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Relatório 3 – Ação do calor nas bactérias 1. INTRODUÇÃO Em microbiologia, o termo crescimento refere-se a um aumento do número de células e não ao aumento das dimensões celulares (tamanho da célula). A temperatura corresponde a um dos principais fatores ambientais que influenciam o desenvolvimento bacteriano. À medida que há um aumento da temperatura, as reações químicas e enzimáticas na célula tendem a tornar-se mais rápidas, acelerando a taxa de crescimento. Entretanto, em determinadas temperaturas inicia-se o processo de desnaturação de proteínas e ácidos nucléicos, inviabilizando a sobrevivência celular. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral Analisar o efeito de temperatura exercido no controle de crescimento microbiano. 2.2. Objetivos específicos · Compreender como o calor afeta no crescimento bacteriano; · Conhecer os métodos do emprego de calor; · Observar o comportamento microbiano frente a temperaturas extremas. 3. METODOLOGIA Primeiramente foi apresentado alguns métodos físico químicos do controle bacteriano como o uso de álcoois, amônia e calor, podendo esse ser classificado em seco e úmido. Além disso foi apresentado a autoclave como equipamento necessário para o controle por calor, e as instruções para o seu uso. Repetindo o procedimento de esterilização anterior (bico de Bunsen, pipeta e pera), realizou-se a inoculação de 100 microlitros dos microrganismos Escherichia coli e Bacillus subtilis em tubos distintos demarcados para serem submetidos a 100ºC por 5 e 20 minutos em calor úmido, além do grupo controle que permaneceu na estufa em condições padrões. Para o calor úmido foi feito um banho maria nos tubos pelos tempos determinados, além de se levar tubos contendo ambos os microrganismos também para a autoclave, com um calor de 121ºC, caracterizado pela alta temperatura e pressão. Após esses procedimentos, foi realizado a incubação de todos os tubos em uma estufa a 37ºC por 24-48 horas, para que assim pudesse observar se havia crescimento microbiano nos tubos levados ao banho maria, autoclave e grupo controle. 4. CONCLUSÃO Considerando primeiramente a linhagem de bacilus, observou-se que o banho maria não foi o suficiente para se realizar a morte celular do mesmo e assim, o controle de crescimento, ao contrário da autoclave, que não se observou o crescimento microbiano. Já pra a outra linhagem bacteriana (E.coli), percebeu-se que 20 minutos em banho maria já foram o suficiente para suprimir o crescimento, assim como na autoclave. Esse crescimento distinto estre espécies de microrganismos se dá pela diferença morfológica entre eles, variando a estrutura da parede celular e assim, demonstrando a diferentes tolerâncias ao calor entre eles.