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direito_un3_o estabelecimento comercial, estudando o conceito de matriz, filiais e sucursais, bem como os elementos conceituais de nome empresarial, estabelecimento e fundo de comércio/empresa, trespa

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Direito
2
3Unidade 3
Estabelecimento Comercial
Para iniciar seus estudos
Nesta unidade, estudaremos elementos essenciais ao Direito Empresarial, 
abordaremos o conceito e as características do estabelecimento comer-
cial, bem como a divisão administrativa que pode ter uma sociedade 
empresarial. Veremos ainda as noções gerais do direito de propriedade 
industrial e seus reflexos práticos no cotidiano. Bons estudos.
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as diferenças de matriz, filiais e sucursais. 
• Descobrir os elementos conceituais de nome empresarial, estabe-
lecimento e fundo de comércio/empresa. 
• Contextualizar a venda do estabelecimento (trespasse). 
• Diferenciar os conceitos de aviamento, clientela e concorrência. 
• Identificar os direitos de propriedade industrial: conceitos e regras 
gerais.
3
Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
3.1 Estabelecimento comercial
Primordialmente, esclarecemos o que vem a ser o estabelecimento comercial, ou seja, o conjunto de bens reuni-
dos para a prestação da atividade econômica. Para Coelho (2007, p. 77-78, grifos do autor):
O estabelecimento empresarial é a reunião dos bens necessários ao desenvolvimento da atividade econômica. 
Quando o empresário reúne bens de variada natureza, como as mercadorias, máquinas, instalações, tecnologia, 
prédio etc., em função do exercício de uma atividade, ele agrega a esse conjunto de bens uma organização racio-
nal que importará em aumento do seu valor enquanto continuarem reunidos. [...] O complexo de bens reunidos 
pelo empresário para o desenvolvimento de sua atividade econômica é o estabelecimento empresarial.
É importante não confundir estabelecimento comercial com os bens que o integram, pois estabelecimento é 
onde existe um conjunto de bens agrupados de forma organizada para o fim econômico. Por seu turno, os bens 
seriam o valor patrimonial isolado dele. A valorização dos bens decorrentes de seu agrupamento organizado é 
denominada de aviamento ou fundo de comércio/empresa, ou seja, é a sobrevalorização do estabelecimento.
O art. 1.142 do Código Civil informa que “Considera-se estabelecimento todo complexo de 
bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. 
Os bens podem ser corpóreos e incorpóreos: bens corpóreos são os que possuem existência concreta (livros, 
estantes etc.), ou seja, são passiveis de serem tocados. Já os incorpóreos são os que não possuem existência con-
creta (patentes de invenção, marca empresarial, entre outros).
Figura 3.1: Bens corpóreos de uma empresa.
Fonte: 41627444 (123RF)
O estabelecimento comercial pode ser alienado como garantia creditória, para tanto deve seguir o procedimento 
previsto em lei, isto é, o contrato deve ser celebrado por escrito, averbado no registro público de empresas mer-
cantis e publicado na imprensa oficial, conforme informa o art. 1.144 do Código Civil:
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabe-
lecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do 
empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publi-
cado na imprensa oficial para que possa ser arquivado.
4
Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Podemos perceber que, nos termos do artigo citado anteriormente, a alienação do estabelecimento comercial 
é um direito inerente ao empresário, desde que existam bens suficientes para solver o passivo ou haja anuência 
dos seus credores, seja ela expressa ou tácita. Não sendo cumpridos os requisitos legais, a alienação poderá ser 
considerada ineficaz e ter sua falência decretada.
 Súmula 451/STJ - 08/03/2017. Recurso especial repetitivo. Recurso especial representativo 
da controvérsia. Execução. Penhora. Impenhorabilidade afastada. Sede do estabelecimento 
comercial. CPC, arts. 543-C e 649, V. CCB/2002, art. 1.142. Lei nº 11.382/2006 (altera o CPC 
- Processo de Execução). Lei nº 6.830/80 (Execução Fiscal), art. 11, § 1º. É legítima a penhora 
da sede do estabelecimento comercial. 
Por fim, mas não menos importante, nos termos do art. 1.147 do Código Civil, “Não havendo autorização 
expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subse-
quentes à transferência”.
Estabelecimento comercial e ponto comercial são institutos que não devem ser confundidos: ponto comercial é o 
local físico dotado de valor econômico, ou seja, integra o conjunto de bens reunidos para a atividade empresarial 
que compõe o estabelecimento comercial. 
Segundo os ensinamentos de Coelho (2007, p. 83), 
Dentre os elementos do estabelecimento empresarial, figura o chamado “ponto”, que compre-
ende o local específico em que ele se encontra. Em função do ramo de atividade explorado pelo 
empresário, a localização do estabelecimento empresarial pode importar acréscimo, por vezes 
substantivo, no seu valor.
Assim, concluímos que o ponto comercial se refere ao local em que se explora a atividade comercial, enquanto estabe-
lecimento comercial é mais amplo e se refere a todos os bens utilizados no desenvolvimento da atividade empresarial.
Ademais, quando ocorre a cessão ou alienação do estabelecimento comercial, tal transação é chamada de tres-
passe – o qual exige que a venda do estabelecimento seja em sua totalidade, e não de determinadas coisas sin-
gulares (que integram o estabelecimento comercial).
Outrossim, não podemos confundir trespasse com cessão de cotas da sociedade empresarial: o primeiro busca 
a venda do conjunto de bens que integram o estabelecimento comercial; já a segunda busca a venda da partici-
pação societária.
Além disso, para que surtem efeitos junto a terceiros, obrigatoriamente, deverá ocorrer a averbação da alienação 
no contrato social da empresa com a respectiva publicação na imprensa oficial.
Ocorrendo o trespasse, o respectivo adquirente torna-se responsável solidário pelos débitos contabilizados ante-
riores à transferência. De mais a mais, os credores decaem no direito de cobrar o alienante se não o fizerem no 
prazo de um ano, contados da data do vencimento das dívidas vincendas, ou da publicação da alienação quando 
os créditos ainda não estiverem vencidos.
5
Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Existe obrigação do adquirente do estabelecimento comercial em pagar por uma dívida não 
contabilizada pelo alienante? 
É importante mencionarmos que existem duas exceções:
• Débitos Trabalhistas (arts. 10 e 448 da CLT): o adquirente é responsável por sucessão nas obrigações tra-
balhistas.
• Débitos Tributários (art. 133 do CTN): caso o alienante continue a explorar a mesma atividade econômica, 
ele será responsável legal pelas dívidas fiscais relacionadas ao estabelecimento, exceto se a compra ocor-
reu em sede de processo de falência ou recuperação judicial, casos em que o adquirente não responderá 
pelas dívidas tributárias, trabalhistas ou decorrentes de acidente de trabalho, conforme disposto no art. 
141, II, da Lei nº 11.101/05. 
É oportuno salientarmos que o trespasse não sub-roga o adquirente nos contratos vigentes, pois com a alienação 
ocorre a cessão dos créditos, negócio jurídico que produz efeitos desde a publicação do trespasse no órgão oficial.
Enunciado 234 da III Jornada de Direito Civil: “Quando do trespasse do estabelecimento 
empresarial, o contrato de locação do respectivo ponto não se transmite automaticamente 
ao adquirente”. 
Por fim, não existindo autorização expressa, o alienante não poderá fazer concorrência ao adquirente no prazo 
mínimo de cinco anos, contados do trespasse, hipótese chamada pela doutrina de cláusula de não restabele-
cimento. Contudo, a referida obrigação pode ser revista pelo poder judiciário quando abusiva ou estipulada por 
prazo indeterminado, conforme enunciados 490 do CJF e informativo 554 do STJ:
Enunciado 490 do CJF: A ampliação do prazo de 5 (cinco) anos de proibição de concorrência pelo 
alienante ao adquirentedo estabelecimento, ainda que convencionada no exercício da autono-
mia da vontade, pode ser revista judicialmente, se abusiva. 
Informativo 554 – STJ: É abusiva a vigência, por prazo indeterminado, da cláusula de “não resta-
belecimento” (art. 1.147 do CC), também denominada “cláusula de não concorrência”. 
Portanto, o trespasse pode ser entendido como uma venda especial, pois deve cumprir determinados requisitos 
previstos legalmente. 
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
3.1 Matriz, filial, sucursal e agência
A bem da verdade, as nomenclaturas matriz, filiais e sucursais não possuem distinção jurídica, mas sim adminis-
trativa, ao passo que importa somente para fins de estrutura administrativa.
• Matriz: pode ser entendida como a sede principal na qual as filiais, sucursais ou agências estão subordi-
nadas.
• Filial: refere-se ao estabelecimento e possui o poder de representação da matriz, mas não tem poder 
deliberativo autônomo. É importante mencionarmos que ela deve adotar a mesma denominação da 
matriz, e a sua criação e extinção ocorrem por meio de alteração contratual. Possui responsabilidade no 
campo jurídico.
• Sucursal: possui mais autonomia administrativa, uma vez que tem como característica realizar determi-
nada atividade da matriz com mais eficiência. 
• Agência: é o estabelecimento que busca promover as atividades comerciais e pode representar um escri-
tório comercial da matriz.
Figura 3.2: Matriz de uma empresa.
Fonte: 16004068 (123RF).
 Nos termos do art. 75, inciso X do Código de Processo Civil, a pessoa jurídica estrangeira será 
representada em juízo, ativa e passivamente, pelo gerente, representante ou administrador 
de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil. 
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Outrossim, ao estabelecer uma das modalidades anteriores, existe a obrigatoriedade de averbar tais alterações 
no contrato social da matriz que consta no registro público de empresa, bem como no local em que o respectivo 
estabelecimento será instalado. Ou seja, haverá o registro no órgão de competência do novo endereço e a aver-
bação desta inscrição no local da sede da empresa.
3.2 Nome empresarial, clientela e concorrência
3.2.1 Nome empresarial
O nome empresarial é usado para fins de apresentação nas relações comerciais, sendo diferente de título do 
estabelecimento e marca de produtos ou serviços, devendo atender aos requisitos exigidos pela lei e ao tipo jurí-
dico da sociedade. Conforme escreve Coelho (2011, p. 95-96),
[...] nome empresarial, que é aquele com que se apresenta nas relações de fundo econômico. 
Quando se trata de empresário individual, o nome empresarial pode não coincidir com o civil; 
e, mesmo quando coincidentes, têm o nome civil e o empresarial naturezas diversas. A pessoa 
jurídica empresária, por sua vez, não tem outro nome além do empresarial. O Código Civil reco-
nhece no nome, civil ou empresarial, a manifestação de um direito da personalidade da pessoa 
física ou jurídica (arts. 16, 52 e 1.164). Como elemento de identificação do empresário, o nome 
empresarial não se confunde com outros elementos identificadores que habitam o comércio e a 
empresa, os quais têm, também, proteção jurídica, assim a marca, o nome de domínio e o título 
de estabelecimento. Enquanto o nome empresarial identifica o sujeito que exerce a empresa, o 
empresário, a marca identifica, direta ou indiretamente, produtos ou serviços, o nome de domínio 
identifica a página na rede mundial de computadores e o título do estabelecimento, o ponto. Na 
maioria das vezes, por conveniência econômica ou estratégia mercadológica, opta se pela adoção 
de expressões idênticas ou assemelhadas, o que, a rigor, não tem nenhuma relevância jurídica, 
posto que nome empresarial, marca, nome de domínio e título de estabelecimento continuam 
a ser considerados institutos distintos, ainda quando possuírem um mesmo conteúdo e forma. 
Cada um destes elementos de identificação recebe, do direito, tratamentos específicos, próprios, 
decorrentes de sua natureza, dos quais se cuida no momento oportuno (Cap. 5, itens 5 e 6; Cap. 
7, item 3.2). Por ora, basta ressaltar que o nome empresarial não se confunde com esses outros 
designativos empresariais.
Dependendo do tipo societário, o nome empresarial pode ser designado como firma ou denominação, que se 
distinguem em dois planos: quanto à estrutura (ou seja, aos elementos linguísticos que podem ter por base) e 
quanto à função.
Ocorrerá a adoção da razão social (também conhecida como firma empresarial) nos casos em que terá empre-
sário, seu nome civil, completo ou abreviado, podendo, facultativamente, ser seguida da designação do gênero 
da atividade empresarial.
A denominação, por seu turno, é a essência do objeto da empresa, ou seja, o ramo de atividade desenvolvida, 
podendo haver a combinação da atividade desenvolvida com nomes civis. Para melhor exemplificação, vejamos 
o quadro a seguir:
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Figura 3.3: Firma ou denominação.
FIRMA DENOMINAÇÃO FIRMA OU DENOMINAÇÃO
Empresário individual
Sociedade em nome coletivo
Sociedade em comandita 
simples
Sociedade anônima Sociedade limitada
Sociedade em comandita por ações
Fonte: Elaborado pelo autor (2017).
Ademais, a proteção do nome empresarial decorre do exercício regular da empresa, isto é, da inscrição na junta 
comercial do estado, podendo admitir sua extensão desde que registrada nas demais juntas comerciais do país. 
Assim, ocorrendo o falecimento de um sócio, deverá seu nome ser excluído no nome empresarial, exceto nos 
casos de sociedade anônima.
Enunciado 491, da V Jornada de Direito Civil: “A proteção ao nome empresarial, limitada 
ao estado-membro para efeito meramente administrativo, estende-se a todo o território 
nacional por força do art. 5º, XXIX, da Constituição da República e do art. 8º da Convenção 
Unionista de Paris”.
Destacamos o que estabelece o art. 1.164 do Código Civil e seu parágrafo único: o nome empresarial não pode 
ser objeto de alienação. Contudo o adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o 
permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.
O registro do nome empresarial impedirá o uso idêntico ou semelhante por terceiros, sendo que, constatada a 
violação desta premissa, poderá o prejudicado requerer a anulação da inscrição do nome empresarial feita ao 
arrepio da lei.
Por fim, poderá se perder a exclusividade do uso do nome empresarial quando:
• Expirado o prazo de vigência da sociedade por tempo determinado, devendo a prorrogação da vigência, 
se for o caso, ocorrer antes do seu vencimento.
• Ocorrer a ausência de arquivamento no período de dez anos consecutivos, salvo comunicação à junta 
comercial. Na ausência dessa comunicação, a empresa mercantil será considerada inativa, promovendo a 
junta comercial o cancelamento do registro, sendo que a reativação da empresa obedecerá aos mesmos 
procedimentos requeridos para sua constituição.
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
3.2.2 Cliente, freguês e consumidor
Cliente: pode ser entendido como uma situação de fato, ou seja, um conjunto de pessoas que mantém relações 
contínuas com o estabelecimento comercial. A denominação de cliente e freguês no Brasil possui diferença sig-
nificativa, uma vez que ambas se referem à pessoa que possui relação contínua com o estabelecimento comer-
cial.
Não obstante, para parte da doutrina, podemos definir freguês como um consumidor definido por sua posição 
geográfica, ou seja, é aquele que transita perto do estabelecimento comercial.
Nesse sentido, as questões relacionadas à freguesia fazem ilação com as normas protetivas do ponto comercial. 
Já as questões inerentes à clientela devem ser tratadas pelas normas de direito concorrencial.
Por seu turno, consumidor pode ser entendido como a atual maneira de identificar o indivíduo que mantém 
relação com o estabelecimentocomercial. Os arts. 2, 17 e 29, todos do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº. 
8078/90), informam que:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda 
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pes-
soas, determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
Logo, podemos entender que consumidor é toda pessoa física ou jurídica, mesmo por equiparação, que adquire 
comercialmente bens ou serviços como destinatário final.
Nesse contexto, a proteção ao nome empresarial busca proteger a clientela e, consecutivamente, o lucro de 
determinado estabelecimento comercial, pois a utilização de nome empresarial idêntico com outro pode con-
fundir o consumidor. Nesse sentido, escreve Coelho (2011, p. 104):
o direito protege o nome empresarial com vistas à tutela de dois diferentes interesses do empre-
sário: de um lado, o interesse na preservação da clientela; de outro, o da preservação do crédito. 
Com efeito, se determinado empresário, conceituado no meio empresarial, vê um concorrente 
usando nome empresarial idêntico, ou mesmo semelhante ao seu, podem ocorrer consequên-
cias, que devem ser prevenidas, em dois níveis. Quanto à clientela, pode acontecer de alguns 
mais desavisados entrarem em transações com o usurpador do nome empresarial, imaginando 
que o fazem com aquele empresário conceituado, importando o uso indevido do nome idêntico 
ou assemelhado em inequívoco desvio de clientela. Quanto ao crédito daquele empresário con-
ceituado, poderá ser, parcial e temporariamente, abalado com o protesto de títulos ou pedido de 
falência do usurpador.
Destacamos que a proteção ao nome empresarial não veda a livre concorrência entre os estabelecimentos 
comerciais, apenas regra parâmetros que devem ser seguidos. Para Coelho (2011, p, 45),
A Constituição Federal, ao dispor sobre a exploração de atividades econômicas, vale dizer, sobre 
a produção dos bens e serviços necessários à vida das pessoas em sociedade, atribuiu à iniciativa 
privada, aos particulares, o papel primordial, reservando ao Estado apenas uma função supletiva 
(art. 170). A exploração direta de atividade econômica pelo Estado só é possível em hipóteses 
excepcionais, quando, por exemplo, for necessária à segurança nacional ou se presente um rele-
vante interesse coletivo (art. 173).
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Tais mecanismos protetivos visam coibir práticas empresariais ao arrepio da lei, uma vez que a Constituição Fede-
ral estabeleceu parâmetros para o exercício da liberdade de competição e de iniciativa.
As infrações contra a ordem econômica [...] é necessário conjugarem-se dois dispositivos de um 
lado o objetivo ou efeitos possíveis da prática empresarial ilícita; de outro que elenca diversas 
hipóteses em que a infração pode ocorrer (COELHO, 2011, p. 47).
Assim, entendemos que existem normas protetivas relacionadas aos elementos do estabelecimento comercial, 
dentre elas o nome empresarial, porque com tais normas se busca limitar condutas tidas como abusivas.
3.3 Propriedade industrial
As normas protetivas da propriedade industrial estão previstas na Lei nº 9.279/96 e podem ser resumidas em 
quatro aspectos: patente de invenção, de modelo de utilidade, registro de desenho industrial e de marca. Nesse 
sentido, vejamos o quadro a seguir:
Figura 3.4: Direitos de propriedade industrial.
DIREITOS DE PROPRIEDADDE INDUSTRIAL
Concessão de patentes de invenção e de 
modelo de utilidade
• De invenção
• De modelo de utilidade
Concessão de registro de desenho industrial • De desenhos industriais
Concessão de registro de marca • De marca de produto ou serviço
• De marca de certificação
• De marca coletiva
Repressão a falsas indicações geográficas Definindo as regras para a indicação de 
procedência ou denominação de origem
Repressão à concorrência desleal Definindo os crimes contra a propriedade 
industrial: a) contra as patentes; b) contra os 
desenhos industriais; c) contra as marcas; d) 
por meio de marca, título de estabelecimento 
e sinal de propaganda; e) contra indicações 
geográficas e demais indicações; f) crimes de 
concorrência desleal.
Fonte: Negrão (2014, p. 94).
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia federal, é responsável pelas normas relacionadas 
à propriedade industrial, visando à sua função social, econômica, jurídica e técnica. Portanto, lhe cabe o registro 
e a concessão, dentre outros aspectos, das marcas, patentes e desenho industrial.
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
 Autarquia é uma entidade da administração pública indireta, criada por lei específica, com 
personalidade jurídica de direito público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais 
específicas. Goza de autonomia administrativa e financeira. 
3.3.1 Patente, invenção e modelo de utilidade
Patente: garante a exploração exclusiva de uma invenção dentro de um país e durante determinado tempo. Em 
outras palavras, impede o uso não autorizado de uma invenção. Ela decorre da invenção ou do modelo de uti-
lidade. Nos dizeres de Coelho (2011, p. 108, grifos do autor):
Invenção é o ato original do gênio humano. Toda vez que alguém projeta algo que desconhecia, 
estará produzindo uma invenção. Embora toda invenção seja, assim, original, nem sempre será 
nova, ou seja, desconhecida das demais pessoas. E a novidade, conforme se verá em seguida, é 
condição de privilegiabilidade da invenção. 
Modelo de utilidade é o objeto de uso prático suscetível de aplicação industrial, com novo formato 
de que resulta melhores condições de uso ou fabricação. Não há, propriamente, invenção, mas 
acréscimo na utilidade de alguma ferramenta, instrumento de trabalho ou utensílio, pela ação 
da novidade parcial que se lhe agrega. É chamada, também, de “pequena invenção” e goza de 
proteção autônoma em relação à da invenção cuja utilidade foi melhorada.
Invenção: é aquilo que é criado e pode ser explorado comercialmente. Para ela ocorrer, devem ser preenchidos 
quatro requisitos: novidade, atividade inventiva, aplicação industrial e não impedimento.
Caso seja obtida uma invenção pelo empregado dentro do estabelecimento empresarial, a 
atividade inventiva seria decorrência do contrato de trabalho ou o empregado faria jus aos 
direitos de propriedade industrial? 
Novidade: tudo aquilo que não está compreendido no estado da técnica, ou seja, cria-se algo do desconhecido. 
Em outras palavras: não está compreendido no estado da técnica.
Atividade inventiva: sempre decorre da criação de um resultado novo para algo que já é conhecido. Nesse sen-
tido, a atividade inventiva ocorre quando se chega a um resultado novo de algo já conhecido.
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Aplicação industrial: tudo aquilo que possui aplicação industrial. Podemos citar como exemplo a invenção de 
um motor que só funcionaria com um combustível que não existe.
O impedimento ocorrerá nos casos do art. 18, da Lei nº 9.279/96, e, mesmo havendo o preenchimento dos 
requisitos anteriores se enquadrando nas hipóteses elencadas no referido artigo, não haverá a concessão da 
patente – a qual tem prazo de duração determinado: 20 anos para a invenção e 15 anos para o modelo de utili-
dade (ambos contados do depósito do seu pedido). 
 Art. 18. Não são patenteáveis: I - O que for contrário à moral, aos bons costumes e à segu-
rança, à ordem e à saúde públicas; II - As substâncias, matérias, misturas, elementos ou pro-
dutos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e 
os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação 
do núcleo atômico; III - O todo ou parte dosseres vivos, exceto os micro-organismos trans-
gênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inven-
tiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta. Parágrafo 
único. Para os fins desta lei, micro-organismos transgênicos são organismos, exceto o todo 
ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em 
sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em 
condições naturais. 
É importante mencionarmos que, se o titular da patente não exercer no prazo de dois anos seu direito de forma 
regular, poderá ocorrer a licença compulsória para que outros empresários possam explorar o direito patenteado. 
Salientamos que, mesmo após o licenciamento obrigatório o titular da patente persistir inerte, ocorrerá a cadu-
cidade da patente, com a perda de todos os direitos industriais do titular.
Patente pipeline: ocorre quando se solicita a patente de algo no Brasil que já está patenteado 
no exterior. Neste caso, não se exige dele novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. 
Para Coelho (2011, p. 110-111), além da caducidade, a perda da patente poderá ocorrer em outras três hipóteses:
Além do término do prazo de duração e da caducidade, são hipóteses legais de extinção da 
patente: a) a renúncia aos direitos industriais, que somente poderá ser feita se não houver prejuízo 
para terceiros (licenciados, por exemplo); b) a falta de pagamento da taxa devida ao INPI, deno-
minada “retribuição anual”; c) a falta de representante no Brasil, quando o titular é domiciliado 
no exterior
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Direito | Unidade 3 - Estabelecimento Comercial
Portanto, podemos entender que a patente é a exploração exclusiva de uma invenção: é tudo aquilo que for 
criado de algo desconhecido dentro de um país e durante determinado tempo.
3.3.2 Registro, marca e desenho industrial
Registro industrial: é o ato administrativo que constitui a concessão da exploração exclusiva da marca e do 
desenho industrial. Por sua vez, marca pode ser entendida como a identificação de determinados produtos e/
ou serviços, enquanto desenho industrial seria o design de determinado objeto.
Escreve Coelho (2011, p. 111-112, grifos do autor) que o desenho industrial deverá preencher três requisitos:
O registro de desenho industrial está sujeito aos seguintes requisitos: a) Novidade — a exemplo do 
que estabelece a lei relativamente aos objetos das patentes, o desenho industrial deve ser novo, 
isto é, não compreendido no estado da técnica (LPI, art. 96). A forma criada pelo designer deve, 
para merecer a proteção do direito industrial, propiciar um resultado visual inédito, desconhecido 
dos técnicos do setor. 
b) Originalidade — o desenho industrial é original quando apresenta uma configuração própria, 
não encontrada em outros objetos, ou quando combina com originalidade elementos já conhe-
cidos (LPI, art. 97). Enquanto a novidade é uma questão técnica, a originalidade é estética.
c) Desimpedimento — a lei impede o registro de desenho industrial em determinadas situações 
(LPI, art. 100). São exemplos de impedimento: desenhos contrários à moral e aos bons costu-
mes, ofensivos à honra ou imagem de pessoas ou atentatórios à liberdade de consciência; formas 
comuns, vulgares ou necessárias
O prazo de uso exclusivo do desenho industrial é de dez anos, podendo ser prorrogado por até três períodos 
sucessivos de cinco anos cada (LPI, art. 108).
Para mais informações sobre o INPI, acesse o site: <http://www.inpi.gov.br/>. 
De mais a mais, como já citamos anteriormente, marca pode ser entendida como a identificação de determina-
dos produtos e/ou serviços, conforme escreve Coelho (2011, p. 112):
A marca é o designativo que identifica produtos e serviços. Não se confunde com outros designa-
tivos presentes na empresa, assim o nome empresarial, que identifica o empresário e o título de 
estabelecimento, referido ao local do exercício da atividade econômica.
A marca pode ser compreendida como: (I) nominativa (formada por palavras, neologismos e combinações de 
letras e números); (II) figurativa (constituída por desenho, imagem, ideograma, forma fantasiosa ou figurativa de 
letra ou algarismo, e palavras compostas por letras de alfabetos); (III) mista (quando combina imagem e palavra); 
(IV) tridimensional (quando a forma de um produto é capaz de distingui-lo de outros produtos semelhantes).
http://www.inpi.gov.br/
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Ademais, ela pode ser subdividida em: (I) marca de certificação e (II) marca coletiva. Na primeira, o produto ou 
serviço cumpre os requisitos relacionados às normas de qualidade; na segunda, decorre a filiação do fornecedor 
do produto ou serviço junto a uma entidade coletiva (associação, cooperativa, sindicato, entre outras), sendo que, 
neste caso, somente a entidade pode solicitar o registro e estabelecer condições para seu uso pelos seus associados.
Os requisitos para que a marca possa ser registrada, conforme escreve Coelho (2011, p. 113, grifos do autor), são 
os seguintes:
a) Novidade relativa — não se exige da marca que represente uma novidade absoluta, isto é, a 
expressão linguística ou signo utilizado não precisam ser, necessariamente, criados pelo empre-
sário. O que deve ser nova é a utilização daquele signo na identificação de produtos industrializa-
dos ou comercializados, ou de serviços prestados. Por esta razão, inclusive, a marca é protegida, 
em princípio, apenas no segmento de atividade econômica explorada pelo titular da marca, em 
relação aos produtos ou serviços com os quais o identificado por ela pode eventualmente ser 
confundido pelos consumidores.
b) Não colidência com marca notória — as marcas notoriamente conhecidas, mesmo que não regis-
tradas no INPI, merecem a tutela do direito industrial, em razão da Convenção de Paris, da qual 
participa o Brasil (LPI, art. 126).
c) Não impedimento — a lei impede o registro, como marca, de determinados signos. Por exemplo, 
as armas oficiais do Estado, ou o nome civil, salvo autorização pelo seu titular etc. (LPI, art. 124). 
Para ser registrado como marca, não pode o signo correspondente enquadrar-se nos impedi-
mentos legais. 
O registro da marca possui como objetivo evitar confusão pelo consumidor, isto é, busca autorizar o uso exclusivo 
de uma identificação de um determinado produto ou serviço (por meio de expressões linguísticas, desenhos, 
números logotipos etc.) para que não ocorra confusão com outros produtos ou serviços do mesmo gênero.
Um ponto importante que devemos comentar é o da marca de alto renome e marca notória: a primeira decorre 
de seu notório conhecimento no ramo e possui proteção em todos os ramos de atividade; já a segunda, se apre-
senta como exceção ao princípio da territorialidade a proteção conferida a ela, pois, nos termos do art. 6 Bis da 
Convenção da União de Paris (CUP), ela possui proteção, independentemente de estar registrada no Brasil.
A marca possui validade de dez anos, podendo ser prorrogável por períodos iguais e sucessivos, devendo o pedido 
ser feito sempre no último ano de vigência do registro.
O art. 6 Bis da Convenção da União de Paris (CUP) informa que: “Por essa regra unionista, o Bra-
sil compromete-se, na qualidade de signatário da Convenção, a recusar ou invalidar registro de 
sinal que constitua usurpação de marca regularmente protegida, via depósito ou registro, em 
outro país também membro da Convenção, quando esta for notoriamente conhecida no país, 
independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil”. 
http://manualdemarcas.inpi.gov.br/attachments/download/2008/CUP.pdf
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Por fim, caso não ocorra a exploração econômica da marca registrada no prazo de até cinco anos, ocorrerá a 
decadência do direito ao seu uso exclusivo. Rubens Requião (apud NEGRÃO, 2014, p. 98) faz uma interessante 
classificação da marca quando distingue sua aplicaçãoe finalidade:
Figura 3.5: Tabelas de classificação da marca quanto à aplicação e finalidade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À APLICAÇÃO
CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Marca de produto 
ou serviço
Distingue produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de 
origem diversa.
Marca de 
certificação
Atesta a conformidade de um produto ou serviço com determinadas 
normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, 
natureza, material utilizado e metodologia empregada.
Marca coletiva Identifica produtos ou serviços provindos de membros de determinada 
entidade.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FINALIDADE
Marca específica 
ou singular
Destinada a assinalar um só objeto.
Marca genérica ou 
geral
Identifica a origem de uma série de produtos ou artigos, que por sua vez 
são, individualmente, caracterizados por marcas específicas. Somente 
pode ser usada quando acompanhada de marca específica.
Fonte: Negrão, Ricardo (2014, p. 98).
3.3.3 Processo administrativo no INPI 
Como mencionamos, o INPI é uma autarquia federal responsável pelas normas relacionadas à propriedade 
industrial, visando à sua função social, econômica, jurídica e técnica. As fases que compreendem o processo 
administrativo junto ao INPI são: 
a. Pedido: é a formulação do pedido pelo interessado, podendo ser feita por pessoa física ou jurídica, pública 
ou privada, devidamente instruída com os documentos indispensáveis.
b. Depósito: é o objeto referente ao pedido e que deverá vir acompanhado com a respectiva taxa (valor 
cobrado pelo INPI pelo procedimento requerido).
c. Publicação: é o ato de tornar público o pedido para que os interessados possam se manifestar, caso quei-
ram. No caso de desenho industrial, a lei não exige a publicação. 
d. Exame e Decisão: são os processamentos da análise do pedido e, consecutivamente, a decisão do órgão 
acerca do deferimento ou não do pedido. Havendo o indeferimento, é possível apresentar recurso no 
prazo de até 60 dias contados da publicação da decisão.
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 Ocorrendo o arquivamento da invenção ou modelo de utilidade, por inércia do requerente, 
haverá a perda do requisito de novidade em caso de novo pedido. 
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Considerações finais
Nesta unidade, estudamos o conceito de estabelecimento comercial, 
bem como as definições de matriz, filial, sucursal e agência. Posterior-
mente, analisamos as questões ligadas ao nome empresarial, clientela e 
concorrência.
Estudamos, ainda, as características e peculiaridades da propriedade 
industrial, dentre elas as questões relacionadas a patentes e marcas e, por 
fim, o processo administrativo junto ao Instituto Nacional de Propriedade 
Industrial.
Para melhor compreensão do tema, sugerimos responder às questões 
desta unidade no caderno de perguntas.
Referências bibliográficas
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BRASIL. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição Fede-
ral. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicao.htm>. Acesso em: 9 jun. 2017.
______. Lei nº 9.279/1996. Lei da Propriedade industrial. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9279.htm>. Acesso em: 9 
jun. 2017.
______. Lei nº 10.406/2002. Código Civil. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 9 jun. 
2017.
COELHO, Fábio Ulhôa. Curso de Direito Comercial: Direito de Empresa. v. 
1. 11. ed. ver. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.
______. Manual de Direito Comercial: Direito de Empresa. 23. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2011.
INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). Convenção 
de Paris. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/legislacao-1/cup.pdf>. 
Acesso em: 9 jun. 2017.
NEGRÃO, Ricardo. Direito Empresarial: Estudo Unificado. 5. ed. rev. São 
Paulo: Saraiva, 2014.
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