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MANEJO DO PACIENTE COM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO

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ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS
DOENÇA SISTÊMICA PRESENTE?
1. NÃO – TRATAMENTO CONVENCIONAL 
2. SIM 
 CONHECER A CONDIÇÃO 
Elevação anormal e persistente da PA
(pressão arterial)
SISTÓLICA – acima de 140 mmHg 
DIASTÓLICA – acima de 90 mmHg 
Afeta de 10 a 20% da população 
Pode ser assintomática 
Fatores genéticos, nutricionais
HIPERTENSÃO ARTERIAL (HAS)
CONSULTA
ANAMNESE
SIM
MANEJO DO PACIENTE COM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO
BEATRIZ CÂMARA DE OLIVEIRA
ODONTO 115✓ AUMENTODA EXPECTATIVADE VIDA 
✓ DOENÇAS CRÔNICAS 
✓ USO DE MEDICAMENTOS
✓ ALTERAÇÕES EM MUCOSA ORAL
✓ CONDUTA CLÍNICA ODONTOLÓGICA
ANAMNESE 
QUEIXA PRINCIPAL 
HISTÓRIA MÉDICA ATUAL 
HISTÓRIA MÉDICA PREGRESSA 
USO DE MEDICAMENTO
EXAME CLÍNICO:
1.
2.
3.
4.
5.
NATUREZA E GRAVIDADE DA CONDIÇÃO 
ESTABILIDADE DA CONDIÇÃO 
ESTABILIDADE EMOCIONAL 
TIPO E EXTENSÃO DO PROCEDIMENTO
PLANEJADO
PLANEJAMENTO DE RISCO
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
- VERIFICAÇÃO DA PA NA 1ª CONSULTA 
- INVESTIGAR USO DOS MEDICAMENTOS 
(se está usando adequadamente ou não) 
- COMPLICAÇÕES: 
✓ Insuficiência Renal 
✓ Infarto do miocárdio 
✓ Acidente Vascular Cerebral 
✓ Glaucoma (cegueira)
HAS? NÃO
avaliar os níveis pressóricos e tipos de atendimento
a ser realizado / verificar adesão ao tratamento
orientar sobre a prevenção a HAS
atendimento odontológico
ATENDIMENTO AMBULATÓRIO?
NÃO
consulta de revisão estabelecida pelo
cirurgião dentista
SIM
 Diminuição do nível de stress do paciente 
 Relacionado a dor durante atendimento 
 Relacionado a ansiedade e medo 
HAS - Conduta do Cirurgião Dentista 
Reação Liquenóide 
Gosto metálico na boca 
Hiperplasia gengival 
Hipossalivação & Xerostomia
Efeito das medicações para HAS na boca 
Consultas curtas (pela manhã, preferencialmente) 
Uso de benzodiazepínico (relaxante) de curta ação 
Sedação intraoperatória, se necessário 
Anestesia local eficiente 
Uso de anestésico tópico 
Controle adequado da dor pós-operatória 
Contactar o paciente na noite do procedimento
manchas brancas
sensação de 
boca seca
diminuição do 
fluxo salivar
OBS: hipotensão ortostática = diminuição da PA do paciente
por causa da posição que ele está sentado na cadeira
Adultos: 2 gramas 
Crianças: 50mg/Kg
Clindamicina: 600 mg (20mg/Kg) 
Cefalexina: 2 gramas (50mg/Kg) 
Azitromicina: 500 mg (15 mg/Kg)
30 A 60 MINUTOS ANTES DO PROCEDIMENTO: 
deve ser administrado na clínica!
AMOXACILINA (VIA ORAL) 
ALÉRGICOS (VIA ORAL) 
ENDOCARDITE INFECCIOSA
INFECÇÃO GRAVE NO ENDOTÉLIO DO
CORAÇÃO E VÁLVULAS CARDÍACAS 
✓ ALTAS TAXAS DE MORBIDADE E MORTALIDADE
(a prevenção é fundamental) 
✓ STREPTOCOCOS, ESTAFILOCOCOS E CANDIDA 
(bacteriana ou fungica)
Válvulas cardíacas protéticas 
Endocardite bacteriana prévia 
Doença cardíacas congênita 
Transplantados cardíacos com valvulopatias
ENDOCARDITE BACTERIANA
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA APENAS EM 
PACIENTE DE ALTO RISCO: 
(evitar o quadro de resistência ao antibiótico)
“Todos os procedimentos que envolvam
manipulação do tecido gengival ou da região
periapical dos dentes, além dos procedimentos
que levem a perfuração da mucosa oral."
EM PACIENTES DE ALTO RISCO!
Identificação do paciente de risco 
Realizar a profilaxia nos casos indicados 
Reforçar a orientação de HO e controle do
biofilme 
Manter contato com o médico do paciente
- Conduta do Cirurgião Dentista 
DIABETES MELLITUS
Distúrbio metabólico caracterizado por
HIPERGLICEMIA PERSISTENTE, como resultado da
DEFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE INSULINA,
RESISTÊNCIA PERIFÉRICA a sua ação ou ambas
Doença autoimune 
Destruição das células β do pâncreas 
Deficiência completa na produção de insulina 
Crianças e adolescentes
CLASSIFICAÇÃO 
TIPO 1
Representa de 90 a 95% dos caso de DM 
A partir da 4ª. década de vida (também
pode ocorrer em pacientes jovens) 
Histórico familiar, sedentarismo e hábitos
alimentares 
Síndrome metabólica
TIPO 2
Estima-se que 8.8% da população
mundial tem diabetes (faixa etária: 20 a
79 anos) 
Cerca de 75% dos casos estão em países
em desenvolvimento 
Sedentarismo, sobrepeso,
envelhecimento populacional, sobrevida
de pessoas com DM 
46% casos não estão diagnosticados
OBS:
Doença Renal – a hiperglicemia sobrecarrega os
rins, levando a IRC 
Retinopatia – Alterações vasculares na retina,
levando a cegueira 
Alterações vasculares – Infarto e AVE, amputações
(vasos periféricos) 
Neuropatia periférica – ausência de sensibilidade
(favorece trauma)
Complicações da DM:
Indivíduos com 45 anos ou mais 
Sobrepeso/obsesidade (independente da idade) 
Hipertensão arterial 
Sinais e sintomas da DM: sede, fome, perda de
peso
Histórico familiar de DM 
Histórico de diabetes gestacional 
Presença de Periodontite 
Infecções fúngicas e virais
Rastreamento: população de risco!
TAXAS ELEVADAS DE HOSPITALIZAÇÕES 
MAIOR UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE 
MAIOR INCIDÊNCIA DE DOENÇAS:
DIABETES MELLITUS
✓ CARDIOVASCULARES 
✓ CEREBROVASCULARES 
✓ GLAUCOMA (CEGUEIRA) 
✓ AMPUTAÇÕES 
✓ INFECÇÕES 
Glicemia em jejum (12h)
Hemoglobina glicada (HBA1C) = histórico da
glicemia dos últimos 3 meses (paciente que já tem
diagnostico de DM)
Diagnóstico da DM:
Xerostomia 
Ardor bucal 
Maior incidência de cárie e doença periodontal 
Maior predisposição a infecções
Aspectos bucais da DM:
- CONTROLE DA DIETA 
- EXERCÍCIO FÍSICOS 
- MEDICAMENTOS: 
✓ INSULINA 
✓ HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Perda de consciência, palidez,
nervosismo, aumento do fluxo salivar 
Oferecer fonte de fonte de carboidrato
(suco) 
Glicemia abaixo de 70mg/dl = ADIAR
TRATAMENTO
Risco de hipoglicemia!
Identificar novos casos da doença
(Conhecer sinais e sintomas) 
Proporcionar tratamento odontológico
sem colocar o paciente em risco 
Ter conhecimento da glicemia e do
tratamento utilizado pelo paciente 
Trabalhar com o paciente e o médico
para facilitar o controle da doença
- Conduta do Cirurgião Dentista 
osteoporose
Doença crônica sistêmica caracterizada pela
diminuição da massa óssea, 
DETERIORAÇÃO DA MICROARQUITETURA
ÓSSEA E AUMENTO DO RISCO DE
FRATURA.
200 milhões de pessoas no mundo 
Mulheres acima dos 45 anos de idade 
Tabagismo, etilismo, sedentarismo 
Baixa ingestão de cálcio 
Menopausa, hipertireoidismo 
Hiperparatireoidismo 
Uso crônico de corticoides 
Idade
OBS:
Alterações orais associadas a medicamentos:
✓ Boca seca
✓ Reação Liquenóide 
✓ Ulcerações 
✓ Pigmentações 
✓ Osteonecrose
✓ Hiperplasia Gengival 
✓ Aumento das Papilas filiformes
✓ Alterações no paladar
Osteoporose 
Osteopenia 
Metastases osseas 
Doenca de paget
Pacientes em uso de BISFOSFONATOS:
atuam na remodelação óssea
Antidepressivos 
Antipsicóticos 
Antihistamínicos 
Antihipertensivos 
Broncodilatadores 
Relaxantes musculares 
Benzodiazepínicos
Uso de medicamentos:
POLIFARMÁCIA
(como atuar com esse paciente?)
1- Anotar todos os medicamentos
em uso pelo idoso 
2- Conhecer/investigar os efeitos
desses medicamentos na boca 
3- Ao prescrever levar em
consideração aspectos relativos ao
paciente 
4- Prescrição minuciosa e explicação
verbal da prescrição
Cabe ao cirurgião dentista desenvolver uma boa anamnese e um exame físico
detalhado para conduzir cada caso de forma adequada e melhor planejar o
tratamento do paciente
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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