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A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm (1) (4)

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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – (UNAMA)
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DENISE CRISTINA DE ABREU GONÇALVES
KELLY CHRISTY LIMA DA SILVA.
LILIAN RAIRLY OLIVEIRA DA COSTA
LUCAS GUIMARÃES SANCHES DE SOUSA
JANAÍNA TERUMI MELO TADANO
SEMIOTÉCNICA: sondagem da via enteral e nutrição parenteral.
BELÉM-PA
2021
DENISE CRISTINA DE ABREU GONÇALVES
KELLY CHRISTY LIMA DA SILVA.
LILIAN RAIRLY OLIVEIRA DA COSTA
LUCAS GUIMARÃES SANCHES DE SOUSA
JANAÍNA TERUMI MELO TADANO
SONDAGEM DA VIA ENTERAL E NUTRIÇÃO PARENTERAL
Seminário apresentado ao curso de enfermagem, a instituição de ensino superior Universidade da Amazônia (UNAMA), como requisito avaliativo da disciplina de Semiotécnica, ministrada pela prof. Ms. Helen Ribeiro com o objetivo da obtenção da nota integral.
BELÉM-PA
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
2 SONDA ENTERAL	4
3 NUTRIÇÃO ENTERAL	7
4 NUTRIÇÃO PARENTAL	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
1 INTRODUÇÃO
Quando o paciente está em estado debilitado de saúde, normalmente há por parte do cliente uma dificuldade para se alimentar do modo tradicional, nesse sentido, a ciência ao longo dos anos criou alternativas tecnológicas capazes de fazer uma pessoa se alimentar mesmo que não consiga engolir alimentos. Uma revolução tecnológica na área da saúde foi o invento da “sonda enteral” usada para fazer a alimentação enteral. Essa sonda enteral é introdução de uma sonda de poliuretano e radiopaca, através da narina ou da boca. Ela pode ser posicionada no estômago ou no duodeno/jejuno. 
A nutrição parenteral, é um método de administração de nutrientes que é feito diretamente na veia, quando não é possível obter os nutrientes através da alimentação normal. Assim, este tipo de nutrição é utilizada quando a pessoa já não tem um trato gastrointestinal funcionando corretamente, o que mais frequentemente acontece em pacientes em estado muito crítico, como é o caso de câncer do estômago ou intestino em fase muito avançada.
O objetivo desse trabalho é apresentar uma alternativa alimentar para pacientes debilitados em estado de internação que não podem recebe alimentos por via oral, através do tratamento por alimentação enteral e nutrição parenteral, esclarecendo a importância desse recurso. 
A metodologia desse trabalho é de natureza bibliográfica, foram usados sites de pesquisa que falam sobre o assunto. A relevância social se dá pela importância em produzir materiais com esse tema para a sociedade, a relevância acadêmica surge devido a importância de produção para a academia, além de ser uma espécie de laboratório para o acadêmico que necessita de produção, servindo ainda como aprendizagem na disciplina de metodologia da ciência, ou metodologia da pesquisa.
2 SONDA ENTERAL
 
A sonda enteral é um tubo de silicone usado para alimentação quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal. É instalado por via nasal ou oral (nariz ou boca) e chega até o estômago ou intestino, depende da indicação do paciente.
 A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio interno de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua extensão, facilitando posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e flexível, radiopaca.
De acordo com Tomas (2020) a alimentação por sonda também pode ser usada para alimentar pessoas cujo aparelho digestivo está funcionando normalmente, mas que não conseguem comer o suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais. Essas pessoas incluem aquelas com: 
· Falta de apetite por um longo tempo
· Desnutrição energético - proteico grave (uma grave deficiência de proteínas e calorias)
· Coma ou estado de alerta muito reduzido
· Insuficiência hepática
· Uma lesão na cabeça ou no pescoço ou outro transtorno que torna a pessoa incapaz de comer com a boca
· Uma enfermidade grave (como queimaduras) que aumente as necessidades nutricionais
 A sonda é passada da narina até o intestino. Difere da sonda nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago, e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para verificação do local da sonda.
 
 Tem como objetivo, apenas a alimentação do paciente, sendo de escolha no caso de pacientes que receberam alimentação via sonda por tempo indeterminado e prolongado. 
Por isso, está sonda só permanece aberta durante o tempo de infusão da alimentação. A técnica de sondagem se assemelha com a técnica de sondagem nasogástrica. A contra indicações são para pacientes que possuem Íleo adinâmico; obstrução intestinal completa; fístula enterocutânea proximal de grande drenagem; desvio de septo; sangramento digestivo superior; ou alguns casos de síndromes disabsortivas.
 A sondagem oro/nasoenteral ,compreendendo tanto a sondagem oro/nasoenteral como a nasoentérica é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente. Sua instalação exige técnicas uniformizada, para diminuir ou abolir consequências decorrentes do procedimento. A sondagem oro/nasoenteral está sujeita a graves complicações, determinando sequelas ou mesmo óbito especialmente em UTI. Nos pacientes com distúrbio neurológicos, inconscientes, idosos ou traqueostomizados, o risco de mau posicionamento da sonda é maior.
 As complicações que podem estar associadas na erros na sua introdução são: as lesões nasais e orofaríngeas, estenose e perfuração do esôfago ,pneumotórax ,inserção em brônquios possibilitando pneumonia aspirativa e infecção bronco pulmonar.
 Por todo o exposto, o procedimento de sondagem oro/nasoenteral, seja qual for sua finalidade, requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimento de base cientificas e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões , no âmbito da equipe de Enfermagem, pela resolução COFEN N 619/2019, a inserção da sonda nasoenterica (SNE) ou oroenterica (SOE) é privativa do enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico cientifico no procedimento.
3 NUTRIÇÃO ENTERAL
 Quando a alimentação pela boca é insuficiente ou impossível de ser realizada, suas necessidades nutricionais podem ser satisfeitas através da nutrição enteral. A nutrição enteral é uma alternativa para a ingestão de alimentos e pode ser feita através de uma sonda posicionada no estômago ou intestino. Os alimentos ficam na forma líquido ou em pó e contém o mesmo valor nutricional: proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. 
 Durante a infusão é importante manter o paciente sentado ou com travesseiros nas costas para evitar vômitos e o risco de pneumonia, o paciente deve ficar em postura mais elevada durante toda a infusão e 30 minutos após o término.
Tipos de nutrição enteral
· Nutrição enteral normocalórica e/ou normoproteíca : dieta padrão, com nutrientes completos tem como principais funções a manutenção do peso e da nutrição.
· Nutrição enteral calórica hipercalórica: dieta rica em calorias. Tem como principal função elevar o consumo de calorias.
· Nutrição hiperproteica: dieta rica em proteínas. Tem como principal função elevar o nível de consumo de proteínas. 
· Nutrição enteral com fibras: dieta rica em fibras.
Possíveis complicações na nutrição enteral
 
As principais complicações que podem aparecer na nutrição enteral são divididas em algumas categorias, separadas entre metabólicas, gastrointestinais, mecânicas, infecciosas e operacionais. As metabólicas estão relacionadas à desidratação e hiperidratação, quando há oferta inadequada de água, sendo a mais frequente durante o uso da NE. Entre as complicações gastrointestinais mais frequentes no uso da NE, estão diarreia, vômitos, náuseas e constipações, que podem estar relacionadas ao excesso de gordura na dieta, infusão rápida ou intolerância a componentes da fórmula por fim, as complicações mecânicas e operacionais dão conta do aparato técnico e operacional da TNE. Entre as causas estão a obstrução da sonda, erosões e necrose nasal. O manuseio inadequado durante a administração da dieta também pode ser outra causa. A maioria das complicações pode ser evitada se a prescrição,evolução da terapia nutricional enteral (TNE) e o acompanhamento nutricional forem feitos de forma adequada (NUTRIÇÃO E SAÚDE, 2014). 
Material
• Sonda enteral com fio guia (mandril); 	 • Biombo s/n;
• Seringa de 20 ml; • Luvas de procedimento;
• Copo com água; 	 • Sacos para lixo. 
• Gaze;
• Benzina;
• Toalha de rosto;
• Xylocaína gel;
• Fita adesiva;
• Estetoscópio;
Procedimento
1. Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
2. Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
3. Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
4. Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 10 cm);
5. Marcar com adesivo;
6. Calçar luvas;
7. Injetar água dentro da sonda (com mandril);
8. Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
9. Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta - introduzir até a marca do adesivo;
10. Aguardar a migração da sonda para duodeno, encaminhar ao Raio-X para confirmação do local da sonda;
11. Retirar o fio-guia após a passagem correta;
12. Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
Para verificar se a sonda está no local:
13. Injetar 20 ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
14. Colocar a ponta da sonda no copo com água - se tiver borbulhamento está na traqueia. Deve ser retirada;
15. Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar;
16. Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
17. Fixar a sonda não tracionando a narina;
18. Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pela peristalce gástrica.
4 NUTRIÇÃO PARENTAL
 A nutrição parenteral, ou parentérica (NP), é um método de administração de nutrientes que é feito diretamente na veia, quando não é possível obter os nutrientes através da alimentação normal. Assim, este tipo de nutrição é utilizada quando a pessoa já não tem um trato gastrointestinal funcionando corretamente, o que mais frequentemente acontece em pessoas em estado muito crítico, como é o caso de câncer do estômago ou intestino em fase muito avançada, por exemplo.
 
 A nutrição parenteral é importante porque o seu objetivo geral é garantir que a ingestão total de nutrientes forneça energia suficientes para atender às necessidades do paciente. Ela oferece ao paciente os nutrientes e fluidos necessários para:
 • Promover energia;
 • Construir tecidos e componentes celulares;
 • Tratar e prevenir a desnutrição relacionada a doença em algumas categorias de pacientes;
 • Fortalecer o corpo para combate a doenças e melhorar a função imunológica;
 • Evitar complicações durante a terapia;
 • Manter e melhorar o estado nutricional para aumentar a qualidade de vida.
Existem dois tipos principais de nutrição parenteral:
Nutrição parenteral parcial: são administrados apenas alguns tipos de nutrientes e vitaminas através da veia;
Nutrição parenteral total (NPT): são administrados todos os tipos de nutrientes e vitaminas através da veia.
Geralmente, as pessoas que estão fazendo este tipo de alimentação também se encontram internadas no hospital, para manter uma avaliação contínua do seu estado de saúde, no entanto, é possível que, em alguns casos, a nutrição parenteral também seja feita em casa e, nessas situações, o médico ou o enfermeiro devem explicar como administrar a alimentação corretamente.
Objetivos
· Suprir as necessidades de nutrientes devido a perdas significativas ou incapacidade de manutenção do peso corpóreo, devido a traumas e cirurgias.
· Manter os controles bioquímico, clínicos e antropométricos, permitindo diminuir as complicações infecciosas, metabólicas ou de infusão.
Material utilizado
· Preparar material para o médico realizar o acesso venoso central;
· Bandeja de subclávia;
· Pacote estéril para pequena cirurgia;
· cateter de subclávia;
· Seringa de 20 ml;
· Seringa de 10 ml;
· Fio cirúrgico nylon 4-0;
· PVPI tópico;
· Lidocaína a 2% sem vasoconstrictor;
· Agulha 40 x 12;
· Agulha 25 x 7,5 ou 30 x 8,0;
· Esparadrapo;
· Soro fisiológico 0,9%;
· Equipo de soro;
· Equipo para infusão da nutrição parenteral;
· Bomba de infusão.
Procedimento
1. Lavar as mãos com água e sabão;
2. Parar qualquer infusão de soro ou medicamento que esteja sendo administrada pelo cateter;
3. Desinfectar a conexão do sistema de soro, utilizando uma compressa esterilizada com álcool;
4. Retirar o sistema de soro que estava no local;
5. Injetar lentamente 20 mL de soro fisiológico;
6. Conectar o sistema da nutrição parenteral.
 
 Todo este procedimento deve ser feito com a utilização do material indicado pelo médico ou enfermeiro, assim como uma bomba de administração calibrada que garanta que a alimentação é fornecida na velocidade correta e pelo tempo indicado pelo médico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Saraiva, Tatiana Siqueira. EBSERH (empresa brasileira de serviços hospitalares), NÚCLEO DE PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA, Juiz de Fora, 2018.
Tua Saúde, Manuel Reis. Nutrição parental: o que é, para que serve, E como administrar. Disponível em: https://www.tuasaude.com/nutricao-parenteral/ Acesso em: 06 jun. 2021.
TOMAS, David R. Alimentação por sonda MANUAL MSD disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-nutricionais/suporte-nutricional/alimenta%C3%A7%C3%A3o-por-sonda. Acesso em 09 de junho de 2021.
BLOG NUTRIÇÃO E SAÚDE. Nutrição domiciliar disponível em: https://prodiet.com.br/blog/2014/08/15/nutricao-enteral-quais-as-principais-complicacoes/

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