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ANTÍGENOS E ANTICORPOS

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GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 1 
 
BBPM II IMUNOLOGIA 
Células tronco da medula óssea → linfócitos 
➔ Linfócito B (cel pré-B → célula B madura: maduros diretamente (IgD e IgM – ficam na superfície do linf B) → sangue 
→ produtor de anticorpo (plasmócito), baço 
o Naive: “virgem” no linfonodo 
o Receptores de células B = BCR = IgD e IgM → função do BCR: ligar-se ao antígeno, expondo-o na superfície 
da célula, transmitindo um sinal que ativa as células B, levando à expansão clonal e à produção de 
anticorpos. (conseguem ativar o linfócito B, mas predominantemente quem faz isso é o T) 
➔ Linfócito T: maturação no timo → linfócito T maduro 
ANTICORPOS= glicoproteínas produzidas por plasmócitos (linf B efetores; ativados) em resposta a um imunógeno 
(antígeno); 2 cadeias leves e 2 pesadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: macrófago tem em sua superfície receptores da porção Fc (FcγR). Sistema complemento também se liga à porção Fc. 
– a região C é a que participa das funções efetoras no sistema imune. 
OBS: F(ab’)2= quando a ponte dissulfeto na região carboxiterminal é quebrada e libera os dois braços do anticorpo ligados. 
Nesse contexto, há a possibilidade de ligação com o antígeno, mas não de interação com moléculas efetoras. 
OBS: Fv de cadeia única= Vl ligado a Vh por um peptídeo sintético. 
OBS2: Em 1 anticorpo, pode se ter até 4 domínios proteicos na cadeia pesada e 2 na cadeia leve. 
IMPORTANCIA DAS ASTES: propor mudanças de conformações para que o anticorpo se ligue a proteínas mais distantes, ou 
mais próximas. 
OBS3: Importância para que se liga a mais de um: a afinidade (de 1 com 1) vai ser maior, pq soma a afinidade de um e do 
outro (avidez) 
FUNÇÕES DO ANTICORPO: 
• Neutralização de micróbios e toxinas 
• Opsonização de macrófagos (para reconhecimento de patógenos e realização de fagocitose) 
o Fixação de opsoninas, como o IgG, à superfície microbiana, facilitando a fagocitose 
• Ativação do sistema complemento 
 
 
GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 2 
 
BBPM II IMUNOLOGIA 
REGIÕES HIPERVARIÁVEIS DA CADEIA LEVE: 
CDR/ HV (1, 2 ou 3) – regiões determinantes de complementariedade (ao lago estão as regiões estruturais – FR1 a 4) 
REARRANJO GÊNICO: existem vários fragmentos de DNA que codificam cadeias do receptor e a recombinação destes é o 
que promove a variabilidade de receptores. 
REAÇÃO CRUZADA: quando um anticorpo se liga em um antígeno que não é específico a ele, mas que é passível de ligação. 
Sendo que essa ligação é mais fraca, sendo mais facilmente desfeita. 
CARACTERÍSTICAS DAS REGIÕES CONSTANTES: 
ISOTIPOS DAS CADEIAS PESADAS: 
IgG: caideia pesada chama gama 
• (mais abundante no soro- principalmente IgG1 e 
2) 
• Tem 4 subclasses: IgG1, IgG2... 
OBS: muda do BCR por conta da porção carboxiterminal da região C, que em BCR é um aa hidrofóbico e em IgG é uma 
sequencia hidrofílica, que permite a secreção. 
 OBS: o IgG é o único anticorpo que pode ser transmitido pela placenta. 
- Presente no sangue, linfa e intestino 
Facilita a fagocitose, neutraliza toxinas e protege o feto 
IgD (não é secretada, fica na superfície do linf. B): cadeia pesada chama delta – na maior parte presente na superfície de 
linfócitos 
- Presente em superfícies dos linfócitos B, sangue e linfa 
➔ Primeiro a ser produzido na resposta imunitária 
IgM: chama a cadeia pesada de “mi” – pentaméricos (geralmente fica no sangue e não nos tecidos; ligados pela cadeia J); 
ou associadas à superfície de linfócitos – 1° a ser produzido 
- Presente em superfície dos linfócitos B, sangue e linfa 
➔ Aglutina antígenos, ativo contra microrganismos 
IgA (2° maior quantidade/ tempo de meia vida): chama a cadeia pesada de alfa [presença em mucosas; no leite materno]; 
secretada no intestino e no trato respiratório (responde é infecções causadas por microorganismos que afetam esses 
locais) 
 Tem 2 subclasses: IgA1 e IgA2 (uma forma monomérica e uma dimérica [feita com a ligação de proteína J]) 
 - Presente em secreções (lagrima, saliva, muco...) 
➔ Proteção a superfícies de mucosas 
IgE: épsilon (relacionadas a processos de alergia e parasitoses); é produzida e se liga a um células. 
 - Presente no sangue 
➔ Participa de processos alérgicos; resposta a protozoários e parasitas 
 
Isotipos de cadeia leve: λ e κ (sempre tem somente 1 em um anticorpo) 
 
 
GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 3 
 
BBPM II IMUNOLOGIA 
IgG e IgM: fixam o complemento. 
OBS: anticorpos secretados= IgG, IgE, IgM (pentamérico), IgA; o IgE 
é secretado, mas não fica livre, fica preso em mastócitos, basófilos 
e eosinófilos, esperando o reconhecimento de antígenos, ao 
ocorrer a ligação, há a degranulação da célula. 
OBS: receptores a que se ligam as imunoglobulinas: Fcγ (IgG)... 
GLOBULINAS QUE NÃO SÃO SECRETADAS, TEM ESTRUTURA 
SEMELHANTE AOS ANTICORPOS, MAS QUE PARTICIPAM DA 
RESPOSTA IMUNOLOGICA (CD4, CD8... são TCR’s- receptores de 
células T, reconhecendo moléculas do MCH, presente na superfície 
das células hospedeiras) 
Implicções clinicas que levam ao aumento ou diminuição de 
imunoglobulinas: 
• IgG: 
o Aumento: 
▪ Infecções granulomatosas crônicas 
▪ Infecções de todos ou tipos 
▪ Disproteinemia 
• IGM: 
o Aumento: 
▪ Malária 
▪ Mononucleose 
▪ Tripanossomíase 
o Diminuição: 
▪ 
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS SÉRICAS: 
 
IgM- de fase aguda, se liga em vários 
IgG – de fase crônica, se liga a poucos (1° vez que pega dengue – IgM; 2° vez: tanto IgM quanto IgG) → os anticorpos se 
tornam mais afins e ávidos pelo antígeno ao longo da resposta imune; 
 
 
GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 4 
 
BBPM II IMUNOLOGIA 
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: reação alérgica a estruturas a que não se deveria responder, como alimentos, picada de 
insetos... 
MATURAÇÃO DOS ANTICORPOS: 
TROCA DE ISOTIPO/ MUDANÇA DE CLASSE: produção de IgM, a célula para de produzir a cadeia mi e começa a produzir a 
cadeia gama. Portanto é uma mudança somente na cadeia C. aumenta a diversidade funcional/ altera a função. 
Alterações de cima e de baixo: feita pela citidina desaminase induzida por ativação (AICDA) → mutações nos genes das 
células B. 
hipermutação somática= mutações de ponto nas regiões V nos genes de imunoglobulinas rearranjados das células B 
ativadas, produzindo variantes que se ligam mais fortemente ao antígeno (maturação da afinidade, com o aumento da 
progressão das repostas imunes) → geração de BCRs mutantes 
OBS: recombinação somática: rearranjo que ocorre entre os genes das imunoglobulinas que ocorre nas células B. 
Conversão gênica: 
ANTÍGENOS: moléculas de microrganismos ou não, que são capazes de ativar uma resposta imune 
(autoantígenos, vírus, bactéria, fungos...) 
 Epítopos (determinante antigênico): parte do antígeno que é passível de reconhecimento pelo receptor de célula B. 
 Epítopo conformacional: quando o epítopo aparece por conta da conformação de dobramento de uma 
proteína, sendo reunidos pela estrutura tridimensional. 
 Epítopo contínuo: composto por um único fragmento da cadeia polipeptídica. 
 É imunógeno: capaz de ativar o sistema imune. (podem existir antígenos não imunógenos, sendo células estranhas, 
mas que não ativam o sistema imune). 
CARACTERÍSTIVAS: 
1. Deve ser estrangeiro 
2. Tamanho: moléculas muito grandes são difíceis de processar, sendo difícil de ativar o sistema; da mesma forma, 
substancias muito pequenas são difíceis de ser identificadas (necessário carreador[hapteno - anticorpo] para ser 
reconhecido) 
3. Composição química: 
4. Dose 
5. Rota de administração (pela qual a partícula entrou) 
6. Adjuvante: importante nas vacinas; são substancias colocadas junto na vacina para elicitar a resposta imune. 
COMO ACONTECE A INTERAÇÃO ANTIGENO ANTICORPO: ligação iônica, pontes de hidrogênio, interações de van der walls

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