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O esporte e a educação física (1)

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O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA
Bruno Ferreira Alencar
Edson Regis Frazao
Joquelma Franco Soares 
Luana Tamyres Evangelista Miranda
Tutor presencial Raimundo Nonato Silva Carvalho
Resumo
O presente trabalho trará de forma objetiva, em correlação o esporte e a educação física, e como ambos estão juntas no processo de evolução natural do ser humano, e sobretudo da contribuição no desenvolvimento estrutural corpóreo. Além de elucidar pragmaticamente alguns paradigmas que envolvem a adequação esportiva como forma de educação, e que paulatinamente foram se tornando mais presente nos ambientes educacionais, muito embora cientificamente pouco se nota indícios de pesquisas que direcionem como especificidade a importância do esporte na construção da identidade dos praticantes e cidadãos, o que veemente é nítido e viável na composição multifacetada em disposição das caraterísticas do currículo do ensino básico, explorar tais mecanismos e dispor de estratégias que corroborem para o aumento no desempenho escolar, pessoal e profissional, e da redução de evasão e minimização da vulnerabilidade e risco social. Retrata-se também que exercícios, atividades físicas estão intimamente ligados quando o proposito esta na concepção de angariar melhores resultados no âmbito esportivo profissional, portanto pouco se propõem estudos que direcionem o esporte à educação como proposta de viés a própria estrutura curricular base, e assim favorecendo a interdisciplinaridade e a cognição antidielética. 
Palavras chave: esporte, atividade física, educação física, exercício.
1 Associação Educacional Leonardo Da Vinci, Polo Canaã dos Carajás. Deptº. Ciências Humanas
Introdução
A importância que o esporte tem desde o século XX, é a influência que ele exerce na vida das pessoas a cada dia, não somente nos praticantes, mas também no grande número de curiosos que acompanham suas mudanças e seus principais fatos. Não podemos considerá-lo apenas como mais uma prática de saúde, de competição, movimentos. O esporte ramifica-se para outras diversas importantes áreas de nossa sociedade, tais como saúde, educação, economia, turismo, etc. Ele movimenta milhões de dólares em todo mundo e hoje existe até uma ciência do esporte, ganhando conotação cientifica (TUBINO, 1993).
O esporte surpreende pela rapidez e amplitude de sua progressão, que se impõe pela atração que desperta, incita a ação, competição, superação de esforço, e que deste modo, favorece o enriquecimento pessoal, além de ser um extraordinário meio de expressão que revela os limites de cada um (FERREIRA, 2001).
A inclusão e início de programas de esportes na escola têm sido frequentemente baseados na crença comum de que a participação no esporte é um elemento de socialização que contribui para o desenvolvimento mental e social (LOY et al. 1978 apud BRACHT, 1997, p. 75); e FARINATTI (1995, p. 44) complementa afirmando que a prática fisico-desportiva proporciona à criança muitas oportunidades de contato social, na medida de seu amadurecimento psíquico.
O movimento deve ser compreendido, acima de tudo, como humano. O homem deve ser encarado como um ser social. Sabendo disso (pelo menos deveria saber), o professor de Educação Física tem a responsabilidade de preparar seus alunos para a cidadania. Neste sentido, um desafio que se impõe ao professor e ao futuro profissional da área está na superação da visão de desenvolvimento (do aluno) que enfatiza simplesmente o mecânico, o rendimento, o alto nível (FLORENTINO, 2007b).
Seu corpo não se beneficia apenas dos esportes. Praticar esportes ajuda a evitar a depressão e aumentar a autoestima e a imagem do corpo. Ajuda a evitar a depressão. As pessoas que participam do esporte também podem se beneficiar do elemento social, desenvolver relacionamentos com colegas de equipe e se sentir membro do grupo. De acordo com o Hospital Infantil da Universidade do Missouri, as crianças podem adquirir habilidades benéficas de saúde mental, incluindo responsabilidade, gestão e comprometimento. Praticar esportes é uma abordagem importante para reduzir o estresse, pois ao exercitar seu corpo libera os entusiastas do fitness.
Fundamentação teórica
Para a construção dessa produção textual foram realizadas buscas e analise de artigos científicos publicados nos últimos 20 anos, abordando a associação de esportes e a atividade física ao crescimento e seu desenvolvimento na educação física, foram pesquisados através dos bancos de dados scielo, efdeportes, BJHBS (antiga revista HUPE), Ministério da Saúde, IBGE. Na pesquisa bibliográfica foram utilizados os seguintes uni termos em várias combinações: “esportes”, “exercícios”, “educação física”, “esporte e a educação física”, “pratica de exercícios físicos no Brasil”, “o esporte como atividade física” e “a atividade física e suas externalidades”.
A pesquisa bibliográfica incluiu consensos, editoriais, estudos de corte, estudos transversais, de revisão, casos controle e ensaios clínicos escritos nas línguas inglesa, portuguesa ou espanhola. Os artigos foram inicialmente selecionados por meio de seus títulos e resumos. O desfecho desejado era o impacto de atividades físicas e o esporte, como canal precursor ao crescimento, desenvolvimento para o corpo humano. A organização dos dados dos artigos foi realizada, após as leituras – analítica e sintética. 
Portanto foram selecionados aqueles cuja a relevância do esporte em decorrência de sua pratica como atividade física, favorece o desenvolvimento do praticante em muitos aspectos imprescindíveis a vida além da sua influencia na construção da identidade dos envolvidos na pratica de atividades esportivas e físicas. E da interpretação e participação do profissional em educação física no ambiente e desenvolvimento das aulas ofertadas aos participantes de suas atividades.
O esporte e a educação física
A sociedade atual tem vindo a assistir ao aumento da prevalência de certas doenças crónicas. Este aumento, que se tem verificado nos últimos anos, está estritamente relacionado com alterações dos estilos de vida; nomeadamente o tabagismo, o alcoolismo, os maus hábitos alimentares e o sedentarismo. O sedentarismo, característico das sociedades contemporâneas, é um fator de risco importante para uma grande parte das doenças crónicas não transmissíveis, nomeadamente para as doenças cardiovasculares (CARNEIRO, 2011). Atualmente, o exercício físico é uma necessidade absoluta para o homem, pois com o desenvolvimento científico e tecnológico advindo da revolução industrial e da revolução tecnológica, pela qual passamos, nos deparamos com elevado nível de estresse, ansiedade e sedentarismo que compromete a saúde de boa parte das populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento (ANTUNES et al., 2006).
Em 2015, o País tinha 161,8 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 61,3 milhões (37,9%) praticaram algum esporte ou atividade física no período de referência. As Regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram proporções maiores que a média nacional (40,8% e 41,1%, respectivamente), enquanto as Regiões Nordeste (36,3%), Norte (36,6%) e Sudeste (37,5%) registraram proporções inferiores. Na população de 15 anos ou mais de idade, a distribuição por sexo mostrou que 52,2% eram mulheres e 47,8%, homens. Ao analisar o total de praticantes de esporte ou atividade física, observou-se que 46,1% eram mulheres e 53,9%, homens. Havia, portanto, maior participação efetiva dos homens na realização de algum esporte ou atividade física, pois 42,7% deles praticaram tais atividades, enquanto entre as mulheres essa proporção foi de 33,4% (IBGE-PNAD, 2017. Pratica de esporte e atividade física).
De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, do Ministério da Saúde (MS). Aponta dados relevantes acerca dos hábitos com a atividade física dos brasileiros. 
A prática de alguma atividade física no tempo livre, de pelo menos 150 minutos na semana, aumentou 25,7% (de 2009 a 2018) no Brasil, saindo de 30,3%, em2009, para 38,1% em 2018. Os dados apontam que a prática de alguma atividade física no tempo livre é maior entre os homens, 45,4% do que entre as mulheres 31,8%. Quando verificado a incidência por faixa etária, o aumento é mais expressivo na população de 35 a 44 anos, com crescimento de 40,6% nos últimos dez anos. Em relação à inatividade física entre os brasileiros, a pesquisa apontou queda de 13,8%, em relação a 2009. O percentual de inatividade entre as mulheres foi 14,2% e entre os homens de 13%. Em 2018, os dados também apontaram que o crescimento da obesidade foi maior entre os adultos de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos, com 84,2% e 81,1%, respectivamente. Apesar de o excesso de peso ser mais comum entre os homens, em 2018, as mulheres apresentaram obesidade ligeiramente maior, com 20,7%, em relação aos homens,18,7%. Na contramão do aumento dos percentuais de obesidade e excesso de peso, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 15,5% entre 2008 e 2018, passando de 20% para 23,1%. A prática de atividade física no tempo livre também aumentou 25,7% (2009 a 2018), assim como o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 53,4% (de 2007 a 2018), entre os adultos das capitais. Também ao informar que receberam o diagnóstico médico de diabetes (40%), entre 2006 e 2018, (VIGITEL/Ministério da Saúde, 2018).
Para Vasconcellos (et al., 2013) alimentação inadequada e inatividade física em indivíduos com predisposição genética são aspectos preponderantes para o surgimento da Síndrome Metabólica (SM). Independentemente dos critérios adotados para diagnóstico da SM é consenso que se deve investigá-la, principalmente em indivíduos com excesso de peso, e instituir o tratamento de cada fator de risco identificado. Desta forma, para a prevenção dos fatores de risco ainda ausentes e a melhora daqueles já manifestos em portadores de SM, especial foco no combate à inatividade física tem um papel central, já que a SM, por ser considerada uma doença crônica não transmissível e de evolução silenciosa, a promoção da prática dos exercícios físicos tem efeitos benéficos comprovados.
Embora os benefícios cognitivos do estilo de vida fisicamente ativo pareçam estar relacionados ao nível de atividade física regular, ou seja, exercício realizado durante toda a vida, sugerindo uma “reserva cognitiva”, nunca é tarde para se iniciar um programa de exercícios físicos. Dessa forma, o uso do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva parece ser um objetivo a ser alcançado, principalmente em virtude da sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato, que pode ser direcionado a grande parte da população (ANTUNES et al., 2006).
Para Martinez E, 1998 apud Oliveira et al., 2011 a ação do exercício físico sobre a função cognitiva pode ser direta ou indireta. Os mecanismos que agem diretamente, aumentando a velocidade do processamento cognitivo, seriam uma melhora na circulação cerebral e alteração na síntese e degradação de neurotransmissores. Além dos mecanismos diretos, outros como diminuição da pressão arterial, decréscimo dos níveis de triglicérides no plasma sanguíneo e inibição da agregação plaquetária parecem agir indiretamente, melhorando essas funções e também a capacidade funcional geral, refletindo-se desta maneira no aumento da qualidade de vida.
Cada vez mais está sendo possível presenciar com frequência termos como "stress" e "qualidade de vida" devido ao momento atual do país e a carga árida com a qual as pessoas estão sendo sobrecarregadas, e sobre estes termos é que os objetivos e os fins da ação educacional da Educação Física devem operacionalizar sua prática através do esporte orientado principalmente para o bem estar (LIMA e MONSON, 2007). Além do mais, com um contexto de crise instalado e sobretudo das mais diversas propensões ao adoecimento em virtude da epidemia que passa a assolar o mundo inteiro, como senão bastasse a própria infecção pela contração do vírus (COVID-19), tem-se estimado altos índices de estresse, e o maior favorecimento de doenças psicossomáticas, no que tange o cenário enfrentado. Logo as atividades físicas e a pratica de esporte, tornam-se imprescindíveis ao cotidiano com necessidade maior, dado que, pessoas estão nitidamente expostas a grandes níveis de tensão quer sejam reclusas em casa ou no trabalho. Portanto bem mais do que praticar exercícios e ou esporte, movimentar-se em maior ou menor intensidade e continuamente são fatores que indubitavelmente devem fazer parte do dia-a-dia das pessoas de modo geral, haja vista que os benefícios são evidentes ao bem estar e a saúde.
Diversos estudos demonstram que a prática de exercício físico favorece ao aumento da circulação sanguínea cerebral, o que contribui para a síntese de neurotrofinas, substâncias encarregadas de produzir novos neurônios (neurogênese) nas áreas cerebrais. A sinaptogênese – formação das primeiras sinapses – tem com mediadores químicos as neurotrofinas, promovendo maior conectividade entre os neurônios (COTMAN & BERTCHTOLD, 2002; MATTSON, 2000 apud AFONSO et al., 2018).
Embora haja grande controvérsia, estudos têm demonstrado que o exercício físico melhora e protege a função cerebral, sugerindo que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de serem acometidas por desordens mentais em relação às sedentárias. Isso mostra que a participação em programas de exercícios físicos exerce benefícios nas esferas física e psicológica e que, provavelmente, indivíduos fisicamente ativos possuem um processamento cognitivo mais rápido (ANTUNES et al., 2006).
Na concepção dos professores de Educação Física em determinadas ocasiões, o esporte é considerado como um conteúdo mínimo e único, o que acaba se tornando a exclusiva prioridade a ser promovida entre seus alunos: aos que jogam bem, a oportunidade de praticar; aos que possuem dificuldades, acabam como juiz, gandula ou ainda sentados no banco, só observando a turma jogar. Nestes casos, não há saúde social, ou, sequer, saúde motora. Como deve se sentir o aluno que permanece sentado durante toda a atividade dos colegas? O que ele acaba por representar? E sobre a prática de distribuir os alunos em dois times, onde são escolhidos um por vez, alternadamente: como se sente o último a ser escolhido? Como "resto"? São estas as práticas a serem repensadas (BARRETO, 2003 apud LIMA E MONSON, 2007).
Segundo (Alves e Lima, 2008) O fato de indivíduos altos jogarem basquete e baixos praticarem ginástica se deve tão somente a um viés de seleção no qual os atletas são escolhidos com base no biótipo que possa levá-los a melhores resultados. Ou seja, jogar basquete não acelera o crescimento e praticar ginástica olímpica não retarda o ganho estatural. Vários trabalhos com ginastas de ambos os sexos não indicaram efeitos negativos sobre a altura. Damsgaard et al apud Alves e Lima, 2008 concluíram que, embora nadadores sejam mais altos que ginastas, tal diferença se deve apenas a fatores constitucionais que favorecem e direcionam a escolha do esporte.
Considerando que muitas são as variáveis e aspectos estão intimamente relacionados no que diz respeito ao desenvolvimento da pratica esportiva em decorrência do esporte, o que por vezes torna-se um desafio ao representante maior da atividade física, o professor, porém é palpável que se este encontra-se numa condição a qual nunca viveu, ou mesmo fora condicionado para tal, temos o que diria ponto de inflexão, logo num espaço de tempo muito curto é necessário que o profissional sabia atenuar determinadas situações as quais foram dispostas quer sejam antes e depois ou mesmo as que ocorrem no decorrer das práticas esportivas e ou outras atividade relacionadas, o fato é que poucos estão preparados para desempenhar ou serem maleáveis a determinadas condições, portanto a preparação do profissional em educação física certamente não se estreita somente as atribuições acadêmicas formais, sobretudo lidar com as emoções próprias e de seus alunos em sua maioria não é uma tarefa simples, dado que estas quase sempreestão atreladas a outros fatores tais como psicológico, social, econômico, cultural e ene outros.
Por esta razão percebe-se comportamentos, respostas variadas por exemplo a um determinado sistema educacional físico, portanto. Pesquisas relatam que jovens que têm uma relação social fora do horário escolar realizam mais exercícios físicos (SANTOS, HARDMAN e BARROS, 2015 apud PAZ et al., 2017). Isso pode ser explicado porque o apoio recebido pela família, amigos e professores é fundamental para a adoção de prática de atividades físicas (PADRO et al., FARIAS Jr et al., CHENG et al., 2014 apud PAZ et al., 2017). Esse apoio social apresenta duas categorias, uma que está ligada a aspectos tangíveis, a exemplo fatores econômicos que incluem pagamento de mensalidades e transporte, bem como a aquisição de equipamentos; e outra que está relacionada com aspectos intangíveis, a exemplo o encorajamento, o incentivo e os elogios (PRADO et al., 2014 apud PAZ et al., 2017).
O esporte possui vários focos, que em sua grande maioria são imperceptíveis. Através dele podem ser vislumbradas diversas possibilidades de sociabilização, onde se pode citar saúde, respeito entre companheiros e adversários, observância das regras, entre outros. Esporte e Educação física estão intimamente ligados. A escola, muitas vezes é o local onde a criança tem o primeiro contato com o esporte, por isso devemos atentar para que as aulas de Educação Física tenham o maior proveito possível do esporte e trazer todos os benefícios que este pode representar para a formação física, mental e do caráter do cidadão (EIDELWEIN E NUNES, 2010). Tendo em vista as problemáticas na saúde que a baixa atividade física ocasiona nos adolescentes, escolas devem ser o alvo de intervenções para melhorar a prática de exercícios nessa faixa etária, sendo as aulas de educação física um cenário ideal nesse processo (PAZ et al., 2017).
Dentro do ambiente escolar, o movimento precisa ser abordado pedagogicamente visto de três dimensões, sendo elas a dimensão conceitual, dimensão procedimental e dimensão atitudinal (FREIRE, 1999; FREIRE & OLIVEIRA, 2004 apud ALENCAR et al., 2019). O profissional de educação física deve atentar-se as manifestações acerca do ambiente no desenvolvimento das práticas esportivas.
Na dimensão conceitual o aluno deve aprender o contexto que envolve determinado movimento ou prática corporal trabalhada, abordando conhecimento sobre e os conceitos envolvidos, como surgiu, qual o objetivo e a maneira mais eficiente da realização de determinado movimento, o saber sobre (Tani, 1991; Freire & Oliveira, 2004 apud Alencar et al., 2019). Já na dimensão procedimental o aluno experimentará na prática tudo o que foi conhecido na dimensão conceitual, vivenciando as diversas manifestações do movimento, melhorando sua execução e testando as maneiras de se realizar determinada prática corporal com eficiência, o saber fazer (Freire & Oliveira, 2004 apud Alencar et al., 2019). Além de saber sobre e saber fazer, existe a dimensão atitudinal em que preconiza o saber ser, onde os valores, atitudes e normas sobre o movimento devem estar explicitas durante a realização do movimento, como o respeito, a valorização dos colegas ensinam os alunos a enfrentarem situações cotidianas da própria sociedade, fomentando seu desenvolvimento integral (Freire, 1999; Freire & Oliveira, 2004; Silva & Pinheiro, 2013 apud Alencar et al., 2019).
Segundo (GRANDES. G et al., 2009, p. 409-701 apud CARNEIRO, 2011, p.06) a personalização do exercício físico engloba vários itens: sexo, idade, passado desportivo, gostos, tempo livre, horários preferenciais, grau de solicitação energética da atividade profissional e doméstica, objetivos e motivação de cada um, antecedentes pessoais, os problemas médicos atuais e a medicação habitual. Deve, ainda, ter-se em consideração as capacidades específicas de cada pessoa (resistência aeróbia, resistência anaeróbia, velocidade, força, coordenação neuromuscular e flexibilidade).
Durante a atividade física, a contração muscular promove um aumento da atividade osteoblástica na região óssea próxima aos locais onde os músculos se inserem, levando ao aumento da mineralização óssea (SILVA CC, TEIXEIRA AS, GOLDBERG TB, 2003;9:426-32 apud ALVES E LIMA, 2008). Por outro lado, a ausência de contração muscular, como nas situações de imobilização (por exemplo, paraplegia, fraturas) e de força gravitacional (por exemplo, vôos espaciais), causa significativa perda óssea (ELIAKIM, BEYTH, 2003;16:201-6 apud ALVES E LIMA, 2008).
Segundo (TEIXEIRA e MOTA, 2007 apud LEITE, 2010) Tendo em vista a utilização da Biomecânica para o estudo e melhoria da técnica desportiva, vale ressaltar que esta, também traz muitas outras contribuições ao esporte. Dentre essas contribuições, podemos citar: prevenção de lesões, desenvolvimento de equipamentos esportivos, controle de cargas sobre o atleta e desenvolvimento de métodos de medida e avaliação. A Biomecânica ainda pode contribuir para o “aperfeiçoamento do processo de treinamento, aperfeiçoamento e adaptações ambientais, aperfeiçoamento do mecanismo de controle de cargas internas do aparelho locomotor, aperfeiçoamento de sistemas para simulação de movimentos, aperfeiçoamento tecnológico instrumental para aquisição e processamento de sinais biológicos e ao aperfeiçoamento de sistemas (hardware e software) para análises de movimentos e consequentes aplicações práticas”.
Para Ribeiro (2001 apud LIMA e MONSON, 2007) saúde é alegria de viver. É estar encantado com a vida. É ter entusiasmo, alegria, vitalidade, disposição. Saúde é um processo de equilíbrio do organismo. São milhões de mecanismos interagindo e movimentando o interior do seu corpo para que tudo funcione adequadamente. A pessoa encantada pela vida tem o cérebro trabalhando na formação de hormônios de altíssima qualidade que vão nutrir a perfeita elaboração da química interna nos bilhões de reações que ocorrem no organismo todo o tempo.
A par das evidências de que o homem contemporâneo se utiliza cada vez menos de suas potencialidades corporais e de que o baixo nível de atividade física é fator decisivo no desenvolvimento de doenças degenerativas, sustenta-se a hipótese da necessidade de se promoverem mudanças no seu estilo de vida, levando-o a incorporar a prática de atividades físicas ao seu cotidiano (OLIVEIRA et al., 2011). De acordo com (Paz et al., 2017) aumentar a prática de atividade física e induzir uma alimentação saudável entre os jovens são importantes, porque trazem benefícios para a saúde, como a redução de riscos cardiovasculares, controle e manutenção do peso corporal, melhora da força muscular e do desempenho acadêmico bem como aumenta as chances dos indivíduos manterem-se ativos durante a vida adulta.
Materiais e métodos 
Este estudo consiste numa abordagem quali-quantitativa a vivencia da notícia acerca da pratica esportiva à educação física. Baseia-se numa amostra teórica de conveniência construída por estudos, pesquisas, dispostas em artigos, dentre outras, revistas cientificas e afins. O presente trabalho foi desenvolvido com o propósito de elucidar as externalidades que ausência e a prática de atividade física e o esporte respectivamente proporciona ao corpo, e de como tais atividades podem contribuir no desenvolvimento e desempenho do mesmo, seja fisiológicos, cognitivos, biomecânicos além de inúmeros outros fatores são privilegiados em consequência da atividade física. De modo a obter a perspectiva dos fenômenos e significados que a pratica regular de exercício e ou esporte assume na vida daqueles que fazem uso dessas atividades e relaciona-las ao fins de amplo ganho decorrentes, e assim poder ter uma maior percepção e relevância em prol de práticas esportivas, suas atividades e dos movimentos intrínsecos a sua realização, sobretudo a importância do acompanhamento por parte do orientador/educador físico na qualidade e execução do projeto proposto de tarefas físicas em detrimento da seguridade e eficiência do proposito movimento a ser executado, assimo profissional deve estar atento a realização de um dado exercício seja em atividades físicas livres ou a prática do esporte. 
Resultados e Discussão
Ao longo dos estudos para o desenvolvimento desta pesquisa percebe-se uma gama demasiada de pesquisas relacionadas a atividades físicas e o exercício como principais motivadores à manutenção do bom funcionamento do corpo, o mesmo foi percebido para prevenção, redução e combate a doenças propensas a baixa ou nenhuma atividade física corpórea, das quais procedem com maior predominância as cardiovasculares, e outras que envolvem a psicomotricidade e ao psicossomatismo, além da contribuição aos processos cognitivos. Embora importantes dificilmente encontra-se aquelas estritas ao esporte, tal fato pode ser elucidado pela razão em que paralelamente praticas esportivas estejam mais voltadas ao alto desempenho atlético profissional, apesar de ser notório o pragmatismo esportista ao cotidiano pessoal, a exemplo disso tem-se uma prevalência dos brasileiros a pratica do futebol, futsal num contexto com maior interesse masculino, no entanto se tal analise for realizada de maneira paliativa desde as brincadeiras tem-se praticas esportivas como corre através do “pega-pega”, “pique esconde ou esconde esconde” que envolvem diretamente ambos os sexos ou seja não a distinção ou poder escolha por atributos/qualidades, e algumas destas e muitas outras acabam que, naturalmente entalecendo qualidades intrínsecas dos participantes, dando ao professor um “mar” de informações relacionadas ao perfil de cada um o que por sua vez favorece, o ajuste/alinhamento de suas atividades passando a conhecer seus alunos e suas características.
Retomando a relação do esporte no convívio pessoal, a exemplo, as brincadeiras como “queimada”, “amarelinha”, “pular corda”, apesar de haver paradigma de que são brincadeiras, esportes de equivalência feminina o que é algo que deve ser na verdade difundido de maneira ampla e incondicional sem pretensão ou definição de valores, ficando disponível sua pratica aberta ao passo que o mesmo deve ser feito com o futebol por exemplo, no entanto, pode-se perceber o estreito vinculo a pratica esportiva ainda que de forma lúdica sem conotações competitivas, por meio de tais se viabilizam e acabam concretizando uma atividade física e como forma livre de exercício, saltar e correr, são as primeiras formas esportivas executadas o que incondicionalmente não descarta outras atividades ao longo do processo de desenvolvimento humano, logo suas relevâncias se modificam ao longo da vida, a medida em os ambientes modificam além inúmeros outros fatores concomitantes.
O esporte apesar de pouco ser encontrado como pesquisa em favor educacional de maneira mais pragmática sem teor competitivo e temporal, mas também isso se deve pelo fato ter estreitos laços com a vida do homem desde seus primórdios como extinto de sobrevivência, sendo portanto um potencial precursor existencial indissociável ao ser humano, mesmo que exercícios, atividades físicas ou qualquer forma diversificada, conjuntam como forma educacional inconsciente a vida, mas que pode se modificar em algum momento, se conectar a capacidade de viver e estar vivo seja com mais ou menos intensidade podem definir sua complexidade e descontinuidades, sobretudo de novas maneiras de estudar o esporte e o próprio desenvolvimento da educação física, a exemplo temos a biomecânica e a bioengenharia como formas mais difíceis de elucidação dos movimentos e suas nuances, e características, fatores que agregam suas etapas antes pouco exploradas.
Por fim o que mais encontra-se nas literaturas cientificas em sua maioria são os benefícios e ou não decorrentes da pratica esportiva, e que não são diretamente relacionadas ao esporte propriamente dito, geralmente envolvem como atividades, praticas físicas que decorrem ou se relacionam a algum esporte, como abordado anteriormente, por ser algo intrinsecamente ligado vida do ser humano, o esporte toma configurações mais “profissionais” a termos de alto nível de desempenho físico, comumente relacionados a atletas profissionais de alto rendimento, fato que acaba contribuído para o distanciamento a uma relação educacional, deixando de ser fato imprescindível ao instinto e a própria sobrevivência, contemporaneizados como bem estar, lazer e qualidade de vida. 
Por esta razão geralmente encontram-se a relação de atividade física e exercícios mais ligados a saúde do homem como um todo, abordagens mais significativas ao funcionamento biológico do corpo de maneira ampla e generalizada, e consequentemente suas externalidades em relação a particularidade especifica a ser estudada e esta também passar a ser biológica, e por sua vez pouca atrelada, relacionada a uma pratica esportiva, logo o que se evidencia o complexo analítico/teórico na abordagem mais esportiva como educação, sendo por vezes limitados a estudos mais complexos e voltados ao aprimoramento de qualidades físicas em atletas profissionais, resumindo-se ao contexto de âmbito esportivo profissional. Mas ainda assim é possível de verificar segundo inúmeros estudos a importância de se movimentar e das várias vantagens que este hábito traz.
Conclusão
	Praticar esportes pode torná-lo mais saudável e feliz por causa da atividade física envolvida. A prática esportiva contribui para o desenvolvimento muscular, coordenação, saúde cardiovascular e inúmeros outros benefícios associados à prevenção de doenças; a atividade física pode ajudar a afastar doenças crônicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, hipertensão, obesidade, depressão e osteoporose.
O esporte e a educação é uma forma de ensinar aos jovens o respeito pelo corpo e dessa forma abordar assuntos como os riscos de se consumir bebida, cigarro e drogas. Além disso, é garantia de uma educação que priorize tanto a mente, quanto o corpo. Os benefícios na saúde é que a prática de atividades físicas ajuda a prevenir e tratar a obesidade e doenças relacionadas ao sobrepeso, como hipertensão e diabetes. Além disso, crianças e adolescentes ativos têm menor probabilidade de se tornarem adultos sedentários, evitando, assim, diversos problemas de saúde.
Referências 
1. (Rev Bras Med Esporte _ Vol. 12, Nº 2, Antunes et al., 2006. Exercício físico e função cognitiva: uma revisão), Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbme/v12n2/v12n2a11.pdf. acesso em 17 de jun. 2021.
2. (IBGE-PNAD, 2015. Pratica de esporte e atividade física). Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100364.pdf> acesso em 17 de jun. 2021.
3. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45612-brasileiros-atingem-maior-indice-de-obesidade-nos-ultimos-treze-anos> acesso em 17 de jun. 2021.
4. (Grandes. G et al., 2009, p. 409-701 apud Carneiro, 2011, p.06). Disponível em: <http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpcg/v27n5/v27n5a10.pdf> acesso em 17 de jun. 2021.
5. (Alves e Lima, 2008). Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rpp/v26n4/a13v26n4> acesso em 17 de jun. 2020.
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