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Alimentação complementar


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ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 
ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA 
▪ Toda substância nutritiva é alimento, mas nem 
todo alimento é comida 
▪ Diz-me o que comes, e eu te direi quem és 
− A frase de Brillat-Savaren, dotada no século 
XIX, indica que a alimentação é marcadora de 
identidade; somos o que comemos 
▪ Representa nossa cultura com crenças, tabus, 
religião e hábitos que influem diretamente na 
escolha dos nossos alimentos diários 
▪ A alimentação parece estar mais ligada a fatores 
culturais do que as necessidades fisiológicas 
INTRODUÇÃO 
▪ Entre os fatores que influenciam o crescimento e a 
saúde da criança, a alimentação se destaca como 
um dos mais importantes para garantir o 
adequado crescimento e prevenir carências 
nutricionais 
▪ Primeiros 2 anos de vida: fase de especial 
importância devido à elevada taxa de crescimento 
somático e desenvolvimento neuropsicomotor 
apresentados pela criança 
▪ A introdução de alimentos diferentes do leite 
materno era denominada “desmame” e hoje 
prefere-se utilizar o termo “alimentação 
complementar” 
− Desmame: pode ser interpretado como a 
interrupção imediata do aleitamento 
materno, substituindo-o pelos “alimentos de 
desmame”, que pelo mesmo motivo hoje são 
chamados alimentos complementares ou 
alimentos de transição 
CONCEITOS 
▪ Alimentação Complementar: alimento nutritivo 
oferecido à criança em adição ao leite materno 
▪ Alimentação Complementar Oportuna: 
introduzida a partir do sexto mês de vida 
▪ Alimento de transição: preparado especialmente 
para a criança 
− Alimento consumido pela família e modificado 
para atender as habilidades da criança 
PRÁTICAS DE ACONSELHAMENTO 
▪ Estimule a mãe/cuidador a falar sobre como estão 
alimentando a criança 
▪ Elogie 
▪ Informe 
▪ Sugira 
▪ Confirme o entendimento 
▪ Marque consulta de acompanhamento 
OS 10 PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DA 
CRIANÇA MENOR DE 2 ANOS 
1. Dar somente LM até 6 meses 
2. A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e 
gradual outros alimentos, mantendo LM até 2 anos 
ou mais 
3. A partir dos seis meses, dar alimentos 
complementares três vezes ao dia, se a criança 
receber LM, e cinco vezes ao dia, se estiver 
desmamada 
4. Oferecer a alimentação complementar sem rigidez 
de horários, respeitando a vontade da criança 
5. A alimentação complementar deve ser espessa 
(grossa) desde o início e oferecida de colher; 
começar com consistência pastosa (papas/purês), 
e gradativamente aumentar sua consistência até 
chegar à alimentação da família 
6. Oferecer diferentes alimentos ao dia (variada e 
colorida) 
7. Estimular o consumo de frutas, verduras e legumes 
nas refeições 
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, 
refrigerantes, balas, salgadinhos e outras 
guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal 
com moderação → na verdade evitar. Sal a partir 
de 1 ano e açúcar a partir de 2 anos 
9. Cuidar da higiene (preparo, manuseio, 
armazenamento e conservação) 
10. Estimular a criança doente e convalescente a se 
alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e 
seus alimentos preferidos, respeitando a aceitação 
 
DESVANTAGENS 
▪ Introdução precoce 
− Substituir o leite materno (nutrientes e 
anticorpos) 
− Déficit de nutrientes 
− Aumenta risco de doenças 
− Aumenta risco de gravidez 
▪ Introdução tardia 
− Déficit de nutrientes 
− Retardo do crescimento e desenvolvimento 
− Aumenta risco de desnutrição 
− Aumenta risco de anemia 
Energia necessária conforme idade e quantidade 
fornecida pelo leite materno 
 
Composição do leite materno no 2º ano de vida 
 
PROBLEMAS DA ALIMENTAÇÃO INFANTIL 
▪ Introdução de leite de vaca in natura 
▪ Oferta inadequada de alimentos complementares 
▪ Baixa oferta de fontes de ferro 
▪ Dificuldades na transição líquido-sólido 
▪ Necessidade de ingresso precoce no sistema 
escolar: creches e pré escolas 
RECOMENDAÇÃO: COMPOSIÇÃO DAS PAPAS 
▪ Importância da carne: fonte de ferro e zinco 
− Ferro heme: dobro de absorção do não-heme 
− Recomendação: 70-100g por dia (2 refeições) 
▪ Queda fisiológica nas concentrações de zinco e 
ferro no leite materno: por volta do 7º mês de 
idade 80% das necessidades de zinco e 70% de 
ferro deveriam ser atendidas pela alimentação 
complementar 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA LACTENTES 
EM ALEITAMENTO MATERNO 
▪ Se o aleitamento materno não é possível deve-se 
usar, preferencialmente, uma fórmula infantil de 
seguimento 
▪ Deve ser pesquisada história familiar de alergia, 
antes da introdução de novos alimentos 
▪ Frutas devem ser oferecidas nesta idade, 
preferencialmente, sob a forma de papas e sucos, 
sempre em colheradas 
− Nenhuma é contra-indicada 
− Sucos naturais devem ser usados, 
preferencialmente, após as refeições 
principais e não em substituição destas, em 
quantidade máxima de 240 ml/dia (evitar) 
CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS ADEQUADOS 
▪ Ricos em energia e micronutrientes (Fe, Zn, Ca, Vit 
A, Vit C e folatos) 
▪ Isento de germes patogênicos, toxinas ou produtos 
químicos prejudiciais 
PARTICULARIDADES DA ALIMENTAÇÃO 
COMPLEMENTAR 
▪ Eficácia da mastigação: depende da quantidade de 
saliva 
▪ Entre 3-6 meses:  secreção salivar 
▪ A partir dos 6 meses: maturidade fisiológica e 
neurológica para receber outros alimentos 
▪ Não confundir reflexo de protusão com má 
aceitação (reflexo some de acordo com a faixa 
etária que a alimentação foi introduzida; 
geralmente 1-2 semanas) 
▪ A introdução dos alimentos de transição deve ser 
lenta e gradual, sem rigidez de horários 
▪ Rejeição nas primeiras ofertas é normal 
▪ Em média, são nescessárias de 8 a 10 exposições a 
um novo alimento para que ele seja aceito pela 
criança 
▪ Estimular a comer, nunca forçar 
▪ Oferecer água (tratada, filtrada ou fervida) 
▪ Considerar os hábitos alimentares da família 
▪ Respeitar a disponibilidade local dos alimentos 
(alimentos de época, preços) 
▪ Oferecer os alimentos complementares com 
colher ou copo no caso de líquidos 
▪ Consistência pastosa (amassar separadamente 
com garfo) 
▪ Não liquidificar 
▪ Cuidar da higiene das mamadeiras e no preparo e 
manuseio dos alimentos 
▪ Não permanecer > 1-2 h fora da geladeira 
▪ Evitar sal e açúcar 
CRIANÇA RECEBENDO LM 
▪ 6-7 meses: 2 papas de frutas e 1 papa 
▪ 8-11 meses: 2 papas e 2 papas de frutas 
▪ 12 meses: acrescentar às 3 refeições principais, 2 
lanches ao dia, com fruta 
 
CRIANÇA NÃO RECEBENDO LM: 
▪ A partir dos 6 meses: 2 papas de frutas, 2 papas 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA LACTENTES 
EM ALEITAMENTO MATERNO 
▪ Cereal ou tubérculo: arroz, milho, batata, batata 
doce, inhame, cará, mandioca, cenoura, nabo, 
beterraba, rabanete 
▪ Hortaliças: abóbora, abobrinha, acelga, aipo, 
alcachofra, alface, alfafa, aspargo, berinjela, 
brócolos, cebola, alho, alho poró, chicória, chuchu, 
couve, couve-flor, endívia, espinafre, jiló, pepino, 
maxixe 
▪ Leguminosas: feijões (preto, mulatinho, manteiga, 
carioca), grão-de-bico, ervilha, soja, lentilha, fava 
▪ Proteína animal: vaca, frango, porco, peixe ou 
vísceras, em especial o fígado 
▪ Primeira papa como refeição principal: deve ser 
oferecida entre o sexto e sétimo mês, no horário 
de almoço ou jantar, podendo ser utilizados os 
mesmos alimentos da família, desde que 
adequados, completando-se a refeição com a 
amamentação, enquanto não houver boa 
aceitação 
▪ Erro comum: baixa quantidade de gordura 
▪ ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NA PRÁTICA 
− Arroz / batata / aipim / massa / aveia/ fubá 
− Beterraba / moranga / cenoura 
− Brócolis / espinafre / couve / couve-flor / 
vagem / chuchu / ervilha / abobrinha 
− Caldo de feijão ou lentilha 
− Carne desfiada ou moída, peixes, visceras 
− Óleo vegetal 
− Usar temperos naturais como cebola, salsinha 
etc. e evitar os picantes e industrializados 
− 2x/dia com 7 meses 
▪ Mãe retornando ao trabalho: antecipar 
introdução de sopinha e frutas para 4 meses, 
mantendoaleitamento materno 
▪ Esquema 2-2-2: 
− Leite materno 
− Fruta 
− Almoço 
− Fruta 
− Jantar 
− Leite materno 
 
 
 
Esquema alimentar para os dois primeiros anos de 
vida das crianças amamentadas 
 
Esquema alimentar para os dois primeiros anos de 
vida das crianças não amamentadas 
 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR NA PRÁTICA 
▪ Feijão/lentilha: amassado (grão); 1 vez ao dia 
▪ > 1 ano 
− Salada crua 
− 2-3 mamadeiras/dia 
− Mel (alimento possível de contaminação por 
esporos de clostridium botulium) 
▪ Alimentos que devem ser evitados 
− Refrigerantes 
− Produtos industrializados com conservantes 
− Produtos com corantes artificiais 
− Embutidos e Enlatados 
− Doces industrializados 
− Café 
− Chás 
− Frituras 
− Alimentos muito salgados ou adocicados 
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR PARA LACTENTES 
NÃO AMAMENTADOS 
▪ Leite modificado adequado à idade 
▪ Sete a oito refeições ao dia, com intervalos de 3 
horas, no primeiro mês 
▪ Aumentar progressivamente os intervalos entre 
as mamadas, com retirada das dietas noturnas 
por volta do quarto ou quinto mês 
▪ Introduzir comida caseira a partir do quarto mês 
▪ Sexto mês: duas refeições lácteas, duas frutas e 
duas papinhas 
MÉTODO BLW (Baby-Led Weaning) 
▪ Desmame guiado pelo bebê 
▪ Comer sozinho 
▪ Alimentos preferencialmente “in natura”, em 
pedaços 
▪ Riscos: engasgos e baixa oferta de ferro 
CARACTERÍSTICAS DOS ALIMENTOS ADEQUADOS 
▪ De fácil consumo e boa aceitação pela criança 
▪ Quantidades apropriadas 
▪ Fáceis de preparar a partir de alimentos da família 
▪ Custo aceitável para a maioria das famílias 
 
QUANTIDADE E FREQUÊNCIA DA OFERTA DOS 
ALIMENTOS 
 
 
VITAMINA D 
▪ Crianças com exposição à luz solar inadequada 
▪ Dose: 400 UI até 12 meses e 600 UI até 24 meses 
1º ANO DE VIDA 
 
ÁGUA 
▪ A partir da interrupção do aleitamento materno 
exclusivo e introdução da alimentação 
complementar é importante oferecer água nos 
intervalos 
▪ Recomendação (incluindo contida nas 
preparações) 
− 0-6 meses: 700ml 
− 7-12 meses: 800ml 
− 1-3 anos: 1300ml 
▪ A água deve ser a mais limpa possível (tratada, 
fervida e filtrada) 
▪ Caso não se conheça a procedência da água, 
orientar os procedimentos para que ela fique 
saudável 
− Após ferver 1 litro de água, adicionar 2 gotas 
de hipoclorito de sódio (2,5%) e deixar 
repousar por 30 minutos 
FIBRA 
▪ Após os 2 anos de idade: 5g + idade 
▪ Excesso pode ser nocivo 
▪ Diminui: absorção de gorduras, Ca, Fe, Zn e 
vitaminas A e D 
ALIMENTOS ALERGÊNICOS 
▪ O momento não é de exclusão, mas de 
imunomodulação 
▪ Introdução de alimentos considerados 
alergênicos na janela imunológica: 4-7 meses de 
idade 
SUCO OU FRUTA? 
 
PAPAS PRINCIPAIS 
▪ Carne para sabor → gordura saturada 
▪ Preparo → pedaços grandes, vapor 
▪ Adicionar → óleo 
▪ Não adicionar → sal 
▪ Microondas → pode usar, exceto em recipientes 
de plástico 
▪ Mel → botulismo infantil 
▪ Água → flúor 
A PARTIR DOS 12 MESES – ALIMENTAÇÃO DA FAMÍLIA 
▪ Criança começa a escolher os alimentos que farão 
parte do seu cardápio 
▪ PARÂMETROS IMPORTANTES 
− Formação da base da alimentação para a vida 
adulta 
− Apresentação de receitas mais elaboradas 
 
ALIMENTAÇÃO NA IDADE PRÉ-ESCOLAR – 3-6 ANOS 
▪ Desaceleração do crescimento ponderal e 
estatural que diminuem naturalmente as 
necessidades de ingestão de alimentos pela 
criança 
▪ Diminuição do valor conferido às refeições lácteas 
e aumentam o valor atribuído às refeições de sal 
▪ Diminuição do apetite particularmente para 
alimentos oferecidos no almoço e jantar 
▪ Ter local definido para refeição 
▪ Não fazer “negociações” com a refeição 
▪ Pré-escolares 
− ↓ velocidade de crescimento → ↓ apetite 
− ↑ interesse pelo mundo ao seu redor → ↑ 
desvio da atenção durante a alimentação 
− Seletividade e neofobia 
 
DÚVIDAS FREQUENTES 
▪ Às vezes,meu filho come muito em um horário e , 
em outro não come nada. Há dias que come muito 
e em outros, muito pouco. Devo me preocupar? 
▪ Em algumas refeições,meu filho demonstra gostar 
muito de um alimento e depois, o rejeita ou faz o 
inverso. Isso é normal? 
▪ Meu filho tem personalidade forte. Ele diz não para 
qualquer alimento que eu ofereça! 
▪ Meu filho comia bem, agora só come 
determinados alimentos. O que aconteceu? 
RESPOSTA 
▪ Essa resistência da criança só aceitar os alimentos 
em determinada refeição, ou só aceitar alguns 
alimentos, na maioria das vezes é apenas uma 
tentativa de demonstração de independência e 
autonomia. O importante é continuar 
estimulando-a a alimentar-se de modo saudável, 
adequando à idade, e que bons hábitos sejam 
praticados por toda a família 
DICAS 
▪ Colocar limites quanto ao horário das refeições e 
à quantidade de alimentos, procurando criar uma 
rotina 
▪ Dialogar com seu filho, para que ele aprenda sobre 
a importância dos alimentos como fonte de 
nutrição e prazer 
▪ Com bom senso, respeitar a quantidade de 
alimentos aceito por seu filho e suas preferências 
alimentares 
▪ Ter uma alimentação saudável, para que seu filho 
possa imitá-lo (idade de imitar os adultos) 
▪ Estimular seu filho a participar da compra e do 
preparo dos alimentos (despertar o interesse) 
▪ Oferecer os alimentos novos diversas vezes até 
que seu filho os aceite 
− pré-escolar normalmente reluta para 
experimentar novos alimentos, sendo comum 
dizer que não gosta de determinado alimento 
sem que nunca o tenha experimentado 
(neofobia alimentar) 
▪ Estimular para que as refeições e os lanches sejam 
feitos com a criança sentada à mesa (sem 
estímulos visuais ou auditivos) 
▪ Ter em mente que a alimentação deve ser um ritual 
agradável e sem pressão psicológica 
▪ Lembrar que os pais são também educadores 
▪ Respeitar os limites das crianças (se disser que já 
ingeriu o suficiente,acredite!) 
▪ Deixar seu filho se alimentar sozinho, sob a sua 
supervisão (a criança precisa vivenciar como é 
fazer certas coisas por si só) 
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSO 
▪ Envolvimento de pais e familiares 
▪ Comportamento e atitudes exemplares de 
familiares e adultos 
▪ Atividades adequadas ao nível de desenvolvimento 
psicomotor da criança 
▪ Atividades baseadas em alimentos como: culinária, 
cuidado com hortas, refeições nutritivas 
▪ Estratégias educativas que envolvam atividade 
corporal: projetos de arte, música, teatro, quebra-
cabeça 
ALIMENTAÇÃO NO ESCOLAR 7-9 ANOS 
▪ Orientar o consumo diário e variado de frutas, 
verduras e legumes 
▪ Controlar a ingestão de sal para prevenção de 
hipertensão arterial 
▪ Consumir cálcio para formação adequada da massa 
óssea e profilaxia da osteoporose na vida adulta 
▪ Consumir de forma restrita gorduras saturadas e 
trans para profilaxia de aterosclerose e doença 
coronariana na vida adulta 
▪ Controlar ganho excessivo de peso pela 
adequação da ingestão de alimentos e gasto 
energético 
▪ Desenvolver atividade física regular 
▪ Adequar a alimentação ao rápido crescimento do 
início da puberdade até o final da adolescência 
▪ A alimentação variada, incluindo todos os grupos 
alimentares, evitando-se o consumo de 
refrigerantes, balas e outras guloseimas 
A faixa etária escolar caracteriza-se por um ritmo de 
crescimento constante, com ganho de peso mais 
acentuado próximo ao estirão de crescimento da 
adolescência 
RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS 
▪ Ajustar o cardápio do seu filho à alimentação da 
família conforme a disponibilidade e preferência 
regional 
▪ Incluir no mínimo, três refeições diárias, sendo que 
o ideal são seis 
▪ Oferecer uma alimentação variada ao seu filho; 
▪ Garantir o consumo de água 
▪ Incentivar a atividade física regular 
▪ Realizar as refeições sempre que possível em 
família e longe da televisão 
HÁBITOS ALIMENTARES DO ESCOLAR 
▪ Têm suas necessidades de energia supridas por 
lanches altamente calóricos 
▪ A redução do consumo de alimentos nutritivos 
pode resultarem inadequado ganho de peso e 
crescimento 
▪ Consumo ineficiente de alimentos fonte de cálcio 
▪ Pequena oferta de alimentos fonte de ferro 
▪ Escolares 
− ↑ ingestão alimentar 
− ↑ influência dos colegas e adultos “ídolos” 
− ↑ aceitação de alimentos diferentes e 
preparações elaboradas 
▪ Lanche da escola 
− 1º momento de convívio social 
− A criança copia o comportamento dos colegas 
− Importante a participação dos pais no 
incentivo aos lanches saudáveis 
ALIMENTAÇÃO NO ADOLESCENTE 
▪ Ingestão excessiva de açúcares, sódio e gorduras 
saturadas 
▪ Observa-se deficiência de ingestão de frutas, grãos, 
fibras e produtos lácteos 
▪ Ausência do café da manhã 
ESTRATÉGIAS PARA MUDANÇA DE HÁBITOS 
ALIMENTARES 
▪ Depende da conscientização do educador, mas 
também da família, da propaganda, do governo 
etc. 
▪ Para uma vida melhor... pratique saúde!

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