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UF 02 - apostila 1º ano

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CONTEÚDOS PROGRAMADOS – UF 02 – 1º Ano 
 
1- Regência Verbal 
2- Barroco 
3- Estrutura das palavras 
4- Formação de palavras 
5- Arcadismo 
6- Texto Dissertativo Argumentativo 
 
 
CONTEÚDOS DAS ATIVIDADES – 01, 02 e 03 
 
 
1- Regência Verbal 
 
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da relação entre os verbos e os termos que se seguem 
a ele e completam o seu sentido. 
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos (direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os 
termos regidos. 
Para entender melhor sobre esse assunto e não errar mais, confira abaixo alguns exemplos e suas 
 
respectivas explicações: 
Nos exemplos acima, morar é um verbo intransitivo que vem acompanhado de um adjunto adverbial de 
lugar e exige a preposição em (morar em algum lugar). 
No segundo exemplo, implicar é um verbo transitivo direto, pois não exige preposição (implicar algo, e 
não implicar em algo). 
No terceiro exemplo, ir é um verbo intransitivo que exige a preposição a e, portanto, a presença de um 
adjunto adverbial de lugar, pois quem vai, vai a algum lugar. 
Na forma padrão, a oração “Isso implica em mudança de horário” não está correta, pois apresenta a 
preposição EM que não é exigida pelo verbo. 
Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender como eles são regidos. Alguns, conforme o seu 
significado, podem ter mais do que uma forma de regência. 
 
1. Assistir 
a) com o sentido de ver exige preposição: Que tal assistirmos ao filme? (verbo transitivo indireto por exigir 
a preposição A). 
b) com o sentido de dar assistência não exige preposição: Sempre assistiu pessoas mais velhas. (verbo 
transitivo direto por isso não pede preposição) 
 
 
No último quadrinho Calvin fala "assistir ao vídeo". O verbo assistir foi empregado no 
sentido de ver, exigindo a preposição a. 
 
2. Chegar 
 
 
 
 
O verbo chegar é regido pela preposição “a”: Chegamos ao local indicado no mapa. Essa é a forma 
padrão. No entanto, é comum observarmos o uso da preposição “em” nas conversas informais, cujo estilo é 
coloquial: Chegamos no local indicado no mapa. 
 
2. Custar 
a) com o sentido de ser custoso exige preposição a: Aquela decisão custou ao filho. 
b) com o sentido de valor não exige preposição: Aquela casa custou caro. 
 
3. Obedecer 
O verbo obedecer é transitivo indireto, logo, exige preposição a: Obedeça ao pai! 
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como verbo transitivo direto: Obedeça seu pai! 
 
4. Proceder 
a) com o sentido de fundamento é verbo intransitivo: Essa sua desconfiança não procede. 
b) com o sentido de origem exige preposição de: Essa sua desconfiança procede de situações 
passadas. 
 
5. Visar 
a) com o sentido de objetivo exige preposição a: Visamos ao sucesso. 
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo utilizado sem preposição, ou seja, como verbo transitivo 
direto: Visamos o sucesso. 
b) com o sentido de mirar não exige preposição: O policial visou o bandido à distância. 
 
6. Esquecer 
O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige preposição: Esqueci o meu material. 
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com preposição: Esqueci-me do meu material. 
 
7. Querer 
a) com o sentido de desejar não exige preposição: Quero ficar aqui. 
b) com o sentido de estimar exige preposição: Queria muito aos seus amigos. 
 
8. Aspirar 
a) com o sentido de respirar ou absorver não exige preposição: Aspirou todo o escritório. 
b) com o sentido de pretender exige preposição: Aspirou ao cargo de ministro. 
 
9. Informar 
O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige um complemento sem e outro com preposição: 
Informei o acontecimento aos professor.
 
2- Barroco 
 
a) CONTEXTO 
O Barroco foi um período do século XVI marcado pela crise dos valores Renascentistas, gerando uma 
nova visão de mundo através de lutas religiosas e dualismos entre espírito e razão. O movimento envolve 
novas formas de literatura, arte e até filosofia. No campo religioso, a Reforma (1517) contestou as práticas da 
Igreja Católica e propôs uma nova relação entre Deus e os homens. 
Uma das propostas desse movimento foi a tradução da Bíblia para os idiomas nacionais, abrindo 
caminho para novas interpretações das Escrituras, deixando a Igreja dividida e enfraquecida. O poder central 
da Igreja teve que reagir rapidamente. Em 1563 tem início a Contrarreforma, que tinha como objetivo 
combater a expansão do protestantismo e recuperar os domínios perdidos. Portanto, a Europa do século XVII 
reflete a crise religiosa do século anterior. O homem europeu se vê dividido entre duas forças opostas: o 
antropocentrismo e o teocentrismo. O Barroco é a estética que reflete essa tensão, ou seja, o embate entre a 
fé e a razão, entre espiritualismo e materialismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Massacre de São Bartolomeu (Foto: Pintura: François Dubois/Reprodução) 
A tela do pintor francês registra a fatídica noite de 1572, em que milhares de protestantes foram 
mortos em Paris a mando dos reis católicos franceses. 
 
b) ARTE BARROCA 
O Barroco tem manifestações nas artes plásticas, na música e na literatura. Cada esfera artística tem 
sua maneira de expressar a dualidade do homem barroco e sua tentativa de fundir valores contraditórios, 
como o gosto pelas coisas terrenas e a salvação pela fé. Na pintura, é possível identificar o contraste entre 
claro e escuro. Como no exemplo abaixo, em que Caravaggio (pintor italiano) retrata a flagelação de Jesus.
http://educacao.globo.com/historia/assunto/modernidade-na-europa/reformas-protestantes-e-contrarreforma.html
A Flagelação de Cristo (Foto: Pintura: Caravaggio / Reprodução) 
 
Na escultura, as dobras são agudas, as roupas costumam ser esvoaçantes e as figuras possuem um 
certo tom dramático. Uma das esculturas mais conhecidas do período é Êxtase de Santa Teresa, feita 
por Bernini. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O Êxtase de Santa Teresa (Foto: Escultura: Gian Lorenzo Bernini) 
 
A arquitetura barroca é lembrada pelo excesso de ornamentação. O estilo foi muito utilizado na 
construção de igrejas. O exemplo abaixo é da Basílica de Santiago de Compostela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Basílica de Santiago de Compostela (Foto: Wikicommons) 
 
 Na música de estilo barroco era comum o uso da polifonia e do contraponto. Um dos representantes 
mais importantes foi Vivaldi, responsável pela composição dos concertos "As quatro estações". 
 
Na Literatura: uso de antíteses, paradoxos e inversões. Observe: 
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia, Depois da Luz se segue a noite escura, Em tristes sombras morre 
a formosura, Em contínuas tristezas e alegrias.” 
A Inconstância das Coisas do Mundo (Gregório de Matos).
Barroco em Portugal 
 
O Barroco em Portugal teve início em 1580, ano da morte de Luís de Camões, um dos maiores 
escritores clássicos de língua portuguesa. 
Esse período vigorou em Portugal até 1756, com a fundação da Arcádia Lusitânia e o surgimento de um novo 
estilo. 
O Barroco Literário em Portugal teve como maior representante o padre Antônio Vieira e suas obras 
“Sermões”, escritas em estilo conceptista. 
Lembre-se que o Barroco (ou Seiscentismo) é uma escola literária posterior ao Classicismo e anterior ao 
Arcadismo (Setecentismo). 
Esse estilo floresceu nas artes (arquitetura, pintura, literatura e a música) europeias a partir do século 
XVII. 
Além da literatura, pintura e escultura, a arquitetura teve grande destaque em Portugal. Merece atenção 
a arquitetura jesuítica, conhecida como arquitetura chã (estilo chão). 
De influência clássica, o 'estilo chão' buscou demostrar a simplicidade, a funcionalidade e a proporcionalidade 
das formas. 
 
Contexto Histórico 
 
O Barroco em Portugal inicia-se durante o período de colonização do Brasil e de diversos conflitos com 
os holandeses. Eles tentavam conquistar parte do território que estava sob domínio português. 
Alémdisso, o surgimento da União Ibérica, diversos conflitos com a Espanha e a Guerra de 
Restauração, enfraqueciam ainda mais o país. Esses fatores foram essenciais para o surgimento de uma 
grande crise econômica, política e social no país. 
Assim, Portugal estava sob o domínio espanhol e lutava pela independência, que somente conquista 
em 1640. 
No geral, a Europa enfrentava momentos de crise entre o humanismo renascentista e o medievalismo 
religioso. 
Podemos dizer que o barroco foi um momento de transição, onde diversas descobertas científicas 
incitaram muitas dúvidas, sobretudo no campo religioso. 
Com a Reforma Protestante de Martinho Lutero, a Igreja Católica começa a se enfraquecer em certas 
regiões da Europa e a perder muitos fiéis. 
Diante disso, surge um período de perseguição religiosa, ao mesmo tempo que o humanismo 
renascentista inaugura uma nova era: a idade Moderna. 
Vale destacar que o Renascimento, que teve início na Itália, influenciou e abrangeu aspectos 
importantes da cultura e das artes. 
 
Características do Barroco 
 
As principais características do barroco português são: 
 
 Exagero e minúcia nos detalhes; 
 Temática religiosa e profana; 
 Dualidade e complexidade; 
 Uso de figuras de linguagem; 
 Contrastes e conflitos; 
 Teocentrismo versus antropocentrismo; 
 Cultismo e conceptismo. 
 
Cultismo e Conceptismo 
 
Dois conceitos muito importantes na escola literária do barroco são o cultismo (ou Gongorismo) e o 
conceptismo (ou Quevedismo). 
Enquanto o cultismo é determinado pelo jogo de palavras, o conceptismo refere-se ao jogo de ideias e 
conceitos. 
O primeiro, influenciado pelo poeta espanhol Gôngora, é marcado pela linguagem rebuscada, 
ornamental e culta, valorizando a forma textual. 
Já o segundo, baseado na poesia do espanhol Quevedo, caracteriza o racionalismo e o pensamento 
lógico. Esse estilo tem como principal objetivo convencer o leitor. 
 
https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-do-barroco/
 
 
Autores e Obras 
 
Os principais autores do barroco português foram: 
 
 Padre Antônio Vieira (1608-1697): Sermão de Santo António aos 
Peixes (1654), Sermão da Sexagésima (1655), Sermão do Bom 
Ladrão (1655). 
 Padre Manuel Bernardes (1644-1710): Pão Partido em Pequeninos (1694), 
Luz e Calor (1696), Nova Floresta (1706). 
 Francisco Manuel de Melo (1608-1666): Carta de Guia de Casados (1651), 
Obras Métricas (1665), Apólogos Dialogais (1721). 
 Francisco Rodrigues Lobo (1580-1622): O Pastor Peregrino (1608), 
Condestabre (1609), A Corte na Aldeia (1619). 
 Soror Mariana Alcoforado (1640-1723): Cartas Portuguesas (1669) 
 Antônio José da Silva (1705-1739): Vida do grande D. Quixote de la 
Mancha e do gordo Sancho Pança (1733), Labirinto de Creta (1736), Guerras 
do Alecrim e da Manjerona (1737) 
 
Barroco no Brasil 
As primeiras manifestações da literatura barroca brasileira ocorreram na Bahia, centro político e 
comercial da colônia durante o ciclo da cana-de-açúcar. Para muitos especialistas, os primórdios da literatura 
brasileira remontam a esse período. A justificativa é que, no século XVII, os escritores já nascidos na colônia 
teriam adaptado pela primeira vez uma estética europeia à realidade brasileira, colocando em prática uma 
espécie de “abrasileiramento” da linguagem literária. 
 
Gregório de Matos (1633-1695) 
 
Graças à sua poesia satírica, com termos de baixo calão e críticas abertas à sociedade baiana, o poeta 
ganhou o apelido de “Boca do Inferno”. Além de abordar temas clássicos do Barroco europeu, como a 
religiosidade, Gregório de Matos também se dedicou à lírica filosófica, explorando temas como o CARPE 
DIEM, lema latino cuja tradução seria “aproveite o dia”. 
 
Goza, goza da flor da mocidade, 
Que o tempo trata, a toda a 
ligeireza E imprime em toda flor 
sua pisada. 
 
Gregório de Matos. Expressões amorosas a uma dama a quem queria - a Maria 
dos Povos, sua futura esposa. 
O homem barroco tem consciência da transitoriedade da vida e do tempo, por 
isso busca os prazeres terrenos, embora se sinta culpado por isso. 
 
Inconstância das coisas do mundo! 
 
Nasce o Sol e não dura mais que um 
dia, Depois da Luz se segue a noite 
escura, Em tristes sombras morre a 
formosura, Em contínuas tristezas e 
alegria. 
 
Porém, se acaba o Sol, por que nascia? 
Se é tão formosa a Luz, por que não 
dura? Como a beleza assim se 
transfigura? 
Como o gosto da pena assim se fia? 
 
Mas no Sol, e na Luz falta a 
firmeza, Na formosura não se dê 
https://www.todamateria.com.br/padre-antonio-vieira/
https://www.todamateria.com.br/sermao-da-sexagesima/
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/gregorio-de-matos.html
constância, E na alegria sinta-se a 
tristeza, 
 
Começa o mundo enfim pela 
ignorância, E tem qualquer dos bens 
por natureza. 
A firmeza somente na inconstância. 
Gregório de Matos 
 
Padre Antônio Vieira (1608-1697) 
 
Por onde passou, ficou conhecido por seus sermões, discursos orais destinados aos fiéis sobre temas 
religiosos, bíblicos e morais. Porém, Antônio Vieira não se limitou à pregação religiosa, colocando seus 
sermões a serviço de suas ideias políticas e ideológicas. Em Portugal ganhou a antipatia da Inquisição ao 
defender o retorno dos judeus, perseguidos pelo tribunal, ao território português, para driblar a crise 
econômica. No Brasil, combateu com radicalismo a escravização dos índios e foi perseguido pelos colonos. 
O Sermão da Sexagésima é um dos mais conhecidos “Sermões” do escritor e orador barroco Padre Antônio 
Vieira. 
A obra foi escrita em prosa no ano de 1655 e sua temática está pautada na religiosidade. O Sermão da 
Sexagésima foi proferido na Capela Real de Lisboa, em 1655. Veja alguns trechos: 
I 
E se quisesse Deus que este tão ilustre e tão numeroso auditório saísse hoje tão desenganado da pregação, 
como vem enganado com o pregador! Ouçamos o Evangelho, e ouçamo-lo todo, que todo é do caso que me 
levou e trouxe de tão longe. 
 
II Semen est verbum Dei. 
O trigo que semeou o pregador evangélico, diz Cristo que é a palavra de Deus. Os espinhos, as pedras, o 
caminho e a terra boa em que o trigo caiu, são os diversos corações dos homens. Os espinhos são os 
corações embaraçados com cuidados, com riquezas, com delícias; e nestes afoga-se a palavra de Deus. As 
pedras são os corações duros e obstinados; e nestes seca-se a palavra de Deus, e se nasce, não cria raízes. 
Os caminhos são os corações inquietos e perturbados com a passagem e tropel das coisas do Mundo, umas 
que vão, outras que vêm, outras que atravessam, e todas passam; e nestes é pisada a palavra de Deus, 
porque a desatendem ou a desprezam. Finalmente, a terra boa são os corações bons ou os homens de bom 
coração; e nestes prende e frutifica a palavra divina, com tanta fecundidade e abundância, que se colhe 
cento por um: Et fructum fecit centuplum 
Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho (1730-1814) 
 
Nas artes plásticas, o Barroco manifestou-se tardiamente no Brasil, pois se tornou viável apenas com o 
suporte dado pela descoberta do ouro em Minas Gerais, que resultou na construção de igrejas de estilo 
barroco ao longo de todo o século XVIII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aleijadinho, famoso durante o barroco (Foto: TV Globo) 
Parte do Patrimônio Histórico da Humanidade, as esculturas de Aleijadinho, com 
seus olhares penetrantes, têm como característica a expressividade e a 
dramaticidade. 
 
 
 
https://www.pensador.com/autor/gregorio_de_matos/
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/autores/padre-antonio-vieira.html
http://educacao.globo.com/literatura/assunto/resumos-de-livros/sermao-de-santo-antonio-aos-peixes.html
3- Estrutura e formação das palavras 
 
Embora utilizemos as palavras como um todo significativo, elas são formadas por estruturas menores, 
com significados próprios, chamados de morfemas. Além disso, existem diferentes processos que contribuem 
para a formação das palavras. 
 
A) Estrutura das palavras 
 
As palavras podemser subdivididas em estruturas significativas menores - os morfemas, também 
chamados de elementos mórficos ou morfemas: 
 
 radical e raiz; 
 vogal temática; 
 tema; 
 desinências; 
 afixos; 
 vogais e consoantes de ligação. 
 
Morfemas Caracterização Exemplos 
 
 
Radical e raiz 
 
Parte fundamental da palavra, que 
define o seu significado principal. 
 
vender (vend- er) 
venda (vend- a) 
vendedor (vend- e dor) 
 
 
 
 
Vogal 
temática 
 
Aparece entre o radical e uma desinência. 
 
As vogais temáticas verbais definem a conjugação 
verbal. 
 
As vogais temáticas nominais atuam também
 como desinência de gênero. 
 
 
-a: estudar (1.ª conjugação) 
-e: atender (2.ª conjugação) 
-i: assumir (3.ª conjugação) 
 
-a: casas (cas-a-s) 
-o: carros (carr-o-s) 
-e: pares (par-e-s) 
Tema 
 
É a junção do radical com 
 
Temas verbais: 
 
Morfemas Caracterização Exemplos 
 uma vogal temática. estudar (estuda-r) 
atender (atende-r) 
assumir (assumi-r) 
 
Temas nominais: 
casas (casa-s) 
carros (carro-s) 
pares (pare-s) 
 
 
 
 
Desinências 
 
Indicam as flexões que uma palavra pode
 apresentar: em 
 número; 
em gênero; 
em modo; 
em tempo; 
em número; 
em pessoa. 
 
-o = masculino 
-a = feminino 
-s = plural 
-va = pretérito imperfeito do 
indicativo 
-sse = pretérito imperfeito do 
subjuntivo 
-mos = 1.ª pessoa do plural 
-m = 3.ª pessoa do plural 
 
 
 
 
Afixos 
 
São prefixos e sufixos que se juntam a uma palavra 
para formar uma nova palavra. 
 
Prefixos = antes do radical Sufixos = depois do radical 
 
Prefixos: 
descontente (des- + contente) 
impossível (im- + possível) 
 
Sufixos: 
cantar (canto + -ar) 
somente (so + -mente) 
 
 
Vogais e 
consoantes 
de ligação 
 
Estabelecem uma ligação entre dois
 morfemas. Ocorrem por razões 
fonéticas, não apresentando valor significativo. 
 
 
-i-: parisiense (Paris-i-ense) 
-l-: chaleira (chá-l-eira) 
 
Observe a palavra 
 
a) Avisássemos 
 
avis-á-sse-mos avis (radical) 
á (vogal temática) 
sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal) mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal) 
 
Veja como ocorre a separação dos morfemas: 
 
b) Força 
força (forç-a) forçar (forç-a-r) forçado (forç-a-do) 
forcinha (forc-inh-a) esforçar (es-forç-a-r) 
esforçadamente (es-forç-a-da-mente) 
 
B) Formação de palavras 
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas palavras. Os dois processos 
principais são a derivação e a composição. Existem vários tipos de derivação e 
composição: 
 derivação prefixal; 
 derivação sufixal; 
 derivação parassintética; 
 derivação regressiva; 
 derivação imprópria; 
 composição por justaposição; 
 composição por aglutinação. 
 
Processos de 
formação 
Caracterização Exemplos 
 (en- + gordo + -ar) 
 
Derivação 
regressiva 
 
Ocorre a redução da palavra 
primitiva. 
 
amparo (de amparar) sobra (de sobrar) 
choro (de chorar) 
 
 
Derivação 
imprópria 
 
Não há alteração da palavra primitiva. 
Há mudança de significado e de classe 
gramatical. 
 
jovem (de adjetivo para substantivo) 
saber (de verbo para substantivo) 
 
Composição por 
aglutinação 
 
 
Há alteração das palavras 
formadoras, que se fundem. 
 
aguardente 
(água + ardente) vinagre (vinho 
+ acre) dessarte (dessa + arte) 
 
Composição por 
justaposição 
 
Não há alteração das palavras 
formadoras, que apenas se juntam. 
 
beija-flor segunda-feira 
paraquedas 
Processos de 
formação 
Caracterização Exemplos 
 
Derivação 
prefixal 
 
Acrescenta-se um prefixo a uma 
palavra já existente. (antes da palavra) 
 
infiel (in- + fiel) reaver (re- + haver) 
antemão (ante- + mão) 
 
Derivação 
sufixal 
 
Acrescenta-se um sufixo a uma 
palavra já existente. (depois da palavra) 
 
gentileza (gentil + -eza) chatice (chato + -
ice) tapar (tapa + -ar) 
 
 
Derivação 
parassintética 
 
Acrescenta-se um sufixo e um prefixo 
a uma palavra já existente. (antes e depois 
da palavra) 
 
envernizar 
(en- + verniz + -izar) 
apodrecer 
(a- + podre + -ecer) 
engordar 
4- Arcadismo 
 
O que é Arcadismo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Arcadismo foi um movimento literário que surgiu na Europa no século XVIII. O movimento foi 
caracterizado pela valorização da vida bucólica, vivida no campo e com simplicidade. O Arcadismo também 
valorizava muito os elementos da natureza. 
A escola literária também ficou conhecida como Setecentismo porque surgiu no começo dos anos 1700. 
Também foi chamada de Neoclassicismo, como uma referência ao Classicismo da antiguidade greco-
romana, já que o movimento fez um retorno às tradições clássicas desse período. 
O movimento recebeu o nome de Arcadismo porque se originou em uma região da Grécia Antiga 
chamada Arcádia, onde supostamente era a morada do deus Pan. 
Os escritores do período, que ficaram conhecidos como árcades, buscavam se distanciar da forma de 
escrita do Barroco, a escola literária anterior, que era caracterizado por exageros e excessos. 
Os autores do Arcadismo costumavam assinar seus trabalhos com pseudônimos baseados nos nomes 
de pastores da poesia grega ou latina. Isso explica a presença da mitologia greco-romana e do pastoralismo 
nas obras arcadistas. 
 
Temas tratados no Arcadismo 
 
Os poetas árcades escreviam sobre temáticas relacionadas com as belezas do campo e a paz da 
natureza, contemplando a vida simples. Costumavam criticar e desprezar a vida nas grandes cidades e 
centros urbanos, pela agitação e pelos problemas da vida moderna. 
 Os árcades eram formados pela sociedade burguesa da época, que repudiava o comportamento mais 
"selvagem" da vida social. Eles preferiam a simplicidade do "homem natural" como ideal de vida, como 
escreveu o filósofo Jean-Jacques Rousseau. 
 
Características do Arcadismo 
 
Entre as principais características do Arcadismo estão: 
 
 obras inspiradas em modelos clássicos greco-latinos e renascentistas, 
 influência da mitologia pagã e da filosofia francesa, 
 forma de escrita simplificada, 
 poetas simples e humildes, 
 bucolismo e pastoralismo, 
 busca por valores da natureza, 
 escrita em tom confessional, 
 espontaneidade dos sentimentos, 
 apego pela vida simples, 
 valorização da pureza, beleza e ingenuidade, 
 uso de expressões em latim. 
Expressões em latim 
 
Era muito comum que os autores arcadistas usassem expressões em latim nos seus textos. Veja alguns 
exemplos de expressões encontradas nos textos do período: 
 
 carpe diem: significa aproveite o dia, era usado em referência à vida simples que os árcades 
tinham como ideal, 
 fugere urbem: a expressão era usada com o significado de fugir da cidade ou fugir da confusão 
da vida urbana, 
 inutiliza truncat: expressão que significa retirar os excessos, usada em uma referência aos 
excessos de escrita dos poetas do período Barroco. 
 
Veja um trecho do poema "O Uruguai" de Basílio da Gama: 
 
Por lagos, bosques, vales e montanhas, Chegamos onde nos impede o passo Arrebatado e 
caudaloso rio. 
Por toda a oposta margem se descobre De bárbaros o número infinito 
Que ao longe nos insulta e nos espera. Preparo curvas balsas e pelotas, 
E em uma parte de passar aceno, Enquanto em outra passo 
oculto as tropas. 
 
Arcadismo em Portugal 
 
O Arcadismo em Portugal teve início em 1756 com a fundação da Arcádia Lusitânia na capital do país: 
Lisboa. 
Posterior ao movimento artístico do Barroco, o arcadismo português foi inspirado na Arcádia Italiana, 
fundada em 1690. 
Vale lembrar que a Arcádia era uma academia literária que reunia escritores empenhados em apresentar 
um novo estilo, mais leve que o anterior: o barroco. 
De tal modo, o arcadismo esteve marcado por uma arte menos rebuscada e extravagante que 
representava o movimento anterior. 
O Arcadismo Português terminou em 1825, com a publicação do poema “Camões”, de Almeida Garrett, 
o qual inaugurauma nova fase: o Romantismo. 
O maior destaque na produção árcade portuguesa foram os poemas, sendo Bocage um dos maiores 
representantes. 
A Arcádia Lusitânia foi fundada pelos poetas Cruz e Silva, Manuel Nicolau Esteves Negrão e Teotónio 
Gomes de Carvalho extinguindo-se em 1776. Em seu lugar foi criada a Nova Arcádia, em 1790 em Lisboa. 
 
Arcadismo no Brasil 
 
O Arcadismo, também conhecido como Setecentismo ou Neoclacissismo, é o movimento que 
compreende a produção literária brasileira na segunda metade do século 
XVIII. O nome faz referência à Arcádia, região do sul da Grécia que, por sua vez, foi nomeada em referência 
ao semideus Arcas (filho de Zeus e Calisto). 
Denota-se, logo de início, as referências à mitologia grega que perpassa o movimento. Profundas 
mudanças no contexto histórico mundial caracterizam o período, tais como a ascensão do Iluminismo, que 
pressupunha o racionalismo, o progresso e as ciências. Na América do Norte, ocorre a Independência dos 
Estados Unidos, em 1776, abrindo caminho para vários movimentos de independência ao longo de toda a 
América, como foi o caso do Brasil, que presenciou inúmeras revoluções e inconfidências até a chegada da 
Família Real em 1808. 
O movimento tem características reformistas, pois seu intuito era o de dar novos ares às artes e ao 
ensino, aos hábitos e atitudes da época. A aristocracia em declínio viu sua riqueza esvair-se e dar lugar a uma 
nova organização econômica liderada pelo pensamento burguês. 
Ao passo que os textos produzidos no período convencionado de Quinhentismo sofreram influência 
direta de Portugal e aqueles produzidos durante o Barroco, da cultura espanhola, os do Arcadismo, por sua 
vez, foram influenciados pela cultura francesa devido aos acontecimentos movidos pela burguesia que 
sacudiram toda a Europa (e o mundo Ocidental). 
Segundo o crítico Alfredo Bosi em seu livro História Concisa da Literatura Brasileira (São Paulo: editora 
Cultrix, 2006) houve dois momentos do Arcadismo no Brasil: 
a) poético: retorno à tradição clássica com a utilização dos seus modelos, e valorização da natureza e da 
mitologia. 
b) ideológico: influenciados pela filosofia presente no Iluminismo, que traduz a crítica da burguesia culta aos 
abusos da nobreza e do clero. 
Seus principais autores são Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e 
Santa Rita Durão. No Brasil, o ano convencionado para o início do Arcadismo é 1768, quando houve a 
publicação de Obras, do poeta Claudio Manoel da Costa. 
 
Principais características do Arcadismo Brasileiro 
 
- inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas, como por exemplo, em O Uraguai (gênero 
épico), em Marília de Dirceu (gênero lírico) e em Cartas Chilenas (gênero satírico); 
- influência da filosofia francesa; 
- mitologia pagã como elemento estético; 
- o bom selvagem, expressão do filósofo Jean-Jacques Rousseau, denota a pureza dos nativos da terra fazem 
menção à natureza e à busca pela vida simples, bucólica e pastoril; 
- tensão entre o burguês culto, da cidade, contra a aristocracia; 
- pastoralismo: poetas simples e humildes; 
- bucolismo: busca pelos valores da natureza; 
- nativismo: referências à terra e ao mundo natural; 
- tom confessional; 
- estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos; 
- exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza. 
Cabe ressaltar, no entanto, que os membros da Arcádia eram todos burgueses e habitantes dos centros 
urbanos. Por isso a eles são atribuídos um fingimento poético, isto é, a simulação de sentimentos fictícios. 
 
Resumo e análise de Marília de Dirceu, poema autobiográfico, escrito por Tomás Antônio Gonzaga 
 
Com forte cunho autobiográfico, os versos de Marília de Dirceu fazem referência ao amor proibido de 
Maria Joaquina Dorotéia Seixas e do poeta, que se vê refletido nos versos como o pastor Dirceu. 
Dirceu é, portanto, sujeito lírico de Gonzaga, e canta seu amor pela pastora Marília, sujeito lírico de 
Maria Joaquina. Era uma convenção da altura cultuar as musas como sendo pastoras. 
A jovem é idealizada pela sua beleza, assim como o cenário onde os dois se encontram. A paisagem 
bucólica do campo é igualmente louvada: 
 
É bom, minha Marília, é bom ser dono 
De um rebanho, que cubra monte e prado; Porém, gentil pastora, o teu agrado 
Vale mais que um rebanho e mais que um trono. 
 
O pastoralismo era bastante frequente na criação literária da época. Os poetas criavam pseudônimos 
e se identificavam com pastores a fim de estabelecer uma nobre simplicidade, deixando de lado as diferenças 
sociais e a hipocrisia que acreditavam residir nas cidades. 
A idealização do amor não foi uma criação exclusiva de Tomás, que louvava a sua pastora Marília. A 
convenção da época ilustrava sempre a amada como sendo branca (Marília tinha as faces cor da neve), com 
o rosto perfeito, o cabelo frequentemente loiro (os cabelos são uns fios d’ouro). Bela por dentro e por fora, 
Marília não só é um exemplo de beleza como também de gentileza. 
 
Noto, gentil Marília, os teus cabelos. E noto as faces de jasmins e rosas; Noto os teus olhos belos, 
Os brancos dentes, e as feições mimosas; Quem faz uma obra tão perfeita e linda, Minha bela Marília, 
também pode 
Fazer os céus e mais, se há mais ainda. 
 
Segundo os versos presentes no poema, para o eu-lírico alcançar a felicidade plena seria preciso 
apenas um aceno da amada. 
Ele é uma espécie de cativo do amor, de Marília, do sentimento maior que reina em seu coração: 
 
Para viver feliz, Marília, basta Que os olhos movas, e 
me dês um riso. 
 
Deixando um pouco de lado o poema, na vida real a imensa diferença de idade entre o casal (ele tinha 
quarenta anos e ela apenas dezessete) foi um dos fatores que levou a família da moça a proibir a relação. 
No entanto, apesar de todas as desavenças, os dois ainda chegaram a noivar, embora nunca se tenham 
efetivamente casado. 
O amor é tão forte que o eu-lírico imagina a vida inteira ao lado da amada e planeja até a própria morte, 
com um sepultamento conjunto dos corpos, lado a lado. 
 
Dirceu aspira que o seu amor seja exemplo para os pastores que ficam: 
 
Depois que nos ferir a mão da 
morte, Ou seja neste monte, ou 
noutra serra, Nossos corpos terão, 
terão a sorte De consumir os dois a 
mesma terra. Na campa, rodeada de 
ciprestes, Lerão estas palavras os 
pastores: 
“Quem quiser ser feliz nos seus 
amores, Siga os exemplos que nos 
deram estes.” 
 
Descubra Tomás Antônio Gonzaga 
Nascido em agosto de 1744, na cidade do Porto, o autor viveu no Brasil (foi levado para Pernambuco 
pelo pai brasileiro) e morreu degredado na África entre 1807 e 1809. 
Foi jurista, poeta árcade e ativista político. Enquanto poeta, Gonzaga foi fortemente influenciado por 
Cláudio Manuel da Costa. 
Trabalhou como Ouvidor Geral na cidade de Ouro Preto, onde conheceu seu grande amor. A eleita, 
Maria Doroteia Joaquina de Seixas, nasceu no dia 8 de novembro de 1767, em Vila Rica, e era vinte e três 
anos mais jovem que o poeta. 
 
Casa onde viveu Tomás António Gonzaga em Ouro Preto 
Tomás precisou se afastar da amada porque foi condenado durante a Inconfidência Mineira, tendo 
sido preso em 1789. O escritor esteve preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, onde aguardou 
julgamento desde 1789, até finalmente sair a sentença no dia 20 de abril de 1792, quando foi condenado ao 
degredo.
Degredado pela rainha Maria I, foi enviado para Moçambique. 1792 foi um ano simultaneamente doce 
e amargo para o poeta: se na vida pessoal o destino ia de mal a pior, foi neste mesmo ano que, em Lisboa, 
seus versos ganhavam forma pela Tipografia Nunesiana. 
Enquanto esteve na prisão, em Fortaleza, escreveu parte significativa de Marília de Dirceu. 
A paixão por Marília ficou tão famosa na região que, a cidade no interior de São Paulo onde a eleita 
nasceu foi batizada com esse nome em homenagem à obra do poeta Tomás Antônio Gonzaga. 
 
Autores e obras do Arcadismo brasileiro 
 
Os principais autoresárcades, assim como suas obras mais relevantes, são: 
 
- Tomás Antônio Gonzaga 
 
Marília de Dirceu (1792) Cartas Chilenas (1863) 
 
-Basílio da Gama 
Epitalâmio às núpcias da Sra. D. Maria Amália (1769) O Uraguai (1769) 
A declamação trágica (1772) Os Campos Elíseos (1776) 
Relação abreviada da República e Lenitivo da saudade (1788) Quitúbia (1791) 
 
- Santa Rita Durão 
Pro anmia studiorum instauratione oratio (1778) Caramuru (1781) 
 
- Cláudio Manuel da Costa 
Culto Métrico (1749) 
Munúsculo Métrico (1751) 
Epicédio (1753) 
Obras Poéticas de Glauceste Satúrnio (sonetos, epicédios, romances, éclogas, epístolas, liras) (1768) 
O Parnaso Obsequioso e Obras Poéticas (1768) Vila Rica (1773) 
Poesias Manuscritas (1779). 
 
5- Texto Dissertativo Argumentativo 
O texto dissertativo argumentativo tem como principais características a apresentação de um 
raciocínio, a defesa de um ponto de vista ou o questionamento de uma determinada realidade. O autor se 
vale de argumentos, de fatos, de dados, que servirão para ajudar a justificar as ideias que ele irá desenvolver. 
As três características básicas de um texto dissertativo são: Apresentação do ponto de vista, Discussão dos 
argumentos e Análise crítica do texto. 
A diferença desse modelo para um texto narrativo, por exemplo, é que o texto narrativo descreve uma 
história, contendo alguns elementos importantes como personagens, local, tempo (intervalo no qual 
ocorreram os fatos), enredo (fatos que motivaram a escrita). O texto dissertativo, por outro lado, tem como 
objetivo defender um ponto de vista usando argumentos. 
Um texto dissertativo argumentativo pode ser escrito na terceira pessoa do plural (objetiva) ou na 
primeira pessoa do singular (subjetiva). Veremos a seguir exemplos de cada uma delas: 
 
Dissertação Objetiva 
Na dissertação objetiva, o autor não se identifica com o leitor, já que os argumentos são expostos de 
forma impessoal. Isso, aliás, confere ao texto um ar de imparcialidade, embora se saiba que é a visão do 
autor que está sendo discutida. Esse procedimento faz o leitor aceitar mais facilmente as ideias expostas no 
texto. 
 
Dissertação Subjetiva 
 
No texto dissertativo subjetivo, o autor se mostra por meio do uso da primeira pessoa do singular (eu), 
evidenciando que os argumentos são resultados da opinião pessoal de quem escreve (não que no texto 
objetivo também não o sejam, afinal, a influência das ideias do autor estão presentes também neste último 
caso). 
Vamos mostrar dois exemplos, o primeiro é um trecho de um texto objetivo e o segundo é um trecho 
de um texto subjetivo. Repare na diferença que existe entre os dois: 
 
1) “Há tipos diferentes de ruínas. Mas elas são sempre resultado de uma demolição ou desconstrução 
de edificações. Existe um primeiro tipo que simboliza um tempo passado que evoluiu e foi deixando ruínas 
devido às mudanças dos gostos e da riqueza dos donos.” 
 
2) “Não sou do tipo que se impressiona com boatos, mas não posso ficar indiferente aos últimos 
acontecimentos no cenário público do Brasil. Toda essa movimentação em torno dos casos de corrupção 
que assolam a nação me fez pensar sobre a importância da ética nas relações sociais em todos os níveis. 
Não quero me convencer de que um valor moral tão importante esteja sendo banido da sociedade, 
substituído pelo direito de garantia de privilégios pessoais a qualquer custo.” 
 
Podemos notar claramente a diferença no uso da terceira e da primeira pessoa. Na prática, escrever 
na primeira pessoa (eu/nós) dá origem a frases do tipo: 
 
– “Precisamos estar conscientes da importância do cuidado ao meio ambiente” 
 
– “Sabemos que o Brasil precisa de mudanças” 
 
– “Tive bons professores, mas nem todo estudante tem esse privilégio”. As mesmas frases acima 
escritas na terceira pessoa do plural ficariam: 
– “É preciso estar consciente da importância do cuidado ao meio ambiente” 
 
– “Sabe-se que o Brasil precisa de mudanças” 
 
– “Alguns estudantes têm bons professores, mas nem todos têm esse privilégio”. 
 
Repare que quando você escreve na terceira pessoa do plural, nunca utiliza os verbos conjugados 
pessoalmente (utilizando o “eu” ou o “nós”). As frases sempre ficam impessoais. 
Essas duas maneiras de escrita são aceitas, mas é muito importante que você escolha e mantenha o 
mesmo estilo do início ao fim! Se você escolheu a escrita objetiva, não utilize a subjetiva e vice-versa. É 
muito comum misturar as duas coisas. Fique atento a esse detalhe. Sempre que você for escrever alguma 
frase, lembre-se de qual estilo você escolheu e seja fiel a ele até o fim! 
O mais recomendado é que você escolha a terceira pessoa do plural, pois essa forma de escrever é 
mais informal e mais fácil de ser seguida com fidelidade. O texto objetivo também tem a vantagem de dar 
um aspecto de “autoridade” aos argumentos. Quando se opta pelo texto subjetivo, tem-se uma impressão 
de que tudo está somente de acordo com a opinião do autor, enquanto que no objetivo tem-se a impressão 
de que a opinião é de todos. Isso é o que fortalece o caráter objetivo. 
 
A Argumentação do Texto Dissertativo 
Um texto argumentativo, como já comentamos, é aquele em que defendemos uma ideia, opinião ou 
ponto de vista, procurando fazer com que o leitor acredite nele. Para conseguir esse objetivo, utilizamos os 
argumentos. 
A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM; significa: fazer 
brilhar, iluminar. 
É fácil encontrar os argumentos de um texto, pois basta que se identif ique a tese (ideia principal), para 
então fazer a pergunta “por quê”? Por exemplo: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque… 
(argumentos). 
Um bom texto dissertativo deve apoiar-se principalmente em uma boa argumentação (por isso o nome: 
dissertativo argumentativo). Para que isso ocorra, é preciso que se organizem as ideias que serão expostas. 
Mostraremos abaixo os tipos mais comuns de argumentos que podem ser utilizados em uma redação: 
 
Tipos de argumentos 
– Argumento de Autoridade: É aquele que se apoia no conhecimento de um especialista da área. 
É um modo de trazer para o texto o peso e a credibilidade da autoridade citada. Por exemplo: “Conforme 
afirma Bertrand Russel, não é a posse de bens materiais o que mais seduz os homens, mas o prestígio 
decorrente dela”. 
 
– Argumento de consenso: Alguns enunciados não exigem a demonstração de um especialista 
para que se prove o conteúdo argumentado. Nesse caso, não precisamos citar uma fonte de confiança. Por 
exemplo: “O investimento na Educação é indispensável para o desenvolvimento econômico do país”. Repare 
que essa afirmação não precisa de embasamento teórico, pois é um consenso global. 
 
– A Comprovação pela Experiência ou Observação: Esse tipo de argumentação é fundamentada 
na documentação com dados que comprovam ou confirmam sua veracidade. Por exemplo: “O acaso pode 
dar origem a grandes descobertas científicas. Alexander Flemming, que cultivava bactérias, por acaso 
percebeu que os fungos surgidos no frasco matavam as bactérias que ali estavam. Da pesquisa com esses 
fungos, ele chegou à penicilina”. Observe que, nesse caso, o argumento que validou a afirmação “O acaso 
pode dar origem a grandes descobertas” foi a documentação da experiência de Flemming. 
 
– A Fundamentação Lógica: A argumentação nesse caso se baseia em operações de raciocínio 
lógico, tais como as implicações de causa e efeito, consequência e causa, etc. Por exemplo: “Ao se admitir 
que a vida humana é o bem mais precioso do homem, não se pode aceitar a pena de morte, uma vez que 
existe sempre a possibilidade de um erro jurídico que, no caso, seria irreparável”. Note que a ideia que o 
leitor tentou passar era: Não se pode aceitar a pena de morte. Para isso, foi mencionado o caso de falha 
humana na sentença, o que permitiu que se chegasse a tal conclusão. 
Qualquer um desses tipos de argumentos citados é válido na construção de um texto argumentativo. 
 
 
Veja dois exemplos de textos dissertativosargumentativos sobre o mesmo tema, mas com 
posicionamentos divergentes: 
Tema: O livre porte de armas no Brasil: avanço ou retrocesso? 
 
 
O livre porte de armas no Brasil é um debate contemporâneo importante. Isso, pois, a sociedade busca 
meios para atenuar os altos índices de violência, visto que há falhas no controle de criminalidade do país. 
Tendo isso em vista, desenvolva uma redação sobre este tema: “O livre porte de armas no Brasil: avanço 
ou retrocesso?”. 
Para realizar a proposta, você deverá construir um texto dissertativo- argumentativo respondendo 
ao questionamento da proposta, demonstrar domínio da norma culta da língua, mobilizar diversas áreas do 
conhecimento, ou seja, seu conhecimento de mundo para desenvolver o tema, respeitando a estrutura do 
texto dissertativo- argumentativo. Além disso, você deve levar em consideração os textos apresentados 
na coletânea e, de preferência, aprofundar a pesquisa sobre o assunto em outros meios, levantar os 
principais argumentos, dados e exemplos e realizar uma análise crítica, deixando claro seu posicionamento 
diante do tema na conclusão do texto. 
 
Elabore sua redação considerando as ideias a seguir: 
 
"A maioria dos brasileiros segue contrária à ampliação do porte de armas legal. Segundo recente 
pesquisa Datafolha, 56% dos entrevistados se disseram contrários ao porte legal estendido a todos 
os cidadãos. 
O índice se manteve estável em relação à ultima pesquisa, após apresentar queda nos últimos anos. Em 
2013, 68% se diziam contrários à medida, percentual que recuou para 62% um ano depois e chegou a 55% 
no meio do ano passado. 
Entre os moradores das capitais está o maior percentual de apoio à proibição do porte de armas (62%) –
índice que se repete nas cidades com mais de 500 mil habitantes. 
Entre homens e mulheres, elas são mais refratárias ao porte de armas (65%). Entre as diferentes regiões do 
país, o Norte tem o maior percentual de contrários à medida (59%)." [Folha de São Paulo] . 
"Os deputados da 'bancada da bala' estudam flexibilizar o texto do Estatuto de Controle de Armas de 
Fogo (PL 3722/12 e apensados), que altera o Estatuto do Desarmamento, aprovado em comissão em 
2015. O objetivo é viabilizar a aprovação em Plenário. Para os deputados favoráveis, o ponto mais 
importante é que o cidadão comum não precise mais comprovar a necessidade de ter uma arma, 
como acontece hoje. 
 
O que os deputados defendem é que o critério de avaliação da necessidade é subjetivo e que o 'não' à 
https://noticias.r7.com/prisma/coluna-do-fraga/deputados-discutem-flexibilizacao-a-posse-e-ao-porte-de-armas-26022018
proibição da venda de armas no Brasil ganhou no referendo do Desarmamento em 2005. Mas, na prática, a 
venda de armas ao cidadão ficou praticamente proibida em função da comprovação da necessidade 
de se ter uma arma." 
"No país que registrou em 2016 61.619 mortes violentas, a maior parte delas por armas de fogo, a medida 
é vista como um retrocesso por especialistas, tendo em vista que ao Estatuto é creditado ter salvo mais de 
160.000 vidas desde sua implementação, em 2003." [El país]. 
"Há uma estratégia de mercado, das grandes organizações de fabricantes de armas de fogo, que difunde o 
mito de mercado de que arma de fogo protege. Há estudos realizados, de organizações sérias, até, por 
exemplo, da Rand Corporation [entidade com sede nos Estados Unidos que faz estudos na área de Defesa 
e representa interesses da indústria de armas], que ninguém pode dizer que seja uma organização de 
esquerda, que chegam mais ou menos a estas conclusões: o indivíduo comum que sai à rua armado tem 
60%, 70% mais chances de morrer em caso de conflito. 
Isso, por vários motivos. Primeiro, o indivíduo, o cidadão honesto que sai armado à rua não sabe manejar 
muito bem uma arma de fogo. Não é especialista em armas. Segundo, ele leva a arma no coldre. No tempo 
que ele demora para o casaco e tirar a arma de fogo, ele já foi morto cinco vezes por um malandro, que 
chega de arma em punho e não no coldre." 
Veja alguns exemplos de redação sobre a temática: 
UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ 
O projeto de liberação do porte de armas está se tornando um verdadeiro "cabo de guerra". 
Em uma ponta estão os consideram esse projeto um avanço para a sociedade, pois dá ao cidadão o 
direito de legítima defesa. Na outra ponta, os que apoiam o desarmamento afirmam que quanto mais 
armas, maiores as possibilidades de ocorrerem assassinatos. 
 
Hoje, a maioria das pessoas anda pelas ruas em alerta, com medo de serem assaltadas, rendidas 
por bandidos ou expostas a situações de risco a qualquer momento. Nesse cenário, segundo os opositores 
do desarmamento, o porte de arma torna-se imprescindível, pois garante ao cidadão o direito de se defender 
e anula as diferenças de força e tamanho entre o atacante e a vítima. Além disso, os defensores do porte de 
arma apostam que a liberação irá diminuir a criminalidade. Isso porque os criminosos terão receio de a vítima 
estar armada e reagir ao crime. 
Já os defensores do desarmamento afirmam que o porte de arma potencializará as mortes por 
brigas domésticas, no trânsito e por motivos fúteis. Recentemente, circulou na mídia a notícia de um policial 
militar que estava no bar com seus amigos quando foi surpreendido por dois assaltantes. O militar sacou a 
arma para se defender, porém foi baleado e veio a óbito. Com base nesse acontecimento, e em tantos outros 
parecidos com esse, nota-se que o uso de arma para reagir a um crime não é totalmente eficaz. Se até 
mesmo os policiais treinados morrem reagindo, como o cidadão, sem experiência alguma, pode estar seguro 
com uma arma. 
Diante desse contexto, percebe-se que a liberação do porte de arma sozinha será um retrocesso 
para a sociedade brasileira. Para o país avançar é necessário que essa liberação venha acompanhada de 
outras medidas, tais como desarmamento dos criminosos, melhorias na formação e no pagamento dos 
policias, criação de leis mais severas e punição efetiva dos criminosos e, além disso, investimento em 
projetos educacionais desde as fases mais incipientes com o objetivo de educar melhor as crianças e os 
adolescentes e tirá-los da rota do crime. 
OS DISSABORES DA FALSA SEGURANÇA 
De acordo com o iluminista Thomas Hobbes, é papel do Estado promover a ordem social, por esta 
razão o Congresso Nacional discute o livre porte de armas no Brasil, já que o armamento civil diminuiria a 
falta de segurança e, mais ainda, a sensação de impotência do cidadão. No entanto, a utilização deste 
recurso evidencia o retrocesso do país diante da ineficácia do sistema público de incrementar a 
segurança. 
É importante pontuar, de início, que o artigo 144 da Constituição Federal discorre sobre o dever do 
Estado em garantir a segurança pública. Contudo, é notória a deficiência do país nesse quesito, uma vez 
que o índice da violência aumentou de maneira vertiginosa nos últimos anos. Nesse contexto, muito 
se tem discutido sobre a flexibilização do acesso à arma de fogo ao cidadão como forma de minimizar a 
falta de segurança. Entretanto, defender-se de um assalto, por exemplo, não significa, necessariamente 
estar seguro, posto que a insegurança não é causada por crimes isolados, mas por uma estrutura que os 
sustenta. 
Ademais, outro fator a ser considerado pelos defensores do livre acesso ao porte de armas é a 
sensação de impotência do cidadão diante dos constantes assaltos. Contudo, armar o cidadão não é garantia 
de segurança, pois este não é capacitado ao manuseio deste artefato. Concomitantemente, segundo dados 
do Datafolha, divulgados em 2016, houve um crescimento nos casos de mortes ocasionadas por arma de 
fogo, fato visto como um retrocesso, em virtude do Estatuto do Desarmamento, já que no ano da sua 
implantação, esses índices de crimes foram consideravelmente reduzidos. 
O armamento civil, portanto, não resulta na melhor forma de atenuar ainsegurança instalada no país. 
Sendo assim, conforme a visão hobessiana, é necessária a união dos três poderes – Legislativo, Executivo 
e Judiciário – com o intuito de combater a violência de maneira eficaz, por meio da criação, reforma e fiel 
cumprimento das leis e da sua aplicabilidade, para garantir a segurança, o bem-estar e a justiça social. Além 
disso, a mídia deve usar a sua influência, disseminando informações, a fim de esclarecer a população sobre 
a falsa sensação de segurança proporcionada pelo uso da arma de fogo, além dos perigos domésticos os 
quais ela pode suscitar. Assim, com essas medidas, a população viverá com maior segurança e proteção. 
 
6- Referências Bibliográficas 
 
Português: Língua e Literatura- Volume único – Ensino Médio - Maria Luiza Abaurre; Marcela Nogueira 
Pontara; Tatiana Fadel. Moderna - 2ª Ed. 2016. 
 
Literatura Brasileira – Das origens aos nossos dias. José de Nicola- Editora Scipione- 15ª Ed. 1998. 
 
Português Linguagens - Volume Único - Ensino Médio – Cereja, William Roberto; Magalhães, Thereza 
Cochar - Atual - 4ª Ed. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	CONTEÚDOS PROGRAMADOS – UF 02 – 1º Ano
	1- Regência Verbal
	2- Barroco
	3- Estrutura das palavras
	2. Chegar
	2. Custar
	3. Obedecer
	4. Proceder
	5. Visar
	6. Esquecer
	7. Querer
	8. Aspirar
	9. Informar
	a) CONTEXTO
	b) ARTE BARROCA
	Na Literatura: uso de antíteses, paradoxos e inversões. Observe:
	Barroco em Portugal
	Contexto Histórico
	Características do Barroco
	Autores e Obras
	Barroco no Brasil
	Gregório de Matos (1633-1695)
	Padre Antônio Vieira (1608-1697)
	I
	II Semen est verbum Dei.
	Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho (1730-1814)
	A) Estrutura das palavras
	b) Força
	B) Formação de palavras
	Temas tratados no Arcadismo
	Características do Arcadismo
	Expressões em latim
	O Arcadismo em Portugal teve início em 1756 com a fundação da Arcádia Lusitânia na capital do país: Lisboa.
	Arcadismo no Brasil
	Principais características do Arcadismo Brasileiro
	Resumo e análise de Marília de Dirceu, poema autobiográfico, escrito por Tomás Antônio Gonzaga
	Descubra Tomás Antônio Gonzaga
	Autores e obras do Arcadismo brasileiro
	- Tomás Antônio Gonzaga
	-Basílio da Gama
	- Santa Rita Durão
	- Cláudio Manuel da Costa
	Dissertação Subjetiva
	A Argumentação do Texto Dissertativo
	Veja dois exemplos de textos dissertativos argumentativos sobre o mesmo tema, mas com posicionamentos divergentes:
	Elabore sua redação considerando as ideias a seguir:
	"A maioria dos brasileiros segue contrária à ampliação do porte de armas legal. Segundo recente pesquisa Datafolha, 56% dos entrevistados se disseram contrários ao porte legal estendido a todos os cidadãos.
	"Os deputados da 'bancada da bala' estudam flexibilizar o texto do Estatuto de Controle de Armas de Fogo (PL 3722/12 e apensados), que altera o Estatuto do Desarmamento, aprovado em comissão em 2015. O objetivo é viabilizar a aprovação em Plenário. Pa...
	UM TIRO NO PRÓPRIO PÉ
	O projeto de liberação do porte de armas está se tornando um verdadeiro "cabo de guerra". Em uma ponta estão os consideram esse projeto um avanço para a sociedade, pois dá ao cidadão o direito de legítima defesa. Na outra ponta, os que apoiam o desarm...
	De acordo com o iluminista Thomas Hobbes, é papel do Estado promover a ordem social, por esta razão o Congresso Nacional discute o livre porte de armas no Brasil, já que o armamento civil diminuiria a falta de segurança e, mais ainda, a sensação de im...