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DIMENSIONAMENTO DE UNIDADES DE FERMENTAÇÃO Aula 9 Livro: Biotecnologia Industrial – Schmidell, Lima, Borzani - Vol 2-Cap. 9/ Vol. 2 – Cap. 6 Cálculo do Número de Dornas para uma Unidade de Fermentação em Regime Batelada (Db) Uma unidade de fermentação mesmo operando em regime batelada deve estar associada a operações complementares contínuas de recuperação e/ou purificação do produto visado, etapas do “downstream processing”. Considerações para o dimensionamento de processo em regime batelada A seção de produtos (SRP) deve ser suprida continuamente; F, (L/h)vazão média de líquido fermentado que deve ser fornecido de modo ininterrupto ao SRP; te, tempo de limpeza e enchimento do reator para uma nova fermentação; tf, tempo de fermentação; td, tempo de descarga; ts, tempo de separação do produto no SRP; V, capacidade útil de cada dorna; D, número de dorna de capacidade útil V; te = td, condição para que a SRP não pare de funcionar por falta de mosto fermentado A vazão F depende dos seguintes fatores: Quantidade de produto final que se deseja; Rendimentos dos tratamentos finais que devem conduzir ao produto desejado; Concentração do produto final no líquido fermentado, que por sua vez é função do processo de fermentação; Considerando que te = td, é possível calcular o número de dornas necessárias para trabalhar em regime batelada com a SRP operando continuamente. rtC M F .. M Massa do produto final que se deseja produzir r Rendimento dos tratamentos finais C Concentração te = td tempo de enchimento + limpeza = tempo de descarga Considerações para o dimensionamento de processos em regime batelada DORNA # 1 te = td Início do trabalho dorna será limpa, carregada decorrido o tempo de fermentação tf, o líquido estará completamente fermentado, e após outro intervalo de tempo td, a dorna se encontrará vazia e em condições de reiniciar seu ciclo de trabalho. Para que não haja interrupção no fornecimento de material fermentado ao setor de tratamento final, quando terminar a descarga da DORNA #1 deverá existir uma outra (DORNA #2) pronta para ser descarregada. Quando a dorna #2 tiver sido descarregada deverá existir uma 3ª dorna em condições de iniciar a descarga. Estabelecimento gráfico dos sistema de operação de dornas em regime batelada Cronograma de funcionamento de dornas em um processo descontínuo (1) Início do preparo da dorna (2)Fim da carga (3) Fim da fermentação (4) Fim da descarga ts, tempo de separação do produto na SRP Se td > ts, seção de separação parada Se td < ts, mosto será armazenado O intervalo de separação entre o funcionamento de duas dornas consecutivas é td; Dornas defasadas de td O instante em que a dorna D deverá começar a operar é : (Db-1).td Por outro lado, a dorna D deverá iniciar seu funcionamento no instante td + tf, logo podemos escrever: dbfd tDtt ).1( d f t t D 2 )2( . D tF V f Permite calcular o número de dornas “D” de capacidade “V”, necessário para assegurar alimentação contínua a seção de separação de produtos ) . (2 V tF D f Determinar o No econômico de Dornas No de dornas com custo total mínimo capaz de atender às necessidade da instalação (D); p, custo do fermentador de volume V. P, custo de todos os fermentadores. V, volume útil. K e a, parâmetros que dependem das condições econômicas. 0 < a <1 p = k.V a dP/dD = 0 D = 2/(1-a) Capacidade útil de cada dorna (Ve) a a fa D DtF kVkDDpP )2( .).( ... a atF V fe 2 )1.(. Cálculo do número de dornas (Dc) para uma unidade de fermentação em REGIME CONTÍNUO Empregando o mesmo raciocínio utilizado para processos em regime batelada, quando a SRP também deverá ser mantida continuamente alimentada, podemos dizer que, neste caso a descarga do processo contínuo é feita ao mesmo tempo que se fermenta. Se: td = tf = tResidência Então: D(1-a) será mínimo, quando D = 1 com V = F.tf r C C t VD F . V tF D RC . )1(.)..( aaf DtFkP
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