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LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE *Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e a Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, compõem as chamadas Leis Orgânicas da Saúde que regem o funcionamento do SUS. Lei 8.080 Definição do SUS. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e prevenção de saúde e sobre a organização e o funcionamento dos serviços de saúde Lei 8.142 Controle social e transferências intergovernamentais NOB 93 Comissões intergestores bipartite e tripartite NOB 96 Gestão NOAS Plano Diretor de Regionalização (propõe a divisão administratova do estado em sub-regiões) Pacto pela saúde Pacto pela vida, em defesa do SUS e de gestão Decreto 7.508/11 Regulamenta lei 8.080, COAP. *A lei 8.080 sofreu diversas alterações desde sua publicação, entre as quais destaca-se a inclusão dos seguintes subsistemas: saúde indígena, atendimento e internação domiciliar, acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. *Lei 8.142: participação popular através dos conselhos de saúde (permanente e deliberativo; tripartite paritário – 25% representantes do governo e prestadores de serviços, 25% profissionais de saúde e 50% usuários; reuniões mensais) e as conferências de saúde (consultivas; a cada 4 anos). - A transferência intergovernamental dos recursos é repassada pela União (Fundo Nacional de Saúde) para os estados, o Distrito Federal e os municípios. Pelo menos 70% dos recursos devem ser destinados aos municípios, e o restante é repassado aos estados. *Decreto 7.508/11: - Regiões de Saúde: espaços geográficos contínuos, constituídos por agrupamentos de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde). - Redes de Atenção à Saúde: conjuntos de ações e serviços articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência. - O decreto estabelece que os acordos entre os entes federativos para a organização das Redes de Atenção à Saúde sejam firmados por meio de Contratos Organizativos de Ação Pública (COAPs). *NOB 91: mecanismos de financiamento do SUS. *NOB 92: explicitou princípios de descentralização. *NOB 93: estabeleceu as instâncias intergestores bipartite e tripartite como espaços de negociação, pactuação e integração entre os gestores do SUS. - CIB: Secretaria Estadual de Saúde; Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems); possível operação com subcomissões regionais. - CIT: Ministério da Saúde; Conass; Conasems. - A NOB 93 iniciou a municipalização da saúde no país ao definir municípios e estados como gestores da saúde. *NOB 96: implementação de incentivos aos programas dirigidos às populações mais carentes e uma nova lógica assistencial, como o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF). - Programação Pactuada e Integrada (PPI): é uma pactuação coordenada pelo gestor estadual e representa o principal instrumento para garantia de acesso da população aos serviços de média e alta complexidade não disponíveis em um determinado município. - Os municípios, a partir dessa NOB, passaram a habilitar-se em uma das duas novas condições de gestão: Gestão Plena da Atenção Básica (GPAB) – município é responsável pela gestão apenas dos serviços que realizam assistência à Atenção Básica de Saúde (baixa complexidade) e Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM) – município é responsável pela gestão de todos os serviços que realizam assistência à saúde no seu território. - Piso Assistencial Básico (PAB): montante de recursos financeiros destinado ao custeio de procedimentos e ações de assistência básica, de responsabilidade tipicamente municipal. A transferência total do PAB é suspensa no caso da não alimentação, pela Secretaria Municipal de Saúde junto à Secretaria Estadual de Saúde, dos bancos de dados de interesse nacional, por mais de 2 meses consecutivos. *Pacto Pela Saúde (portaria n° 399, 2006): a partir de então, todo município possui a gestão plena das ações e dos serviços oferecidos em seu território. O Pacto deve ser revisado anualmente com ênfase nas necessidades de saúde da população e implica o exercício simultâneo de definição de prioridades, articuladas e integradas nos 3 componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS. - Em 2008, o Pacto pela Vida, regulamentado pela Portaria n° 325, de 21 de fevereiro de 2008, foi revisado e ampliado, preconizando 11 prioridades: atenção à saúde do idoso; controle do CA de colo de útero e de mama; redução da mortalidade materno-infantil; fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase a dengue, hanseníase, TB, malária, influenza, hepatite e AIDS; promoção da saúde; fortalecimento da atenção básica; saúde do trabalhador; saúde mental; fortalecimento da capacidade de resposta ao sistema de saúde às pessoas com deficiência; atenção integral às pessoas em situação ou risco de violência; saúde do homem.
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