Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB CENTRO DE TECNOLOGIA - CT CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL COMPONENTE CURRICULAR MECÂNICA DOS FLUIDOS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS ADAPTADAS AO ENSINO REMOTO: MEDIDAS DE FLUXO FORÇA DE IMPACTO DE JATOS EM SUPERFÍCIES DEFLETORAS João Pessoa - PB 2021 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB CENTRO DE TECNOLOGIA - CT CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL COMPONENTE CURRICULAR MECÂNICA DOS FLUIDOS ANDREZA ALVES DE MEDEIROS - 20180015633 HANNAH BEATRIZ FIRMINO FORMIGA - 20180013290 LUIZ GUSTAVO DA SILVA PRAGANA NEREU - 20170108210 PABLO HENRIQUE DO NASCIMENTO VASCONCELOS - 2017056861 THAYNÁ DOS SANTOS AMORIM - 11510351 Relatório da aula apresentada à disciplina de Mecânica dos Fluidos, do curso de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal da Paraíba, ministrada pela professora Albanise Barbosa Marinho, para a formação da 4ª nota. João Pessoa - PB 2021 EXPERIMENTO IV: MEDIDAS DE FLUXO 1. INTRODUÇÃO A aferição de medidores de vazão por obstrução de área é um método aplicado para caracterizar o escoamento de fluidos em tubulações. Dessa forma, os medidores mais usados são os Venturi, placa de orifício e o bocal, mas há, ainda, o tubo de Pitot, o rotâmetro, a turbina, o vórtice, os eletromagnéticos, a massa térmica, dentre outros. Sabe-se, a fins de comparação quanto à perda de carga e do custo, que os três principais tipos de medidores de vazão se diferenciam tal que o orifício, apesar de ter baixo custo, apresenta uma alta perda de carga, ao passo que o bocal de escoamento tem ambas características consideradas intermediárias e, por fim, o Venturi, apesar de ter alto custo, tem uma perda de carga pequena. Nesses principais medidores, a medida da diferença de pressão resultante de uma conversão de energia de pressão em energia cinética, provocada por uma redução de seção transversal do fluxo, propicia o cálculo da vazão através do teorema de Bernoulli. 1.2. Princípios de funcionamento Aplicando a equação de Bernoulli entre as seções a montante e imediatamente a jusante da contração de um medidor a estrangulamento montado horizontalmente, pode-se escrever: (1) 𝑝 1 γ + 𝑉 1 2 2𝑔 = 𝑝 2 γ + 𝑉 2 2 2𝑔 Considera-se o regime permanente, fluido incompressível. Logo, equação da continuidade pode ser escrita como: (2)𝑉 1 = 𝑚𝑉 2 Onde: (relação entre as áreas da contração e do tubo)𝑚→ 𝐴 1 𝐴 2 Utilizando h como variável: ℎ = 𝑝 1 − 𝑝 2 γ Combinando as equações (1) e (2), obtemos: 𝑉 2 = 2𝑔(𝑝 1 − 𝑝 2 )/γ 1−𝑚2 = 2𝑔ℎ 1−𝑚2 Logo, (3)𝑄 = 𝐴 2 𝑉 2 = 𝐴 2 𝐸 2𝑔ℎ Onde: Fator de velocidade de aproximação𝐸 = 1 1−𝑚2 → Na equação (3) considerou-se as seguintes hipóteses: ● Fluido incompressível; ● Regime permanente; ● Fluido sem atrito; ● Perfil de velocidade e pressão uniforme; ● Seção transversal do fluxo a jusante da contração (vena contracta) igual a seção da contração. 1.3. Número de Reynolds Um dos parâmetros utilizados para a caracterização do tipo de escoamento de fluidos em uma tubulação é o número de Reynolds, sendo este adimensional, tal que: 𝑅 𝑒 = ρ𝑉 𝑚 𝐷 µ 𝑅𝑒 = 𝑉 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝐷 𝑣 Onde: número de Reynolds𝑅 𝑒 → massa específica (kg/m³)ρ→ velocidade média (m/s)𝑉 𝑚 → diâmetro da tubulação (m)𝐷 → viscosidade do fluido (Pa.s)µ→ viscosidade cinemática𝑣→ Dessa forma, a classificação do escoamento deve ser analisada a partir do número de Reynolds: Re < 2000 escoamento laminar 2000 < Re < 2400 escoamento de transição Re > 2400 escoamento turbulento Para corrigir limitações, a equação (3) passa a ser escrita como: 𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 𝑌. 𝐸 . 𝐶 𝑑 . 𝐴 2 . 2𝑔ℎ 𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = ℎ .𝑄 𝑟𝑒𝑎𝑙 =𝐶 𝑑 𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 Onde: Fator de expansão (hipótese A, para fluido incompressível – Y = 1)𝑌 = = Coeficiente de descarga (refere-se as demais hipóteses)𝐶 𝑑 = Fator de velocidade de aproximação𝐸 Para a construção dos diagramas responsáveis por auxiliarem no cálculo do coeficiente que compõem o fluxo, temos: Fatores empíricos para o cálculo de Cd para Placas de Orifício com tomadas de canto (BSI) 𝐶 𝑑 = 𝐶. 𝑍 𝑓 . 𝑍 𝑑 Para bocal de venturi (BSI): 𝐶 𝑑 = 𝐶. 𝑍 𝑓 . 𝑍 𝑑 2. OBJETIVOS 1. Realizar a calibração dos medidores de Venturi e de orifício representados no esquema de instalação, e traçar suas respectivas curvas para Q (vazão) versus h (altura) e Cd (coeficiente de descarga) versus Re (nº de Reynolds). 2. Determinar uma equação 𝑄 = 𝐶𝑇𝐸 , para cada um dos medidores, onde CTEℎ (constante) é uma característica de cada medidor obtida através dos dados experimentais. 3. Discutir sobre os resultados e possíveis erros observados na experiência. 3. METODOLOGIA Materiais utilizados: 1. Cronômetro digital completo; 2. Folha de papel mono-log; 3. Folha de papel milimetrado; 4. Medidor de vazão eletromagnético. Equipamentos: Serão utilizados um bocal Venturi e uma placa de orifício com tomadas de canto, montados em um mesmo tubo oriundo de um grande reservatório: 1. Bocal Venturi com contração de 70mm e fluido manométrico tetrabromoetano (𝜌 = 2970 𝑘𝑔/𝑚³); 2. Placa de orifício com contração de 50mm e fluido manométrico mercúrio (𝜌 = 13600 𝑘𝑔/𝑚³); 3. Tubo com diâmetro interno = 100mm; 4. Reservatório de dimensões 0,34m X 0,34m; Figura 1 - Esquema de instalação A vazão será determinada pela relação entre o volume coletado no tanque de medição e seu tempo respectivo, obtido através do cronômetro digital. Procedimentos: 1. Ativar o cronômetro; 2. Abrir completamente a válvula de saída para obter a máxima deflexão nos manômetros, conservando o jato dirigido para o tanque vizinho ao de medida, e fechando o dreno; 3. Quando o escoamento atingir o regime permanente, registrar as leituras dos manômetros diferenciais. Em seguida, desviar o líquido para o tanque de medida, o que dispara o cronômetro automaticamente; 4. Após recolhidos ¾ do volume do tanque de medida, desviar outra vez o fluxo do líquido para o segundo tanque, provocando o bloqueio automático do cronômetro. Na sequência, realizar a leitura do nível do tanque de medida e do tempo; 5. Medir e registrar a temperatura; 6. Abrir o dreno do tanque de medida e fechá-lo quando todo o líquido coletado estiver esgotado. Repetir os itens 3 e 4 para um total de 10 vazões diferentes, obtidas ao regular a válvula de saída. Zerar o cronômetro. Dados: Tabela 1 - Vazão de referência N° de Ordem Vazão Referência (l/s) 1 4,100 2 3,900 3 3,900 4 3,570 5 3,402 6 3,159 7 2,976 8 2,700 9 2,201 10 1,667 Tabela 2 - Placa de Orifício Ensaio (l)∀ t (s) h (mmHg) 1 116,44 26,70 45,0 2 127,92 29,93 41,0 3 123,00 29,52 41,0 4 131,20 32,17 37,0 5 121,36 30,33 34,0 6 154,16 45,93 31,0 7 123,00 38,76 28,0 8 123,00 42,76 25,0 9 116,44 49,23 25,0 10 114,80 64,28 15,0 Tabela 3 - Venturi Ensaio (l)∀ t (s) h (mmC₂H₂Br₄) 1 116,44 26,70 26,0 2 127,92 29,93 24,0 3 123,00 29,52 22,0 4 131,20 32,17 20,0 5 121,36 30,33 18,0 6 154,16 45,93 16,0 7 123,00 38,76 14,0 8 123,00 42,76 12,0 9 116,44 49,23 11,0 10 114,80 64,28 6,0 RESULTADOS E DISCUSSÕES a) Traçar em um mesmo papel milimetrado as curvas de calibração dos dois instrumentos, Q (L/s) versus h (mmH2O). Note que e não a alturaℎ = 𝑝1−𝑝2γ lida no manômetro; Ainda, 𝑝1 − 𝑝2 = 𝑔 ∗ ℎ ∗ (𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝜌𝐻2𝑂). ● Tubo de Venturi Valores Reais Na Tabela 4, obtêm-se os valores das vazões reais, suas respectivas velocidades reais e números de Reynolds (Re) para cada um dos ensaios: Dados: ❖ Diâmetro da contração = = 70mm = 0,07m𝐷 ❖ = = =𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 π𝐷2 4 π × 0,072 4 3, 85 × 10 −3𝑚2 ❖ Viscosidade cinemática da água a 25 ºC = =ν 0, 893 × 10−6𝑚2/𝑠 ❖ Para a vazão (Qreal), utilizou-se a conversão 1L = 0,001 m³. Tabela 4 - Valores reais para o tubo de Venturi Ensaio (L)∀ t (s) Qreal = ∀ 𝑡 Vreal = 𝑄 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Re = 𝑉 𝑟𝑒𝑎𝑙 ×𝐷 ν 1 116,44 26,70 4,36 × 10−3 m³/s 1,13 m/s 88,58×103 2 127,92 29,93 4,27 × 10−3 m³/s 1,11 m/s 87,01 × 103 3 123,00 29,52 4,16 × 10−3 m³/s 1,08 m/s 84,66× 103 4 131,20 32,17 4,07 × 10−3 m³/s 1,06 m/s 83,09× 103 5 121,36 30,33 4,00 × 10−3 m³/s 1,04 m/s 81,52× 103 6 154,16 45,93 3,35 × 10−3 m³/s 0,87 m/s 68,20× 103 7 123,00 38,76 3,17 × 10−3 m³/s 0,82 m/s 64,28× 103 8 123,00 42,76 2,87 × 10−3 m³/s 0,75 m/s 58,79× 103 9 116,44 49,23 2,36 × 10−3 m³/s 0,61 m/s 47,81× 103 10 114,80 64,28 1,78× 10−3 m³/s 0,46 m/s 36,06× 103 Valores Teóricos Na Tabela 5, obtêm-se os valores de h em mmH2O, velocidade teórica, vazão teórica e coeficiente de descarga (Cd) para cada um dos ensaios. Dados: ❖ 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝜌 tetrabromoetano = 2970 𝑘𝑔/𝑚³ ❖ 𝜌𝐻2𝑂 = 1000 𝑘𝑔/𝑚³ Então, (𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝜌𝐻2𝑂) = 2970 - 1000 = 1970 𝑘𝑔/𝑚³ ❖ = 10.000 /𝑚³γ 𝑁 ❖ g = 9,81 m/s² ❖ m = onde, = área da contração e = área do tubo 𝐴 1 𝐴 2 𝐴 1 𝐴 2 Então, ❖ 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 3, 85 × 10−3𝑚2 ❖ 𝐴 𝑡𝑢𝑏𝑜 = π𝐷 2 4 = π × 0,12 4 =7, 85 × 10 −3𝑚2 Logo, ❖ m = 𝐴 1 𝐴 2 = 3,85×10 −3 7,85×10−3 =0, 49 𝑚2 Obs.: Na coluna de diferença de pressão (p1-p2), o valor de h foi convertido de milímetros para metros, a fim de facilitar a resolução das equações seguintes. Tabela 5 - Valores teóricos para o tubo de Venturi Ensaio h (mmC₂ H₂Br₄) p1 - p2 = g . h . (𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝜌𝐻2𝑂) ℎ = 𝑝1−𝑝2γ (mmH2O) Vteórica = 2𝑔ℎ 1−𝑚2 Qteórica = 𝑉 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 × 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Cd = 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑄𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 1 26,0 502,47 0,050 1,14 m/s 4,39 m³/s× 10−3 0,99 2 24,0 463,82 0,046 1,08 m/s 4,16 m³/s× 10−3 1,03 3 22,0 425,16 0,042 1,04 m/s 4,00 m³/s× 10−3 1,04 4 20,0 386,51 0,038 0,99 m/s 3,81 m³/s× 10−3 1,07 5 18,0 347,86 0,034 0,94 m/s 3,62 m³/s× 10−3 1,10 6 16,0 309,21 0,030 0,88 m/s 3,39 m³/s× 10−3 0,99 7 14,0 270,56 0,027 0,83 m/s 3,19 m³/s× 10−3 0,99 8 12,0 231,91 0,023 0,77 m/s 2,96 m³/s× 10−3 0,97 9 11,0 212,58 0,021 0,74 m/s 2,85 m³/s× 10−3 0,83 10 6,0 115,95 0,011 0,53 m/s 2,04 m³/s× 10−3 0,87 ● Placa de orifício Valores Reais Na Tabela 6, obtêm-se os valores das vazões reais, suas respectivas velocidades reais e números de Reynolds (Re) para cada um dos ensaios: ❖ Diâmetro da contração = = 50mm = 0,05m𝐷 ❖ = = =𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 π𝐷2 4 π × 0,052 4 1, 96 × 10 −3𝑚 ❖ Viscosidade cinemática da água a 25 ºC = =ν 0, 893 × 10−6𝑚2/𝑠 ❖ Para a vazão, utilizou-se a conversão 1L = 0,001 m³. Tabela 6 - Valores reais para a placa de orifício Ensaio (L)∀ t (s) Qreal = ∀ 𝑡 Vreal = 𝑄 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Re = 𝑉 𝑟𝑒𝑎𝑙 ×𝐷 ν 1 116,44 26,70 4,36 m³/s× 10−3 2,22 m/s 124,30× 103 2 127,92 29,93 4,27 m³/s× 10−3 2,18 m/s 122,06× 103 3 123,00 29,52 4,16 m³/s× 10−3 2,12 m/s 118,70× 103 4 131,20 32,17 4,07 m³/s× 10−3 2,08 m/s 116,46× 103 5 121,36 30,33 4,00 m³/s× 10−3 2,04 m/s 114,22× 103 6 154,16 45,93 3,35 m³/s× 10−3 1,71 m/s 95,74× 103 7 123,00 38,76 3,17 m³/s× 10−3 1,62 m/s 90,70× 103 8 123,00 42,76 2,87 m³/s× 10−3 1,46 m/s 81,74× 103 9 116,44 49,23 2,36 m³/s× 10−3 1,20 m/s 67,19× 103 10 114,80 64,28 1,78 m³/s× 10−3 0,91 m/s 50,95× 103 Valores Teóricos Na Tabela 7, obtêm-se os valores de h em mH2O (que posteriormente, no gráfico, serão convertidos para mmH2O), velocidade teórica, vazão teórica e coeficiente de descarga (Cd) para cada um dos ensaios. Dados: ❖ 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 = 𝜌 tetrabromoetano = 2970 𝑘𝑔/𝑚³ ❖ 𝜌𝐻2𝑂 = 1000 𝑘𝑔/𝑚³ ❖ (𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝜌𝐻2𝑂) = 2970 - 1000 = 1970 𝑘𝑔/𝑚³ Ademais, ❖ = 10.000 /𝑚³γ 𝑁 ❖ g = 9,81 m/s² ❖ m = onde, = área da contração e = área do tubo 𝐴 1 𝐴 2 𝐴 1 𝐴 2 Se temos, ❖ 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 = 1, 96 × 10−3𝑚 ❖ 𝐴 𝑡𝑢𝑏𝑜 = π𝐷 2 4 = π × 0,12 4 =7, 85 × 10 −3𝑚2 Logo, m = 𝐴 1 𝐴 2 = 1,96×10 −3 7,85×10−3 =0, 24 × 10−3 𝑚2 Tabela 7 - Valores teóricos para a placa de orifício Ensaio h (mmHg) p1 - p2 = g . h . (𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 − 𝜌𝐻2𝑂) ℎ = 𝑝1−𝑝2γ (mmH2O) Vteórica = 2𝑔ℎ 1−𝑚2 Qteórica = 𝑉 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 × 𝐴 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 Cd = 𝑄𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑄𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 1 45,0 869,66 0,087 1,31 m/s 0,0026m³/s 1,68 2 41,0 792,35 0,079 1,24 m/s 0,0024m³/s 1,78 3 41,0 792,35 0,079 1,24 m/s 0,0024m³/s 1,73 4 37,0 715,05 0,072 1,19 m/s 0,0023m³/s 1,77 5 34,0 657,07 0,066 1,14 m/s 0,0022m³/s 1,82 6 31,0 599,10 0,060 1,08 m/s 0,0021m³/s 1,60 7 28,0 541,12 0,054 1,03 m/s 0,0020m³/s 1,59 8 25,0 483,14 0,048 0,97 m/s 0,0019m³/s 1,51 9 25,0 483,14 0,048 0,97 m/s 0,0019m³/s 1,92 10 15,0 289,89 0,029 0,75 m/s 0,0015m³/s 1,19 Gráficos ● Vazão real x Altura Como os valores das vazões reais (Qreal) são iguais tanto para o tubo de Venturi quanto para a placa de orifício, o gráfico obtido forma apenas uma curva que representa os resultados para os dois instrumentos. As vazões reais, obtidas na tabela 1 e 3, são convertidas de m³/s para L/s pela seguinte relação: 1 m³ = 0,001 L Gráfico 1 - Vazão real x Altura ● Vazão teórica x Altura Obs.: As vazões teóricas, obtidas na tabela 2 e 4, são convertidas de m³/s para L/s pela seguinte relação: 1 m³ = 0,001 L Gráfico 2 - Vazão teórica X Altura b) Traçar as curvas Cd versus Re (nº de Reynolds) em papel mono-log, para cada um dos aparelhos; Como foram calculados os logaritmos dos valores, o gráfico não foi feito em papel mono-log, e sim diretamente pelo Excel. ● Tubo de Venturi Tabela 8 - Adequação dos dados Ensaio Re log (Re) Cd log (Cd) 1 88,58× 103 6,947335676 0,99 -0,004364805402 2 87,01 × 103 6,939569169 1,03 0,01283722471 3 84,66× 103 6,927678264 1,04 0,0170333393 4 83,09× 103 6,919548759 1,07 0,02938377769 5 81,52× 103 6,911264171 1,10 0,04139268516 6 68,20× 103 6,833784375 0,99 -0,004364805402 7 64,28× 103 6,808075868 0,99 -0,004364805402 8 58,79× 103 6,76930346 0,97 -0,01322826573 9 67,19× 103 6,827304641 0,83 -0,08092190762 10 50,95× 103 6,707144188 0,87 -0,06048074738 Gráfico 3 - Cd x Re ● Placa de Orifício Tabela 9 - Adequação dos dados Ensaio Re log (Re) Cd log (Cd) 1 124,30× 103 7,094471129 1,68 0,2253092817 2 122,06× 103 7,086573366 1,78 0,2504200023 3 118,70× 103 7,074450719 1,73 0,2380461031 4 116,46× 103 7,066176786 1,77 0,2479732664 5 114,22× 103 7,057742156 1,82 0,260071388 6 95,74× 103 6,981093423 1,60 0,2041199827 7 90,70× 103 6,957607287 1,59 0,2013971243 8 81,74× 103 6,912434633 1,51 0,1789769473 9 67,19× 103 6,827304641 1,92 0,2833012287 10 50,95× 103 6,707144188 1,19 0,07554696139 Gráfico 4 - Cd x Re Os valores de Reynolds (Re) observados, caracterizam o escoamento como turbulento (Re>2400) tanto no tubo de Venturi quanto na placa de orifício. c) Escrever uma equação 𝑄 = 𝐶𝑇𝐸 ℎ, para cada um dos medidores, onde CTE (constante) é uma característica de cada medidor e é obtido através dos dados experimentais. Utiliza-se as seguintes equações para os dois tipos de mediadores apresentados: =𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑌 × 𝐸 × 𝐶 𝑑 × 𝐴 2 × 2𝑔 × ℎ =𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 𝐶𝑇𝐸 × ℎ ● Venturi = 1𝐶 𝑑 = Σ𝐶 𝑑 2 = 4, 94 𝑌 𝐸= = 1,151 1−𝑚² 𝑔 = 9, 81 𝑚/𝑠² = m =𝐴 2 7, 85 × 10−3𝑚2 0, 49 𝑚2 Então, =𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 1 × 1, 15 × 4, 94 × 7, 85 × 10−3 × 2×9, 81 × ℎ 𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0, 20 × ℎ ● Placa de Orifício Dados: = 7,7 = 1 (fluído incompressível)𝐶 𝑑 = Σ𝐶 𝑑 2 𝑌 = m=𝐴 2 7, 85 × 10−3𝑚2 0, 24 × 10−3 𝑚2 𝐸= = 1𝑔 = 9, 81 𝑚/𝑠² 1 1−𝑚² Então, =𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 1 × 1 × 7, 7 × 7, 85 × 10−3 × 2×9, 81 × ℎ 𝑄 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 0, 27 × ℎ CONCLUSÃO O erro está justamente em não ter noção dos desvios dos dados. A curva de calibração faz exatamente esse papel, no qual os dados obtidos podem ser comparados graficamente a um modelo de reta, e assim, pode ser corrigido. Quanto mais próximo da reta, menor o erro cometido ao calcular os dados. Ademais, os erros podem envolver leitura incorreta dos dados apresentados pelos instrumentos, calibração inadequada. Além disso, após obter as variáveis, pode ocorrer o erro na conversão de unidades e arredondamento dos resultados obtidos. Na placa de orifício, os maiores erros podem ser ocasionados pela redução brusca na áreade escoamento, aumentando a velocidade. Já no venturi no venturi a diminuição da área acontece de forma gradativa EXPERIMENTO V: FORÇA DE IMPACTO DE JATOS EM SUPERFÍCIES DEFLETORAS INTRODUÇÃO A quantificação da força do impacto causado por jatos de água em superfícies ou estruturas é um meio experimental que pode auxiliar, por exemplo, na fabricação de jatos de águas cortantes, muito úteis industrialmente. Portanto, a atividade experimental adaptada ao ensino remoto e apresentada na aula de Mecânica dos Fluídos, objetiva demonstrar aos discentes dos cursos de Engenharia, como são determinadas as forças de impacto de jatos d'água em superfícies defletoras. Para a obtenção das forças foi utilizado um equipamento de impacto de jato, cujo impacto nas superfícies produzirá forças, sendo essas as quais queremos obter e compará-las. Neste relatório serão apresentados o passo a passo para a realização desse experimento e os resultados obtidos através dele para, ao final, elaborar os gráficos solicitados, responder o questionário proposto e listar as conclusões obtidas por meio da interpretação de dados dos discentes responsáveis pelo trabalho em questão. Pela Segunda Lei de Newton: ∑ 𝐹 = 𝐹𝑠 + 𝐹𝑏 = ∂𝑎 𝑉𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑑∀ + 𝑆𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑣𝑑𝐴 Forças de superfície;𝐹𝑠 → Forças de campo;𝐹𝑏 → Taxa de variação do momento dentro do volume de controle;∂𝑎 𝑉𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑑∀ → Taxa de fluxo de momento resultante. 𝑆𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑣𝑑𝐴 → Figura 1 - Representação da força e velocidade no sistema 𝐹 = 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝐹 = (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑥 𝑉𝑖 ) − (𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑥 𝑉𝑓)𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝐹 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 [𝑉𝑖 − 𝑉𝑓] 𝐹 = ρ𝐴𝑣[𝑣 − 0] 𝐹 = ρ𝐴𝑣 2 Figura 2 - Representação do ângulo, força e velocidade no sistema 𝐹 = ρ𝐴𝑣[𝑣 − (− 𝑣𝑐𝑜𝑠θ)] 𝐹 = ρ𝐴𝑣 2(1 + 𝑐𝑜𝑠θ) OBJETIVO Prática com Cilíndro de prova Determinação experimental de forças de impacto de jatos d’água em superfícies defletoras. METODOLOGIA Passo a passo: 1. Obter Fy, a força calculada do jato; 2. Obter Fj, a força real do jato; 3. Obter Kp, o coeficiente da placa. 1. Fy Assumindo condições de regime permanente, como reservatório grande e velocidade constante: 𝐴𝑒𝑉𝑒 = 𝐴𝑠𝑉𝑠 𝑄 = 𝑉𝐴 𝑉 = 𝑄 (π𝑟 2) ∑ 𝐹 = 𝐹𝑠 + 𝐹𝑏 = ∂𝑎 𝑉𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑑∀ + 𝑆𝐶 ∫ 𝑣ρ𝑣𝑑𝐴 Simplificando a equação anterior, temos que: − 𝐹𝑦 − 𝐶 = ρ(𝑣)(− 𝐴𝑣) Sendo Fy a força necessária para levantar o pino e C, o peso do volume de controle. C é desprezível. 𝐹𝑦 = ρ𝐴𝑣² Onde: = massa específica da águaρ A = área do bocal V = velocidade do jato; 2. Fj Medida a vazão e calculada a Fy, podemos obter a Fj, a força real do jato, a partir do deslocamento da mola. 𝐹𝑗 + 𝐹𝑚 = 𝑊 Fj + Fm se balanceiam com W, que é o peso do conjunto haste, superfície defletora e contrapeso. Figura 3 - Representação do peso e das forças no sistema A Fm é dada pela equação abaixo. 𝐹𝑚 = 𝑊 − 𝐾(𝑥 − 𝑥0) Onde: x: é posição do indicador; x0: é quando não há jato d'água e o K é a constante da mola. Substituindo Fm em Fj, temos 𝐹𝑗 = 𝑘(𝑥 − 𝑥0) 𝐾 = 0, 457 𝑁/𝑚𝑚 3. Kp Para calcular o erro entre as forças calculadas e assim obter Kp, fazemos: 𝐾𝑝 = 𝐹𝑗𝐹𝑦 ⇓ 𝐹𝑗 = 𝐹𝑦 × 𝐾𝑝 Fy > Fj → Para o cálculo de Fy se desconsidera C e não se considera o atrito viscoso na superfície da placa. Figura 4 - Representação das forças Fy e Fj no sistema EQUIPAMENTO Figura 5 - Detalhamento do equipamento utilizado O sistema consiste em um invólucro de plástico (1), com duas janelas de plástico (2). É provido de duas tampas, também de plástico em cima (3) e embaixo (4). Na tampa inferior, há um dreno (5) e um tubo rosqueado (6) para colocar os bocais (7). Na tampa superior existe uma haste (8), sustentada por uma mola (11), que desliza através de um tubo guia (9). Na extremidade inferior da haste, podem ser montadas as superfícies defletoras (10). A força vertical sobre a placa é medida através da deflexão da mola com o auxílio do indicador (12) e da haste milimetrada (13). A vazão é regulada por uma válvula (14). Figura 6 - Detalhamento do equipamento utilizado Sendo: 1. Peso; 2. Defletor; 3. Bico; 4. Fonte; 5. Dreno; 6. Tanque; 7. Alavanca/Mola. Diâmetro dos bocais: ● menor: 9 mm ● maior: 10,6 mm PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL A. Anotar os valores do para Xo e de diâmetros do bocal quando não há jato d'água; B. Abrir totalmente a válvula(14); C. Desviar o fluxo do tubo (5) para o reservatório de medida e aproximar-se de 20 litros, bloquear o cronômetro e anotar os valores do tempo t, do volume recolhido (Vol) e do deslocamento da mola (x-x0); D. Repetir o procedimento (B) para mais quatro vazões, obtidas pelo fechamento parcial da válvula; E. Fechar totalmente a válvula, e substituir o bocal; F. Repetir os itens (B) e (C) para o novo bocal. RESULTADOS Para cada vazão e bocal: Dados para D1 (bocal 9 mm): Tabela 1 - Dados para o bocal de 9 mm (D1). Medida x (mm)∆ Vol (l) t (s)∆ 1 9,4 20,02 37,94 2 7,5 20,2 42,46 3 5,5 20,14 55,28 4 3,5 20,6 61,4 5 1,5 19,8 46,1 6 8,8 20,16 38,5 7 6 20,2 47,19 8 3 20,1 65,5 Dados: D1 = 9 mm Kmola = 0,457 N/mm ρH20 = 1000 kg/m³ a) determinar a Fy; 𝐹𝑦 = ρ𝐴𝑣² A= π. 𝑟² r= d/2 r= 9mm/2 = 4,5 mm = 0,0045 m A= 3, 14 × 0, 0045²𝑚 A= 0,000063585 m² 0,00006359 m²≈ b) determinar a Fj; Fj = k(x-x0) k= 0,457 N/mm c) calcular Kp; 𝐾𝑝 = 𝐹𝑗𝐹𝑦 Os valores de Fy, Fj e Kp encontrados são os destacados em azul, na tabela a seguir: Tabela 2 - Valores de obtidos de Fy, Fj e Kp para o bocal de 9 mm (D1) Q (l/s) Q (m³/s) A (m²) V (m/s) V² (m²/s²) ρH20 (kg/m³) k (N/mm) Fy (N) Fj (N) Kp 0,52768 0,00053 0,00006359 8,2987 68,8691 1000 0,457 4,3790 4,2958 0,9810 0,47574 0,00048 0,00006359 7,4820 55,9801 1000 0,457 3,5595 3,4275 0,9629 0,36433 0,00036 0,00006359 5,7298 32,8302 1000 0,457 2,0875 2,5135 1,2041 0,33550 0,00034 0,00006359 5,2765 27,8412 1000 0,457 1,7703 1,5995 0,9035 0,42950 0,00043 0,00006359 6,7548 45,6267 1000 0,457 2,9012 0,6855 0,2363 0,52364 0,00052 0,00006359 8,2352 67,8188 1000 0,457 4,3123 4,0216 0,9326 0,42806 0,00043 0,00006359 6,7320 45,3204 1000 0,457 2,8817 2,742 0,9515 0,30687 0,00031 0,00006359 4,8261 23,2916 1000 0,457 1,4810 1,371 0,9257 d) traçar os gráficos as para as curvas Fj vs V e Fy vs V; Gráfico 1: Fj vs V - Gráfico referente à relação entre a Força real e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 9 mm. Gráfico 2: Fy vs V - Gráfico referente à relação entre a Força Teórica e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 9 mm. e) traçar gráfico para as curvas Kp vs V Gráfico 3: Kp vs V - Gráfico referente à relação ao erro entre as Forças e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 9 mm. Dados para D2 (bocal 10,6 mm): Tabela 3 - Dados para o bocal de 10,6 mm (D2) Medida x (mm)∆ Vol (l) t (s)∆ 1 3,5 19,94 38,2 2 1,5 19,85 43,1 3 0,5 20,2 56,7 4 0,3 19,92 60,8 5 3 20 48,3 6 2,8 20,3 38,5 7 1,8 19,6 47,19 8 9 20,12 65,5 Dados: D2 = 10,6 mm Kmola = 0,457 N/mm ρH20 = 1000 kg/m³ a) determinar a Fy; 𝐹𝑦 = ρ𝐴𝑣² Área = π. 𝑟² r = d/2 r = 10,6mm/2 = 5,3 mm = 0,0053 m A = 3, 14 × 0, 0053²𝑚 A = 0,0000882026 m² 0,00008820m²≈ b) determinar a Fj; Fj = k(x-x0) k= 0,457 N/mm c) calcular Kp; 𝐾𝑝 = 𝐹𝑗𝐹𝑦 Os valores de Fy, Fj e Kp encontrados são os destacados em azul, na tabela a seguir: Tabela 4 - Valores de obtidos de Fy, Fj e Kp para o bocal de 10,6 mm (D2). Q (l/s) Q (m³/s) A (m²) V (m/s) V² (m²/s²) ρH20 (kg/m³) k (N/mm) Fy (N) Fj (N) Kp 0,52199 0,00052 0,00008820 5,9181 35,0236 1000 0,457 3,0892 1,5995 0,5178 0,46056 0,00046 0,00008820 5,2216 27,2649 1000 0,457 2,4048 0,6855 0,2851 0,35626 0,00036 0,00008820 4,0391 16,3145 1000 0,457 1,4390 0,2285 0,1588 0,32763 0,00033 0,00008820 3,7145 13,7978 1000 0,457 1,2170 0,1371 0,1127 0,41408 0,00041 0,00008820 4,6946 22,0396 1000 0,457 1,9439 1,371 0,7053 0,52727 0,00053 0,00008820 5,9780 35,7362 1000 0,457 3,1520 1,2796 0,40600,41534 0,00042 0,00008820 4,7090 22,1743 1000 0,457 1,9558 0,8226 0,4206 0,30718 0,00031 0,00008820 3,4826 12,1286 1000 0,457 1,0698 4,113 3,8447 d) traçar os gráficos para as curvas Fj vs V e Fy vs V; Gráfico 4: Fj vs V - Gráfico referente à relação entre a Força real e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 10,6 mm. Gráfico 5: Fy vs V - Gráfico referente à relação entre a Força teórica e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 10,6 mm. e) traçar gráfico para as curvas Kp vs V Gráfico 6: Kp vs V - Gráfico referente à relação ao erro entre as Forças e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 10,6 mm. CONCLUSÃO Primeiramente, precisamos pontuar que foi realizada a linearização das curvas de tendência dos gráficos, partindo do conhecimento de que a análise de uma reta é mais simples que a análise de uma curva e, que o processo de linearização facilita a determinação das leis físicas que governam o experimento que gerou os dados. 1. Comparar e discutir as diferenças entre as Forças Fy e Fj; A força Fy, é a força do jato que é calculada através da teoria. Já a Fj, é a força real do jato do experimento realizado. No primeiro procedimento, com o bocal de 9mm, foi possível observar que na maioria das vezes, a força calculada do jato é maior que a força real. Assim como ocorreu no segundo experimento, com o bocal de 10,6mm. Nos gráficos para as curvas Fj vs V e Fy vs V, da primeira experiência, podemos observar uma certa semelhança, ambos os gráficos apresentam uma curva que cresce consideravelmente e de forma proporcional. Entretanto, no gráfico referente à relação entre a Força real e a velocidade do jato calculado para o bocal de diâmetro de 10,6 mm, a curva decresce, enquanto a velocidade aumenta, a Fj diminui. A inferioridade da força do jato na prática (Fj) em relação à força teórica (Fy) se dá por via de variados fatores, entre eles, podemos citar o fato de que, para Fy, não é considerado o atrito viscoso do jato d’água na superfície da placa (que resultaria em perda de energia no sistema), assim como também não é considerado o peso do volume de controle no cálculo da força resultante Fy. Para ambos os bocais (9 mm e 10,6 mm), o conceito de que Fy > Fj supracitado anteriormente se faz presente nos dados obtidos no presente trabalho. 2. Observar o comportamento da curva Kp x V e discutir possíveis fontes de erros no experimento. Observando o comportamento dos valores de Kp, observamos que estão variando aproximadamente de 0,5 a 3,8. Isso acontece devido ao fato que, quanto menor o diâmetro do bocal, maior será a razão entre Fj/Fy. Nos gráficos Kp x V, principalmente o do bocal de 10,6 mm, podemos notar pontos que se distanciam da curva de tendência. Esse afastamento pode ocorrer devido a erros ocorridos no desenvolvimento do experimento e dos cálculos, como imprecisão na manipulação dos equipamentos. REFERÊNCIAS CENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos-3. Amgh Editora, 2015. Impacto del chorro. https://youtu.be/HLUZj0_-Bh4 Ulisses Pinheiro de Mendonça e Luiz Simão de Andrade Filho – Roteiro experimental 5. https://youtu.be/HLUZj0_-Bh4
Compartilhar