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O tráfico negreiro

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O TRÁFICO NEGREIRO. 
No século XVI, os portugueses começaram a praticar o tráfico negreiro. Os traficantes de 
escravos aliaram-se aos chefes tribais africanos, para ampliar esse rentável negócio. 
Ficou estabelecida a troco de produtos, produzidos nas colônias e advindos das 
metrópoles européias,por africanos capturados em guerras entre tribos na África. 
O tráfico tinha como sustento grupos empresariais, que consolidaram o mercado 
negreiro transatlântico. Resultando na estabilidade do fluxo de mão-de-obra escrava, 
aumentando a oferta. Em contra posição a baixa presença de indígenas. Devido a 
dizimação das tribos mais próximas as cidades. E a fuga das demais para o interior da 
colônia. A Igreja, a época, tinha posição desfavorável a escravização dos indígenas. Mas 
em relação aos africanos, sua posição foi condescendente. Assim a mão-de-obra escrava 
africana foi a solução ideal para a atividade açucareira. 
Os negros que desembarcavam no Brasil pertenciam, a dois grupos étnicos: os 
sudaneses, oriundos da Nigéria, Daomé e Costa do Marfim, e os bantos, naturais do 
Congo, Angola e Moçambique. Os bantos, em sua maioria, ficaram nos estados de 
Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já os sudaneses, ficaram na Bahia. 
Já na condição de escravos, os africanos eram transportados até o Brasil em navios 
negreiros. Em condições insalubres, muitos morriam durante o trajeto. Os sobreviventes 
eram vendidos nos principais portos da colônia, eram eles Salvador, Recife e Rio de 
Janeiro. Os escravos africanos eram bastante explorados e maltratados. Sua expectativa 
de trabalho forçado era estimada em dez anos. 
Os escravos promoviam atos de resistência, como fugas, tentativas de matar senhor e 
feitor. Quando os atos de resistência eram malsucedidos, os feitores os puniam com 
torturas.