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ATIVIDADE FÍSICA, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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ATIVIDADE FÍSICA, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Physical Activity, Functional Capacity and Quality of life: literature review
Fabiani Wouters1, Janieli Spenassatto2, Renata Vidi³, André Albuquerque4 
1. Acadêmica da Pós-Graduação Latu Sensu em Treinamento Funcional e Personal Training pela Faculdade Inspirar / Curitiba / Paraná / Brasil. posturalefisioterapiaepilates@yahoo.com.br 
2. Acadêmica da Pós-Graduação Latu Sensu em Treinamento Funcional e Personal Training pela Faculdade Inspirar / Curitiba / Paraná / Brasil. jana_spenassatto@hotmail.com
3. Acadêmica da Pós-Graduação Latu Sensu em Treinamento Funcional e Personal Training pela Faculdade Inspirar / Curitiba / Paraná / Brasil. re_vidi@hotmail.com
4. Professor da Pós-Graduação da Faculdade Inspirar / Curitiba / Paraná / Brasil. albuquerque84@gmail.com 
RESUMO
A prática regular de atividades físicas, com o enfoque na manutenção das capacidades funcionais para as atividades da vida diária, promove uma série de benefícios que vão além da esfera física, sendo considerada como um dos principais comportamentos positivos visando à promoção da qualidade de vida e melhoria da saúde do ser humano. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de bibliografia sobre Atividade Física, Capacidade Funcional e Qualidade de Vida, bem como refletir acerca dos benefícios da prática para o dia-a-dia dos seres humanos, independentemente da idade e dos objetivos individuais. Para tanto, desenvolveu-se um estudo bibliográfico nas bases de dados scielo, lilacs, periódicos do capes e google acadêmico com uma abordagem qualitativa, utilizando-se das seguintes palavras-chave: atividade física, capacidade funcional, treinamento funcional e qualidade de vida, sendo selecionados 44 artigos que comtemplam esta revisão. A adoção de um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos que desenvolvam e mantenham as capacidades físicas funcionais proporciona uma melhoria na qualidade de vida.
Palavras-chaves: Atividade Física, Treinamento Funcional, Capacidade Funcional e Qualidade de Vida.
ABSTRACT
The regular practice of physical activities, focused on keeping functional abilities for daily life uses, promotes several benefits beyond the physical, that is why it is considered a positive behavior in search for quality of life and improvement of human’s health. The mail goal of this study was to have a bibliographic review on Physical Activity, Functional Capacity and Quality of Life, as well as to reflect about the benefits of the practice on daily life for any person no matter age or individual objectives. This bibliographic study was developed in a qualitative approach, using the following key-words: physical activity, functional capacity, functional training and quality of life. The adoption of a healthier life style with the practice of physical exercises that can develop physical capacities improves quality of life.
Key-words: Physical Activity, Functional Training, Functional Capacity and Quality of life.
1 INTRODUÇÃO
Quando pensamos no desenvolvimento humano, lembramos de nossos ancestrais que viviam de forma “livre”, correndo, saltando e utilizando lanças e se movimentando sem ajuda de máquinas ou veículos. Em contrapartida, quando pensamos no “homem moderno” nos vem à mente a imagem de executivos, trabalhadores de escritórios, sentados diariamente em frente a uma tela com o telefone celular em uma mão e o teclado do computador em outra. Observamos a dificuldade do homem moderno em se movimentar com qualidade, uma vez que seu corpo encontra-se tenso e enrijecido por posturas viciosas mantidas horas a fio.
Grande parte da população mundial é sedentária, principalmente no ocidente. Indivíduos que não praticam uma integração entre o sistema nervoso, muscular e esquelético periodicamente. Por outro lado, seus corpos são exigidos em momentos variados, no dia a dia. Dessas demandas surgem desequilíbrios e lesões musculoesqueléticas, hipertensão vascular, níveis elevados de triglicérides e outras condições de risco cardiovascular, diabetes, obesidade, fibromialgia, osteoporose entre outras disfunções deste modo de vida (PROENÇA, T. 2016).
No atual momento histórico, vivenciamos a proliferação do sedentarismo e alterações posturais decorrentes referentes à falta de exercícios físicos. Nesse contexto, os exercícios de Treinamento Funcional (T.F.) ganham força e se tornam imponentes em uma bem sucedida tentativa que visa resgatar e aprimorar a consciência e o conhecimento corporal (PROENÇA, T. 2016).
O T.F. utiliza-se de movimentos eficientes baseados nas atividades de vida diária, profissional e esportiva atuando diretamente na melhoria da qualidade de vida do indivíduo. Diante da crescente procura por práticas corporais que visam trabalhar estes aspectos físicos essenciais e negligenciados para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar do ser humano, nasceram e se popularizaram os exercícios funcionais de treinamento e/ou reabilitação. Estes ganharam inúmeros adeptos, sendo cada vez mais divulgados e praticados em todo mundo devido aos benefícios comprovados que a sua prática frequente proporciona para a vida do homem moderno (PROENÇA, T. 2016).
Ao falarmos em TF nos referimos a um inteligente complexo de atividades físicas, considerado um método, que utiliza de princípios especiais e específicos para relacionar corpo e mente, enfatizando a resistência física, agilidade, coordenação motora e movimentos do dia-a-dia. A sua prática surge como uma nova tendência na realização de exercícios físicos, trazendo uma abordagem mais holística e de valorização da interação entre os movimentos básicos necessários do ser humano, em busca de uma maior consciência corporal, uma postura mais equilibrada e um indivíduo capaz de realizar suas atividades da vida diária de forma segura, eficaz e feliz. Já ao falarmos de Reeducação/Reabilitação Funcional nos referimos a um programa individualizado e específico de movimentos físicos com o objetivo de resgatar a capacidade funcional do indivíduo, corrigindo e melhorando os padrões de movimentos viciosos e errados, independente de seu nível de limitação física, condição física e das atividades que ele desenvolva.
Caspersen et al.1985 e, posteriormente, Shephard e Balady 1999, definem atividade física como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultem em gasto energético, não se preocupando com a magnitude desse gasto de energia. Estes autores diferenciam atividade física e exercício físico a partir da intencionalidade do movimento, considerando que o exercício físico é um subgrupo das atividades físicas, que é planejado, estruturado e repetitivo, tendo como propósito a manutenção ou a otimização do condicionamento físico.
Os exercícios funcionais atuam fortalecendo o indivíduo utilizando o próprio peso corporal e movimentos livres (sem máquinas), fato este que contribui de maneira eficaz para a melhoria do alongamento, agilidade e resistência física, para o desenvolvimento de uma melhor consciência corporal, coordenação, postura, e equilíbrio, o que potencializa inclusive a mobilidade articular e o fortalecimento muscular que suporta a coluna. 
Diante desta real possibilidade de treinamento, pela vinculação entre atividade física e qualidade de vida como sinônimo de bem-estar, apresentamos as publicações relevantes para nossa pesquisa.
2 METODOLOGIA
Foi realizado levantamento bibliográfico do período de maio à agosto de 2016 nas bases de dados Scielo, Lilacs, Periódicos do Capes e Google Acadêmico. Foram utilizadas as palavras-chave “atividade física”, “treinamento funcional”, “capacidade funcional” e “qualidade de vida” e os correspondentes em inglês, “physical atictivity”, “functional training”, “functional hability” e “quality of life”. Os artigos selecionados foram organizados, separados e posteriormente categorizados.
3 RESULTADOS
Através dos procedimentos de busca, foram identificadas, inicialmente, 134 publicações. Após a leiturado resumo das mesmas foram excluídas as que se referiam à prevalência de doenças, e selecionados os artigos com as seguintes características: tinham como objetivo definir os conceitos de atividade física, treinamento funcional, capacidade funcional e qualidade de vida; comparar e relacionar o nível da capacidade funcional e/ou qualidade de vida com a prática de atividade física. Ao final, foram selecionados 44 artigos que contemplam esta revisão.
4 DISCUSSÃO
Apesar de haver inúmeras definições, não existe uma definição de qualidade de vida (QV) que seja amplamente aceita. Cada vez mais claro, no entanto, é que não inclui apenas fatores relacionados à saúde, como bem-estar físico, funcional, emocional e mental, mas também outros elementos importantes da vida das pessoas como trabalho, família, amigos, e outras circunstâncias do cotidiano, sempre atentando que a percepção pessoal de quem pretende se investigar é primordial. (Gill e Feinstein, 1994). Em um estudo realizado em 1994 foi informado que a Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir do início dos anos 90, constatou que as medidas de QV revestem-se de particular importância na avaliação de saúde, tanto dentro de uma perspectiva individual como social. O conceito de QV é amplo e complexo e abrange fatores físicos, psíquicos, relações sociais, independência, crenças e meio ambiente. A QV baseia-se na percepção do indivíduo em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL GROUP, 1994 apud FLECK, 1998).
Conforme demonstram Araújo e Araújo (2000) a qualidade de vida está diretamente relacionada à aptidão física e a saúde. Nunomura et al. (2004) mostrou que a prática de atividade física regular acarretou em uma diminuição do nível de estresse em pessoas praticantes quando comparados com pessoas sedentárias, acarretando assim numa melhor qualidade de vida. Mancin et al. (2008) afirma que a prática de algum tipo de atividade física acarreta em uma melhor qualidade de vida tanto nos aspectos funcionais quanto físicos ao comparamos pessoas praticantes de algum tipo de atividade física com sedentários. Ainda, Silva et al. (2010) declara que independente do sexo, idade e profissão a prática da atividade física traz consigo uma melhora em todos os aspectos da qualidade de vida. 
Segundo Guidi e Moreira apud Dias e Bona (2012), a atividade física costuma ser apontada como a mais eficiente estratégia para se viver mais e melhor. Os autores ainda afirmam que: o tempo livre deve ser ocupado por uma atividade física bem orientada. Os programas de atividades devem despertar um sentimento de satisfação, orgulho e disposição.
Melhoria que é destacada por Saba (2003), quando aponta que os exercícios físicos quando planejados e praticados de forma correta, trazem inúmeros benefícios e somam efeitos positivos sobre um estilo de vida saudável, promovendo alterações positivas nos estados de ânimo, na autoestima, na eficácia, obtendo recursos pessoais para enfrentar as situações estressantes e desafiadoras do cotidiano, além de proteger o organismo das doenças crônico-degenerativas. 
Os conceitos de promoção da saúde estão diretamente relacionados à prevenção, a redução e a ausência de sintomas álgicos, tendo em vista que a dor pode influenciar o estado de saúde e a QV das pessoas em relação à sua afetividade familiar, ao estado psicológico e em seus aspectos cultural, econômico e ambiental. (PEDROSA et al., 2011).
O homem contemporâneo tem explorado cada vez menos suas potencialidades corporais, utilizando produtos ou mecanismos tecnológicos que poupam esforço físico em nome do conforto e da ergonomia. O número de pessoas com baixos níveis de atividade física tem aumentado, consideravelmente, nos últimos anos. (HALLA, MATSUDO E MATSUDO et al 2005).
Na tentativa de reverter esse quadro, diversos segmentos da sociedade, como o meio científico, os órgãos e entidades vinculados à saúde pública e à população em geral, têm debatido a respeito da influência dos hábitos de vida sobre a saúde e a qualidade de vida. O termo qualidade de vida tem aparecido com bastante frequência, geralmente relacionado à saúde, porém, com um sentido bastante genérico (MINAYO, HARTZ e BUSS 2000).
O termo Treinamento Funcional teve início com os profissionais da área de Fisioterapia e Reabilitação, onde seus pacientes faziam exercícios que imitavam os movimentos desempenhados nas suas funções do cotidiano. Tendo como objetivo principal permitir, o mais breve possível, o retorno à sua vida normal e a suas atividades laborais após uma lesão ou cirurgia, com bom desempenho e sem dor. Visa recuperar habilidades físicas como a mobilidade, estabilidade, controle motor, a fim de reestabelecer padrões de movimento defeituosos que gerem compensações ou disfunções. Para tanto, requer equipe multidiscilplinar que inclua profissionais da área de Educação Física e Fisioterapia. (COOK. 2011).
De acordo com Bossi (2011), o termo treinamento funcional surgiu do reconhecimento conquistado pela contribuição dos trabalhos da especialidade na reabilitação de lesões de soldados na segunda guerra mundial, e também em atletas olímpicos nos anos 50, quando se percebeu a necessidade de trabalhos específicos e diferenciados para cada modalidade esportiva. Coutinho (2011) relata que nos anos 90, estudos começaram a demonstrar uma melhora na agilidade, força e coordenação por meio de exercícios multiarticulares que exploravam variações de velocidade, semelhantes às atividades cotidianas ou esportivas.
O American College of Sport Medicine, 2009, define o conceito de força funcional como “…o trabalho realizado contra uma resistência de tal forma que a força gerada beneficie diretamente a execução de atividades da vida diária (AVD) e movimentos associados ao esporte”. Nesta conceituação, considera-se como funcional o treinamento de tal capacidade (AVD).
É importante ressaltar o conceito de capacidade funcional (CF), definida por Bertani; Campos; Coraucci Neto (2010) como a potencialidade de um indivíduo desempenhar com eficiência, autonomia, independência e baixo risco de lesões às atividades do dia-a-dia.
Para Rosa et al. (2003) “A incapacidade funcional define-se pela presença de dificuldade no desempenho de certos gestos e certas atividades da vida cotidiana ou mesmo pela impossibilidade de desempenhá-las”. E, pode também ser caracterizada como uma dificuldade de realizar tarefas da vida diária do indivíduo, buscando a sua independência de vida em sociedade. Já, a capacidade funcional é a potencialidade do indivíduo em realizar estas tarefas do cotidiano, sem necessitar de nenhum tipo de auxílio, proporcionando maior qualidade de vida.
A falta de CF influi negativamente, devido ao aumento da dificuldade de realização e execução no desenvolvimento de capacidades físicas, decorrentes do envelhecimento. Indivíduos com baixo nível de força, equilíbrio e flexibilidade apresentam níveis de CF inferiores aos demais, portanto esses indivíduos não apresentam aptidão física necessária para executar tarefas importantes de sua independência funcional (PARTAMIAN; ALMEIDA, 2008). 
Segundo Monteiro e Evangelista (2012) o Treinamento Funcional define-se como um novo conceito de treinamento especializado de força, que se utilizam do próprio corpo como instrumento de trabalho e até mesmo de outros recursos como, bolas suíças, elásticos, entre outros instrumentos que causam instabilidades e desequilíbrios, causando benefícios na propriocepção, força, flexibilidade, resistência muscular, coordenação motora, equilíbrio e condicionamento cardiovascular. Este tipo de treinamento é definido como movimentos integrados, multiplanares, que envolvem estabilização e produção de força. Em outras palavras, são exercícios que mobilizam mais de um segmento ao mesmo tempo, podendo ser realizados em diferentes planos e que também envolvem em diferentes ações musculares (excêntrica, concêntrica e isométrica).
Para Silva-Grigoletto et. al. (2014), todos os treinamentos, sem exceção, devem ter por objetivo o desenvolvimento dealguma variável de funcionalidade. O treinamento da variável funcional não depende de nenhum tipo de equipamento e ou determinado tipo de exercício. O desenvolvimento de exercícios integrados, variados, multiplanares, será sempre adequado se considerarmos os fatores de estímulo mínimo e7por sua vez, as necessidades de repetição e sistematização, para produzir adaptações. 
O treinamento funcional é uma das formas de treinamento mais divulgadas e praticadas atualmente no Brasil e no mundo. Confirmando essa realidade, pesquisa que elenca as vinte principais tendências mundiais de mercado no segmento fitness aponta o treinamento funcional como forte tendência desde o ano de 2007. Segundo Teixeira, 2014 o treinamento funcional é aquele que objetiva o desenvolvimento integrado das capacidades biomotoras promovendo a melhora da habilidade e capacidade funcional para realização das funções cotidianas e/ou esportivas com autonomia e segurança, sendo baseado na aplicação prática dos princípios biológicos do treinamento físico, em especial, o princípio da especificidade.
Pereira 2009 afirma que o treinamento funcional objetiva o aprimoramento da capacidade de realização de tarefas motoras do cotidiano com eficiência e independência, levando em conta as características de cada indivíduo, sejam estas tarefas motoras relacionadas ao trabalho (laboral), ao lazer, dia-a-dia ou esporte amador e profissional. Lembra que etimologicamente, o termo "treinamento" significa preparar pessoas para um objetivo final, seja para um esporte ou para diferentes tarefas da vida cotidiana enquanto o termo "funcional" se define como aquilo que é relativo às funções. Assim, inicialmente, a utilização adequada do termo "funcional", em relação ao treinamento físico, está relacionada ao desenvolvimento de estruturas e processos operacionais ligados ao planejamento, à programação e à periodização do treinamento considerando o estado psicobiológico atual do indivíduo, respeitando tais funções/características (isto é, tentando não perjudicá-las) e, se possível, aprimorá-las.
Pereira (2009) ainda cita que a principal característica do TF é o objetivo do treinamento. Popularmente, a abordagem tradicional de treinamento ficou bastante vinculada a finalidades estéticas, o que direciona a prescrição para hipertrofia e emagrecimento (adaptações morfológicas). Na abordagem funcional, os objetivos estão primariamente relacionados à função. Tomando por base o princípio da especificidade como fator norteador, o treinamento funcional assume as características das atividades cotidianas.
 	Os programas de treinamento funcional integram as diversas valências físicas: Força, Resistência, Velocidade, Agilidade, Coordenação, Flexibilidade e Equilíbrio Força, Resistência, Velocidade, Agilidade, Coordenação, Flexibilidade e Equilíbrio. Porém sempre uma capacidade será mais enfaticamente exigida. Sendo assim, a seleção das variáveis para provocar adaptações desejáveis sobre o componente cardiorrespiratório não será a mesma seleção para priorizar a força e adaptações do sistema muscular. Heredia e Peña (2011) enfatizam que o controle da carga dependerá de uma combinação de uma série de variáveis como o volume, a intensidade, a densidade, a metodologia e o exercício selecionado. 
Behm e Colado 2013 concluíram que o uso de bases instáveis associada ao treinamento de força pode potencializar a ativação dos músculos do core, proporcionar melhora do desempenho em tarefas funcionais e aprimorar o equilíbrio e a estabilidade.
Segundo Horak e Macpherson (1996), a adaptação do sistema de controle e coordenação do movimento humano certamente envolve um relacionamento entre os sistemas sensoriais (sistema visual, vestibular e somatossensorial) e motores. Sendo assim, proporcionar posturas corporais, onde se intensificam os estímulos nestes sistemas sensoriais através da instabilidade postural, promoverá maior adaptação no sistema de controle motor tanto em nível superior (sistema nervoso central), como em níveis inferiores.
Butcher et. al, 2007 citam que a instabilidade é uma ferramenta para desafiar a capacidade de estabilização, porém deve ser utilizada com critério pelos profissionais. A utilização de bases/situações instáveis para melhorar a capacidade de controle neuromuscular e a estabilização pode oferecer numerosas vantagens para a melhora do rendimento esportivo. Entretanto, para Thompson, Cobb e Blackwell (2007), a instabilidade também apresenta limitações e pode não resultar em benefícios quando os objetivos do treinamento estão relacionados à força máxima e potência como para prevenção de lesões. Assim, o uso da instabilidade no treinamento funcional parece dependente do objetivo.
A funcionalidade esteve presente em todos os momentos da evolução humana. O homem sempre precisou desempenhar com eficiência as tarefas do dia-a-dia, garantindo assim a sobrevivência em situações muitas vezes adversas. Com a evolução tecnológica, a facilidade e o conforto para a realização de ações que antes eram essencialmente físicas tornaram o homem menos funcional (CAMPOS; NETO, 2004). Aragão, Dantas e Dantas (2002) afirmam que viver de maneira autônoma e independente significa ser capaz de realizar qualquer atividade quando tenha vontade mantendo-se forte em sua movimentação. De acordo com D’ Elia e D’ Elia (2005) a base de qualquer treinamento físico é o estímulo. O corpo pode ser estimulado de inúmeros modos e reage de outras tantas maneiras, gerando adaptação. Com isso, ficamos mais fortes, mais ágeis ou mais rápidos.
Ramos (2005, apud GERALDES, 20034) salienta que várias evidências surgem de que o treinamento de força, ou treinamento resistido, tem obtido benefícios satisfatórios aos componentes da aptidão física em relação à saúde, sendo visível o desenvolvimento da aptidão muscular (força e resistência), aumento da massa muscular (hipertrofia) e melhoria da função física (desempenho das atividades do dia-a-dia). Para Novaes e Vianna (2003) a força contribui, de maneira significativa, em relação aos aspectos motores da vida humana, não só na preparação da condição física dos desportistas, mas principalmente no estado físico geral do ser humano, fortalecendo as estruturas musculares e o sistema locomotor.
A independência funcional requer força muscular, equilíbrio, resistência cardiovascular e também motivação. Costuma-se afirmar que a deterioração dessas capacidades é inevitável com o envelhecimento. Mas, está claro que muito dessa deterioração pode ser atribuída ao sedentarismo (FARIA et al., 2003).
A prática de exercícios que possam desenvolver, manter ou recuperar a capacidade funcional é fundamental para toda e qualquer pessoa, independente da fase da vida em que esta se encontra (CAMPOS e NETO, 2004).
Diversos estudos tem investigado o efeito do exercício nos sintomas depressivos em idosos como um tratamento único ou combinado com medicação antidepressiva. Além de redução dos sintomas depressivos, o exercício físico pode melhorar o bem-estar, o contato social, o desempenho cognitivo e a Qualidade de Vida (QV) de idosos.
A capacidade funcional declina com a idade a partir dos 30 anos e de acordo com o estilo de vida, fazendo com que diversas valências físicas sofram uma redução em seu potencial. Apesar de todas as capacidades fisiológicas declinarem em geral, nem todas ocorrem no mesmo ritmo (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1998).
Nahas (2003), associa a atividade física e a saúde “ao bem estar, a saúde e a qualidade de vida”, especialmente a partir da meia idade, pois é a partir desse ponto que os riscos da inatividade se solidificam e se acentuam.
Neto e Parca (2006, apud WILMORE; COSTILL, 20015) afirmam que a atividade física voluntária começa a declinar depois da maturidade, pois existe a necessidade de eliminar, de todas as formas, os estresses da vida, incluindo o esforço muscular.
A limitação funcional ou incapacidade funcional caracteriza-se pela dificuldade no desempenho de alguns gestos e atividades diárias na vida dos idosos. Portanto, a ausência da CapacidadeFuncional (CF) refere-se à dificuldade de realizar tarefas do cotidiano de forma autônoma, tornando-os mais dependentes e diminuindo sua qualidade de vida FRANCHI et al., 2008. 
Groppo e Nascimento et al., 2012 investigaram os efeitos de um programa de atividade física sobre os sintomas depressivos e a qualidade de vida de idosos com demência de Alzheimer . Dentro do protocolo incluíram exercícios que enfatizavam o trabalho dos componentes da capacidade funcional (agilidade, equilíbrio, resistência de força e capacidade aeróbia) associada a tarefas cognitivas. Perceberam uma melhora significativa nos sintomas depressivos dos pacientes que passaram pelo treinamento e concluíram que a atividade física pode ser considerada como uma alternativa não farmacológica no tratamento de sintomas depressivos em idosos. Coutinho 2010 apud Groppo e Nascimento et.al 2012, avaliou o efeito do treinamento aeróbio em idosos com depressão e aplicou um programa de exercícios generalizados, visando estimular diversas áreas da funcionalidade, e não apenas as caminhadas. Encontrou resultados positivos e melhoras significativas nos sintomas afetivos de idosos com demência de Alzheimer.
Segundo Campos e Neto (2004) a prática de exercícios que possam manter ou recuperar a capacidade funcional é fundamental para todo ser humano, independente da fase da vida em que este se encontra. 
Para que um indivíduo possua total autonomia de movimentos, ele deve possuir amplitude de movimento, mobilidade articular, força e resistência muscular, bem como a habilidade de coordenar o movimento, alinhar o corpo e reagir quando o peso ou parte do corpo se desloca em uma variedade de planos (D´ELIA; D´ELIA, 2005). 
O TF tem como particularidade o treinamento do core (core training) que pode trazer diversos benefícios aos idosos, pois se trata de um treinamento diferenciado que proporciona recrutamento neural mais eficiente, a ativação do sistema nervoso central com mais rapidez, uma melhor sincronização das unidades motoras, uma redução dos reflexos neurais inibitórios e a estabilidade postural, que através da ativação dos músculos da coluna vertebral combinado com a capacidade de controle neural, e com isto, mantendo a amplitude dos músculos paravertebrais dentro de um limite de segurança para permitir atividades a serem realizadas durante a vida diária e/ou esportivas (HIBBS et al., 2008).
Em Monteiro e Evangelista (2012) exemplifica-se o estudo publicado pela Revista da Sociedade Brasileira de Geriatria, que realizou uma análise comparativa entre TF e treinamento de resistência tradicional. Os estudos apontam que o TF obteve maior manutenção dos ganhos nas tarefas funcionais do que o treinamento de resistência tradicional.
Qualidade de vida é abordada segundo muitos autores como um sinônimo de saúde, e por outros como um conceito mais abrangente, em que as condições de saúde seriam um dos aspectos a serem considerados. (Fleck e Louzada et. Al 1999).
Em virtude do que foi mencionado, conseguimos observar inúmeros benefícios relacionados a atividade física funcional para saúde e melhor qualidade de vida. A Corporeidade, o reencontro com o próprio corpo, entendendo suas limitações e buscando ampliar suas potencialidades. O Convívio Social, sua relevância ganha destaque a partir do momento em que se criam laços de amizade, companheirismo e troca de experiências, sendo as aulas um excelente espaço para a convivência em grupo e para a interação social. O Comportamento, uma maior disposição para as atividades diárias, sentir o corpo mais “confortável”, sentir-se mais bem humorado e portanto Motivação. Segundo Nahas (2003), a motivação para a realização da prática regular de atividade física é resultante da complexa interação das variáveis psicológicas, sociais, ambientais e genéticas. Isto é, sentir-se motivado para a prática de atividades físicas é o primeiro passo para que ela seja incorporada na vida de uma pessoa. Parece ser fundamental encontrar uma atividade que se encaixe naquilo que se gosta e que contemple as necessidades individuais. 
Muitos estudos associam atividade física com qualidade de vida e bem-estar, talvez pelo simples fato de ser impossível imaginar uma vida saudável e com qualidade sem o movimento, algo inerente ao ser humano, o qual “não foi feito” para ficar parado. Nessa perspectiva, é que Nahas (2003), corrobora que a adoção de um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos proporciona uma melhoria na qualidade de vida. Esta, consequentemente está ligada ao processo de mudança de comportamento individual e coletivo, permitindo que os indivíduos tenham possibilidade de ganhar qualitativamente em seu estilo e na expectativa de vida. 
De acordo com Nahas (2003) a qualidade de vida  é algo subjetivo associado principalmente à união de fatores tanto socioambientais como individuais, incluindo-se moradia, transporte, segurança, assistência médica, renumeração, entre outros individuais que envolvem características do estilo de vida como hábitos alimentares, controle de estresse, atividade física habitual, caracterizando assim as condições de vida de cada ser humano. 
Assumpção, Moraes e Fontoura 2005 afirmam que o principal argumento teórico para a inclusão da atividade física nos programas de promoção da saúde e da qualidade de vida é o paradigma contemporâneo do “estilo de vida ativo”.
Porto & Azevedo et al. 2015 avaliaram fatores associados com a percepção de peso corporal e qualidade de vida em mulheres que treinavam em academias da cidade de Presidente Prudente, SP. Observaram que a pior percepção de qualidade de vida veio das mulheres acima do peso e com maior circunferência abdominal.
5 CONCLUSÃO
Os textos encontrados na pesquisa relacionaram a prática de atividade física com uma melhor qualidade de vida. O Treinamento Funcional apresenta-se como uma possibilidade de treinamento que cuida do corpo como um todo, treinando todas as valências físicas. Neste aspecto, e por reconhecer a relação entre a mente, o sistema nervoso e o sistema musculoesquelético, através dos exercícios deste método consegue-se corrigir formas incorretas de funcionamento e desalinhamentos articulares, padrões de movimentos errados e viciosos, propiciando uma movimentação eficiente e consciente, atuando na recuperação, corrigindo disfunções já existentes e prevenindo/diminuindo dores, ou melhorando a performance atlética. 
Por explorar tarefas globais/integradas, movimentos multiarticulares que exigem grande controle neuromotor, estabilização e intensidades mais elevadas, o TF exige profissionais mais preparados, com mais conhecimento para que as intervenções sejam seguras e eficazes, minimizando os riscos associados a uma prática sem controle e supervisão. 
Observou-se neste estudo a necessidade de se proporcionar à população em geral um maior conhecimento sobre os benefícios da atividade física, em especial do Treinamento Funcional, a fim de incentivar os indivíduos a serem mais ativos, visando a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos indivíduos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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