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ATIVIDADE 05 ENSAIO-DISCURSIVA (1)

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Ensaio/ Discursiva apresentado ao Curso de Letras da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Pólo 
Grajaú/MA. 
Disciplina Teoria da Literatura 
Graduanda do Curso de Letras em EAD da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 
Pólo Grajaú/MA. E-mail: artemisa.src@discente.ufma.br 
UNIDADE 2 
ENSAIO/DISCURSIVA 
 
A composição da obra literária 
 
Antes procurava-se mostrar que o valor e o significado de uma obra dependiam 
de ela exprimir ou não certo aspecto da realidade, e que este aspecto 
constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou-se à posição oposta, 
procurando-se mostrar que a matéria de uma obra é secundária, e que a sua 
importância deriva das operações formais postas em jogo, conferindo lhe uma 
peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer 
condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante como elemento de 
compreensão. 
Hoje sabemos que a integridade da obra não permite adotar nenhuma dessas 
visões dissociadas; e que só a podemos entender fundindo texto e contexto 
numa interpretação dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista 
que explicava pelos fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção 
de que a estrutura é virtualmente independente, se combinam como momentos 
necessários do processo interpretativo. Sabemos, ainda, que o externo (no 
caso, o social) importa, não como causa, nem como significado, mas como 
elemento que desempenha um certo papel na constituição da estrutura, 
tornando-se, portanto, interno. (CANDIDO. 1965). 
 
1. No texto anterior, como Antônio Candido entende a constituição de 
uma obra literária. (2 pontos) 
 
Para Antônio Cândido, a composição de uma obra literária é a junção 
das referências tiradas da realidade na qual se estar inserido, quanto do 
cenário intrínseco de sua constituição. O autor sustenta que a obra 
literária é uma totalidade, que engloba dentro da obra em si a 
manifestação dos arredores, sendo inviável dissociá-los. 
 
 
2. Qual o fator fundamental para aceitação de uma obra literária? (2 
pontos) 
 
O elemento fundamental de corroboração para uma obra literária é sua 
verossimilhança, que permite ao leitor ser capaz de compreender e 
adentrar o universo criativo do autor, por mais utópico que este seja. 
Entretanto a concepção de literário foi se transformando no decorrer do 
tempo. Até o século XVIII, a Poética, de Aristóteles, padronizou o que 
mailto:artemisa.src@discente.ufma.br
 
Ensaio/ Discursiva apresentado ao Curso de Letras da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Pólo 
Grajaú/MA. 
Disciplina Teoria da Literatura 
Graduanda do Curso de Letras em EAD da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 
Pólo Grajaú/MA. E-mail: artemisa.src@discente.ufma.br 
era literário, estabelecendo regras próprias aos autores. No século XIX, 
os românticos desfazem as regras da Poética e antepõem 
especialmente a subjetividade, o universo do autor. Logo após o 
Naturalismo apresenta, na obra literária, os regionalismos e realidades 
sociais contemporâneas, ao mesmo tempo que o Modernismo rompe 
com todos eles, exacerbando as vanguardas e a experimentação, 
independente do público as acolher ou não. 
 
 
 
3. Quais as características necessárias do discurso literário? (2 
pontos) 
 
Existe uma incessante discussão sobre a função e a estrutura do texto 
literário, ou ainda, a respeito da complexidade de se compreenderem as 
indagações, as ambiguidades, as metáforas da literatura. Todavia, são 
esses recursos que firmam o fascinante do texto literário: a escrita 
diferenciada, o trabalho com a palavra, seu aspecto conotativo, 
seus enigmas. Obviamente, a literatura se revela como o mecanismo 
artístico de análise de mundo e de compreensão do homem. 
 
4. Quais os critérios que Aristóteles atribui as propriedades da 
poesia? (2 pontos) 
 
Aristóteles, recobrou a ombridade da Poesia, posicionando-a como 
Mímesis, na perspectiva de representação, formando os critérios de 
mímesis por meios distintos, objetos distintos e maneiras distintas. A 
mimèsis, e por conseguinte a poesia, possuem suas origens, segundo 
Aristóteles, na natureza humana. 
mailto:artemisa.src@discente.ufma.br

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