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Embriologia dos olhos e orelhas

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Embriologia dos olhos e orelhas
Desenvolvimento dos olhos
Introdução
1. Desenvolvimento inicial
1. Na 3ª semana a ectoderma recebe sinalização da notocorda e se diferencia em neuroectoderma, que sofre invaginação formando as pregas neurais. Estas se fundem e dão origem ao tubo neural, que se divide em prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo, e as cristas neurais.
1. As alterações para formação dos olhos ocorreram a nível de prosencéfalo.
 
1. Origem das estruturas
1. A neuroectoderma do prosencéfalo vai formar retina, íris e nervo óptico.
1. O ectoderma da superfície da cabeça, adjacente às estruturas que estão sendo formadas, vai originar o cristalino e o epitélio dos olhos.
1. O mesoderma, que fica entre a neuroectoderma e a ectoderma, vai formar os envoltórios fibroso e vascular.
1. Já as células da crista neural vão dar origem ao coróide, esclera e endotélio da córnea.
Formação das estruturas
1. Formação da vesícula óptica
1. Antes do fechamento do neuroporo rostral do tubo neural, há a projeção de células da neuroectoderma formando o sulco óptico, o qual continua se expandindo após esse fechamento e posteriormente se projeta para fora do prosencéfalo, formando a vesícula óptica, que dará origem a retina, íris e nervo óptico. 
1. Formação do cristalino
1. O ectoderma adjacente á vesícula óptica vai se tornar mais espessa, formando o placóide do cristalino. Este sofre uma depressão em direção a vesícula, formando a fosseta do cristalino, que se desprende do ectoderma e dá origem a vesícula do cristalino. As células na região posterior da vesícula se alongam para a região anterior, perdendo o formato cuboidal e seus núcleos, o que leva a formação do cristalino, que é uma lente. 
1. Formação da retina
1. A invaginação do placóide óptico faz com que a vesícula óptica passe a ter formato semelhante a um cálice, tornando-se o cálice óptico. Este cálice possui uma camada interna, que se diferencia em células neuronais (fotorreceptores, corpos de neurônios...) e uma camada externa, que dá origem a células pigmentadas. Essas camadas se encontram dando origem a retina e tomando forma de um globo ocular.
1. Formação da íris
1. A borda do cálice óptico recebe outras sinalizações e se projeta acima do cristalino, formando a íris. Quanto mais melanina, mais escura ele é.
1. A distância entre uma borda e outra do cálice forma a pupila.
1. Formação de nervo óptico
1. A vesícula óptica que sofre depressão formará o pedículo óptico, que se alonga dando origem ao nervo óptico.
Desenvolvimento das orelhas
Orelha interna 
1. Formação da vesícula ótica
1. Na altura do mielencéfalo o ectoderma vai se espessar e forma o placóide ótico, que sofre invaginação, formando a fosseta ótica. As células da fosseta se desprendem, dando origem a vesícula ótica.
1. A vesícula irá se dividir em parte utricular, mais achatada, e parte sacular.
 
1. Formação do órgão vestibular
1. A parte utricular será mais achatada e na região interna vão surgir fendas, devido a morte de células no centro, que dão origem a estruturas tubulares ao redor, formando os canais semicirculares do órgão vestibular, onde circula a endolinfa.
1. Formação da cóclea
1. A parte sacular se alonga e sua extremidade vai se enrolando formando a cóclea que é contínua com o órgão vestibular e também possui endolinfa. Envolvendo a cóclea haverá a rampa timpânica e a rampa vestibular, de origem do mesoderma.
1. Formação do órgão de corti
1. A extremidade central da parte sacular está envolvida de mesoderma, na qual surgem vacúolos que se fundem alterando a forma circular da cóclea, formando uma base, onde se dá o órgão de Corti com células ciliadas do ectoderma.
Orelha média 
1. Formação dos ossículos
1. Próximo à vesícula ótica, o mesênquima se condensa e se altera para formar os ossículos: bigorna, martelo e estribo.
1. Formação da cavidade e membrana timpânica
1. Também próxima a essa região há uma bolsa faríngea que se projeta em direção a esse mesênquima e forma o recesso tubo timpânico, que envolve os ossículos, originando a cavidade timpânica, contínua com o tubo faríngeo timpânico, comunicando fossa nasal e cavidade oral. Esse recesso também formará parte da membrana timpânica
1. A orelha média é preenchida de ar e há efeito mecânico entre as articulações dos ossículos. 
Orelha externa
1. Formação do meato acústico
1. No ectoderma abaixo da vesícula ótica, ocorre uma invaginação que dá origem a sulco faríngeo. As células desse sulco se proliferam e formam uma massa, originando o tampão do meato. As células crescem para região interna e depois sofrem apoptose, formando o meato acústico.
1. A extremidade final do tampão com o recesso tubo timpânico dá origem a membrana timpânica, sendo de origem de ecto e mesoderma. Ela comunica orelha externa e média. 
1. Formação do pavilhão auricular
1. O mesoderma dos arcos faríngeos se altera sofrendo um processo de condrificação para formar tecido conjuntivo cartilaginoso e forma o pavilhão auricular, sendo que o ectoderma vai envolver a região com tegumento.

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