Buscar

25 - Guia de Sobrevivência para Gestão de Projetos Ágil

Prévia do material em texto

1 Introdução .......................................................................................................................................................... 3
2 Adapte-se ou morra! ....................................................................................................................................... 4
3 Implementando metodologias ágeis na minha empresa ................................................................. 11
4 Mudar o mindset não é uma opção .......................................................................................................... 36
5 Conclusão .......................................................................................................................................................... 44
6 Sobre a Project Builder ................................................................................................................................. 45
SUMÁRIO
3
1. INTRODUÇÃO
Sobreviver em um mundo em constantes transformação - onde surge diariamente novos concorrentes, as 
regras do jogo são mudadas mais rapidamente que a nossa capacidade de compreendê-las e o ciclo de 
vida dos produtos é cada vez mais curto - não é uma missão fácil para nenhuma organização.
 
Antes era possível criar um plano claro e preciso de todos os passos a serem executados, mas isso 
simplesmente perdeu sua utilidade frente ao cenário incerto e instável que vivemos. A gestão de projetos 
ágil tem ganhado grande força e visibilidade, principalmente por ser um resposta a um cenário tão dinâmico. 
Porém o que vemos é que sua adoção é mais complexa do que imaginamos.
 
Mais do que substituir a EAP (Estrutura Analítica de Projetos, ou Work breakdown structure -WBS, em 
inglês) por um Kanban, na adoção da agilidade será necessário uma mudança de cultura assim como a 
aquisição de novos conhecimentos. As equipes necessitam conheçam o básico da metodologia adotada, 
entender como cria e estima um product backlog, como transformar um sprint backlog? Como gerenciar 
um gráfico burndown e calcula a velocidade da equipe? A ideia desse e-book é ser um kit para ajudar 
equipes e organizações a colocar a gestão de projetos ágil em prática, unindo dicas de implementação, 
diferenças metodológicas e boas práticas.
Boa leitura!
Thiago Reis
Diretor de Sucesso do Cliente da Project Builder
W
4
O que são métodos ágeis?
Métodos ágeis é um conjunto de metodologias 
nascidas no mundo de desenvolvimento de software 
que buscar tornar a gestão de projetos mais dinâmica 
e adaptativa. Diferente da gestão de projetos 
convencional que se preocupa com o planejamento 
exaustivo e a não resposta a mudança, a gestão ágil 
difunde que a mudança é algo natural e que todo 
projeto precisar responder a ela.
 
Existem diversos frameworks, que sistematizam os 
principais processo e tornam mais fácil a construção/
adaptação de uma metodologia. A maioria dos 
métodos ágeis tenta minimizar o risco pelo 
desenvolvimento em curtos períodos, chamados de 
sprint, os quais gastam entre uma a quatro semanas. 
ADAPTE-SE 
OU MORRA2.
5
Cada sprint é como um pequeno projeto e inclui todas as tarefas necessárias para implantar 
o mini incremento da nova funcionalidade: planejamento, análise de requisitos, projeto, 
codificação, teste e documentação.
Enquanto em um processo convencional, cada iteração não está necessariamente focada 
em adicionar um novo conjunto significativo de funcionalidades, um projeto de software ágil 
busca a capacidade de implantar uma nova versão do produto ao fim de cada iteração, etapa 
a qual a equipe responsável reavalia as prioridades do projeto.
Métodos ágeis enfatizam comunicações em tempo real - preferencialmente cara a cara - 
a documentos escritos. Métodos ágeis também enfatizam trabalho no projeto como uma 
medida primária de progresso.
Dentre os principais benefícios obtidos com a adoção de uma metodologia ágil estão:
•	Ganho da produtividade
•	Maior qualidade do produto
•	Entregas frequentes de valor
•	Redução dos riscos do projeto
6
•	Mudanças utilizadas como vantagem competitiva
•	Transparência no progresso do projeto
•	Redução do desperdício
Valores
Segundo a página do Manifesto Ágil, disponível também em português, os valores relacionados 
do Desenvolvimento ágil de software são:
1 - Indivíduos e interações sobre processos e ferramentas;
2 - Software funcional sobre documentação abrangente;
3 - Colaboração do cliente sobre negociação de contratos;
4 - Responder a mudanças sobre seguindo um plano.
Princípios
Os princípios do desenvolvimento ágil valorizam:
Garantir a satisfação do consumidor entregando rapidamente e continuamente software 
funcionais;
7
- Até mesmo mudanças tardias de escopo no projeto são bem-vindas para garantir a vantagem 
competitiva do cliente;
- Software funcionais são entregues frequentemente (semanas, ao invés de meses);
- Cooperação diária entre pessoas que entendem do ‘negócio’ e desenvolvedores;
- Projetos surgem através de indivíduos motivados, entre os quais existe relação de confiança.
- A maneira mais eficiente e efetiva de transmitir informações é conversas cara a cara;
- Software funcionais são a principal medida de progresso do projeto;
- Processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, 
desenvolvedores e usuários devem ser capazes para manter um ritmo constante 
indefinidamente.
- Design do software deve prezar pela excelência técnica;
- Simplicidade é essencial;
- As melhores arquiteturas, requisitos e projetos emergem de equipes auto-organizadas;
- Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como para tornar-se mais eficaz, então 
sintoniza e ajusta seu comportamento apropriadamente.
 
8
Uma coisa por vez
 
Não adianta. Por mais que você acredite ser multitarefa, a verdade é que só consegue se 
concentrar em apenas uma coisa de cada vez. Na execução de projeto não pode ser diferente. 
Existe a infeliz cultura de colocar um recurso para trabalhar em diferentes projetos e atividades 
simultaneamente. A verdade é que isso não funciona.
 
Na execução ágil, o time de projeto trabalha uma tarefa de cada vez. Para pegar uma próxima 
tarefa, é necessário concluir a anterior. Diferente do que se acredita, essa cultura tem potencial 
para mais que dobrar a produtividade do time de projeto e é fundamental para o sucesso na 
adoção de uma gestão mais ágil. Separamos outras dicas para aumentar a produtividade da 
sua equipe de gestão de projetos neste e-book.
 
Não esqueça: Uma coisa de cada vez!
 
Pare de criar obra de ficção cientifica
 
Um dos grandes erros dos gerentes de projetos é tentar prever o futuro criando planejamentos 
totalmente ilusórios e que não refletem as reais possibilidades do projeto. Reflexo disso, 
responda mentalmente quando você viu um Gráfico de Gantt refletir a realidade? A verdade 
é que pouquíssimos efetivamente são realistas. Isso por dois motivos:
9
1 - É muito difícil dimensionar a real complexidade de uma atividade que precisa ser feita, para mensurar 
com exatidão seria necessário antes da execução conhecer o esforço real para se concluir uma atividade.
2 - Seres humanos possuem grande variação de produtividade, alguns dias produzem mais e em outros 
produzem menos, temos mudanças de humor, saúde, atenção etc. 
Se não bastasse essas duas variáveis ainda existe as dependências e os caminhos críticos, que 
a cada nova ligação entre atividades de projeto se torna mais difícil ainda acerta (agora você 
precisa prever a execução e a produtividade de duas atividades distintas) o que assim como 
uma bola de neva a cada nova atividade o chute se torna maior.
 
Como normalmente os cronogramas não revelam a realidade sua atualização também não é 
realizada (Não vamos expor o gerentede projetos dessa forma) o que acaba acontecendo e 
um erro em cima do outro e no final ninguém mais sabe em que pé está os projeto.
 
Segundo o relatório Chaos Report do Standart Group, 31% dos projetos são cancelados, 53% 
custam o dobro do estimados e apenas 16% são completados no prazo e custo estimados. 
Não preciso falar mais nada sobre não criar obras de ficção cientificas, correto?
10
PDCA funciona bem, mas a magia está no A
 
Todos sabem do poder do PDCA (Ciclo Plan-Do-Check-Act) e como ele ajuda empresas a 
organizar melhor seus planos de ação. Porém a magia está muito mais no A, de agir, do que 
em todas as demais letras.
 
A última fase do PDCA é dedicada a realização das ações de forma corretiva, ou seja, a 
correção da falhas encontradas no passo anterior. Após realizada, a investigação das causas 
das falhas ou desvios no processo, de forma a melhorar cada vez mais o sistema e o método 
de trabalho. É a busca incessante pela melhoria continua que fará seu time ser produtivo, seus 
resultados evoluírem e se destacar no seu ramo de atuação.
 
Para isso é importante, nunca se contentar com o resultado alcançado e sempre acreditar que 
é possível melhorar mais, ganhar uma nova habilidade, otimizar algum segundos e desenvolver 
mais ainda a produtividade do time.
 
11
O que fazer antes de começar
Se você chegou até aqui (ou se pulou direto para cá), 
você tem a ambição de implementar metodologias ágeis 
na sua empresa. Por mais sedutor que possa parecer, é 
muito importante estruturar um plano de ação antes da 
implementação e ter atenção a alguns pontos.
 
Ainda não existe um estudo que analise a taxa de sucesso 
da adoção de metodologias ágeis, mas como qualquer 
novidade existe sempre um grande possibilidade de 
insucesso. Pensando nisso separei alguns pontos:
 
IMPLEMENTADO 
METODOLOGIAS 
ÁGEIS NA MINHA 
EMPRESA3.
12
Sempre haverá transição, o processo sempre terá que ser adaptado
Não existe formula de sucesso, como qualquer metodologia ela necessitará ser adaptada ao 
contexto da sua empresa e consequentemente passar por um curva de aprendizados onde 
os resultados leva um tempo para aparecer.
É muito aconselhado adotar o mindset enxuto (Lean), onde você começa pequeno e evolui a 
cada interação. Inicie com uma equipe, erre muito, aprenda e só ganhe escala quando já tiver 
validado e percorrido minimamente essa curva de aprendizado. Trabalhe para tornar essa 
transição o menos dolorida o possível e saiba que sua cultura, seus processo irão processar 
se adaptar ao novo modelo mental. Aqui separamos um e-book com os Elementos do Lean 
PMO. Leitura fundamental para esse estágio!
 
Sua equipe precisa estar feliz
Existe uma mudança muito forte na maneira como equipe trabalha nas metodologias ágeis, 
ela precisa se sentir segura, independente para tomar decisões e consequentemente precisa 
comprar essa briga.
1
2
13
Isso quer dizer que não adianta empurrar goela abaixo, é necessário que equipe se engaje 
para fazer isso funcionar. Eles precisam ser os primeiros a comprar a ideia da adoção de 
metodologia ágeis e precisa mais do que ninguém estarem felizes com a nova empreitada. 
Para ajudar você a alinhar bom clima com ótimos resultados, destaco aqui 5 passos para 
dobrar a produtividade da minha equipe de desenvolvimento. 
O foco da equipe deve ser sempre o produto
Enquanto em metodologias convencionais existe uma atenção muito grande para a produção 
de documentos e na defesa do escopo, nas metodologias ágeis o foco e entregar valor para 
o cliente. Enquanto o Product Owner tenta capturar as necessidades e o valor a ser gerado 
a equipe precisa priorizar ao máximo o produto, entender para que servira esse produto e 
como potencializar as características que geram valor para seu cliente.
E nítido que existe muita diferença entre a gestão de projetos clássica e a ágil, no entanto 
esse foco no produto é uma das maiores mudanças e consequentemente precisa ser muito 
bem priorizada em seu processo de migração de método.
 
3
14
Agile não é bala de prata
Assim como não existe uma solução milagrosa para todos os problemas, não adianta acreditar 
que ao implementar uma metodologia ágil na sua empresa tudo estará resolvido. Gestão de 
projetos ágil pode fazer uma grande diferença na sua organização, porém pessoas são pessoas 
e problemas sempre irão existir.
Quer evoluir sua gestão de projetos? Independente da metodologia, colocar para funcionar 
é trabalho duro, dia a pós dia evoluindo, dando um passo de cada vez até chegar ao seu 
objetivo. Tudo que é duradouro leva tempo para se consolidar, não desanime se os resultados 
não forem imediatos, mas lembre-se que hoje você está melhor que ontem e assim será 
progressivamente.
 
Comece pequeno, pense grande e cresça rápido
 
Não é da noite para o dia que sua empresa irá se tornar ágil, assim como não é aconselhado 
implantar de uma vez em todos os departamentos e projetos. Provavelmente sua empresa 
deve seguir o método tradicional de gestão de projetos e uma mudança cultural brusca 
pode ser muito desconfortável. Recomendo iniciar com apenas um time, em projeto menos 
4
15
prioritário. Esta é a melhor forma de mitigar riscos e demonstrar que você está seguro sobre 
como implantar a metodologia.
 
Começar pequeno significar ir mais rápido, aprender mais rápido e crescer mais rápido. Escolha 
o melhor projeto para iniciar a implantação do ágil, mas não perca a visão do todo. Uma dica 
interessante e optar por uma equipe mais nova e que seja mais aberta a mudanças.
 
Assim que a segurança e o conhecimento na nova metodologia for conquistado é o momento 
de escalar. Pense nesse crescimento gradativo também até o processo ser 100% dominado e 
que a empresa se sinta segura em adotar a nova cultura
 
Prepare a Equipe
 
Preparar sua equipe é uma etapa fundamental na adoção de qualquer metodologia, muitos 
são os casos em que o time não compra a ideia e torna impossível a adoção. Em qualquer 
mudança sabemos sempre que o maior desafio é sempre a cultura e a resistência a mudança.
 
Primeiro passo para vender a metodologia ágil para o time e apresentar novo processo, se 
tiver dificuldade este webinar pode te ajudar a explicar melhor para o time. Deixe claro qual 
framework será adotado, como será trabalhado os novos processos e quais serão os benefícios 
conquistados pela empresa com a agilidade.
16
 
Não negligencie membros que não compreendem a ideia e investir todo tempo possível em 
vender sempre os benefícios com a adoção.
Prepare o Cliente
 
Todos temos clientes. Sejam projetos internos ou externos, sempre produzimos para alguém 
e é muito importante adaptar a empresa a esse novo formato. A maneira como o cliente deixa 
de ter contato com o time de projeto e passa a interagir por intermédio de um product owner 
pode causar estranhamento se ele está acostumado a ir direto na equipe.
 
É importante ficar claro que o processo busca entender melhor as necessidades dele e com isso 
ampliar a capacidade gerar valor. Destaque as vantagens deste processo, que esse stakeholder 
vai ficar mais confiante com as mudanças.
 
- Entregas mais curtas e focadas em entregar valor
- Interação constante com objetivo de validação
- Escopo evolutivo
- Sem uma visão de fim
 
17
Principais Metodologias Ágeis
Você sabe quais são os principais métodos ágeis usados no mercado? Neste post demos uma 
visão abrangente do que são os métodos ágeis e como eles podem acelerar os processos na sua 
empresa, mas há muitos fatores que devem ser levados em conta ao escolher a metodologia 
a ser adotada. Agora, você vai conhecer mais sobre os métodos ágeis mais utilizados e como 
exatamente eles podem ajudá-lo a obter os melhores resultados em projetos. Vejaa seguir:
18
SCRUM
Scrum é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software. Nele, 
os projetos são divididos em ciclos (tipicamente mensais) chamados de Sprints. O Sprint 
representa um Time Box dentro do qual um conjunto de atividades deve ser executado. 
As funcionalidades a serem implementadas em um projeto são mantidas em uma lista que é 
conhecida como Product Backlog. No início de cada Sprint, faz-se um Sprint Planning Meeting, 
ou seja, uma reunião de planejamento na qual o Product Owner prioriza os itens do Product 
Backlog e a equipe seleciona as atividades que ela será capaz de implementar durante o 
Sprint que se inicia. As tarefas alocadas em um Sprint são transferidas do Product Backlog 
para o Sprint Backlog.
A cada dia de uma Sprint, a equipe faz uma breve reunião (normalmente de manhã), chamada 
Daily Scrum. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o que foi feito no dia anterior, 
identificar impedimentos e priorizar o trabalho do dia que se inicia.
19
Feature Driven Development (FDD)
Criado em Cingapura, entre 1997 e 1999, o FDD é um método ágil que reúne as melhores 
práticas de outros métodos, como o Coad. Sua premissa básica é focada em funcionalidades, 
o que permite à equipe do projeto realizar um planejamento incremental, isto é, por fases. 
Esse tipo de atuação ajuda a dar agilidade ao desenvolvimento de soluções em ambientes de 
extrema incerteza, em que as mudanças são inevitáveis.
A programação por FDD começa com a visão global do negócio, já que esse método considera 
a soma de tudo mais importante do que cada uma das partes separadamente. Passa-se, então, 
para o detalhamento do produto com a subdivisão por áreas a serem modeladas, culminando 
na descrição de cada funcionalidade.
Por se tratar de uma ferramenta focada no desenvolvimento — assim como o XP, que veremos 
a seguir —, o FDD pode ser perfeitamente integrado ao Scrum, outro método ágil muito 
utilizado que também é focado no planejamento e na execução do projeto. E assim como 
todos os demais métodos ágeis, o FDD também possui melhores práticas que visam criar o 
ambiente ideal para o desenvolvimento de projetos. São elas:
• Desenvolvimento por funcionalidades;
• Um único programador é responsável pela funcionalidade desenvolvida;
• Controle de qualidade em todas as fases do projeto;
• Gerenciamento de configurações;
• Integração contínua das funcionalidades;
• Planejamento incremental;
• Teste de software.
eXtreme Programming (XP)
Também criado em meados da década de 90, o eXtreme Programming, carinhosamente 
chamado de XP, é um método ágil focado no desenvolvimento de softwares que tem três 
pilares como base: agilidade no desenvolvimento da solução, economia de recursos e qualidade 
do produto final.
Para chegar à excelência nos serviços prestados, uma equipe XP deve se basear em valores, isto 
é, um contrato de atitudes e comportamentos que levam ao sucesso. Esses comportamentos e 
atitudes norteiam as ações da equipe XP em cada atividade a ser desempenhada, garantindo 
a integração e a sinergia necessárias para um bom desempenho. No caso, esses valores são:
• Comunicação;
• Simplicidade;
• Feedback;
• Coragem;
• Respeito.
Além dos valores, o método ágil XP também leva em consideração melhores práticas de 
trabalho, que têm como objetivo garantir a efetividade do trabalho da equipe XP, assim como 
a satisfação do cliente durante todo o processo de desenvolvimento. São elas:
• Cliente sempre à disposição;
• Uso de metáforas;
• Reuniões de planejamento (planning game);
• Reuniões diárias, de 15 minutos, para alinhamento (stand up meeting);
• Integração contínua dos módulos desenvolvidos;
• Mudanças incrementais;
• Entregas frequentes ao cliente (small releases);
• Design simples e funcional;
• Testes de aceitação;
• Refatoração ou melhoria contínua.
Microsoft Solutions Framework (MSF)
O MSF é um dos métodos ágeis mais usados por se destinar ao desenvolvimento de soluções 
tecnológicas por equipes reduzidas, focando na diminuição de riscos para o negócio e no 
aumento da qualidade do produto final. O propósito é identificar as falhas mais comuns em 
projetos de tecnologia, mitigando-as e aumentando as taxas de sucesso de cada iniciativa. 
Dessa forma, assim como o Scrum, o MSF está mais focado na gestão do projeto do que no 
desenvolvimento da solução em si. Suas premissas são:
• Alinhamento da tecnologia desenvolvida aos objetivos de negócio do cliente;
• Escopo bem estruturado e detalhado;
• Desenvolvimento iterativo;
• Gerenciamento de riscos;
• Agilidade na resposta a mudanças.
Assim como os outros métodos ágeis, o MSF também possui melhores práticas que devem 
ser observadas pela equipe para atingirem os níveis de excelência buscados:
• Comunicação aberta e transparente entre todos os envolvidos;
• Visão compartilhada do negócio;
• Equipe capacitada;
• Atribuição de papéis e responsabilidades desde o início do projeto;
• Entregas incrementais;
• Flexibilidade para mudar sempre que necessário;
• Qualidade das entregas;
• Aprendizado constante com as experiências adquiridas;
• Parceria com clientes internos e externos.
DYNAMIC SYSTEM DEVELOPMENT MODEL (DSDM)
O DSDM é um dos métodos ágeis mais antigos empregados não só no desenvolvimento de 
projetos como no meio tecnológico. Um tanto quanto diverso dos demais métodos ágeis, ele 
é destinado ao desenvolvimento de projetos com orçamento fixo e prazos curtos, levando 
em consideração que o cliente não tem como saber quanto custará a solução final.
Entre suas melhores práticas estão o desenvolvimento incremental e iterativo, a colaboração 
entre cliente e equipe, além da integração de funcionalidades, o que também vemos nos 
demais métodos ágeis.
Vale ressaltar que o DSDM diverge dos demais métodos ágeis tanto em sua estrutura, que é 
composta por processos interligados de modelagem, concepção, construção e implementação, 
assim como na gestão do tempo, que não é flexível, até permitindo que as funcionalidades 
mudem, mas desde que os prazos de execução continuem os mesmos.
ASD (ADAPTATIVE SOFTWARE DEVELOPMENT)
Jim Highsmith passou diversos anos trabalhando com metodologias predeterministas. Ele 
desenvolveu, instalou, ensinou e concluiu que tais metodologias são profundamente falhas: 
particularmente para empresas modernas.
Seu livro mais recente foca na natureza adaptativa de novas metodologias, com uma ênfase 
particular em aplicar ideias originárias do mundo dos sistemas complexos adaptativos 
(comumente conhecidos como teoria do caos). A metodologia não provê práticas detalhadas 
como o XP faz, mas traz o fundamento do porquê o desenvolvimento adaptativo é importante, 
e as consequências nos níveis organizacionais e administrativos mais profundos.
No coração do ASD (Adaptative Software Development) estão três fases não-lineares e 
sobrepostas: especulação, colaboração e aprendizado.
Highsmith vê o planejamento como um paradoxo em um ambiente adaptativo, uma vez que 
os produtos são naturalmente imprevisíveis. No planejamento tradicional, desvios dos planos 
são enganos e devem ser corrigidos. Em um ambiente adaptativo, entretanto, desvios nos 
guiam à solução correta.
27
ESCOLHENDO UMA METODOLOGIA
 
Escolher uma metodologia e como definir o melhor endereço para sua empresa é um passo 
fundamental na adoção da gestão ágil. A metodologia escolhida precisa estar afinada com a 
realidade do seu negócio, e em nada mais. Como acabamos de ver, há várias metodologias 
ágeis disponíveis no mercado, o que só demostra que cada uma deve se direcionar para 
atender uma determinada necessidade.
 
Você precisa definir com base no que seu negócio demanda, por exemplo, se precisa viajar 
muito é importante ficar próximo de um aeroporto, certo? Se seu negócio demanda mão de obra 
qualificadaé importante estar próximo de um importante centro de formação acadêmico, etc. 
A seguir, separamos os itens que você precisa analisar antes de escolher a melhor metodologia. 
- Analisar a complexidade dos projetos
- Número de pessoas envolvidas
- Processo existentes dentro da empresa e que são necessários para o sucesso dos projetos
- Interface com os clientes
- Cultura da organização
Agora vamos nos aprofundar em cada um dos itens: 
28
Analisar a complexidade dos projetos 
Quão complexos são os projetos que a empresa costuma executar? Existem muitas 
dependências, como a necessidade de conhecimento especifico? Como é a interface de 
aprovação e a autonomia do PMO? Quanto é conhecido do resultado final do projetos e 
quanto vamos precisar descobrir ao longo do caminho?
Quer saber mais sobre os fatores que tornam um projeto complexo? Então este artigo foi 
feito para você!
Número de pessoas envolvidas
Seus projetos tem grandes equipes com muitos patrocinadores? Existe a necessidade de 
gerir muita gente que participa do projeto? É possível subdividir os membros dos projetos 
em time menores (isso é pré-requisito para muitas metodologias ágeis). Outra dica valiosa é 
como melhorar as suas estimativas de pessoal.
29
Processos existentes dentro da empresa e que são necessários para o sucesso dos projetos
Existem muitos processos dentro da empresa? Como são realizados os testes? Como é a 
documentação? Qual o tempo médio de execução das atividades? É preciso analisar tudo 
isso!
Interface com os clientes 
Qual o número de clientes do seu portfólio? Os clientes costumam se envolver nos projetos? 
Se sim, como é essa troca? Se não, sente que eles gostariam de participar mais e/ou a equipe 
do PMO se beneficiaria com essa proximidade? Quais os tipos de contrato dos clientes? 
Cultura da organização
Qual é a maturidade da empresa? O ambiente de trabalho é incentiva a inovação? Os 
funcionários são estimulados a buscar soluções ao invés de esperar que instruções cheguem 
da gerência? A empresa é orientada para resultados? Como é a relação da equipe entre si e 
com a chefia?
PRINCIPAIS PAPEIS DENTRO DE UM TIME ÁGIL
Esses papeis mudam em cada metodologia, mas vamos focar no Scrum, onde eles ficam 
mais claros. Afinal, quem são as pessoas que formam essa equipe? Quais são suas funções e 
responsabilidades no desenvolvimento de um projeto ágil? Será que seu time está completo 
ou você poderia aumentar a produtividade complementando as funções? 
31
Product Owner
O Product Owner é quem define o produto a ser desenvolvido, listando funcionalidades que 
serão criadas e as priorizando dentro do backlog. Esse profissional tem uma visão geral do 
projeto, conhece todos os sprints e sabe quais deles são mais importantes para a empresa. 
Para tanto, deve ter conhecimento de mercado e estar completamente familiarizado com 
o negócio do cliente, visando gerar mais valor para ele por meio do produto final. Como 
gestor do backlog, o Product Owner segmenta as funcionalidades em atividades menores, 
classificando-as de acordo com sua importância e transmitindo ao time as devidas orientações 
para que comecem a desenvolver o produto.
Fazendo a ponte entre cliente e Scrum Team, o Product Owner é o responsável pelos resultados 
do projeto, reportando ao cliente todas as atividades concluídas, as fases superadas, os 
orçamentos consumidos e o status global dos trabalhos. É ele quem tem que se preocupar com 
o retorno sobre o investimento do projeto, oferecendo ao cliente uma solução que realmente 
agregue valor ao negócio.
Scrum Master
O Scrum Master é quem orienta a equipe, assumindo o papel de coach. Diferentemente de 
um gerente de projetos, ele não é responsável por muitas atividades gerenciais em relação 
32
aos trabalhos, atuando apenas como um facilitador para que o Scrum Team desempenhe seu 
papel com excelência. Um verdadeiro especialista em melhores práticas Scrum, o Scrum Master 
tem como missão garantir a adoção de todas as práticas ágeis durante o desenvolvimento do 
projeto, acompanhando o desempenho do time em tempo integral.
No papel de líder, o Scrum Master deve se preocupar com a motivação dos colaboradores, 
contribuindo para que eles se mantenham focados em suas atividades. Para tanto, ele regula a 
carga de trabalho, evitando o excesso de horas extras, remove possíveis barreiras ao trabalho 
do time, obtém os recursos necessários para que a equipe trabalhe com qualidade e atua 
fortemente na mediação dos relacionamentos interpessoais, visando manter um clima sinérgico 
entre os membros do Scrum Team.
Desenvolvimento
O setor de desenvolvimento, geralmente formado por uma equipe de até 7 pessoas, é responsável 
pelo desenrolar do produto em si. Os colaboradores aqui são encarregados de modelar, 
programar, testar e validar as funcionalidades desenvolvidas. Esse time é autogerenciado, 
isto é, não precisa de supervisão constante, tampouco de um gerente de projetos que diga 
o que deve ser feito. Assim, uma vez que o sprint é acordado entre os membros do Scrum 
Team, esses profissionais fazem a distribuição de tarefas entre si, sempre de acordo com suas 
competências, e logo começam os trabalhos.
33
A interação entre esses colaboradores é intensa e deve ser estimulada pelo Scrum Master, 
afinal, quanto mais integrada estiver a equipe de desenvolvimento, maior se mostrará a 
produtividade e também a qualidade do produto final. E como se trata do cerne de todo o 
projeto, o desenvolvimento deve ser composto por profissionais altamente qualificados e com 
experiência de mercado no segmento em que atuam. Obtém-se, dessa maneira, um produto 
final de excelência, que atenda a todos os requisitos solicitados pelo cliente e gere a esperada 
satisfação.
DevOps
As pessoas que ocupam a função de DevOps no Scrum Team têm como missão refinar o 
trabalho do pessoal de desenvolvimento, verificando se todos os requisitos de desenvolvimento, 
implementação e suporte foram realmente atendidos. Responsáveis por darem o acabamento 
a cada funcionalidade, os DevOps agilizam o trabalho do Scrum Team na medida em que passa 
a não ser necessário rever futuramente possíveis incrementos e melhorias às funcionalidades 
desenvolvidas.
Dessa forma, desenvolvimento e DevOps precisam trabalhar sempre de maneira integrada e 
contínua, garantindo tanto a qualidade das entregas quanto o time to market para o cliente, 
com a finalização ágil de cada funcionalidade priorizada pelo Product Owner.
34
User Experience
A equipe de User Experience é responsável por validar a usabilidade do produto segundo 
os critérios exigidos pelo cliente, prezando pela experiência do usuário. Sendo assim, esses 
profissionais estão atentos a todo o design e à arquitetura da informação envolvidos no 
produto final.
De maneira geral, a equipe de User Experience faz a conexão entre desenvolvimento e 
usuário, traduzindo necessidades para o formato de informações que direcionem a equipe 
de desenvolvimento na produção das funcionalidades. Quantidade de telas, número de 
informações por tela, inserção de dados, menus, configurações e layout, tudo isso passa 
pelo crivo da equipe de User Experience para que o usuário final seja o grande beneficiado.
Growth Hacker
Como toda iniciativa dentro de uma empresa precisa do envolvimento e do apoio de todos, 
também faz parte do Scrum Team o Growth Hacker, também conhecido como marketing do 
produto. Esse profissional tem como missão divulgar o produto para todos os stakeholders, 
despertando seu senso de comprometimento em relação ao sucesso do projeto.
Para isso, ele cria estratégias de marketing que gerem engajamento e levem as pessoas a 
35
contribuírem com feedbacks sinceros sobre a usabilidade do produto, a fim de validar as 
hipóteses do ScrumTeam e colaborar para o desenvolvimento de um produto afinado com as 
necessidades dos usuários. Esse profissional deve ter um perfil analítico, pois estará diretamente 
ligado à validação de dados e hipóteses que impactam no desenvolvimento do produto final.
É claro que seu Scrum Team pode variar tanto em quantidade de pessoas quanto no que diz 
respeito a suas funções, tudo dependendo da complexidade de cada projeto e de como você 
organiza sua empresa para desenvolver os trabalhos. O importante é que os projetos sejam 
desenrolados de forma ágil, desde que o time não seja comprometido pela sobrecarga de 
funções ou tarefas.
36
MUDAR O MINDSET 
NÃO É UMA OPÇÃO4.
Erre rápido para que possa corrigir o problema 
o quanto antes
Mudar sua gestão de projetos de um modelo 
tradicional para agilidade não é parar de 
produzir documentos, passar a fazer reuniões 
em pé e tão pouco substituir cronogramas por 
post-its na parede. Adotar uma gestão mais 
ágil é sobre mudar o modelo mental e a cultura 
da empresa em torno da condução de seus 
projetos. No lugar de valorizar formulários, 
reuniões, modelos e apresentações, é focar na 
entrega de valor palpável, em resultados que 
possam ser testados por seu cliente e que seja 
possível coletar um feedback. Se quiser se 
aprofundar nas diferenças entre o modelo de 
37
gerenciamento de projetos ágil ou tradicional, você vai achar este artigo extremamente útil. 
Neste ponto existe uma boa e uma má notícia. A má é que se você trabalha com desenvolvimento 
de produto, inovação ou criação de algo novo é muito provável que o que você está fazendo irá 
fracassar. Não pense que isso é um privilégio seu, segundo alguns estudos 80% dos produtos 
fracassam. A boa notícia é que errar é a forma mais fácil de chegar ao sucesso. Sei que essa 
frase parece contraditória, no entanto, a gestão de projetos ágeis mostra que a maneira mais 
fácil de se ter sucesso é testar, apreender e evoluir na direção de suas descobertas.
Mudar seu modelo gerencial de longos desenvolvimentos, para focar em ciclos curtos, com 
possibilidade de colher um feedback rápido de clientes reais é visto como o mais importante 
para chegar a uma solução efetiva. A lógica é muito simples: testou, usuário não gostou, não 
usou ou não entendeu… tira fora. Tire tudo aquilo que obviamente constitui perda tempo e 
energia para o desenvolvimento do projeto. 
Mais difícil que mudar de EAP para Kanban (que por sinal, você encontra um template gratuito 
exclusivo para Google Drive bem aqui), é mudar o modelo mental, a maneira como a organização 
encara seus projetos e como estes passaram a ser conduzidos. Adotar um modelo de gestão 
ágil não é um modismo, e sim a criação de um importante diferencial competitivo, migrando 
a área de desenvolvimento de projetos em uma área de entrega de valor. E para gerar valor, 
é preciso errar rápido, para corrigir mais rápido ainda. Ser ágil significa processos que levam 
38
menos tempo e problemas que são descobertos e solucionados em menos tempo também. 
Crie uma lista de tarefas do que pode ser realmente ser feito e priorize (backlog)
Uma das grandes diferenças de se adotar metodologias ágeis é que a maneira como 
organizamos o trabalho a ser feito. Na gestão de projetos convencional planejamos a entregas, 
definimos prazos e recursos para cada atividade, assim como suas dependências. O grande 
desafio é que em todo esse planejamento precisamos fazer estimativas, muitas vezes sem 
muita base e acabamos tendo uma taxa de insucesso muito grande, o que acaba gerando 
uma série de problemas para organização e para o gerente de projetos, entre eles:
- Estouro de prazo nos projetos 
- Perda de credibilidade junto à organização, principalmente no que diz respeito a estimativas
- Atraso ao lançar produtos
- Descredito da gestão de projetos e suas metodologias
Em um pesquisa recente feita com a nossa base de cliente percebemos que a grande maioria 
das empresa tem dificuldade em mensurar a velocidade das equipes de projetos trabalham. 
Neste artigo damos boas dicas sobre fazer estimativas sobre o seu pessoal.
39
Mas para que eu preciso saber a velocidade do meu time? Se os times não conhecem sua 
própria velocidade, torna-se difícil gerenciar a sprints e estimar quantos entregas serão 
possíveis realizar dentro do próximo ciclo de desenvolvimento. Além do que, sem uma meta 
realista fica difícil otimizar o processo e buscar ganhos de produtividade e performance. Aqui 
temos mais informações sobre o ganho de performance dos resultados da sua empresa ao 
adotar metodologias ágeis.
Conhecendo a capacidade da sua equipe, agora é hora de definir os itens que devem estar no 
Product Backlog. Listei alguns pontos muito importante que você precisa priorizar quando 
for organizar o backlog do seu projeto:
 
Seja realista
 
A expectativa é a chave de um bom relacionamento com seu cliente e stakeholder. Se tentar 
fixar o prazo, orçamento e escopo, torna-se muito difícil ser capaz de entregar com precisão e 
um alto grau de qualidade. Claro, provavelmente poderá́ entregar alguma coisa, mas “alguma 
coisa” é o que você realmente quer entregar? Mantenha uma lista das necessidades do cliente 
e priorize a cada sprint, tornando as interações mais curtas e evolutivas.
Atenção, pois é sendo realista que você entrega um produto com maior valor e em menos 
40
tempo, pois a equipe trabalhou nele de forma correta, com tempo para testes e correção de 
possíveis problemas.
 
Seja Flexível
 
Mudar é um habilidade muito importante para o sucesso do seu produto / projeto. Ter tudo 
interligado, inter-relacionado, com dependências e prazos associados torna as mudanças 
difíceis. Introduzir flexibilidade de escopo apresentará opções baseadas em sua experiência 
real de construir o produto. Flexibilidade é uma importante habilidade que eleva suas chances 
de sucesso a um novo nível. Aqui listamos outras 7 habilidades essências do gerente de 
projetos.
 
Projetos inovadores, como novos produtos e de software, são extremamente complexos. 
Funcionalidades demais, características demais, botões demais, coisas demais para aprender. 
Pense em fazer menos do que seu concorrente – de propósito. Construímos produtos que 
funcionam de forma mais inteligente, que parecem melhor, que tornam a vida e o trabalho 
das pessoas mais produtivo e são mais fáceis de serem usados. 
Na maneira antiga: um processo longo, cheio de burocracia, estamos-fazendo-dessa-forma-
para-proteger-nosso-emprego. O resultado final: software obesos, esquecíveis, extremamente 
41
medíocres, cronogramas que levam meses ou mesmo anos, especificações funcionais utópicas, 
debates de escalabilidade e reuniões de equipe intermináveis. Livre-se de tudo isso o mais 
rápido possível, pois esse é o caminho para sobreviver.
Adotando uma ferramenta
 
Implantar uma metodologia ágil é seguir um processo, e, como todo processo possui entradas, 
processamento e saída. O desafio da implantação por si só já apresenta um grande obstáculo, 
no entanto, existem pontos de atenção que precisam ser acompanhados após a implantação:
- O processo está sendo seguido?
- O time está tendo dificuldade em alguma etapa?
- Quais resultados estamos conquistados?
- Chegou a hora de escalar e levar o método para uma próxima área?
 
Essas respostas precisam estar na ponta da língua do time de implantação. Não monitorar 
esses pontos pode jogar todo o investimento de tempo, energia e recursos financeiros fora. 
Enquanto a implantação trata-se de um projeto piloto com poucas pessoas, um quadro kanban 
e alguns post-its serão suficiente para o controle. Conforme a metodologia escala todos times 
42
e a complexidade aumenta, seu acompanhamento se torna inviável.
A pergunta mais frequente é: Quandosabemos que está na hora de adotar uma ferramenta? 
Mesmo conhecendo e valorizando a importância do uso de ferramentas profissionais, essa 
pergunta é um pouco mais profunda do que se imagina. Para dar esse passo com segurança 
é importante analisar:
1 - Estamos tendo facilidade de gerar as informações necessárias para tomada de decisão?
2 - O time está engajado no processo e pronto para otimizar sua rotina?
3 - Vamos ter ganho de produtividade com a nova ferramenta economizando todo tempo 
que gastamos hoje indo atrás dos dados?
4 - Precisamos de ajuda para melhorar isso?
Se você respondeu mais de duas dessas perguntas com sim, tudo indica que você está 
no momento certo para adotar uma ferramenta. O que é mais importante é garantir que a 
implantação não faça o time perder o foco do projeto e que isso ajudará a otimizar a rotina 
do time.
Sabemos que a maioria das vezes um Kanban na parede resolve boa parte da necessidade de 
controle, porém gerar as saídas de informação e trabalhar com times remotamente se torna 
uma dor latente para quem utiliza apenas os post-its.
43
Escolhendo uma boa ferramenta gestão de projetos ágil
 
Para o time de projeto, é essencial contar com uma boa ferramenta para automatizar tudo 
que for possível e assim permitir ao time focar no que é importante - entregar valor. Criar um 
Kanban rapidamente, lista atividades, associar checklist ao desenvolvimento de um tarefa 
e distribuir suas responsabilidades, associar projetos aos clientes, poder definir prioridades 
e outros índices relevantes são algumas das coisas que uma boa plataforma de gestão de 
projetos ágeis oferece.
 
Pensando nisso, a Project Builder criou o Lean PB, uma ferramenta que atende a essa 
necessidade e conta também com uma metodologia de implementação dessa máquina de 
alavancar a produtividade da equipe. 
 
 
Crie uma conta grátis!
44
CONCLUSÃO
Agora que você já tem conhecimento aprofundado sobre metodologias ágeis, desde as 
principais disponíveis no mercado até as vantagens que a sua empresa tem ao adotar uma 
destas, é hora de arregaçar as mangas e por tudo o que viu em prática. 
Gostaria de destacar este e-book: Gerenciamento Ágil de Projetos com Scrum + PMBOK, em 
que mostramos como aliar o desempenho inovador de uma equipe de scrum com os métodos 
do PMBOK, principal documento do PMI que reúne os conhecimentos sobre gerenciamento 
de projetos. Mostrando assim que é possível ser ágil e manter os preceitos do gerenciamento 
de projetos de excelência.
Caso tenha alguma sugestão ou dúvida, não hesite em fazer contato através do marketing@
projectbuilder.com.br!
Espero que a leitura tenha sido útil!
Thiago Reis
Diretor de Sucesso do Cliente da Project Builder
45
SOBRE A PROJECT BUILDER
Há mais de 15 anos no mercado, a Project Builder tem como objetivo ajudar empresas de 
diversos portes a entender e aproveitar os benefícios da Gestão de Projetos, conseguindo assim 
atingir a alta performance em seus negócios. Para isto, trabalhamos três formas principais: 
Nossa solução, o Project Builder, foi testado e aprovado por milhares de gerentes de projetos e, 
por isso, se tornou uma plataforma indispensável para o ganho de eficiência e a alta performance 
em projetos. 
Temos uma metodologia passo a passo de implementação da Gestão de Projetos. Oferecemos 
pacotes de consultoria para ajudar a sua empresa a ganhar mais produtividade, aumentar seu 
faturamento e reduzir custos. 
Produzimos muito conteúdo educativo na área de Gestão de Projetos, estratégia e 
desenvolvimento de produto. Eles são disponibilizados como posts no blog, eBooks, webinars 
gratuitos e palestras presenciais na Academia Project Builder. 
Aproveite para conhecer as funcionalidades de nossa solução através de uma demonstração 
por vídeo ou realize um teste gratuito.
46
Gostou?
Compartilhe!
	h.wvfcwfixhrhe
	h.g4je3cm7dkz0
	_GoBack
	h.iuvedui0s5tx
	h.6txfwyvkg5ho
	h.2d1daqghd027
	h.jos93magyxbv
	h.cuf8putdprqo
	h.gob6km7l6k4r
	h.dcrsaie61ybp
	h.5z9g0a8s6ii8
	h.28q7v5e7cjy7
	h.72ppiohnoihs

Continue navegando