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Anatomia do Sistema de Canais Radiculares Apresenta a câmara pulpar com uma forma parecida com a morfologia externa da coroa do dente. Tem como dimensões a do sentido mesiodistal maior que no vestibulopalatino, decorrente da forma espatulada da coroa do incisivo central superior. A raiz é única, não ocorrendo divisões, com uma forma cônico-piramidal. As dimensões do dente como um todo é de 10,90 mm em média para a face vestibular e o comprimento médio é da ordem de 22,60 mm e uma inclinação mesiodistal de 3° e vestibulolingual de 17 INCISIVO LATERAL SUPERIOR: INCISIVO CENTRAL SUPERIOR: Apresenta uma raiz única sem bifurcações, sendo achatada no sentido mesiodistal e eventualmente sulcada, tendo no terço cervical uma forma cônico-piramidal passando no terço médio a oval achatada e arredondada no terço apical. A parte apical tem ligeira inclinação para distal ou distolingual e seu comprimento é maior do que a raiz do incisivo central superior. As dimensões da altura da face vestibular da coroa são em média de 10,20 mm e de comprimento total do dente em 22,10mm, e inclinação mesiodistal de 5° e vestibulolingual de 20° Apresenta uma única raiz sem bifurcações. A câmara pulpar guarda a forma da coroa do dente com grande dimensão de largura na linha cervical, e quando analisamos o sentido das paredes proximais em direção à borda perfurante converge em direção à ponta do canino. Na cervical ocorre um ligeiro estreitamento e continua-se em direção apical com dimensão vestibulolingual maior que a mesiodistal com uma forma ovalada e terminando no ápice arredondado. O canino superior apresenta 10,50 mm de altura da coroa da face vestibular e cerca de 27,20 mm de comprimento total do dente, sendo a inclinação mesiodistal de 6° e 17° vestibulolingual. CANINO SUPERIOR: A raiz é única não tendo bifurcações, mas de dimensões maiores e inclinações mais evidentes. Apresenta um único canal na maioria dos casos e quando bifurcado os desvios vestibular e lingual se unem antes de atingir o forame. A altura da face vestibular da coroa é de 11 mm e o comprimento total do dente de 25 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 0° e de 15° vestibulolingual. INCISIVO LATERAL INFERIOR: INCISIVO CENTRAL INFERIOR: A câmara pulpar é achatada no sentido vestibulolingual e à medida que consideramos em direção ao colo vai tendendo a uma forma correspondente a um achatamento inverso mesiodistal na cervical, e normalmente apresenta três divertículos não muito nítidos. A raiz é única e não apresenta bifurcações, tendo uma forma ovalada decorrente do forte achatamento da raiz no sentido mesiodistal. A raiz pode apresentar inclinações apicais para vestibular, medial ou distal porem com raras angulações ou curvaturas acentuadas. A altura vestibular da coroa é de 8,9 mm e o comprimento total do dente de 21,0 mm, com 0° no sentido mesiodistal e 15° no vestibulolingual O conduto radicular tem uma forma oval ou tendendo a um oito incompleto ou forma de halteres decorrente do achatamento mesiodistal, e quando sulcado pode levar a uma divisão do canal bifurcando-se para vestibular e lingual, mas terminando em um ú nico forame. A altura da face ve stibular da coroa é em torno de 11,0 mm sendo a dimensão total do dente de 25,0 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 2° e 3° vestibulolingual CANINO INFERIOR: Anatomia do Sistema de Canais Radiculares Apresenta normalmente duas raízes em 42 % podendo ocorrer 35,5% de raiz única e 3,5% com três raízes. Quando temos duas raízes as suas formas tendem a cônico-piramidal, sendo a vestibular mais piramidal e a palatina com tendência a forma cônica e de diâmetros menores. A cavidade pulpar tem aspecto cubóide. Nos casos de um único canal, o conduto é amplo e a raiz tem um volume em todas as dimensões maior do q ue o normal. Nas descrições de presença de dois canais um é vestibular de maior dimensão e o outro lingual e nos casos de três canais, dois são vestibulares e o outro lingual. Uma freqüência de canais lateral, secundário e acessório tem uma localização no terço apical. A altura da face vestibular da coroa é de 8,0 mm e o comprimento total do dente de 21,4 mm tendo uma proximidade com o seio maxilar. A inclinação mesiodistal é de 7° e a vestibulolingual de 11° SEGUNDO PRÉ MOLAR SUPERIOR: PRIMEIRO PRÉ MOLAR SUPERIOR: Encontramos 94,6 % de dentes com uma única raiz e 5,4 % com bifurcação na região apical, normalmente menores que o primeiro pré- molar em todas as dimensões e com uma única raiz que pode estar sujeita a bifurcações de vários tipos, sendo sempre um desvio vestibular e um lingual, tem uma forma ovalada achatada no sentido mesiodistal e sulcada, com maior diâmetro vestibulolingual. Normalmente tem inclinação distal ou eventualmente para vestibular. A altura da face vestibular da coroa é de 7,3 mm e a dimensão total do dente da ordem de 21,8 mm, sendo a inclinação mesiodistal e vestibulolingual de 7°. Temos uma maior porcentagem de dentes com um canal 66,6%, com dois canais 31,3% e 2,1 % com três canais. O ápice pode apresentar uma forma aguçada, muitas vezes truncada e raramente alargada, mas deslocado para distal. A raiz normalmente, é única com um conduto, apresentando raramente bifurcação sendo uma divisão vestibular e outra lingual e de fusionamento raro. A altura da face vestibular da coroa é de 8,6 mm e o comprimento total do dente de 21,6 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 5° e a vestibulolingual de 3° SEFGUNDO PRÉ MOLAR INFERIOR: PRIMEIRO PRÉ MOLAR INFERIOR: Apresenta um elevado número de dentes com uma única raiz e poucas probabilidades de dentes com duas raízes unidas no terço médio ou totalmente fusionadas e eventualmente com três raízes. A forma da raiz é cônica, com ligeiro achatamento mesiodistal, tendendo a ovalada ou redondo com um ápice aguçado e raramente truncado. A maioria apresenta uma única raiz, seguido de duas raízes unidas no terço médio ou totalmente fusionadas. A altura da face vestibular é de 8,1 mm e comprimento total do dente de 22,1 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 5° e a vestibulolingual de 9° O divertículo da cúspide mesiovestibular é mais proeminente que o distovestibular. A probabilidade de um tubérculo de Carabelli bem desenvolvido pode ensejar a existência de um quinto divertículo. A câmara tem mais dimensão no sentido vestibulolingual devido à compressão mesiodistal que dificulta o acesso aos condutos nessa área devido ao seu estreitamento. O soalho ao nível cervical tem uma área de forma trapezoidal mais ou menos regular com a base maior voltada para vestibular. O canal de mais fácil acesso é o palatino e entre os vestibulares o distovestibular é o de menor diâmetro o que dificulta o seu acesso PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR: O maior canal e mais amplo e mais facilmente explorado é o palatino e o mais estreito e menor o distovestibular, de difícil acesso e a radiografia é um importante auxiliar não só no diagnóstico como no tratamento. No caso de dois condutos na raiz mesiovestibular, temos um que é vestibular e o outro palatino. Neste caso podemos encontrar dois canais e dois forames, dois condutos unindo-se ao nível do terço médio e dois canais terminando em um único forame. A altura da face vestibular da coroa é de 7,55 mm e com comprimento total do dentede 21,0 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 6° e a vestibulolingual de 11° SEGUNDO MOLAR SUPERIOR Anatomia do Sistema de Canais Radiculares Normalmente apresenta no teto da câmara pulpar o número de divertículos correspondente à quantidade de cúspides. Na raiz mesiovestibular podemos encontrar um número maior de bifurcações do que normalmente ocorrido nos demais dentes molares estudados. A maior porcentagem 48 % encontrada é a de raízes fusionadas parcialmente ou totalmente, mas indiferenciadas, 21 % com três raízes diferenciadas, 28 % com três raízes parcialmente fusionadas e diferenciadas e 3 % com quatro raízes indiferenciadas segundo De Deus 1982. A altura da facevestibular da coroa é de 7,4 mm e a dimensão total do dente de 19,0 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 11° e a vestibulolingual de 17° TERCEIRO MOLAR SUPERIOR A raiz mesiovestibular é de grande diâmetro com maior dimensão vestibulolingual que mesiodistal tendo uma direção vertical ou tendendo a uma inclinação para o lado distal. A raiz distovestibular é semelhante à mesiovestibular porem de menores dimensões e com direção discreta voltada para mesial, e quando bem evidente podem até ocorrer junção das mesmas. A raiz palatina é a mais volumosa de todas garantindo resistência de implantação ao dente, com uma forma cônica sendo sua luz circular ou ovalada e com direção retilínea ou com ligeira curvatura para vestibular e muito raramente para palatino A localização dos orifícios dos condutos radiculares da raiz mesiovestibular tem o vestibular que é o maior deslocado para a face vestibular enquanto o palatino de menor calibre situado mais para o lado palatino. Na região do terço médio e apical das raízes do primeiro molar superior, podemos encontrar canais lateral, secundário e acessório, mas sempre prevalecendo mais o canal secundário. A altura da face vestibular da coroa é de 7,2 mm enquanto que o comprimento total do dente é de 21,5 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 0° e a vestibulolingual de 15° É u m dente volumoso pentacuspidado e birradiculado com uma raiz mesial e outra distal, que partem do bulbo radicular, achatadas no sentido mesiodistal e com presença de sulcos de desenvolvimento mais evidentes na raiz mesial, e com uma forma de um oito incompleto ou de halteres. A raiz dista apresenta-se menor, mais curta e normalmente mais reta que a mesial e com uma forma oval achatada. Quando apresenta três canais, mostra na raiz mesial um conduto mesiovestibular e outro distovestibular e na raiz distal um único canal de diâmetro amplo e com dimensão maior no sentido vestibulolingual. PRIMEIRO MOLAR INFERIOR: Os condutos radiculares podem apresentar uma maior porcentagem com três canais – 72,5 %, sendo dois na raiz mesial e um na distal que é o mais amplo e com maior dimensão vestibulolingual, com dois canais 16,2 %, sendo um mesial e outro distal, e com quatro canais 11,3 % num total de 80 dentes. De Deus 1982. Nos casos de três canais, na raiz mesial, em 25 % apresentam dois canais diferenciados e dois forames, em 32,5 % dois canais que se unem ao nível do terço apical e terminando em um único forame, em 15 % onde os dois canais se encontram ao nível do terço médio e terminando num forame. SEGUNDO MOLAR INFERIOR Anatomia do Sistema de Canais Radiculares É um dente de dimensões pequenas, não só na coroa como também nas raízes, onde é freqüente o seu fusionamento parcial ou total das raízes mesial e distal, com uma conformação parecida a uma forma piramidal e triangular devido a essa fusão. Embora seja um dente de morfologia variável, este dente costuma ser mais fácil de tratamento que o congênere superior, com maior facilidade de acesso. A altura da face vestibular da coroa é de 7,45 mm e o comprimento total do dente de 19,0 mm, sendo a inclinação mesiodistal de 20° e a vestibulolingual de 25° TERCEIRO MOLAR INFERIOR Quando o dente apresenta quatro canais podem os encontrar: casos que apresentam quatro canais diferenciados e quatro forames; casos em que na raiz mesial teremos dois canais diferenciados com dois forames e na raiz distal dois canais que se unindo no terço apical terminam num único forame; e, casos em que as duas raízes mesial e distal apresentam cada uma delas dois canais que se encontram ao nível do terço apical cada uma em um único forame. A altura da face vestibular da coroa é de 7,9 mm e o comprimento total do dente de 21,0 mm, sedo a inclinação mesiodistal de 10° e a vestibulolingual de 13° Nos casos de quatro canais radiculares encontramos na raiz mesial um mesiovestibular e um mesiolingual, e na raiz distal um distovestibular e outro distolingual, onde encontramos 11,3 % cinco dentes com quatro canais e forames diferenciados, dois dentes com os dois condutos da raiz mesial diferenciados, com dois forames ao todo, um para a raiz distal unindo-se no terço apical com um forame e dois dentes com os dois canais mesiais e os dois canais distais unindo-se ao nível do terço apical formando dois forames um para cada raiz. A altura da face vestibular da coroa é de 7,85 mm e o comprimento total do dente de 21,7 mm, sendo a inclinação mesiodistal 15° e a vestibulolingual de 12° Morfologia Interna Dental O ápice radicular é a parte mais extrema da raiz estando formada completamente após três a cinco anos da erupção dental, podendo apresentar formas diferentes, pode ser afilada ou aguçada, truncada ou espessada motivado pela deposição De cemento DENTINA RADICULAR APICALAPICE RADICULAR: a dentina apical tem um aspecto mais irregular e amorfo e com capacidade de apresentar um tipo de esclerose devido a um aumento de tecido conjuntivo patológico, quando comparamos com áreas da coroa do dente, visto que nesta região as alterações da dentina são decorrentes de estímulos externos e do envelhecimento normal do órgão dental. a polpa do periápice apresenta igualmente uma capacidade de reprodução ou formativa, nutritiva pelos vasos, sensorial pelos nervos, defensiva e apresentando também a propriedade de efetuar modificações retroativas ou regressivas como fibroses e calcificações, onde os vasos e nervos ocupam grande parte desta região, e com uma relativa diminuição de odontoblastos POLPA DENTAL APICAL: O cemento na região apical pode ser encontrado na forma celular e acelular principalmente nos dentes adultos tendo propriedades de cemento misto CANAL RADICULAR APICAL: CEMENTO APICAL: Um cuidado a ser tomado pelo endodontista devido às inúmeras variações da região, vem a ser o fato de que quando a localização do forame está situado lateralmente, o comprimento da raiz fica “mascarado” e nos levaria a uma errônea determinação do comprimento do conduto por ocasião da condutometria Segundo Sommer e cols. 1966 o conhecimento da região e do auxílio da radiografia à medida que o forame vai diminuindo a sua luz essa constrição fica situada em 1 mm do término do extremo da raiz. Com o aumento da idade observa-se que a constrição se afasta gradativamente do ápice em decorrência de maior deposição de cemento na região LIMITE CEMENTO DENTÁRIO APICAL: Vem a ser a membrana do periodonto ou alveolodontal, também conhecida como ligamento periodontal que estabelece a união entre o órgão dental pelo cemento com o osso do processo alveolar, de origem mesodérmica tem seu início na capa mediana do saco dental, tendo uma função formativa, nutritiva ( vasos ) e sensorial ( nervos ). A principal função do ligamento periodontal é funcionar pelas suas fibras como um amortecedor dos impactos dentais bruscos no sentido axial o u lateral de modo a preserva r o feixe vasculonervoso do órgão dental, onde encontramos fibroblastos, cemetoblastos, osteoblastos, osteoclastos, fibras principais e secundárias e restos epiteliais derivados da bainha de Hertwig. PERICEMENTO APICAL: Radiograficamente na região apical o interesse está na visualização da lâmina dura ou lâmina cortical alveolar formada por osso compacto, muito calcificado e que se encontra em contato com o ligamento periodontal, representada na radiografia por uma linha radiopaca OSSO ALVEOLAR APICAL:
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