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das A Gabarito utoatividades GESTÃO DO CONHECIMENTO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Prof. Pedro Sidnei Zanchett 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE GESTÃO DO CONHECIMENTO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Diferencie o que é Informação e o que é Conhecimento. R.: A informação se obtém a qualquer momento em que há um acontecimento de interesse de alguém. Já conhecimento é uma mistura fluida de experiência condensada, valores, informação contextual e insight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para avaliação e incorporação de novas experiências e informações. Ele tem origem e é aplicado na mente dos conhecedores. 2 Conceitue o conhecimento explícito e o conhecimento tácito. Cite exemplos. R.: O conhecimento explícito: é aquele que se articula por meio da linguagem formal, com afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais etc.; sendo facilmente transmitido, sistematizado e comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os indivíduos. Esse foi o modo dominante de conhecimento na tradição filosófica ocidental. Exemplo: como em um vídeo, em um livro, manual, treinamento (slides). Já o conhecimento tácito é resultado do processamento de informações utilizando-se da intuição e da subjetividade, podendo ser resumido pela palavra “implícito”. Este tipo de conhecimento, na maioria das vezes, não é possível de ser documentado ou até mesmo verbalizado, pois é a junção da linguagem expressa, incorporado à experiência individual e envolve fatores intangíveis, como, por exemplo, saber andar de bicicleta, as crenças pessoais, intuições, emoções e habilidades individuais. 3 Contextualize sobre a espiral do conhecimento, explicando seus processos de socialização, externalização, internalização e combinação. R.: A espiral do conhecimento mostra como se dá a criação do conhecimento mediante a interação dinâmica entre conhecimento tácito e conhecimento explícito nos quatro quadrantes do conhecimento apresentados. As principais características da espiral do conhecimento: é uma atividade contínua; o 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O TÓPICO 2 1 Conceitue o que é Sociedade do Conhecimento. R.: Entende-se por Sociedade do Conhecimento a sociedade em que o conhecimento se encontra ao alcance de todos que o desejarem. Porém, vivencia-se um momento histórico onde o conhecimento ainda é um bem para poucos. Sociedades em que há fortes diferenças sociais, econômicas e culturais não podem ser denominadas de Sociedade do Conhecimento, haja vista que o conhecimento deva perpassar, inclusive, pela esfera da moral e da ética. Por enquanto tem-se visto o “conhecimento” como força propulsora principalmente de desigualdades sociais. Não fazendo parte do ideal de Sociedade do Conhecimento com o qual muitos pesquisadores se identificam. 2 Explique por que o uso intensivo da informação e do conhecimento, das tecnologias de informação e da comunicação (TIC) está contribuindo para a Sociedade do Conhecimento. conhecimento flui na organização; o conhecimento é compartilhado; o conhecimento é convertido; e há a participação de indivíduos, de equipes de trabalho e da organização como um todo. Socialização: irá fluir do tácito para o tácito entre as pessoas na troca de ideias, observar, praticar, imitar, enfim, interagir e aprender um com o outro, através da prática. Externalização: fluir do tácito por entre o explícito através de relatórios, desenhos e etc. Combinação: flui do explícito para o explícito ao estimular a troca de relatórios e materiais desenvolvidos. Internalização: flui do explícito para tácito, através de atividades simples como treinamentos. 4 Quais são os principais avanços percebidos na era da Informação e do Conhecimento na atualidade? R.: Percebe-se um processo de desenvolvimento tecnológico acelerado. A era da informação e do conhecimento está atrelada à onda das novas tecnologias, às capacidades de inovação, de diferenciação, de criação de valores acrescentados, de adaptação à mudança, sendo determinante pela forma como velho e novo conhecimento integram cadeias/redes de valores, como processo e produtos recorrem a conhecimento útil e crítico, bem como pela aptidão demonstrada pelas pessoas, organizações e governos para aprender em permanência. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O R.: A sociedade vive um momento de transição para essa nova sociedade. Está migrando da era da informação para a era do conhecimento. Apesar da matéria-prima base de ambas ser a informação, a preocupação da segunda se traduz pela necessidade de educação, treinamento e desenvolvimento, enquanto a primeira se preocupa em utilizar intensivamente as tecnologias da informação e comunicação (TICs) de forma a levar o “produto informação” a seus potenciais consumidores. 3 O que é o compartilhamento do conhecimento? R.: Define-se o compartilhamento do conhecimento como o processo de comunicação que envolve duas ou mais partes. Esse processo abrange a provisão de conhecimento por uma fonte, e a interpretação dessa fonte por um ou mais receptores. Como resultado, há a criação de novos conhecimentos de natureza tácita e explícita. 4 Quais as barreiras do compartilhamento do conhecimento? R.: As barreiras ao compartilhamento do conhecimento podem estar relacionadas ao próprio conhecimento a ser transferido; à fonte ou ao destinatário do conhecimento; ou ainda ao contexto em que ocorre o compartilhamento. Fatores como a incompreensão dos processos organizacionais, procedimentos inflexíveis, ausência de revisão de rotinas operacionais, manuais de procedimentos imutáveis, modelos mentais, histórias e crenças que permeiam a cultura das organizações, são relatados como aspectos dificultadores do processo de compartilhamento do conhecimento organizacional. 5 Quais são os três níveis básicos de compartilhamento do conhecimento? R.: São os níveis individual, grupal e organizacional. No nível individual, os obstáculos ao compartilhamento do conhecimento estão relacionados àqueles de foro íntimo, como expectativas, valores, atitudes, percepção, personalidade, emoções, sentimentos, disposição e motivação. No nível grupal, os obstáculos ao compartilhamento do conhecimento podem advir da dinâmica de grupos, do estilo de liderança, do grau de confiança, do clima psicológico reinante no grupo, dentre outros. No nível organizacional os obstáculos estão relacionados à estratégia, modelo de gestão, estrutura organizacional, aos processos operacionais, à cultura, às políticas e às práticas de recursos humanos. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O TÓPICO 3 1 Decorrente de que motivos e mudanças significativas nos últimos tempos a Gestão do Conhecimento passou a existir? R.: A principal delas foi o surgimento da internet e o consequente aumento espetacular na capacidade humana de se comunicar, publicar e acessar informações, colaborar com pessoas em localidades muito distantes. Outras incluem a globalização, o aumento da velocidade de desenvolvimento de produtos, a explosão no volume de informações e o surgimento de modelos de negócio em rede. 2 Quais são as diferenças entre dado, informação e conhecimento? R.: DADOS são códigos que constituem a matéria-prima da informação, ou seja,é a informação não tratada. Os dados representam um ou mais significados que isoladamente não podem transmitir uma mensagem ou representar algum conhecimento. Em uma pesquisa eleitoral, por exemplo, são coletados dados, isto é, cada participante da pesquisa fornece suas opiniões e escolhas sobre determinados candidatos, mas essas opiniões não significam muita coisa no âmbito da eleição. Só depois de ser integrada com as demais opiniões é que teremos algo significativo. INFORMAÇÕES são dados tratados. O resultado do processamento de dados são as informações. As informações têm significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirmações considerando as informações. No exemplo da pesquisa eleitoral, os pesquisadores retêm dados dos entrevistados, mas quando inseridos nos sistemas e processados produzem informações e essas informações dizem quem tem mais chance de ser eleito, entre outras. Desta forma podemos dizer que as informações são o conjunto de dados que foram processados, seja por meio eletrônico, mecânico ou manual e que produziu um resultado com significado. O CONHECIMENTO vai além de informações, pois ele, além de ter um significado, tem uma aplicação. É o ato ou efeito de abstrair ideia ou noção de alguma coisa, como, por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato (obter informação); conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento). As informações são valiosas, mas o conhecimento constitui um saber. Produz ideias e experiências que as informações por si só não serão capazes de mostrar. Se informação é dado trabalhado, então conhecimento é informação trabalhada. 3 Do ponto de vista da organização, por que o conhecimento em si não pode ser diretamente gerenciado? 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O R.: Gerenciar conhecimento é bem diferente de gerenciar informação e dados. Conhecimento, de fato, só existe na cabeça das pessoas. 4 Por que a estrutura de tecnologias da informação vem se tornando cada vez mais imprescindível para a Gestão do Conhecimento? R.: As tecnologias da informação conduzem a profundas evoluções organizacionais. Elas levam a novas formas de gestão. As organizações devem estar preparadas para suportar o crescente volume e rapidez de circulação de informações e conhecimentos, implantando estruturas organizacionais e tecnológicas flexíveis que permitam a circulação das informações e dos conhecimentos, a fim de poder tomar decisões em tempo hábil e se adaptar às mudanças do meio ambiente em que estão inseridas. 5 Cite exemplos de ativos intangíveis em uma organização. R.: Ativos intangíveis vistos de uma maneira ampla incluem: marcas, patentes, direitos autorais, as competências e habilidades de colaboradores, redes de relacionamento, cultura organizacional, capacidades inovadoras. São recursos, ativos e características que, embora valiosos, não entram no Balanço Patrimonial das organizações. 6 Quais são as práticas relacionadas a processos facilitadores da Gestão do Conhecimento descritas por Mesquita em 2011? R.: 1. Melhores Práticas (Best Practices). 2. Benchmarking interno e externo. 3. Memória organizacional/Lições aprendidas/Banco de conhecimentos. 4. Sistemas de inteligência organizacional. 5. Mapeamento ou auditoria do conhecimento. 6. Sistema de gestão por competências. 7. Banco de competências organizacionais. 8. Banco de competências individuais. 9. Gestão do capital intelectual ou gestão dos ativos intangíveis. 7 O que é o Balanced Scorecard (BSC)? Explique suas quatro perspectivas. R.: Para trabalhar a gestão estratégica existe uma ferramenta de negócios bastante conhecida, chamada BSC - Balanced Scorecard. No BSC, a missão e a visão da empresa são traduzidas em objetivos e medidas que refletem os interesses e as expectativas de seus principais interessados (clientes, acionistas, colaboradores e outros) e que possam ser agrupadas em quatro 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O perspectivas diferentes: • Financeira: Demonstra se a execução da estratégia está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros, em especial o lucro líquido, o retorno sobre o investimento, a criação de valor econômico e a geração de caixa. • Cliente: Avalia se a proposição de valor da empresa para os clientes-alvo está produzindo os resultados esperados em termos de satisfação de clientes, conquista de novos clientes, retenção de clientes, lucratividade de clientes e participação de mercado. • Processos Internos: Identifica se os principais processos de negócios definidos na cadeia de valor da empresa estão contribuindo para a geração de valor percebido pelos clientes e alcance dos objetivos financeiros da empresa. • Aprendizagem e Conhecimento: Verifica se a aprendizagem, a obtenção de novos conhecimentos e o domínio de competência no nível do indivíduo, do grupo e das áreas de negócios estão desempenhando o papel de viabilizadores das três perspectivas anteriores. 8 Explique por que a Gestão do Conhecimento deve começar pela estratégia. R.: Como sabemos, o maior problema das empresas está na comunicação: • entre pessoas - porque não entendem seus papéis na organização ou a própria missão e valores da mesma; • de pessoas com sistemas - por falta de treinamento, ou interfaces de uso que deixam a desejar; e • entre sistemas, pelas dificuldades de integração ou integrações malfeitas. Sendo assim, quando falamos de equalização da linguagem e do alinhamento da comunicação, é importante que se comece pela estratégia, ou seja, é preciso que se passe de forma clara e objetiva as informações sobre a missão, valores, visão, modelo de negócios, objetivos estratégicos, diferenciais da empresa em relação à concorrência, além de informações específicas relacionadas à função a todo colaborador, do(a) presidente(a) ao funcionário(a) da recepção. E este conhecimento precisa ser absorvido pelos colaboradores, ou seja, começa-se a gestão do conhecimento pelo básico, informando aquilo que é fundamental às pessoas. Só assim os colaboradores terão o senso de propósito necessário para motivação e execução de seus trabalhos. Este compartilhar de informações fundamentais pode ser feito através de workshops, usando técnicas modernas de narrativa (storytelling), imagens, vídeos e jogos. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 A essência da GC vem do meio acadêmico. A partir de que momento as organizações começam a entender com mais facilidade e aderir aos objetivos da GC? R.: Temos notado que, por ser a GC um tema muito ligado à própria essência do ser acadêmico – criar, organizar, validar e disseminar conhecimento com frequência –, os mais ligados à GC acabam por utilizar muitas referências com pouco apelo empresarial (ex.: organizações que aprendem, aprendizagem com feedback loop, ciclos de conversão do conhecimento tácito e explícito etc.). Acreditamos que este vocabulário é adequado ao ambiente acadêmico, mas quando transposto para o ambiente empresarial precisa se adequar à sua linguagem. Assim, por exemplo, para motivar a alta administração das empresas, os objetivos da GC devem ser explicitados de maneira muito pragmática. 2 Por que implantar GC pode significar a utilização de uma grande variedade de ferramentas? R.: Implantar GC pode significar a utilização de uma grande variedade de ferramentas. Na nossa experiência, no entanto, o primeiro grande desafio é a identificação clara e específica das bases de conhecimento que uma organização precisa realmente gerir de forma sistemática, metódica e estratégica, canalizando para isso recursos humanos, financeiros e tecnológicos. 3 Quais esforços sistemáticos em diversas áreas de mudanças organizacionais são necessáriospara implementar projetos de GC? R.: Implementar projetos de GC é como implementar importantes projetos de mudanças organizacionais. Necessita de esforço sistemático em várias áreas: atuação da liderança, estratégias de comunicação, visão de processos, implantação de novas tecnologias, novas políticas de RH, novas medidas de resultados etc. 4 Quais etapas fazem parte do processo de GC? R.: a) criação: quantidade de grupos de discussão sobre inovação de 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O processos ou produtos, quantidade de contribuições válidas para a memória organizacional/intranet; b) armazenamento: quantidade de mensagens ou documentos armazenados no sistema, número de usuários cadastrados que utilizam o sistema, qualidade do conhecimento armazenado, avaliação de experts para verificar a qualidade, quantidade de edições ou atualizações feitas, grau de atualização do conhecimento, feedback dos usuários; c) disseminação: quantidade de comunidades de prática ativas, estatísticas de uso da memória organizacional/intranet, percepção dos colaboradores em relação aos meios de comunicação interna disponíveis; custo de distribuição; d) utilização: quantidade de sugestões úteis incorporadas aos processos produtivos e/ou produtos; estatísticas de utilização do sistema, estatísticas de utilização dos mecanismos de busca; número de ideias ou patentes; e) mensuração: comparação entre quantidade de horas planejadas para as atividades de mensuração e a quantidade de horas utilizadas, número de avaliações realizadas em comparação com o plano; f) todas as etapas: índice de desempenho da gestão do conhecimento. 5 Por que alguns autores chegam a considerar a informática ou, mais especialmente, o software como o elemento central do processo inovador? R.: Capaz de diminuir, unir ou eliminar várias de suas etapas. Em particular, argumentam, com vários exemplos de implementação de sucesso, que o uso intensivo de software permite trazer a interação com clientes para um patamar bem mais elevado de qualidade, serviço e personalização, além de permitir a detecção de macrotendências com extrema velocidade. TÓPICO 2 1 Referente à infraestrutura tecnológica para implementação das iniciativas de GC no âmbito organizacional, quais são as ferramentas tecnológicas e estruturais mais utilizadas, atualmente, na implementação de GC organizacional? R.: Na Unidade 2 foram Portais Corporativos, Sistemas Gestores de Conteúdo (SGC), Comunidades de Prática, Ensino a Distância (EAD), Sistema Tutores Inteligentes (STI), porém são muitas outras. 2 Quais são as principais características dos portais corporativos? 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O R.: São ferramentas de integração e comunicação que auxiliam o trabalho dos profissionais de GC. São instrumentos valiosos também para os departamentos de recursos humanos. No entanto, a principal função dos portais é facilitar a vida dos próprios empregados. Através dos portais corporativos, os empregados podem se manifestar de diversas formas, seja em comunidades específicas ou através do compartilhamento de experiências e, até mesmo, através dos fóruns, chats e outras ferramentas. 3 Por que os sistemas gestores de conteúdo são considerados ferramentas de compartilhamento de conhecimento? R.: Os sistemas gestores de conteúdo possuem a finalidade de facilitar a colaboração e a publicação de conteúdos de forma direta e imediata. Esses sistemas delegam poder para que qualquer funcionário possa incluir informação e conhecimento nos portais corporativos. São esses sistemas que dão suporte aos “ambientes de colaboração”, que nada mais são do que os locais, nos portais corporativos, onde os funcionários, por meio de um formulário de contribuição, fazem inserção de novos documentos no portal. 4 Explique quais são os três componentes estruturais apresentados por Takimoto, em 2012, que caracterizam as Comunidades de Prática. R.: São o domínio, a comunidade e a prática. O domínio é o elemento fundamental de uma comunidade de prática. Corresponde a uma área de conhecimento, interesse ou atividade humana. A comunidade é o elemento central de uma CoP, composta pelos indivíduos, suas interações e pela construção de relacionamentos. E a prática pode ser entendida como o conhecimento compartilhado pelos membros (inclui um conjunto de estruturas, ferramentas, informações, estilos, linguagem, histórias, documentos e compreensão compartilhados pelos membros). TÓPICO 3 1 Explique como ocorrem as práticas da GC através das ferramentas Business Intelligence (BI), Mapa de Conhecimento e Ferramentas de Apoio à Inovação. R.: • Business Intelligence (BI): é um conjunto de ferramentas utilizado para manipular uma massa de dados operacional em busca de informação essencial para o negócio. Apresenta recursos para ordenar, categorizar e estruturar informação. Envolve duas partes: (1) Sistemas de Front- 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O end: sistemas de apoio à decisão, Sistemas de Informação Executivos e ferramentas de Consulta Analítica (OLAP). (2) Sistemas de Back-end: Data Warehouse, Data Mart e ferramentas de mineração de dados, o Data Mining. • Ferramentas de apoio à inovação: é uma aplicação de novas ideias a produtos e serviços. Seu objetivo é colocar as pessoas em contato com o conhecimento explícito armazenado através das melhores práticas e mo- delos conceituais, estimulando a geração de ideias e insights. • Software de Inteligência Competitiva: propõe fornecer, sistematica- mente, informação sobre o ambiente ao processo de decisão da organi- zação, permitindo um entendimento do mesmo e ajudando à tomada de decisão. Como exemplo podemos utilizar técnicas da computação Ubíqua, Ontologias e WebSemânticas. 2 Por que a representação do conhecimento trata-se de um conjunto de convenções sintáticas e semânticas? R.: A representação de conhecimento é denominação dada aos métodos usados para modelar o conhecimento relacionado a um certo domínio de problema, através dos quais busca-se o desenvolvimento de sistemas computacionais com certa faculdade de raciocínio sobre esta representação. Trata-se de um conjunto de convenções sintáticas e semânticas, que torna possível descrever um mapeamento entre os objetos e as relações envolvidas neste domínio. A representação sintática especifica os símbolos que podem ser usados e as maneiras de arranjá-los, enquanto que a representação semântica especifica o significado incorporado nestes símbolos. 3 Como é caracterizada a Inteligência Artificial Simbólica (IAS)? R.: É caracterizada por tentar, simplesmente, simular o comportamento inteligente sem preocupar-se com os mecanismos responsáveis por esta inteligência e por fundamentar-se na hipótese de que a inteligência é consequência da manipulação formal de símbolos. UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Descreva quais são as principais vantagens de nos dedicarmos à Inteligência Competitiva? 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O R.: Minimizar surpresas advindas dos concorrentes; Identificar oportunidades e ameaças; Obter conhecimento relevante para formular nosso planejamento; Aprender com os erros, acertos e apostas da concorrência; Compreender que tipo de impacto nossas ações estratégicas terão sobre nossos concorrentes; Compreender a repercussão de nossas ações no mercado; Rever e realinhar nossa estratégia; Garantir meios para uma maior sustentabilidade do nosso negócio. 2 Quais são as principais funções da Inteligência Competitiva? R.: Alertar com a devida antecipação para o surgimento de oportunidades e ameaças; Subsidiar o processo de tomada de decisão; Avaliar e monitorar concorrentes, setores de negócios e tendências sociológicas e políticas; e Subsidiar o planejamento estratégicoe a estratégia do processo. 3 Explique o que é gestão por competências. R.: É uma alternativa aos modelos gerenciais empregados tradicionalmente com a proposta de entender quais são as competências organizacionais fundamentais para a organização, desdobrando-as em competências profissionais e desenvolvendo-as em seus trabalhadores. É uma metodologia de gestão atual que tem como foco o mercado, o negócio e o desenvolvimento profissional contínuo. 4 Explique quais as principais características da Universidade Corporativa. R.: Divulgar as metas e estratégias da organização; Voltada ao ambiente de negócios da organização; Disseminar o conhecimento, com amplo público-alvo; Inovação é a palavra-chave; Capital intelectual; Capacitar seus funcionários, clientes e fornecedores; Absorção de conhecimento de diversas áreas da organização e Uso do conhecimento como vantagem competitiva. TÓPICO 2 1 Defina o que é Ontologia. R.: Uma ontologia é uma especificação formal e explicita uma conceitualização compartilhada. Onde a conceitualização representa um modelo abstrato de determinada área de conhecimento, onde os conceitos relevantes são identificados. Explicita os elementos, e suas restrições estão claramente 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O definidas (conceitos, instâncias, relações, restrições e axiomas). Formal: estrutura bem definida, tornando possível o processamento automático da ontologia (compreensível para agentes humanos ou computacionais); Compartilhada: a ontologia utiliza conhecimento consensual em sua modelagem, ou seja, aceito por um grupo de pessoas. 2 Quais são as metodologias mais utilizadas na área de Engenharia da Ontologia? R.: Metodologia 101, Methontology, KACTUS, TOVE, Metodologia On-to- Knowledge e OntoKEM. 3 Quais são os seis passos iterativos da Ontology Development 101? R.: Determinar o escopo da ontologia; Considerar o reúso; Listar termos importantes; Definir classes; Definir restrições das propriedades (Relações) e Criar instâncias. 4 Quais são as etapas propostas pela metodologia TOVE? R.: Captura dos cenários de motivação; Especificação de questões de competência informal; Especificação da terminologia da ontologia em uma linguagem formal; Formulação das questões de competência formais; Especificações dos axiomas e Verificação da completude da ontologia. 5 Defina o que é Web Semântica e quais as três ordens principais de problemas semânticos. R.: A Web Semântica propõe-se a estruturar a rede de forma que seus dados possam ser compreendidos por qualquer computador nela conectado, refinando essa busca e filtrando do conhecimento que nos interessa, aliviando a sobrecarga de informação com o aumento da precisão. Semântica significa estudo do sentido das palavras com três ordens principais de problemas semânticos: 1) a ordem dos problemas psicológicos, que relaciona os estados fisiológicos e psíquicos dos interlocutores nos processos de comunicação de signos; 2) a ordem dos problemas lógicos, que estabelece as relações dos signos com a realidade no processo de significação; e 3) a ordem dos problemas linguísticos, que estabelece a natureza e as funções dos vários sistemas de signos. 6 Quais são as camadas da Web Semântica e suas funções? 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O R.: • Unicode: fornece um número único para cada caractere, não importa a plataforma, não importa o programa, não importa a língua, ou seja, é basicamente um sistema padronizador de caracteres. • O URI: é um padrão para identificar um recurso físico ou abstrato de maneira única e global. É um caso específico de URI, formado pela concatenação de sequências de caracteres para identificar o protocolo de acesso ao recurso, o endereço da máquina na qual o recurso pode ser encontrado e o próprio recurso em questão. • XML: linguagem de marcação mais apropriada para o uso na Web Semântica por diversas razões, como, por exemplo: deve ser fácil escrever programas que processam documentos XML; documentos XML devem ter uma linguagem clara, suficientemente legíveis por pessoas; o formato do XML deve ser formal e conciso; a linguagem XML deve ser fácil de criar; o XML é compatível com SGML e HTML. • Namespaces: parte da tecnologia XML, permite que o vocabulário utilizado no documento XML possa ser identificado unicamente por um URI. É possível identificar as tags que estão sendo utilizadas dentro de um contexto definido em algum lugar da web. • RDF: fornecer uma estrutura genérica para a descrição formal de qualquer recurso na web, possibilitando interoperabilidade entre aplicações que passam a trocar informações em um formato de representação único e simples de ser processado por computadores. • RDFSchema: introduz premissas básicas que permitem falar de classes, subclasses, domínio e restrições de valores das propriedades no contexto da web. • Ontologias: prevê um meio de entendimento compartilhado dos diferentes termos utilizados, desta maneira a interoperabilidade entre sistemas/pessoas e reúso do conhecimento são benefícios diretos desta aplicação. • Linguagens Rule Markup Language (RuleML) e Semantic Web Rule Language (SWRL) são exemplos de linguagens propostas para a descrição de regras para a Web Semântica. 7 Explique sobre os três elementos que compõem a Web Semântica. R.: 1) Representação do conhecimento: A Web Semântica trará estrutura ao conteúdo significativo de páginas web criando um ambiente onde programas- agentes ou agentes inteligentes, buscando de uma página a outra, poderão imediatamente executar tarefas sofisticadas para os usuários. 2) Ontologias: Designa a faceta semântica da representação dos seres, dos entes, aquilo que se convenciona chamar de assuntos, conteúdos temáticos dos registros sobre a realidade. A ontologia, na Web Semântica, pode ser: membros, agentes humanos ou máquinas. 3) Agentes: A função dos programas-agentes ou 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O TÓPICO 3 1 Defina o que é Sistema de Hipermídia Adaptativa. R.: Sistemas hipermídia adaptativos combinam ideias de sistemas hipermídia e sistemas tutores inteligentes e usam um modelo do usuário para colecionar informação acerca de seu conhecimento, metas, experiência, preferências e background para adaptar o conteúdo e a estrutura navegacional. As particularidades dos usuários são representadas por meio de modelos e o sistema adapta o conteúdo, a navegação e a apresentação de acordo com o perfil do usuário. 2 Quais são os dois motivos principais pela necessidade da capacidade de adaptação em sistemas hipermídia? R.: O primeiro, para atender aos usuários com objetivos, interesses, preferências, experiências e conhecimentos distintos sobre o assunto coberto pelo sistema. Segundo, para proteger usuários do problema de perder-se no hiperespaço, restringindo-o por meio da sugestão das ligações mais significativas. Por fim, as funcionalidades adaptativas auxiliam na orientação durante a navegação, tornando o acesso menos cansativo e evitando a sobrecarga cognitiva devido ao grande volume de informações. 3 Quais são os três elementos da arquitetura de um SHA fundamentais que compõem o Mecanismo de Adaptação? R.: Base de Modelos de Usuário (BMU), Interface Adaptativa (IA) e Fonte de hipermídia. 4 Explique cada um dos três métodos de hipermídia adaptativa: conteúdo, navegação e apresentação. R.: Conteúdo adaptativo: são as informações incluídas em aplicações hipermídia. O conteúdo pode possuir elementos passivos ditos independentes de tempo, como texto e imagens, ou possuir elementos ativos (clipes de vídeos com som e animações). agentes inteligentes é coletar conteúdos na web a partir de fontes diversas, processar a informação e permutar os resultados com outros programas, permitindo, através da linguagem que expressa, inferênciaslógicas resultantes do uso de regras e informação, como aquelas especificadas pelas ontologias. 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O Navegação adaptativa: utilizada para designar todas as técnicas que manipulam os links disponíveis para o usuário em determinado momento, auxiliando o usuário a encontrar seu caminho no hiperespaço. O sistema poderá adaptativamente ordenar, anotar ou esconder parcialmente os links em uma página para facilitar a escolha dos links sucessores. Apresentação adaptativa: diz respeito a adaptações de layout que não afetam o conteúdo propriamente dito, mas elementos da interface, tais como cor, tamanho e tipo do texto, cor de fundo, tipos de mídia, bem como tamanho e posição de imagens. 5 Descreva quais são os métodos de adaptação de Conteúdo, Apresentação e Navegação. R.: 1) Métodos de Conteúdo Adaptativo: Conteúdo Adicional: consiste em mostrar somente partes relevantes da informação. Conteúdo Variante: método que consiste em mostrar uma parte da informação enquanto ao mesmo tempo se esconde outra parte. 2) Métodos de Apresentação Adaptativa: Multi-idiomas: adaptação feita segundo o idioma preferido pelo usuário. Layouts Variantes: cor, tamanho ou tipo de fonte, tamanho máximo das imagens, orientação de texto, ordenação dos conteúdos de fragmentos, dentre outros. Explicação Adicional (EA): método que procura ocultar as partes dos conteúdos que não são relevantes para o modelo do usuário. Explicação Requerida (ER): induz ordenação dos conteúdos introduzindo- se pré-requisitos a determinadas informações com uma sequência lógica para os acessos. Explicação Comparativa (EC): está relacionada à similaridade existente entre dois conceitos. O usuário recebe uma explicação comparativa a um conceito similar apresentado e já conhecido. Explicação Variante (EV): o sistema armazena diversas variantes para alguns dos conteúdos de uma página e o usuário obtém a apresentação da Explicação Variante que corresponde ao seu modelo. Classificação de Fragmentos (CF): leva em consideração o nível de conhecimento e a experiência do usuário. Ordena os fragmentos de informação sobre o conceito, de maneira que a informação mais relevante para o usuário seja apresentada em primeiro lugar. 3) Métodos de Navegação Adaptativa: Condução Global (CG): tem por objetivo auxiliar o usuário a seguir o melhor caminho para a informação desejada. 18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O Condução Local (CL): busca um alcance localizado, ou seja, preocupa-se com um único passo em vez do caminho global. Suporte a Orientação Local (OL): direciona o usuário no posicionamento do hiperespaço local. Geralmente utiliza técnica de ocultação de informações menos importantes em um certo momento. Suporte a Orientação Global (OG): auxilia o usuário a entender a estrutura global do hiperespaço que constitui o domínio de navegação do sistema, consequentemente reduzindo o problema da desorientação, ao mesmo tempo em que mantém a liberdade de navegação. Gerenciamento de Visões Personalizadas: auxilia o usuário a organizar um espaço de trabalho eletrônico que necessita acessar uma pequena parte do hiperespaço no seu trabalho do dia a dia. 6 Descreva quais são as técnicas de adaptação de Conteúdo, Apresentação e Navegação. R.: 1) Técnicas para Conteúdo Adaptativo. Stretchtext: o conteúdo é organizado como um conjunto de fragmentos visíveis. Texto Condicional: o modelo do usuário e as relações de conceito do modelo de domínio proveem a informação que permite ao sistema determinar qual parte da informação deve ser apresentada ao usuário. Páginas Variantes: técnica simples que consiste em manter duas ou mais páginas alternativas com conteúdo adaptado, por exemplo, uma para cada nível de conhecimento: o novato, o intermédio e o perito. Abordagem Baseada em Frames: esta técnica permite a inclusão de toda a informação relacionada em um frame do HTML. 2) Técnicas de Apresentação Adaptativa. Fragmentos Condicionais. Abordagem Baseada em Frames. Styleguiding. 3) Técnicas de Navegação Adaptativa. Orientação Direta: o sistema indica para o usuário o nó ideal para ser visitado em seguida durante a navegação. Anotação de links: o aspecto visual, como uma cor diferente para o link, mostra a opção da relevância do destino. Remoção de links: quando o sistema considera imprópria uma ligação, esta será removida. Ordenação de links: consiste em ordenar um conjunto de âncoras, de forma que os links sejam apresentados em ordem decrescente pela relevância do 19UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES G E S T Ã O D O C O N H E C I M E N T O tema, de acordo com o modelo de usuário. A desvantagem da ordenação adaptativa é que cada vez que o usuário entrar na mesma página, âncoras ordenadas podem estar em posições diferentes. Navegação Passiva: consiste na adição de links não explícitos (sem âncoras), isto é, usados para que o sistema ajude o usuário quando o mesmo identificar um padrão de comportamento, por exemplo, permanecer inativo durante um determinado período de tempo ou navegar repetidamente para trás e para frente. Mapa Adaptativo: consiste em uma combinação de outras técnicas. A única diferença diz respeito à visualização gráfica da estrutura de navegação (links).
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