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ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA (Sec XIX-XX)

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1 
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----------------------------------------------- 
filosofia 
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA 
 
ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA 
(Séc. XIX - XX) 
Hegel inverte a relação entre o que é determinante e determinado, ou seja, entre a realidade material e as representações e conceitos acerca 
da realidade. A dialética marxista é, então, apresentada como a síntese da dialética hegeliana. As convicções do século XIX deram espaço às 
incertezas do século XX e, desta forma, a compreensão de quem é o homem fica em aberto. Um conjunto de tendências filosóficas que buscam 
caracterizar o ser humano e a vida humana surge: o Existencialismo. 
Dentre os filósofos existencialistas veremos Heidegger, o qual se debruça sobre a questão do sentido do ser, e Sartre, com seu conceito de 
responsabilidade. Veremos também alguns filósofos chamados pré-existencialistas, como Nietzsche e sua visão de homem. Já na 
modernidade, veremos o filósofo Habermas e sua teoria da ação comunicativa. 
 
conversa inicial 
 
 
 
 
2 
Hoje queremos compreender como a Antropologia foi se consolidando ao longo da modernidade 
e seus reflexos na Contemporaneidade. Iniciaremos nossos estudos vendo a crítica de Marx 
(1818-1883) ao idealismo hegeliano, ao afirmar que Hegel inverte a relação entre o que é 
determinante e o que é determinado. Veremos também que, na Filosofia Contemporânea, o 
Existencialismo surge como um conjunto de tendências filosóficas que têm na existência humana 
o ponto de partida e objeto de reflexão. 
Entre os filósofos existencialistas, veremos Heidegger e seu sentido do ser, a angústia. Veremos 
também o filósofo Sartre e o "ser em-si", o ser humano caracterizado pelo nada. Entre os filósofos 
considerados pre-existencialistas, veremos Nietzsche e seu pensamento mais latente: "ouse 
conquistar a si mesmo". Por fim, veremos a filosofia de Habermas e o reflexo em sua teoria da 
ação comunicativa. 
Consolidação da visão de homem 
❖ Marxismo - O olhar de Hegel vai se fechar no pensamento de Marx. Marx vai colocar como mais importante é a 
materialidade. 
➢ Materialismo histórico dialético - então, o materialismo dialético de Karl Marx, ele vai se apossar da 
dialética de Hegel, mas vai trabalhar essa dialética em outra perspectiva, ele vai escrever isso no Capital. 
Existencialismo 
❖ Nietzsche 
➢ Ser o melhor que pode ser 
❖ Heidegger 
➢ Dasein 
❖ Sartre 
➢ Ser-em-si e para-si 
 
Frutos 
❖ Escola de Frankfurt 
➢ Habermas 
■ Ação comunicativa - Já que o homem se constrói socialmente. 
 
>>MARX: o ser humano é histórico-social 
O filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) exerceu grande influência na filosofia contemporânea, 
fazendo uma crítica radical ao idealismo hegeliano, no qual afirma que Hegel inverte a relação 
entre o que é determinante e o que é determinado, ou seja, para Marx, a filosofia idealista seria 
uma grande mistificação que pretende entender o mundo real, concreto, como manifestação de 
uma Razão absoluta. Marx procurou compreender a história real dos homens em sociedade. 
 
 
 
 
3 
Esta visão da história foi chamada, em parceria com seu companheiro Friedrich Engels, de 
Materialismo Histórico. Para Marx, não existe indivíduo formado fora das relações sociais. Ele 
enfatiza esse ponto ao afirmar que "a essência humana é o conjunto das relações sociais". Isso 
significa que a forma como os indivíduos se comportam se vincula com a forma como se dão as 
relações sociais. Marx também entende o desenvolvimento histórico social valendo-se dos 
princípios da dialética. 
Teoria marxista 
❖ Materialista - Ele apresenta a ideia do materialismo. A busca pela satisfação define quem é o homem, que molda o ser 
humano. 
➢ Molda o ser humano - Não é o meu eu, nem uma inteligência superior que vai moldar quem sou eu, é a busca 
pela materialidade, pelo material, que faz a história. 
➢ Faz a história 
 
Dialética 
❖ Movimento dialético - há a tese e a antítese, que vão gerar uma síntese ← para Hegel. Para Marx há sim uma dialética, 
mas uma dialética social. A síntese se daria no grande vencedor. Quem hoje está vencendo? É a burguesia. Pois o patrão vence 
sobre o empregado. As classes dominadas, hoje, estão buscando sua identidade. 
➢ Ser social - Uma identidade socialmente construída. 
 
>>NIETZSCHE: a busca do Übermensch (ou o máximo de mim mesmo) 
Friedrich Nietzsche (1844-1900) critica a tradição filosófica ocidental acusando de ter negado a 
instituição criadora da filosofia anterior, a filosofia pré-socrática. Para Nietzsche, o Apolíneo (deus 
da razão) e o Dionísio (deus da aventura) são complementares da realidade e, por serem 
separados na filosofia antiga, fizeram "secar" a essência criadora do homem. Nietzsche 
desenvolveu, também, uma crítica intensa aos valores morais, propondo uma nova abordagem, 
a genealogia da moral. Sua conclusão é de que não existem as noções absolutas de bem e de 
mal. 
Para ele, as concepções morais são elaboradas pelos homens, a partir dos interesses humanos. 
Essa crítica perfaz seu olhar para o cristianismo, o qual, segundo Nietzsche, deixou de ser a 
única verdade para tornar-se uma das interpretações possíveis do mundo. Nesse contexto ocorre 
uma escalada do niilismo moderno apontado por Nietzsche, cuja solução é o Ubermensch. 
Crítica à filosofia antiga 
❖ Apolíneo - O lado da razão 
 
 
 
 
4 
➢ Razão 
❖ Dionísio - O lado da liberdade 
➢ Aventura - Havia um valor exagerado à razão, estava deixando de lado a ideia da aventura. O lado humano/animal 
do homem. Desde Platão até Immanuel Kant, a razão foi exageradamente fomentada - a razão se tornou o meio de 
manipulação para o homem. A razão como produto. Ela não é nossa, é algo de rebanho. 
 
Genealogia da moral 
❖ Moral de rebanho - Fazer o que te é cabido. Hoje as pessoas pensam que pensam por elas mesmas. Estão pensando por 
outros. Há algo sempre esperado para você, há satisfações que você sente que precisa manter. 
❖ Crítica ao cristianismo - Nietzsche foi um crítico ferrenho ao cristianismo. Ele vai dizer que o mesmo acabou com a 
razão. E ele vai dizer que Deus precisa morrer para nos libertar. Um Deus religioso. Esse matar Deus é um niilismo. 
❖ Niilismo - é uma crítica à realidade que nos cerca. Uso da razão criticando uma razão imposta. 
❖ Übermensch - “O meu eu superior” - alcançar o próprio eu, isto é, o máximo de nós mesmos. 
 
 
>>HEIDEGGER: o sentido do Ser 
Martin Heidegger (1889-1976), rompendo com a tendência dominante da filosofia moderna, volta 
sua investigação para o ser. Para ele, o problema central da filosofia é o ser, a existência de 
tudo. Para ele, devemos começar investigando nossa própria existência porque é dela que, 
primeiramente, temos consciência. A filosofia heideggeriana criticou aquilo que considerava uma 
confusão entre ente e ser, ocorrida ao longo da história da filosofia. Para Heidegger, o ente é a 
existência, a manifestação dos modos de ser. O ser é essência, aquilo que fundamenta e ilumina 
a existência ou os modos de ser. 
A partir dessa diferenciação é possível estabelecer duas fases da filosofia heideggeriana. Na 
primeira, ela busca o conhecimento do ser através da análise do ente humano, na segunda, o 
ente sai do primeiro plano e o próprio ser torna-se a chave da existência. Heidegger criou uma 
terminologia sobre o modo de ser do homem, o "dasein", ou "ser-aí". 
A grande questão 
❖ Ente - Para Heidegger, a filosofia se perdeu no conceito de ser e de ente. Não havia diferenças latentes. O ente, que trazemos 
o ser enquando essência, é a existência de algo. 
➢ Existência - Eu poderia, então, existir mas não ser; 
 
 
 
 
5 
❖ Ser - Esse seria a essência. 
➢ Essência - 
 
Fases da filosofia hegeliana 
❖ Primeira - no início, só existimos. 
➢ Análise do ente humano - esse ente, vai se construindo. 
❖ Segunda - 
➢ Chave da própria existência 
❖ Dasein 
 
 
>>SARTRE: a responsabilidade por aquilo que 
fazemos 
Jean-PaulSartre (1905-1980) tornou-se o filósofo mais conhecido da corrente do 
existencialismo. Em sua principal obra, "O ser e o nada", ele ataca duramente a teoria 
aristotélica de potência. Para Sartre, o ser é o que é, ou, o ente em si. O ente não é ativo nem 
passivo, nem afirmação nem negação, mas simplesmente repousa em si, maciço e rígido. O ser 
especificamente humano é denominado de ente para-si, o qual se opõe ao ente em si, ou seja, o 
ente para-si é o nada. Sartre assume que a característica tipicamente humana é o nada, um 
espaço em aberto. 
Isso não significa que a totalidade do homem seja o nada, pois o homem possui corporeidade, 
mas o nada é a característica singular, aquilo que faz do ser humano um ente não estático, não 
compacto e acessível às possibilidades de mudanças. Se o homem fosse cheio, não teria 
consciência nem liberdade, pois a consciência é um espaço aberto e a liberdade é a possibilidade 
de escolha. 
Diferenciação 
❖ Ser-em-si 
➢ Maciço, rígido 
❖ Ser-para-si 
➢ Aberto 
 
 
 
 
 
6 
Condenação 
❖ O homem é nada 
➢ A existência precede a essência 
❖ O homem é condenado a ser livre 
 
>>HABERMAS: a teoria da ação comunicativa 
Dentre os teóricos da Escola de Frankfurt, o que mais exerce influência atualmente é Jürgen 
Habermas (1929-). De acordo com Habermas, o pensamento de Adorno e Horkheimer sobre a 
razão emancipatória é uma posição perigosa, pois poderia conduzir a uma crítica radical da 
modernidade e, em consequência, da razão, que levaria ao irracionalismo. Em sua crítica ao 
irracionalismo, Habermas afirma que o potencial para a racionalização do mundo ainda não 
está esgotado. 
Por isso, Habermas costuma ser descrito como o último grande racionalista. Habermas propõe, 
como nova perspectiva, outro conceito de razão: a razão dialógica que brota do diálogo e da 
argumentação entre os agentes interessados. Essa razão é chamada ação comunicativa, do uso 
da linguagem como meio para conseguir o consenso. O fruto da ação comunicativa é que a 
verdade se torna intersubjetiva. Neste sentido, o homem, para Habermas, não é muito diferente 
daquele descrito por Sócrates. 
Escola de Frankfurt 
❖ Razão crítica 
❖ Habermas 
➢ Crítica ao pensamento de Adorno e Horkheimer 
 
Ação comunicativa 
❖ Razão dialógica 
➢ Ação comunicativa 
■ Linguagem 
■ Consenso 
■ Verdade intersubjetiva 
 
 
na prática 
 
 
 
 
7 
Para que possamos fixar os conteúdos trabalhados nessa aula, vamos elaborar um quadro sobre 
o pensamento dos séculos XIX e XX e suas influências. 
Retomando as correntes filosóficas do Marxismo, do Existencialismo e da Escola de Frankfurt, 
apresente as principais questões filosóficas de cada corrente, bem como seus conceitos e 
influências. 
❖ Elaborar o quadro dos pensadores dos séculos XIX e XX 
➢ Marxismo 
➢ Existencialismo 
➢ Escola de Frankfurt 
 
 
resumindo 
 
❖ Marxismo 
➢ Materialismo 
➢ Ser humano 
➢ Movimento dialético 
 
Existencialismo 
❖ Nietzsche 
➢ Apolíneo e Dionisíaco 
❖ Heidegger 
➢ Dasein 
❖ Sartre 
➢ Ser-em-si e para-si 
 
 
 
 
8 
 
Escola de Frankfurt 
❖ Razão crítica 
❖ Habermas 
➢ Razão dialógica 
➢ Ação comunicativa 
 
 
referências: 
CASSIRER, E. Antropologia filosófica: ensaio sobre o homem. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 
VAZ, H. C. de L. Antropologia filosófica I. São Paulo: Loyola, 1991.

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