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Curso de Especialização em Direito Tributário Módulo: DIREITO PROCESSUAL TRIBUTÁRIO SEMINÁRIO III - AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO TRIBUTÁRIO E AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 1. Construir a Regra Matriz da devolução do indébito tributário e responder: a) Que é indébito tributário? R: É tanto o direito quanto a medida processual na qual uma pessoa pleiteia a devolução de uma quantia paga desnecessariamente. Trata-se de uma modalidade de enriquecimento sem causa, fundamentada na inexistência da dívida e em um pagamento indevido, ou seja, é a ação cabível para restituir os valores dos tributos pagos indevidamente ou a maior pelo contribuinte ao fisco. b) Qual a sua natureza jurídica? R: A natureza jurídica do indébito tributário consiste para alguns juristas, como sendo apenas uma “prestação indevida”, visto que tributo é só aquele legalmente cobrado, o que for pago indevidamente não se trata de tributo. O pagamento de tributo "indevido" é uma "prestação indevida" e sua devolução, portanto, não é tributo, mas uma prestação pecuniária de fato. Para outros juristas e no meu entendimento, os valores pagos tem identidade tributária estabelecida pelo art.3º do CTN, e sua devolução não descaracteriza sua natureza de tributo, pois a caracterização de tributo "devido" ou "indevido" dependerá da norma tributária válida absoluta ou relativa, respectivamente. Tanto uma como outra satisfará os requisitos para caracteriza-se como tributo. c) Qual o momento de seu surgimento? R: O surgimento do indébito tributário se dá no momento do pagamento indevido de tributo pelo contribuinte, visto que é nesse momento que surge o direito subjetivo do contribuinte à restituição dos valores pagos indevidamente, conforme artigo 165, I do CTN. d) Qual o instrumento que o constitui? R: O instrumento que constituí o indébito tributário é o pagamento indevido realizado pelo contribuinte e da respectiva relação de débito do fisco, mas o que constituirá, efetivamente, é o fato e a relação que será o respectivo ato estatal, ou seja, é o reconhecimento administrativamente ou judicialmente da relação de fato, através de sentença. e) Quais os fundamentos de validade e dos pressupostos fáticos necessários ao surgimento do direito à repetição dos valores recolhidos indevidamente? R: O débito do Fisco também é relação jurídica que pressupõe a existência de pressupostos fáticos para o surgimento do direito à repetição dos valores recolhidos indevidamente ou a maior, sendo eles: sujeito ativo, representado pelo contribuinte, sujeito passivo, representado pela Fazenda Pública, objeto, configurado pelo tributo pago indevidamente ou a maior pelo contribuinte, direito subjetivo à restituição dos valores recolhidos e, dever jurídico do Estado-fisco em proceder com o pagamento/devolução do valor do tributo ou caso haja interesse do sujeito ativo, autorizar a compensação tributária. 2. Pedido de repetição do indébito tributário alternativo com pedido de compensação é caso de concorrência ou de cumulação de ações? Nessa hipótese podemos afirmar que o veículo que constitui o débito do fisco é o mesmo que o extingue? R: É caso de cumulação de ações, visto que caso não seja acolhido o pedido de devolução dos valores pagos indevidamente – repetição do indébito fiscal-, poderá o órgão jurisdicional acolher e autorizar o pedido de compensação tributária ou vice-versa. De fato, pela regra geral o mesmo instituto que constitui o débito do fisco é aquele responsável por sua extinção. Isto porque, o pagamento indevido realizado pelo contribuinte, além de ser causa extintiva de obrigação tributária, acaba por ser responsável pelo surgimento de uma nova relação jurídica, consistente na relação de débito do fisco. Esta última relação será extinta também pela mesma forma que foi originada, ou seja, pelo pagamento efetuado pelo Fisco que põe fim a obrigação tributária de restituição de valores pagos indevidamente. Ocorre que, na hipótese em comento que pressupõe o pedido alternativo de compensação, não é possível dizer que o veículo que constitui o débito do fisco é o mesmo que o extingue. Diz-se isto pelo fato de que a compensação, ao contrário da repetição, tem como origem o lançamento que originou o crédito tributário em favor da Fazenda Pública. Significa dizer que neste caso se extinguirá o débito do fisco com a compensação de créditos devidos pelo contribuinte. 3. É viável, jurídica e pragmaticamente, a antecipação dos efeitos da tutela no âmbito das ações de repetição do indébito tributário e de compensação? Responder a questão à luz dos arts. 730 do CPC e 170-A do CTN. R: Na Ação de Repetição de Indébito não cabe pedido de antecipação dos efeitos da tutela, bem como também não é cabível antecipação de tutela para compensação de créditos tributários sob demanda judicial (Art. 170-A do CTN). Isto em respeito aos princípios do público sobre o privado e da indisponibilidade do interesse público. Conforme súmulas: “STJ Súmula n. 212 – A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. STJ Súmula n. 461 – O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.” 4. Sentença judicial proferida em ação de repetição de indébito que constitua o débito do fisco pode conter efeito declaratório com a emissão de comando que impeça o fisco de constituir novas relações jurídicas? Analise o disposto no art. 3º da LC 118/05, e a jurisprudência (Anexo I) e responda: R: Sentença judicial proferida em ação de repetição de indébito que constitua o débito do fisco pode conter efeito declaratório com a emissão de comando que impeça o fisco de constituir novas relações jurídicas, pois têm efeito constitutivo com eficácia proibitiva, tendo em vista que além de constituir o fato do pagamento indevido, também possui o efeito de proibir o fisco de realizar novas autuações físicas de idêntica compostura, o que lhe atribuiria também, um efeito declaratório. a) Qual é o termo inicial da contagem do prazo de cinco anos, previsto no art. 168 do CTN, no caso de ação de repetição de indébito tributário de tributos sujeitos a lançamento de ofício? R: Nos tributos sujeitos a lançamento de oficio ou por declaração O prazo para propositura de ação de repetição de indébito tributário se inicia da ocorrência do pagamento indevido pelo contribuinte, sendo de cinco anos, conforme a regra do art. 168, I do CTN. b) O termo inicial da contagem do prazo de cinco anos, previsto no art. 168 do CTN altera-se no caso de ação de repetição de indébito tributário de tributos sujeitos a lançamento por homologação? Por quê? R: Sim, anteriormente o poder judiciário tinha pacificado a matéria referente à prescrição do direito do contribuinte em repetir o indébito tributário, nos casos de lançamento por homologação. A firme jurisprudência do STJ encampou a teoria batizada de “cinco mais cinco”, ou seja, o sujeito passivo antecipava o pagamento do tributo e o Fisco tinha o prazo de cinco anos para realizar a homologação, sendo que, quando da homologação, se teria mais cinco anos para pleitear a devolução. Assim, com o advento da Lei Complementar nº 118/05, o prazo para o contribuinte repetir as quantias pagas indevidamente ou a maior a título de tributos sujeitos ao lançamento por homologação passou a ser de cinco anos contados do pagamento antecipado empreendido pelo sujeito passivo tributário, ou seja, a contagem se inicia da ocorrência do fato gerador, e não dahomologação do lançamento pela Fazenda. 5. Dada a ementa do acórdão proferido pela 2ª T. do STJ no RESP 666.563-RJ (Anexo II), pergunta-se: a) Qual o sentido da expressão “ação declaratória pura”, usada na ementa do precedente acima transcrito? Qual o fundamento jurídico positivo para afirmação de que a referida ação é “imprescritível”? R: A ação meramente declaratória ou declaratória pura é aquela que tem como objetivo apenas a eliminação de incertezas sobre a existência ou inexistência de uma relação jurídica ou falsidade de um documento. Portanto, o objetivo do contribuinte nessa ação é restrito à obtenção de uma declaração judicial, por consequência não conterá pedido de condenação e sequer pretensão de obter do juiz qualquer outra decisão para modificar ou extinguir relação jurídica ou ordenar qualquer obrigação. Não há, no ordenamento jurídico, qualquer disposição normativa assegurando a imprescritibilidade da ação declaratória. A doutrina processual clássica é que assentou o entendimento, baseada em que a prescrição tem como pressuposto necessário à existência de um estado de fato contrário e lesivo ao direito e em que tal pressuposto é inexistente e incompatível com a ação declaratória, cuja natureza é eminentemente preventiva. Entende-se, assim, que a ação declaratória não está sujeita a prazo prescricional quando seu objeto for, simplesmente, juízo de certeza sobre a relação jurídica, quando ainda não transgredido o direito. b) É possível afirmar que a “repetição do indébito” e a “compensação” são espécies do gênero “restituição do indébito”? Em decorrência, a ação que tenha por objeto a “declaração do direito à compensação” pressupõe, implicitamente, a dedução de pretensão condenatória (repetição do indébito)? Em que sentido? Responder a questão à luz do que dispõem os arts. 4º, parágrafo único e 475-N, I, do CPC. R: Tanto a repetição do indébito quanto a compensação tem a finalidade de extinguir o débito do Fisco, decorrente do pagamento indevido ou a maior realizado pelo contribuinte. Nessa linha de raciocínio, é possível dizer que ambas as formas de extinção da obrigação jurídico-tributária são sim espécies de restituição do indébito. Ao ser julgada procedente a ação de repetição, terá a sentença condão condenatório, no momento em que reconhece a existência de um débito da Fazenda pública e a condena a proceder com a sua devolução. Ocorre que, cumulativamente, poderá o autor requerer a autorização para a compensação de valores e, caso seja deferido este pedido, ainda produzirá a sentença efeito condenatório e deduzirá de maneira implícita a repetição, pois, da mesma forma reconhece o direito do autor em obter a restituição do indébito fiscal. Sendo assim a as três figuras (repetição, restituição e compensação) podem ser vistas como, restituição lato sensu. c) Poderíamos dizer que há interesse de agir na propositura de ação declaratória “pura” após o decurso do prazo de prescrição para restituição de tributo recolhido indevidamente? Há, no direito positivo, prazo para o exercício do direito de compensar? Em caso positivo, indicar o dispositivo legal. R: Há interesse de agir, considerando que o pedido é para declarar a inexistência da relação jurídica, visando se proteger de possíveis exigências futuras. O direito de compensar um tributo pago indevidamente é um direito potestativo, não sendo é afetado pelo decurso do tempo, inexistindo assim lei que estabeleça o contrário, os direitos potestativos subsistem no tempo, indefinidamente. Efetivamente, se o contribuinte pagou tributo indevidamente, tem ele, nos termos do art. 66, da Lei nº 8.383/91, o direito de fazer a compensação com valores a serem recolhidos, procedimento que se encarta no âmbito do lançamento por homologação, e independe inteiramente da colaboração e pode ser feito até contra a vontade da Fazenda Pública, em cuja esfera jurídica interfere. O direito à compensação não se confunde com o direito à restituição. Este é direito a uma prestação. Aquele um direito potestativo. Por isto mesmo o prazo extintivo, restrição legalmente prevista para o direito de pleitear a restituição do tributo pago indevidamente, não se aplica ao direito de compensar. 6. Analise o disposto no inciso VIII do art. 156 e no § 2º do art. 164, ambos do CTN, bem como a jurisprudência (Anexos III, IV e V), e responda: a) É viável a propositura da ação de consignação em pagamento em momento anterior à constituição do(s) crédito(s) objeto(s) da discussão? R: A ação de consignação em pagamento consiste em medida judicial cabível quando o sujeito passivo pretende adimplir com a obrigação tributária para que não incorra em mora. Para tanto ele oferece o crédito tributário que entende devido em juízo, para que a procedência da ação acarrete a extinção do crédito tributário em favor do ente competente. O que se verifica, portanto, é a necessidade de efetivação da obrigação tributária que desencadeia a relação jurídica materializada pelo dever de recolher o tributo, não sendo imprescindível para tanto que o crédito já esteja regularmente constituído. b) O depósito realizado a pretexto de viabilizar o processamento da ação de consignação em pagamento tem o condão de suspender a exigibilidade do(s) crédito(s) tributário(s) objeto da lide? R: O depósito terá o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário, uma vez que o art. 151 do CTN não é taxativo. Reconhece a suspensão da exigibilidade do crédito tributário quando é efetuado o depósito do montante integral do débito a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça reproduzida no seguinte julgado: TRIBUTÁRIO. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. DEPÓSITO INTEGRAL. DIVERGÊNCIA ACERCA DE QUAL ENTE FEDERATIVO DETÉM A COMPETÊNCIA PARA A COBRANÇA DE TRIBUTO RELATIVO AO MESMO FATO GERADOR. SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. 1. O recorrente objetivou com a propositura da ação consignatória exercer o seu direito de pagar corretamente, sem que tenha que suportar uma dupla cobrança sobre o mesmo fato gerador pelo Estado e pelo Município. Não se trata, pois, de discussão acerca do valor devido, mas sim de verificar qual é o ente federativo competente para a cobrança do respectivo tributo, tendo o recorrente, inclusive, realizado o depósito integral do valor devido nos autos da ação consignatória. 2. O tribunal recorrido assentou que foi autorizado, nos autos do processo consignatório, o depósito judicial do valor do ICMS cobrado, e suspensão da exigibilidade dos créditos tributários em discussão. 3. Dada as peculiaridades do caso concreto, em que pese a propositura da ação de consignação não ensejar a suspensão do crédito tributário, houve o depósito integral do montante cobrado, razão pela qual não poderia o Estado de Minas Gerais promover a execução Fiscal. Assim, excepcionalmente, é possível aplicar ao caso em comento a sistemática do enunciado da Súmula 112 desta Corte (o depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro). 3. Considerando ter sido a ação consignatória interposta previamente à ação executiva, impõe-se reconhecer a sua extinção, pois, segundo a jurisprudência desta Corte, a exigibilidade do crédito tributário encontrava-se suspensa. 4. Recurso especial provido. (REsp 1040603/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 09/06/2009, DJe 23/06/2009) Desta forma, analisando as normas do CTN que tratam da suspensão da exigibilidade conjuntamente com as da ação de consignação em pagamento, a confirmação de que o depósito efetuado nessa espécie de ação suspende a exigibilidadedo crédito tributário. c) Para a propositura da ação de consignação em pagamento o sujeito passivo está adstrito ao depósito do valor integral do montante devido? Justifique. R: Sim, o sujeito passivo está adstrito ao depósito do valor integral do montante devido, a ação de consignação em pagamento não terá como prosperar se o devedor não efetuar o depósito da quantia cuja extinção da obrigação pelo pagamento está sendo obstada pelo credor. O depósito é condição inerente a esse tipo de ação, já que o contribuinte pretende discutir em juízo, justamente, a situação criada pelo sujeito ativo que, sem motivo legal, obsta o pagamento. Na ação de consignação em pagamento o devedor não questiona o dever de pagar o tributo, o mesmo sabe que deve e quer pagar. Entretanto, ora a administração pública impõe óbices à consecução do pagamento e, consequentemente, à extinção do vínculo existente entre sujeito-devedor e sujeito-credor (conflito sobre o objeto), ora o sujeito- devedor tem dúvida a quem deve pagar, já que duas pessoas de direito público estão lhe exigindo um mesmo tributo. d) Todos os aspectos da norma de incidência (os do antecedente e do consequente) podem ser objeto de discussão na ação de consignação ou somente aqueles que fazem parte do consequente da norma, quais sejam, o critério pessoal e/ou o quantitativo? Por que? R: A finalidade principal do sujeito passivo no caso de consignação em pagamento não é a de realizar a discussão jurídica sobre o cumprimento ou não da obrigação tributária (aspecto antecedente). Muito pelo contrário, se o contribuinte deseja proceder com o pagamento tem ele a certeza sobre o dever legal de efetuar o cumprimento da obrigação. O que surge na realidade são dúvidas com relação à quantia a ser depositada ou qual deve ser a pessoa jurídica de direito público legitimada a receber o crédito, aspectos estes consequentes na norma de incidência. Desta maneira, é evidenciado que o dever de pagar é incontestável, pois, caso exista questionamento quanto à legalidade do crédito tributário dispõe o sujeito passivo de outras medidas judiciais mais adequadas ao seu alcance. e) O que efetivamente extingue o crédito tributário nos casos de ação de consignação em pagamento de tributo: (i) a consignação (depósito), (ii) a publicação da sentença de procedência, (iii) seu trânsito em julgado ou (iv) a final conversão do depósito em renda? R: Efetivamente a extinção se opera com a publicação da sentença de procedência. Isso porque, o artigo 164, em seu parágrafo 2º determina que, uma vez julgada procedente a ação, independentemente do seu trânsito em julgado, o pagamento se reputa efetuado. De modo que, a publicação da sentença de procedência da ação de consignação em pagamento do tributo equivale ao pagamento do tributo e nesse momento pode-se declarar extinto o crédito tributário. f) Qual o efeito da sentença que julga procedente a ação de consignação em pagamento (declaratório, constitutivo ou condenatório)? No que consiste a natureza dúplice da ação de consignação em pagamento mencionada no REsp 659.779-RS (Anexo V)? Referida eficácia dúplice aplica-se à consignação em pagamento em matéria tributária? R: A sentença que julga procedente a ação de consignação em pagamento possui efeito declaratório, vez que seu escopo é extinguir a relação jurídica tributária, por meio de norma individual e concreta que reconhece o cumprimento da obrigação tributária e se reporta ao ato jurídico da consignação do tributo, que assume as características de verdadeiro pagamento. De acordo com o exposto no REsp 659.779 a natureza dúplice da ação de consignação em pagamento reside nas duas possibilidades de resolução do mérito do processo em caso de insuficiência do depósito, quais sejam: (i) levantar a quantia depositada com a continuação da discussão relativa à parte controvertida, ou (ii) obtenção de título executivo do valor das diferenças reconhecidas na sentença. g) É possível pensarmos em sentença parcialmente procedente na ação de consignação em pagamento? R: Não é possível pensar em sentença parcialmente procedente na ação de consignação em pagamento, pois o juiz não tem competência para constituir o crédito tributário, não podendo se pronunciar além do pedido do autor, uma vez que o CTN limita a atividade jurisdicional, não autorizando o Poder Judiciário a constituir crédito tributário.
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