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Horas extras para reposição de paralisações A empresa pode sofrer paralisações decorrentes de causas acidentais ou de força maior, como a interdição da área em que se encontram os prédios para a construção da rede de esgoto municipal, a falta prolongada de energia elétrica causada por um raio etc. A força maior pode influir na duração da jornada de trabalho de dois modos: pode forçar o trabalho extraordinário para a reparação de estragos, nas situações vistas anteriormente, bem assim forçar a paralisação do trabalho, caso impossibilite temporariamente o funcionamento da empresa, exigindo horas suplementares posteriores para repor essa paralisação. No caso de tais paralisações, permite a Lei que o tempo correspondente seja recuperado em dias posteriores, em jornadas extraordinárias de, no máximo, 2 horas por dia, e em até 45 dias por ano, desde que haja prévia concordância da autoridade do Ministério do Trabalho (CLT, art. 61, § 3.°). Nessa hipótese, o empregado poderá realizar, no máximo, 90 (noventa) horas extras por ano. O empregador deverá pagar, além dos salários das horas durante as quais os empregados estiveram parados à sua disposição, as horas extras eventualmente realizadas para a reposição, com acréscimo do adicional de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora normal, uma vez que não há exceções previstas na Constituição.
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