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Problema 4 ( modulo 2)

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Problema 4: Nem na academia aqui do bairro 
Aminoácidos – destino do nitrogênio 
- não são armazenados pelo corpo, ou seja, não existe proteínas cuja única função um suprimento de aminoácidos para utilização posterior pelo organismo 
- para o corpo sintetizar as proteínas é necessários os aminoácidos. Logo, existem três fontes de aminoácidos para o organismos: digestão e degradação das proteínas 
da dieta 
- catabolismo dos aminoácidos é parte do processo maior do metabolismo. 
Funções: 
1. função de renovação de tecidos através da síntese proteica 
2. formação dos compostos nitrogenados não proteicos como a melanina e a adrenalina 
3. função estrutural/plasmática/formação de tecido: quando as proteínas são compostos essenciais para a estrutura de tecidos 
4. função de defesa: proteínas atuantes do sistema imunológico como as imunoglobulinas 
Pool de aminoácidos 
1. conceito: total de aminoácidos livres no corpo humano, estejam eles onde estiverem. 
2. Vêm das fontes exógenas/ influxo de aminoácidos (proteínas da dieta ingeridos/ proteínas essenciais) 
3. fontes endógenas- formados no corpo ( proteínas teciduais – oxidadas/ degradadas e a síntese de aminoácidos não essenciais ). 
Obs: pode ocorrer de duas maneiras: quebra, degradação de proteínas velhas e não funcionais do corpo a transformando nos seus aminoácidos constituintes 
livres que vão participar do pool de aminoácidos e, mais tarde, vão formar novas proteínas e pela síntese endógena de aminoácidos que são produzidos pelo 
fígado e pelos rins. primeira utilização ressíntese de proteínas, a segunda formação de compostos não proteicos e a terceira entra no catabolismo 
4. primeira utilização ressíntese de proteínas, a segunda formação de compostos não proteicos e a terceira entra no catabolismo 
obs: os aminoácidos que sobram do pool podem representar um excesso, sendo o grupo amino (nitrogênio) o principal problema por causa desse excesso. Logo 
o catabolismo dos aminoácidos consiste em uma quebra da molécula removendo o grupo amino que possui o nitrogênio que é toxico quando esta em excesso 
deixando apenas o esqueleto de carbono. Além disso, esse grupo amino que foi removido será convertido em amônia e depois em ureia, e a ureia vai ser filtrada 
pelos rins e a gente vai eliminar. Porém o esqueleto de carbono será aproveitado o corpo vai transformar ou em glicose ou em corpos cetonicos ou em acetil-
CoA. 
 Turnover/ renovação das proteínas 
- remoção de proteínas defeituosas ou envelhecida ( é marcada para morrer, ou seja, é hidrolisada e os aminoácidos retornam para o pool e são reorganizados ) 
- possuímos dois sistemas : 
1. Via ubiquitina-proteossomo : depende de energia ( ATP) 
- responsáv/el pela degradação de proteínas endógenas ( fabricadas pela própria célula) 
- ubiquitina marca a enzima defeituosa e manda ela pro proteossomo, degrada ela toda e manda de volta pro pool para que seja feita uma enzima nova 
2.. enzimas degradativas dos lisossomos – não usa energia 
- responsável pela degradação de proteínas extracelulares( proteínas plasmáticas ) 
- exemplo: partículas de são captadas por receptores e vão para dentro da célula, e lá o endossomo se liga com os lisossomos e entrega as proteínas para as enzimas 
lisossomais que vão degradas e transformar em aminoácidos e logo após para o pool. 
 
Digestão das proteínas – é uma das fontes para o pool de aminoácidos 
• Boca : não há digestão 
• Estõmago: 
- quem age: ação do suco gástrico ( composto por ácido clorídrico e uma proenzima chamada pepsinogênio) 
➢ ácido clorídrico: não faz digestão, mas tem duas funções muito importantes que são as de desnaturar as proteínas da dieta para melhorar a digestão que 
virá e ativar a pro-enzima pepsinogênio a transformando em pepsina para que ela inicie uma rápida e discreta digestão das proteínas do estômago. Ele 
também é bactericida, destrói boa parte das bactérias ingeridas. 
possui ação bactericida, desnaturar parcialmente as proteínas ( romper algumas ligações) favorecendo a ação das enzimas, consegue transformar o 
pepsinogênio em pepsina ( proezima -> em enzima), 
➢ Pepsinogênio: forma inativa da enzima pepsina. 
➢ Pepsina: Faz a degradação em proteínas menores (polipeptídios) e alguns raríssimos aminoácidos livres 
• Intestino: começa a ser digeridas por ação de enzimas pancreáticas, ou seja o suco pancreático cheio de enzimas. 
- quem age:: 4 enzimas originadas por 4 zimogênios/pró-enzimas secretadas pelo pâncreas quando ele é estimulado pelo hormônio colecistocinina: 
 * Tripsinogênio, que vai gerar a tripsina; ( através dessa tripsina vai transformar as outras pro-enzimas em suas respectivas enzimas) 
 * Quimiotripsinogênio, que vai virar quimiotripsina; 
 * Pró-elastase, que vai formar a elastina; 
 * Pró-carboxipeptidase, que vai gerar carboxipeptidase. 
- elas que vão continuar a degradação das proteínas até produzir oligopeptídeos e alguns aminoácidos livres. 
Logo após isso as próprias enzimas do intestino ( enteropeptidase, aminopeptidases, dipeptidases e tripeptidases) continuam a digerir ate produzir aminoácidos 
livres. 
- COMO OCORRE: As quatro pró-enzimas vindas do pâncreas vão ser ativadas quando chegarem ao intestino pela enzima enteropeptidase (primeiro a tripsina 
e depois ocorre uma ativação em cadeia) e vão se transformar em suas respectivas enzimas que vão quebrar as proteínas já parcialmente digeridas pelo 
estômago e transforma-las em oligopeptídeos, pedaços ainda menores. Essas enzimas têm especificidade, por exemplo, a tripsina quebra os pedaços de 
proteínas onde tem os aminoácidos argenina e lisina e cada uma das outras tem seu tipo Depois, as enzimas intestinais degradam os oligopeptídeos em 
aminoácidos livres para que possa ocorrer a absorção 
- Produdo Final: Após a ação de todas essas enzimas se tem na luz do intestino: 
 ➢ 40%: aminoácidos livres; 
 ➢ 60%: di e tripeptídeos. 
- Dentro da célula do intestino após a absorção ainda há a ação de duas enzimas intestinais: 
▪ Dipeptidases: quebram os dipeptídios em aminoácidos livres; 
▪ Tripeptidases: quebram os tripeptídios em aminoácidos livres. 
- No final tudo é aminoácido livre 
 
Absorçõo 
- Os aminoácidos saem da luz do intestino e entram na célula através de um transporte ativo dependente de hidrogênio. Um exemplo é o transporte feito pela 
proteína COAL que transporta cistina, ornitina, arginina e lisina. 
- após a digestão completa, os aminoácidos livres vão ser absorvidos pelos enterócitos por um transporte ativo dependente de sódio . Já os di e tripeptidios também 
são absorvidos por transporte ativo, porém dependente de hidrogênio, e dentro do enterócito as enzimas di e triptidases vão quebrar essas moléculas em aminoácidos 
livres que agora podem ser lançados no sangue. 
Obs: os recém nascidos são capazes de absorver proteínas sem digestão previa, ou seja, eles mamam, vai entrar proteínas e elas não vão precisar ser degradadas 
e ela vai ser absorvida. Essa absorção ( de proteínas inteiras ) é feita pela pinocitose, vão absorver as imunoglobulinas do colosto do leite intactas pois eles 
desenvolveram uma especialização temporária na membrana do intestino capaz de capturar as proteínas inteiras do leite materno. 
 
Reabsorção/ Transporte de aminoácidos do sangue para as células 
• Conceito: trata-se de quando os aminoácidos que caem no lúmem do túbulo renal são capturados pelos transportadores de aminoácidos que tem nas 
células desses tubos para os devolverem para o sangue, evitando sua perda. 
• Como ocorre: Pela proteína COAL (intestino delgado e túbulos proximais dos rins ) : captação de cistina, ornitina, arginina e lisina, pois cada tipo de 
aminoácido tem um transportador específico, representado por cada letra do nome da proteína que faz referência ao aminoácido captado. 
• Sangue filtrado no rim (glomérulo renal) -> aminoácidos do túbulo renal -> reabsorvidos /captados na célula da parede tubular renal -> devolvidos para acorrente sanguínea -> distribuídos para todos os tecidos de maneira especilsl para o fígado, o qual é responsável para a ressíntese das proteínas. 
➢ IMPORTÂNCIA MÉDICA: algumas pessoas, por erro genético, têm defeito nesses transportadores e não conseguem fazer a reabsorção, então, os 
aminoácidos são perdidos na urina ou precipitam e formam cristais, causando o cálculo renal, a famosa pedra nos rins. Uma outra doença é a 
cistinúria que é a ausência ou pouca quantidade da proteína COAL por fator genético, o que faz a cistina, a ornitina, a argin ina e a lisina serem 
eliminadas na urina além de causar outros problemas como cristalizarem e obstruirem a passagem da urina 
 
Metabolismo – chega nas células e agora temos as vias 
 Remoção de nitrogênio dos aminoácidos 
- a presença do grupo amino impede a degradação oxidativa dos aminoácidos, sendo assim necessária a remoção desse para a produção de energia 
- além de que em excesso, os aminoácidos são tóxicos e com a presença do grupo amino, conseguem penetrar os tecidos, logo precisa ser degradado. 
 
Transaminação – remoção do grupo amino , é catabólico 
- remoção do nitrogênio dos aminoácidos em excesso 
- Consiste na reação que retira o grupo amino do aminoácido e o transfere para um outro composto para formar uma outra molécula que terá alguma outra função ou 
que será mais útil e mais fácil para se transformar em uréia; 
- Ela ocorre de diferentes formas dependendo de qual composto o grupo amino vai ser transferido. Alguns exemplos são: 
➢ Formação do glutamato, um aminoácido não essencial: 
- Uma aminotransferase (enzima que faz a transaminação) retira o grupo amino do aminoácido e o adiciona à molécula de α-cetoglutarato, formando o glutamato 
( novo aminoacido) e um α-cetoácido ( esqueleto de carbono) 
- Ex: a enzima alamina-aminotransferase (ALT) catalisa a transferência do grupo amino da alanina para o α-cetoglutarato, resultando na formação de piruvato e 
glutamato. -> a ALT presente em todos os tecidos (principalmente fígado e músculo cardíaco, naquele um pouco mais), intracelular. 
➢ Formação do aspartato, um aminoácido não essencial: 
- Uma aminotransferase ( asparto-aminotrasnferase - AST ) retira o grupo amino do glutamato e o adiciona ao oxalacetato, formando α-cetoglutarato ( esqueleto 
de carbono) e aspartato; (utilizada com fonte de nitrogênio no ciclo da ureia) -> a AST presente em todos os tecidos (principalmente fígado e musculo cardíaco , 
neste ultimo um pouco mais), intracelular. 
- α-cetoglutarato é o grande aceptor de grupo amino de aminoácidos que vêm da dieta e, por isso, ele está sendo sempre regenerado como ocorre na formação 
do aspartato; 
 
 
 
Aminotransferases: 
- São enzimas que fazem a transaminação, sendo especificas, mas todas precisam de uma coenzima pirodoxal-fosfato, a qual está ligada ao grupo amino de um resíduo 
especifico de lisina no sitio ativo da enzima. Sendo assim, essas enzimas atuam transferindo o grupo amino de um aminoacido para a porção piridoxal da coenzima, gerando 
piridoxamina-fosfato, a qual reage com o α-cetoácido para formar um aminoacido, ao mesmo tempo regenerando a forma aldeído original da coenzima. 
 ➢ O tipo de transamina que vai atuar depende do tipo de aminoácido a ser transaminado, mas existem dois tipos importantes para os nossos estudos: 
→ TGP (transamina glutamato piruvato)/ALT (alanina-transaminase): Ela está presente em todos os tecidos, mas de maneira especial no fígado e no músculo cardíaco 
sendo ainda um pouquinho mais hepática, é intracelular, retira o grupo amino da alanina e o transfere para o α-Cetoglutarato formando piruvato e glutamato. 
→ TGO (/AST (aspartato transaminase): Ela está presente em todos os tecidos, mas de maneiras especial no fígado e no músculo cardíaco sendo ainda um pouquinho 
mais cardíaca; ✓ É intracelular; ✓ Ele transfere o grupo amino do glutamato para o oxalacetato, formando aspartato e renegerando o α-Cetoglutarato. 
IMPORTÂNCIA MÉDICA: como essas aminotransferases são intracelulares, se há uma certa quantidade delas no sangue certamente há alguma lesão de tecido, geralmente 
quando essa aminoenzima é a AST se desconfia de problema cardíaco como o infarto e se é a ALT se desconfia de hepatite e quanto maior o número de aminotransferases 
no sangue maior o tamanho da lesão. 
 
Biossíntese de aminoácidos não essenciais por transaminação 
- A cadeia de carbonos, por sua vez, vai ser transformada em glicose, ácido graxo ou acetil CoA para gerar energia ou ainda em CO2. 
 
 Desaminação oxidativa: é catabólico 
- forma de eliminar o excesso de nitrogênio toxico do organismo, só ocorre se antes ocorrer transaminação. E é especifica do glutamato. 
- é a remoção do grupo amino do glutamato ( é produzido por transaminação) pelo uso da enzima glutamato-desidrogenase que resulta na liberação do grupo amino para 
o fígado para formar amônia livre e ureia 
- Ela é feita pela enzima glutamato desidrogenase. Ela leva esse nome pois é o glutamato que vai ter seu grupo amino removido nessa reação; 
▪ Quando o glutamato é formado ele tem dois destinos, um é formar novos aminoácidos para a síntese proteica e o outro é formar amônia; 
▪ O excesso de aminoácido do nosso corpo passa pela transaminação para formar o glutamato e depois por uma desaminação oxidativa para se transformar em amônia; 
esse processo ocorre da seguinte maneira: 
➢ 1ª etapa – transaminação: um grupo amino de um aminoácido é retirado e transferido para o α-Cetoglutarato formando o glutamato; 
➢ 2ª etapa – desaminação: a enzima glutamato desidrogenase remove um hidrogênio do glutamato e o transfere para um NAD formando um NADH. Por conta dessa 
oxidação também sai um grupo amino, mas em forma de amônia que deve ir para o fígado. Essa enzima também pode usar o NADP mas isso ocorre apenas na aminação, 
a reação inversa 
 
Obs: amônia, ureia e acido úrico são formas de excreção do nitrogênio 
 
Transporte de amônia para o fígado 
- Por transaminação temos a formação do glutamato, e foi sinalizado para ele que todas as necessidades biossinteticas da célula foram atendidas, logo é necessário sofrer 
desaminação oxidativa. Porém, na maioria dos tecidos esse glutamato vai primeiro ser transformado no composto glutamina e ela através da corrente sanguínea vai chegar 
no fígado e no fígado vai sofrer desaminação liberando amônia que vai ser convertido em ureia que vai ser transportado pelo sangue ate os rins, será filtrado pelos 
glomeros e liberado na urina 
- existem dois transportadores de amônia no sangue: glutamina ( tem dois grupo amino- um que é dele e um que veio do glytamato e um que recebeu ) e a alanina 
- GLUTAMINA: a amônia proveniente da desaminação oxidativa do glutamato vai ser incorporada em outro glutamato que esta por lá formando a glutamina, a enzima 
responsável é a glutamina-sintase. Ela transporta a amônia de maneira não toxica dos tecidos para o fígado. Chegando no fígado, a glutamina sofrer ação da glutaminase 
que de cara remove um grupamento amino que vai ser transformado em amônia e regenera o glutamato, ai por desaminação ocidativa a enzima glutamato-desidrogenase 
tira o outro grupamento amino que sai como amônia, e assim o fígado transforma a amônia em ureia 
- ALANINA: é o transportado do musculo para o fígado. Se o musculo está em exercício em a glicose ta sofrendo glicólise pra gerar energia para a atividade muscular, e 
p produto final da glicolise aeróbica é o piruvato e muita energia. Porém, como estamos com o musculo em exercícios as proteínas estão sendo degradadas, logo temos um 
excesso de aminoácidos que vão sofrer desaminação oxidativa que vai virar amônia (NH3) que é toxica. Essa amônia vai sofrer transaminação e vai ser transferida para 
o a-cetoglutarato pela ação da enzima glutamato-desidrogenase produzindo glutamato, vai sofrer de novo outra transaminação , o aminoacido vai sair do glutamato para o 
piruvato formando a alanina ( a amônia ta aqui ) pela ação daenzima ALT. Assim, a alanina vai ser transportada para o fígado e chegando lá vai sofrer outra transaminação 
transferindo seu grupo amino para o a-cetoglutarato formando o glutamato e logo após a enzima glutamato-desidrogenase remove essa amônia e o fígado transforma 
em ureia. Na pratica, o exercício físico esta levando a uma grande produção de amônia no musculo e ela vai ser muito prejudicial. 
 
Ciclo da Ureia 
- possui 5 reações, sendo as duas primeiras na mitocôndria e as outras no citosol. 
1 reação: condensação de 3 moleculas ( 2 ATP + Bicarbonato + amônia livre ) formando carbamoil-fosfato pela enzima carbamoil-fosfato-sintase1 
2 reação: 
- a molécula de carbomoil-fosfato se liga e se condessa com a molécula de ornitina, perdendo fosfato formando um composto chamado citrulina ( carrega o primeiro 
nitrogênio da ureia). A enzima que atua é a ornitina transcarbamoilase 
Obs: a citrulina que está dentro da mitocôndria por meio de um transportador especifico da membrana mitocondrial sai e vai pro citosol onde vão acontecer as 3 ultimas 
reações 
3 reação: condensação da molécula de citrulina com o aspartato ( contribui com mais um em excesso ) formando o arginino-succinato, isso acontece pela ação da enzima 
argininasuccinato-sintase ( já tem os dois nitrogênios que vão formar ureia) . Com gasto de ATP 
4 reação: quebra da molécula em duas 
a enzima argininasuccinato-liase promove uma quebra da molécula de arginino-succinato bem no nitrogênio ( de modo que nitrogênio permanece ligado ao carbano), então 
forma um esqueleto de carbono chamado fumarato ( vai ser usado no ciclo de Krebs) e sobra a arginina 
5 reação: quebra da arginina pela enzima arginase, formando um esqueleto de carbono ( ornitina) e um outro composto com dois nitrogênios ( ureia) 
 
Destinos: depois de sair do fígado 
- rins: maior parte vêm para cá, sendo filtrada e excretada na urina 
- intestino: uma pequena da ureia é clivada em CO2 e amônia pela urease bacteriana, sendo parte da amônia eliminado pelas fezes e outra parte volta para o sangue 
obs: insuficiência renal- possui defeito no funcionamento dos rins, de maneira que a ureia não foi filtrada sendo voltada para o sangue ( alta concentração de ureia plasma) 
sendo direcionada para o intestino onde as bactérias vão transformar em amônia ( desenvolvendo um quadro de hipermoniemia) 
 
Aumento da amônia: 
a) Defeitos genéticos nas enzimas do ciclo da uréia – ou seja, não possui enzimas do ciclo da ureia funcionais, automaticamente o ciclo da ureia não ocorre não 
tendo a conversão do ciclo amônia em ureia, levando ao processo hiperemia. Quem tem esse defeito não pode ter uma dieta rica em proteínas, pois vai ter 
uma grande quantidade de proteose que vai formar muitos aminoácidos que vão ser transaminados e vão sofrer desaminação aumentando a quantidade do ion 
amônio, tendo assim o excesso de amônia, 
OBS: hiperamonemia- temos 3 fatores que favorecem os defeitos genéticos, a cirrose ( aqui a gente vai ter a substituição de tecido saudável em tecido 
fibroso, perdendo assim a função do órgão, não tendo então os hepatócitos e consequentemente o ciclo da ureia) e a hepatite ( é a inflamação do hepatócito, 
logo vai ter a perda da funcionalidade ) 
 
Toxidade da Amônia 
 
 
- excesso de amônia ( íon amônio) pode se combinar com o a-cetoglutarato formando o glutamato ( aumentando o numero de neurotransmissores cetatorios, podendo 
acabar dessensibilizando os receptores desses neuros transmissores). Além disso, o glutamato pode receber mais um íon amônio e virar a glutamina ( ela se acumula muito 
no tecido nervoso, ocasionando uma hipertonicidade das células nervosas levando ao ganho de agua por osmose e a turgência( edemas celebrais) que levam a cefaleia. 
 
Bicicleta de Krebs- comunicação entre o ciclo de Krebs e o ciclo da ureia 
- lembrar que quando se tem o ciclo da ureia, tem-se o consumo de ATP, além o aspartato quando consumido ele pode acabar regenerando a molécula de fumarato ( que 
pode ser convertida em malato, saindo assim do citoplasma e voltando pra mitocôndria virando lá o oxaloacetato ). 
- o malato do ciclo de Krebs vai sofrer ação da enzima malato-desidrogenase (oxidação) virando o chamado oxaloacetato, logo após vai sofrer transaminação e virar o 
aspartato que vai ser consumido virando e restabelecendo o fumarato. 
- O NAD que foi produzido pode ir para a cadeia transportadora de elétrons, e lá pode resultar em 2,5 /3 ATP 
- logo temos o consumo de ATP de um lado e o restabelecimento de ATP do outro 
 
 
Metabolismo da amônia 
Fontes de amônia: 
- excesso de aminoácido, principalmente glutamato pela desaminação oxidativa tira o grupamento amino que sai como amônia ( enzima glutamato- desidrogenase) 
- glutamina (glutaminase renal e intestinal) tira a amônia da glutamina 
- ação bacteriana no intestino ( urease bacteriana) essas bactérias produzem a urease que transformam ureia em amônia 
- catabolismo das purinas e pirimidinas : quando são catabolizadas sai a amonia do corpo 
 
Transporte da amônia na circulação 
- Ureia: via mais importante de eliminação da amônia 
- Glutamina ( pela glutamina- sintase) : forma de transporte não-toxico para amônia em vários tecidos, inclusive no sistema nervoso 
Fenilcetonúria – deficiência da fenilalanina hidroxilase ( pega a fenilalanina e converte em tirosina) 
 
Ciclo de Krebs – segunda etapa da via de oxidação da glicose, ocorrendo na mitocôndria após a formação do piruvato 
- ocorre dentro da mitocôndria 
- É um ciclo (pois o produto final volta a ser o substrato inicial) que tem 8 reações mitocondriais (elas ocorrem na matriz mitocondrial), sendo 4 de oxidação. 
Ele é a rota final para onde convergem os três metabolismos oxidativos: carboidratos, lipídios (ácidos graxos) e proteínas (aminoácidos) que têm seus 
esqueletos carbonados eliminados como CO2; 
- O ciclo tem caráter anfibólico, ou seja, promove reações catabólicas e anabólicas; 
- O catabolismo de aminoácidos no ciclo produz intermediários para o ciclo e os intermediários do ciclo podem ser usados para reações de síntese de 
moléculas. Logo, o ciclo de Krebs não pode ser visto como um sistema fechado, mas como uma rota metabólica na qual substâncias entram e saem de 
acordo com a necessidade do corpo; 
• Função no metabolismo dos carboidratos: o Oxidar o Acetil CoA para liberar (em forma de ATP, “hidrogênio” e GTP) a maior parte de energia da 
glicose que foi ingerida, digerida, absorvida e catabolizada pelo corpo. 
o Como funciona: reação preparatória 
- Glicólise: quebra de uma glicose em dois piruvato; 
- Descarboxilação oxidativa do piruvato em Acetil CoA: 
➢ A glicose tem 6 carbonos e quando é convertida em dois piruvatos cada um fica com 3; 
➢ Ocorre então uma descarboxilação da molécula de piruvato que perde um carbono (CO2); 
➢ Ao mesmo tempo que ocorre essa descarboxilação também há uma oxidação pelo complexo enzimático piruvato desidrogenase que 
retira um hidrogênio da molécula de piruvato e entrega a um NAD que sai como NADH; essa oxidação tira um pouco de energia do composto e 
entrega para esse NAD. 
- Logo ocorre 3 reações: 
1 reação: quem atua é a enzima piruvato desidrogenase, que vai desidrogenar o piruvato tirando CO2 dele, e essa mesma enzima vai adicionar a coenzima 
tiamina pirosfosfato (TPP) que é a forma ativa da vitamina B1, que vai se ligar a cadeia que sobrou (da retirada do CO2) formando o hidroxietil-tiamina 
pirofosfato, um intermediário. 
2 reação: quem atua é a enzima diidrolicoil transacetilase, que vai primeiro remover o TPP ( que vai aguardar o próximo piruvato) e ligar o que sobra com o 
acido nipóico oxidado formando acetil-ácido nipóico. Depois essa mesma enzima vai remover o ácido nipóico ligando o que sobrou que é o Acetil com o CoA 
formando o Acetil CoA. 
3 reação: quem atua aqui é a enzima diidrolipoil desidrogenase. O acido nipoico reduzido sofre a ação da diidrolipoil desidrogenase que tira dois hidrogênios 
desse compostoe entrega para o FAD formando o FADH2.. Após isso o acido nipóico sai oxidado para reiniciar o processo. Logo após, pela ação da mesma 
enzima o FADH2 entrega seus hidrogênios para dois NAD formando NADH e saindo como FAD para reiniciar o processo. 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA MÉDICA: a ausência da enzima piruvato desidrogenase causa um quadro chamado de Acidose Lática Congênita pois há um acúmulo de piruvato, 
já que ele não está se transformando em Acetil CoA e, devido ao estrago que causa pela deficiência de Acetil CoA para rodar o ciclo de Krebs, é 
extremamente ofensivo para o encéfalo pois as células dele são bastante dependentes desse ciclo, o que prejudica suas funções . Além disso, ele também 
é extremamente sensível ao excesso de lactato, o qual é letal, mata as células. 
 
O ciclo propriamente: 
- Primeira reação: hidratação e condensação do Acetil CoA (2 carbonos) com o oxalacetato (4 carbonos) pela enzima citrato sintase formando citrato (6 
carbonos) e liberando um CoA que vai ser usado em outras reações dentro da célula inclusive mais tarde no próprio ciclo do ác ido cítrico; foi uma reação 
de organização da molécula que ocorre apenas para que a energia fique melhor disponibilizada para a próxima reação. 
- Segunda reação: a enzima aconitase isomeriza o citrato o transformando em isocitrato; é também uma reação apenas de organização molecular; 
- Terceira reação: descarboxilação oxidativa do isocitrato pela enzima isocitrato desidrogenase que libera carbono na forma de CO2 e energia na forma de 
hidrogênio que é entregue para o NAD formando NADH; o isocitrato se transforma, então, em α-cetoglutarato (5 carbonos); 
- Quarta reação: a enzima α-cetoglutarato desidrogenase promove a segunda descarboxilação oxidativa do ciclo. Dessa vez, isso ocorre com a adição de 
um CoA transformando o α-cetoglutarato em succinil CoA (4 carbonos). O carbono sai na forma de CO2 e a energia sai na forma de hidrogênio que é 
entregue ao NAD que sai como NADH; 
- Quinta reação: a enzima tiocinase quebra o CoA do Succinil CoA liberando, além do CoA, energia que promove a união do GDP + P formando GTP; 
- Sexta reação: a enzima succinato desidrogenase remove dois hidrogênios do succinato e entrega ao FAD liberando FADH2 e transformando o succ inato 
em fumarato; reação de liberação de energia; 
- Sétima reação: a enzima fumarase hidrata o fumarato transformando-o em malato; outra reação de organização molecular; 
- Oitava reação: a enzima malato desidrogenase retira um hidrogênio do malato e entrega ao NAD liberando NADH e transformando esse malato em 
oxalacetato, que reinicia o ciclo. 
 
 
 
o Pontos de regulação: 
- Reação 1: 
✓ Inibição da enzima citrato sintase: A alta concentração de citrato pois, por ser produto avisa que aquela reação estar ocorrendo 
demais e, portanto, é preciso ser inibida; 
✓ Ativação da enzima citrato sintase: A alta concentração de Acetil CoA pois, por ser substrato, avisa que a reação deve ser ativada 
e acelerada para transforma-lo em produto; 
- Reação 3: 
✓ Inibição da enzima isocitrato desidrogenase: Altas concentrações de ATP e NADH que indicam riqueza energética, ou seja, que a 
reação deve ser retardada pois há muito produto; 
✓ Ativação da enzima isocitrato desidrogenase: Altas concentrações de Ca+ pois indicam que é necessária mais energia para a 
contração muscular, ele tem como uma das funções nunca deixar faltar energia para a contração muscular; e altas concetrações 
de ADP e AMP que indicam pobreza energética e que, portanto, é necessário a ativação da reação para produzir mais energia. 
- Reação 5: 
✓ Inibição da enzima α-cetoglutarato desidrogenase: Altas concentrações de Ca+ pois indicam que é necessária mais energia 
para a contração muscular, ele tem como uma das funções nunca deixar faltar energia para a contração muscular; e altas 
concetrações de ADP e AMP que indicam pobreza energética e que, portanto, é necessário a ativação da reação para produzir 
mais energia. 
✓ Ativação da enzima α-cetoglutarato desidrogenase: Altas concentrações de ATP e NADH que indicam riqueza energética, ou 
seja, que a reação deve ser retardada pois há muito produto; e altas concentrações de Succinil CoA que é produto indica que 
a reação deve ser retardada pois há muito produto. 
 IMPORTÂNCIA MÉDICA: a reação 2 é inibida pelo fluoracetato (veneno de rato) que compete com o citrato pela enzima aconitase, 
mediadora da reação que forma o isocitrato, impedindo que ela ocorra e, consequentemente, comprometendo o ciclo. 
 
• Pontos de liberação de energia (reações de oxidação): 
- Reação 1: reação de quebra do CoA do Acetil CoA na sua condensação com o oxalacetato para formar o citrato, pela enzima citrato sintase, 
libera energia na forma de CoA; 
- Reação 3: a reação de descarboxilação oxidativa do isocitrato o transformando em α cetoglutarato pela enzima isocitrato desidrogenase libera 
energia na forma de H+ que é entregue para o NAD que sai como NADH; 
- Reação 4: a reação de oxidação do α-cetoglutarato em succinil CoA pela enzima α cetoglutarato desidrogenase libera energia na forma de H+ 
que é entregue para o NAD que sai como NADH; 
- Reação 5: a oxidação do succinato CoA que o transforma em succinato pela enzima tiocinase libera, além do CoA, energia que promove a 
fosforilação do GDP com Pi formando GTP; 
- Reação 6: a oxidação do succinato em fumarato pela enzima succinato desidrogenase libera energia na forma de H+ que é entregue para o 
FAD que sai como FADH2; 
- Reação 8: a oxidação do malato o transformando em oxalacetato pela enzima malato desidrogenase libera energia na forma de H+ que é 
entregue para o NAD que sai como NADH 
 
• Reações de descarboxilação: 
- Reação 3: a descarboxilação oxidativa do isocitrato que o transforma em α-cetoglutarato pela enzima isocitrato desidrogenase libera um 
carbono na forma de CO2; 
- Reação 4: a descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato que o transforma em succinil CoA pela enzima α-cetoglutarato desidrogenase libera 
um carbono na forma de CO2; 
 
• Produtos: 
- 1 CoA: intermediário liberado para outras reações; 
- 1 GTP: forma de energia que é liberada para a célula realizar suas atividades; 
- 1 FADH2 e 3 NADH que vão para a cadeia transportadora de elétrons

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