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EXAME DOS PULSOS - HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS I

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Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
Exame do s. circulatório 
Pulso radial, pulsos periféricos, pulso capilar e pulso venoso. 
Pulso radial 
Palpa-se a artéria radial: 
 Para palpa-la emprega-se as polpas digitais dos dedos indicador e médio, variando a força de 
compressão até obter-se o impulso máximo; 
 Polegar fixa-se delicadamente no dorso do punho do paciente; 
 Examinador usa a mão direita para palpar o pulso esquerdo do paciente e vice-versa; 
 A mão do paciente deve repousar no leito ou em uma mesa. 
Aspectos semiológicos: 
 Estado da parede arterial: parede lisa, sem tortuosidade e que deprime 
fácil (NORMAL) 
 
 Frequência: contar número de pulsações durante um minuto, 
comparando com o número de batimentos cardíacos. O valor a ser 
encontrado varia em função da idade e outras condições fisiológicas. 
 ADULTOS: 60 a 100 bpm em repouso. 
 Acima de 100 é taquicardia/taquisfigmia: causas fisiológicas (exercício, 
emoções e gravidez) e causas patológicas (febre, hipertireoidismo, 
insuficiência cardíaca... 
 Abaixo de 60 é bradicardia/bradisfigmia: causas fisiológicas (atletas por ex.) e causas patológicas 
(afecções cardíacas) 
 
 Ritmo: sequência de pulsações. 
 RITMO REGULAR Intervalos iguais 
RITMO IRREGULAR Intervalos variados 
 Indica arritmia, essa que pode ser fisiologia ou patológica 
 
 Amplitude/magnitude: grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento na 
diástole. 
 Amplo, mediano e pequeno: mediano (NORMAL) 
 
 Tensão/dureza: avalia-se pela compressão progressiva da artéria. 
 
 Pulso mole: pressão necessária para interromper as pulsações for pequeno. 
 Pulso duro: se a pressão for forte. 
 Pulso de tensão mediana: se a situação for intermediária. 
 
 Tipos de onda 
 
Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
 Onda de pulso normal: ritmo regular e com amplitude mediana. 
 Pulso célere/martelo d´água: aparece e some com rapidez. 
 Pulso pequeno/parvus: tensão do pulso está diminuída e o pulso parece fraco e pequeno. Ascensão 
da onda é lenta e o pico é prolongado. 
 Pulso filiforme: pequena amplitude e mole, indica choque hemorrágico. 
 Pulso alternante: percebe-se de modo sucessivo uma onda ampla seguida de outra mais fraca, é um 
sinal de comprometimento cardíaco. 
 Pulso paradoxal 
 
 Comparar com o lado homólogo: observar-se a igualdade ou não dos pulsos radiais palpando 
simultaneamente as duas artérias radiais. Compara-se a amplitude das pulsações. 
 
Pulsos periféricos 
O exame desses pulsos tem por finalidade analisar comparativamente as artérias homólogas no que se refere 
a presença ou não de pulso, a amplitude da onda pulsátil e o estado da parede vascular. 
Os pulsos incluem o carotídeo, temporal superficial, subclávio, axilar, braquial, cubital, radial, aórtico 
abdominal, ilíaco, femoral, poplíteo, tibial posterior e anterior, pedioso ou dorsal do pé. 
Semiotécnica: 
Carotídeo 
 Médico em frente 
ao paciente; 
 Paciente em pé ou 
sentado; 
 O pulso direito é 
sentido pela polpa do 
polegar esquerdo, esse 
que afasta a borda 
anterior do 
esternocleidoomastóideo e ao mesmo tempo procura 
as pulsações; 
 As polpas dos dedos médio e indicador fixam-se 
sobre as vértebras cervicais inferiores; 
 Para examinar lado esquerdo mão direita; 
 NUNCA USAR A MÃO DO LADO QUE ESTÁ 
EXAMINADO O PACINTE: examina o lado esquerdo usa 
sua mão direita e vice-versa. 
Temporal 
 Localizadas na região frontal, acima da arcada supraorbitária; 
 Palpadas com as polpas dos dedos indicar e médio. 
Subclávia 
Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
 Paciente sentado; 
 Faz-se leve flexão da cabeça para o lado a ser examinado; 
 Medico de frente, ao lado ou atrás a fim de sentir a subclávia; 
 Dedos indicador, médio e anular, na fossa supraclavicular, 
profundamente e posterior à clavícula. 
 
 
Axilar 
 Afunda-se a mão no oco axilar; 
 Para palpar a a. axilar direita, examinador emprega a mão esq. e o contrário também ocorre. 
Cubitais 
 Paciente sentado ou em decúbito dorsal; 
 Médico posiciona-se de frente ou ao lado do paciente; 
 Mão homolateral, segura a mão do paciente, fazendo leve 
flexão nela; 
 E, com os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral, 
procura sentir as pulsações da artéria, situada entres os mús. 
flexor superficial dos dedos e flexor ulnar do carpo, utilizando o 
polegar como ponto de apoio. 
 
Braquial 
 Examinador fica em pé do lado que estiver sendo palpado; 
 Paciente em decúbito dorsal ou sentado; 
 Com a mão direita, o examinador sustenta a mão direita do 
paciente ao mesmo tempo em que o braço é levantado e 
mantido em leve flexão; 
 Mão esquerda do examinador abarca porção média do braço 
abaixo do mús. deltoide; 
 Polegar funciona como ponto de fixação, enquanto as pontas 
dos dedos médio e indicador ficam por baixo do bíceps até 
acharem a artéria braquial. 
 
Aorta abdominal 
 Paciente em decúbito dorsal, fazendo leve flexão das coxas 
sobre a bacia; 
 Médico a direita do paciente; 
 Com a mão direita, procura a aorta entre o apêndice xifoide 
e a cicatriz umbilical, pressionando- a contra a coluna 
vertebral; 
 Mão esquerda deve apoiar-se sobre a direita para ajudar na 
compressão; 
 Difícil nos pacientes obesos e musculosos. 
Ilíacos externa e comum 
Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
 Paciente em decúbito dorsal com as coxas levemente fletidas sobre a bacia; 
 Médico posiciona-se do lado a ser examinado e, com os dedos indicador, médio e anular da mão do 
mesmo lado, comprime a parede abdominal ao longo da linha que vai da cicatriz umbilical à parte 
média do ligamento inguinal; 
 A mão oposta pode apoiar-se sobre a outra. 
Femoral 
 Palpado na região inguinal abaixo do ligamento inguinal/Poupart; 
 Paciente em decúbito dorsal; 
 Examinador sentado ou em pé ao lado do paciente; 
 Usam-se as polpas dos dedos indicador, médio e anular; 
 A mão que palpa repousa na raiz da coxa. 
 
Poplíteo 
 Difíceis de serem detectadas; 
 Primeira técnica: paciente em decúbito dorsal com joelho fletido; com a 
perna relaxada posiciona-se as polpas digitais das duas 
mãos na linha média atrás do joelho e realiza-se uma 
compressão profunda para dentro da fossa poplítea; 
 
 Segunda técnica: paciente em decúbito ventral com a perna semifletida para 
palpar a poplítea d.; examinador fica no lado direito, segurando com a mão 
esquerda a perna do paciente, enquanto o polegar de sua mão direita se 
aprofunda no oco poplíteo para a palpação da artéria, a pinça é fechada pelos 
outros dedos que se fixam na parte anterior da coxa. 
 
 
Tibiais anteriores 
 Palpadas no terço distal da perna; 
 Paciente em decúbito dorsal com leve flexão do joelho; 
 Médico fica ao lado do membro em exame, firmando o pé do paciente, em dorsiflexão, com uma das 
mãos; 
 Com o dedo indicador, médio e anular da mão contralateral, procura sentir as pulsações da artéria. 
 
 
Pedioso 
 Para palpar a pediosa direita: examinador usa sua mão esquerda, fixando o 
polegar na planta do pé, enquanto as polpas dos dedos indicador, médio e 
anular procuram no dorso do pé e artéria ali presente; 
 Para palpar a esquerda faz-se adaptações. 
 
 
Tibiais posteriores 
Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
 Polpas digitaisdo indicador, médio e anular. 
 
 
 
Pulso capilar 
É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso radial que se observa em certas regiões da pele ou 
mucosas. 
Para palpa-lo: 
 Faz-se um compressão sobre a borda de uma unha até ver uma zona pulsátil, essa marca a 
transição da cor rósea para a pálida; 
 Condições normais, a zona pulsátil é muito discreta. 
Pulso venoso 
Ao se analisar o 
pescoço, deve-se avaliar 
o estado de turgência 
ou ingurgitamento das 
jugulares externas e a 
presença de frêmito ou 
sopro nos vasos do 
pescoço. 
Em condições normais, 
as jugulares tornam-se 
túrgidas apenas quando 
o paciente se encontra 
em decúbito; nas 
posições sentado e em 
pé, essas veias ficam 
colabadas, sendo visível 
apenas o pulso venoso. 
 
Se as veias ficam túrgidas quando o paciente adota a posição semissentada (45graus) ou sentada 
denomina-se turgência ou ingurgitamento jugular. Achado traduz hipertensão venoso no sistema da VCS. 
Pulso venoso são pulsações observadas na base do pescoço, dependentes das modificações de voluma nas 
veias jugulares internas. Reflete a dinâmica do coração direito. 
Para palpa-la: 
 Paciente deitado em uma posição que permita máximas pulsações venosas; 
 Pressão venosa normal paciente em posição horizontal em relação a cama; 
 Hipertensão venosa paciente encostado no leito formando um ângulo de 45 graus; 
 Cada lado do pescoço é inspecionado com a cabeça voltada para o lado oposto. 
Nathália Santana Rodrigues Habilidades e Atitudes Médicas I - UNITPAC 
Pulso venoso é constituído de três ondas (A, C e V) e duas deflexões (X e Y).

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