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Esquema sobre o texto da Priscilla Bagli

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Esquema sobre o texto da Priscilla Bagli: “Rural e Urbano: harmonia e conflito na cadência da contradição”
Isabel Cândida Arruda
Serviço Social, 7º semestre – manhã.
- As contradições se são tanto em espaços rurais como urbanos, que contribuem o movimento das diversas facetas da realidade e de como ela se dá. 
- As mudanças acontecem constantemente, os espaços se transformam, se manifestando claramente na aparência ou na essência, sob novas formas ou antigas.
- Nos centros urbanos você percebe as transformações em uma dinâmica acelerada, prédios começam a crescer do dia pra noite, em meio a espaços que não eram percebidos, loja abrem e fecham, mudanças na mobilidade se dão com frequência e a cidade tenta se adaptar na dinâmica do capitalismo, das contradições advindas dele, como a adaptação ao contexto pandêmico: reorganização da dinâmica de trabalho, das relações pessoas, da vida cotidiana.
- Na pandemia vimos a natureza respirar, principalmente nos grandes 
centros, pesquisas mostraram a redução da taxa de poluição em diversos lugares.	
- No rural acontecem mudanças, porém mais lentamente, mais desacelerado. 
- No urbano:
· o tempo é rápido;
· processo de produção e reprodução passa por constantes renovações e transformações; 
· tempo mecânico, o tempo é movimento.
- No rural:
· o tempo é lento;
· mudanças atreladas a uma lógica territorial, um modo de vida que segue mais o fluxo da natureza;
· tempo também é movimento, mas não tão perceptível e aparente.
- Os dois espaços não são homogêneos, há características de um pode ter em outro.
- Os dois são determinados pelo capitalismo.
- A relação com a terra não é construída de forma semelhante no urbano e no rural.
- Nos espaços urbanos o trabalho não ocorre na terra, mas sobre ela.
- Nos espaços rurais as relações cotidianas são construídas tendo como base a intensa ligação com a terra.
- A tecnologia mudou trouxe mudanças também para o meio rural, a globalização faz com que aspectos da cidade sejam incorporados ao campo, por exemplo, trazendo mais velocidade a produção de alimentos e matérias-primas, maior aproveitamento da terra e outras coisas que a lógica do capital pode incorporar no modo de vida rural. 
- Como as referências, hábitos e costumes são construídos, sob o constante movimento acelerado, se viva essa aceleração, em tempos pandêmicos, em meio a essa desaceleração, a essa parada que tivemos que fazer, ficamos de início sem saber o que fazer com tanto tempo livre, com a sensação de que não estávamos produzindo, não estávamos sendo úteis, o tempo estava sendo desperdiçado e muitas pessoas procuravam ocupar esse tempo com diversas atividades que podiam ser feitas de casa.
- A desaceleração da produção, circulação, troca e consumo de mercadorias, colocou mais em evidência as desigualdades sociais, as expressões da “questão social” e as falhas da sociedade capitalista.
- A relação nos nichos de mercados que fazem as pessoas se aproximarem da natureza, como barracas de praia, chácaras, pesque pague, trilhas, parques... atividades que não tem relação terra trabalho, mas sim, espaços de lazer, férias, procurados por pessoas que normalmente não tem esse relacionamento diário, direto com a natureza, fez muita falta no contexto pandêmico.
- Ouviu-se muito falar que as pessoas sentiram falta do contato com a natureza, principalmente quem mora em prédios, muitas passaram a cultivar plantas e se aproximar das maneias possíveis, do meio ambiente, de dentro das suas casas. 
- Hoje, com o afrouxamento das medidas de isolamento, os lugares que mais frequentados, foram as praias, tanto da capital, como das cidades do interior. 
- Espaços são construídos em certos meios urbanos, para suprir a carência de aproximação da natureza.
- As relações de trabalho, divisão territorial do trabalho, não está fundamentada na relação com a terra, o trabalho obedece a outras normas e critérios. 
- A rotina de trabalho, no meio rural acompanha a natureza, a vida é bem mais ativa durante o dia, começa assim que o sol nasce e desacelera quando se põe.
- Nos espaços urbanos a rotina de trabalho tem horários mais rigorosos e não vai de acordo com a lógica natural, acontecendo freneticamente tendo de dia como de noite.
- Porém, o trabalho urbano não é mais livre por estar atrelado mais à lógica territorial, acontecendo uma relação contraditória entre liberdade e dependência, nesse espaço, com a terra. 
- A falta de tecnologia tem interferência nessa relação de dependência.
- Os hábitos refletem as relações estabelecidas na vida cotidiana, tivemos que rapidamente adquirir novos hábitos na pandemia, por exemplo.
- Os hábitos expressam a realidade ao nosso redor, nos dois espaços. Hábitos então esses, sendo diferentes, há outras formas de trabalho e diversão.
- No meio urbano a população está mais suscetível ao consumo, as mercadorias se mostram mais, há muitas vitrines, propagandas, tudo a todo instante. Adquirindo produtos nesse meio, de forma mais rápida e fácil.
- As mercadorias em geral chegam mais lentas no meio rural, mas a difusão dos meios de comunicação e os estreitamentos entre os dois meios, a mercadoria ocupou os espaços rurais. Por exemplo, hoje em dia quase todos tem um smartphone e acesso as redes sociais, a internet.
- O espaço rural não precisa passar por urbanização para ficar inserido dentro da lógica dominante do modo de produção capitalista.
- São tempos distintos, do urbano e do rural, que se contrapõe e se complementam, hábitos comuns, mas diferentes. Como já dito, não são espaços homogêneos.
- Mesmo o rural incumbido pelo urbano, alguns hábitos e funções permanecem essencialmente rurais. 
- A paisagem no urbano se caracteriza por: 
· O que estar construído sobre o solo, sendo casas, edifícios;
· Mosaico de cores;
· Intensidade de luzes.
- A paisagem no rural se caracteriza por:
· Vegetação, cultivo de produtos alimentícios, criação de animais;
· Cores singelas e mais discretas;
· Luzes dispersas.

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