho metálico). 
 
FIGURA - CHAPAS METÁLICAS DAS PORTAS SUBMETIDAS A FOGO 
EXTERNO 
 
 
FONTE: <http://www.periciacriminal.com>. 
 
Já uma ação indireta é caracterizada pela presença de restos de pintura, 
com formação de uma casca de fácil desprendimento. 
 
 
 
 
FIGURA - AÇÃO INDIRETA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. 
 
Um procedimento importante que deve ser realizado pelo perito é o 
exame da superfície inferior do teto, que é um bom indicativo do foco quando o 
incêndio inicia-se no interior do veículo. Outro exame que deve ser realizado é 
a detecção de substâncias acelerantes no incêndio. A evidência desse tipo de 
substância pode ser observada pela ocorrência de diversas colorações, devido 
às diversas camadas de tinta presentes no veículo. 
 
FIGURA - PADRÕES DE COLORAÇÃO INDICATIVOS DE UTILIZAÇÃO 
DE SUBSTÂNCIAS ACELERANTES 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.periciacriminal.com>. 
 
 
 
 
O perito, ao final da perícia, deve realizar uma comparação final do 
veículo incendiado, com outro idêntico, em perfeitas condições, com o objetivo 
de compreender a configuração original do veículo incendiado. 
 
 
Exame Pericial em Medicamentos, Cosméticos e Saneantes 
 
Os exames periciais em medicamentos, cosméticos e saneantes visam 
detectar, pela análise dos materiais, se houve adulteração, alteração, 
falsificação ou corrupção. 
 
 Medicamentos e cosméticos 
 
A avaliação de medicamentos pelo perito ocorre em várias etapas e visa 
à detecção de anormalidades que indiquem a possível fraude. As principais 
etapas são: 
 
1) Avaliação das embalagens dos medicamentos sob suspeita 
 
As embalagens são classificadas em dois tipos: primárias, que são as 
que se encontram em contato direto com o medicamento e secundárias, que 
são as que contêm as embalagens primárias. 
As embalagens secundárias são as primeiras a serem analisadas pelos 
peritos e estas devem conter informações básicas, como: 
• Nome comercial do medicamento (ausente no caso de 
medicamentos genéricos); 
• Denominação genérica do princípio ativo; 
• Nome, endereço e CNPJ do detentor de registro no Brasil; 
• Nome do fabricante e local de fabricação do produto; 
• Número do lote; 
• Data de fabricação (no mínimo mês/ano); 
• Data de validade (no mínimo mês/ano); 
 
 
 
• Sigla “MS” seguida do número de registro no Ministério daSaúde, 
conforme publicado em Diário Oficial da União (D.O.U), sendo necessários os 
13 dígitos; 
• Telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC; 
• Cuidados de conservação, indicando a faixa de temperatura e 
condições de armazenamento. 
 
2) Análise das características de segurança 
 
A segunda etapa realizada pelo perito é a avaliação das características 
de segurança presentes na embalagem secundária. Essas características são: 
a tinta reativa e a inviolabilidade (lacre ou selo de segurança). 
 
FIGURA - CARACTERÍSTICAS DE SEGURANÇA DAS EMBALAGENS 
DE MEDICAMENTO 
 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
A tinta reativa é uma ferramenta de extrema importância no combate à 
falsificação de medicamentos. Essa tinta reage quando raspada com algum 
 
 
 
objeto de metal, possibilitando visualizar a palavra “Qualidade” e a logomarca 
da empresa. 
 
 
FIGURA - TINTA REATIVA 
 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
Já o lacre de segurança deve ter como características o rompimento 
irrecuperável e detectável, ser adesivo e personalizado. 
 
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FIGURA - INVIOLABILIDADE 
 
FONTE: ANVISA, 2010. 
 
As empresas fabricantes de medicamentos, para seu funcionamento, 
devem obter prévia autorização junto à ANVISA. Devem manter arquivo 
informatizado com o registro de todas as suas transações comerciais. As 
mesmas etapas são válidas nos casos de cosméticos. Os peritos devem estar 
atentos a todo vestígio que indique uma possível anormalidade e devem tomar 
as medidas cabíveis com relação aos suspeitos de conduzirem a fraude.