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Critérios de Diagnóstico da Esquizofrenia

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DSM V 
•Dois ou mais dos itens a seguir, cada um presente por uma quantidade significativa de tempo durante 
um período de um mês (ou menos, se tratados com sucesso). 
•Pelo menos um deles deve ser (1), (2) ou (3): 
1.Delírios 
2.Alucinações 
3.Discurso desorganizado 
4.Comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico 
5.Sintomas negativos (expressão emocional diminuída ou avolia) 
•Por período significativo de tempo desde o aparecimento da perturbação, o nível de funcionamento 
em uma ou mais áreas importantes do funcionamento, como trabalho, relações interpessoais ou 
autocuidado, está acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início (ou, quando o início se dá 
na infância ou na adolescência, incapacidade de atingir o nível esperado de funcionamento interpessoal, 
acadêmico ou profissional). 
•Sinais contínuos de perturbação persistem durante, pelo menos, seis meses. Esse período de seis 
meses deve incluir no mínimo um mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que precisam 
satisfazer ao Critério A (sintomas da fase ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou 
residuais. Durante esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser 
manifestados apenas por sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas listados no Critério A 
presentes em uma forma atenuada (crenças esquisitas, experiências perceptivas incomuns). 
Critérios de Exclusão 
•Transtorno esquizoafetivo e transtorno depressivo ou transtorno bipolar com características psicóticas 
são descartados porque 
1.Não ocorreram episódios depressivo ou maníaco concomitantemente com os sintomas da fase ativa; 
2.Se episódios de humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua duração total foi breve em 
relação aos períodos ativo e residual da doença. 
•A perturbação pode ser atribuída aos efeitos fisiológicos de uma substância (droga de abuso, 
medicamento) ou a outra condição médica. 
•Se há história de transtorno do espectro autista ou de um transtorno da comunicação iniciado na 
infância, o diagnóstico adicional de esquizofrenia é realizado somente se delírios ou alucinações 
proeminentes, além dos demais sintomas exigidos de esquizofrenia, estão também presentes por pelo 
menos um mês ou menos, se tratados com sucesso. 
Incidência e Prevalência 
•Idade de inicio: 16 a 30 anos 
‣Idade que os homens adoecem é menor do que a idade que as mulheres 
•Prevalência: 0,7 a 1,0% 
•Aumento da incidência conforma histórico familiar 
Esquizofrenia
Critérios Diagnósticos
Epidemiologia
Membros da família afetados Risco
Gêmeos idênticos 46%
1 irmão/ irmão fraternal 12-15%
Ambos os pais 40%
1 dos pais 12-15%
1 avô ou avó 6%
Nenhum parente 0,5-1%
Genéticos 
•Doença poligênica 
•Mais de 100 loci de genes com alelos de baixa penetrância 
•Risco pleiotrópico (TAB, TDAH, Depressão - Essas doenças compartilham o loci de genes como 
fatores predisponentes) 
Gestacionais 
•Estresse materno 
•Infecção intrauterina (Ex. toxoplasmose) 
•Deficiência nutricional 
•Crescimento intrauterino restrito 
•Complicações no parto 
Desenvolvimentais 
•Nascer e crescer em grandes cidades 
•Ser imigrante (particularmente se você se torna uma minoria discriminada no novo país) 
•Adversidades precoces (violência psicológica, violência sexual, perdas familiares importantes) 
•Isolamento social (lembrar das possíveis consequências da pandemia) 
•Minorias discriminadas 
Maconha 
•Principalmente se usada no final da adolescência e no início da idade adulta 
•Exposição aguda a maconha pode produzir sintomas transitórios semelhantes aos da esquizofrenia 
•Canabinoides podem exacerbar sintomas, desencadear recidivas e piorar prognósticos de pessoas já 
esquizofrênicas 
•Exposição a canabinoides na adolescência aumenta o risco para o desenvolvimento de Esquizofrenia, 
com efeito dose-dependente 
•A maior parte das pessoas que consomem canabinoides não apresenta qualquer indício de doenças 
psicóticas ou Esquizofrenia. 
•Obs. Havendo genética positiva, o uso da maconha deve ser desencorajado. Ao contrário dos outros 
fatores de risco, este é um dos aspectos que esta no arbítrio das pessoas. Evitar pelo menos até passar a 
fase de maior de risco. 
Histórico 
•Até 1980: “Pessoas com funcionamento mental suficientemente comprometido para interferir na 
capacidade de lidar com as demandas usuais da vida.” 
•Após de 1980: grave falha no teste de realidade - habilidade de diferenciar experiências mentais 
internas e realidade ambiental externa. 
•Após 1994 (DSM-IV): delírios, alucinações, pensamento desorganizado, comportamento 
desorganizado 
•Após 2013 (DSM-V): sintomas psicóticos são manifestações cognitivas e percentuais anormais, 
particularmente delírios e alucinações. 
Delírio 
•Juízo patologicamente falso; crença fixa implausível e de convicção extraordinária; impossível de ser 
modificado pela experiência objetiva; produção associal, idiossincrática, pautada em lógica própria. 
•As motivações para a conclusão dessa ideia não fazem muito sentido 
•Ex.: O céu está nublado, o clima está úmido, parece que vai chover. Isso quer dizer que os membros 
do tráfico estão vindo me pegar. 
•Crença fixa: não há espaço para dúvida 
Fatores de Risco
Psicose
Alucinação 
•Percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto estimulante 
real; percepção sem estímulo sensorial 
•Na esquizofrenia a alucinação mais comum é a auditiva 
Teoria Dopaminérgica 
1.As drogas que aumentam os níveis de dopamina na fenda sináptica (anfetamina, levodopa) podem 
induzir sintomas psicóticos em pessoas saudáveis e agravar psicose em pessoas com Esquizofrenia. 
2.Drogas que reduzem os níveis de dopamina atenuam sintomas psicóticos na Esquizofrenia 
3.Todos os medicamentos antipsicóticos licenciados são antagonistas dos receptores dopaminérgicos 
4.Existe uma forte correlação indireta entre as doses dos medicamentos antipsicóticos e sua afinidade 
por receptores dopaminérgicos 
5.Os níveis de dopamina estão elevados no cérebro de pacientes com Esquizofrenia analisados post-
mortem 
6.Os níveis de metabólitos de dopamina estão elevados no plasma e no líquido cefalorraquidiano de 
pacientes com esquizofrenia livres de tratamento com medicamento antipsicóticos 
Causas 
Existe uma maneira muito neurológica e biológica para a explicar a alucinação: 
•Via mesocortical: sua menor ativação dopaminérgica gera os sintomas negativos 
‣Os antipsicóticos podem gerar parkisonimso, e hiperprolactinemia (gera amenorreia) por essa 
interferência na ação da dopamina 
•Via mesolímbica (maior ativação dopaminérgica): sintomas positivos 
Discurso Desorganizado 
•Incapacidade de formular frases compreensíveis 
•Frouxidão de nexos associativos 
•Tangencialidade 
•Neologismos 
•Incoerência ou “salada de palavras” em casos mais graves 
•Não é considerado um elemento psicótico, mas é muito importante na doença 
•Melhora muito com antipsicótico: pode ter origem dopaminérgica 
Comportamento Desorganizado 
•Comportamento “tolo" ou pueril 
•Conduta incompreensível ao observar 
•Agitação psicomotora 
Comportamento Catatônico 
•Negativismo 
•Mutismo 
•Postura corporal bizarra 
•Maneirismos e Estereotipia 
•Ecofenomenos: ecolalia, ecopraxia 
•Uma das apresentações mais raras, mas pode está muito associado a morte da pessoa 
Blunted Affect 
•Diminished emotional expression 
•Restricted range of emotional expression 
•Emotional coldness, detachment, flattened 
affectivity 
•Constricted affect 
•Reduced sharing of interests, emotion ou affect 
•Lack of facial expressions and nonverbal 
communication 
•Psychomotor retardation 
Desorganização
Sintomas Negativos
Anedonia 
•Takes pleasures in few, if any, activities 
•Diminished pleasure as indicate by subjective 
report 
•Persistent inability to experience positive 
emotions 
•Subjectively detached from feeling 
Abulia 
•Loss of energy 
•Functioning requires increased effort 
•Loss os interest in activities 
•Reluctance or refusal togo out, away from 
home, to school, to work 
•Diminished interest or participation in 
significant activities 
Associabilidade 
•Social withdrawal 
•Decreased interest in friends 
•Reluctant to confide in or become close to 
others 
•Detachment from social relationships 
•Does not desire close relationships 
•Choose solitary activities 
•Appears indifferent to praise or criticism of 
others 
•Lacks close friends of confidants other than 1ˢᵗ 
degree relatives 
•Decreased desire for intimate contacts 
•Unwilling to get involved with people 
•Shows restraint within intimate relationships 
•Is inhibited in new interpersonal situations 
•Social situations are avoided 
•Socially withdrawn behaviour 
•Abnormal social approach 
•Absence of interest in peers 
Alogia 
•Failure of normal back-and-forth conversation 
Asociality + Alogia 
•Failure to speak in social situations 
Asociality + Anhedonia 
•Neither desires nor enjoys close relationships 
•Minimal social and emotional responsiveness to 
others 
Asociality + Avolition 
•Has little, if any, interest in having sexual 
experiences 
•Voids occupational activities that involve 
significant interpersonal contact 
Blunted Affect + Avolition +Anhedonia 
•Markedly diminished interest or pleasure in all, 
or almost all activities as indicated by subjective 
account or observation 
Paranoide 
•Predominância de sintomas positivos (delírios e alucinações) 
Desorganizada (hebefrênica): 
•Predominância de sintomas negativos e desorganizados 
Catatônica 
•Predominância de sintomas motores 
Indiferenciada 
•Ausência de predominância sintomática 
Características em comum 
•Basis of diagnosis: clinical 
•Pathophysiology: genetic factors, neurodevelopmental factors (except major depressive disorder with 
psychotic symptoms), dopamine, glutamate. 
•Complications: substance abuse, suicide, agitation, violence 
‣Victimization: exclusive to Schizophrenia 
Psychotic Symptoms 
•Schizophrenia and Schizoaffective Disorder: delusions, hallucinations (mostly auditory), disorganized 
thinking, disorganized or abnormal psychomotor behavior 
•Bipolar Disorder and Major Depressive Disorder with psychotic features: delusions and hallucinations 
Subtipos
Diagnósticos Diferenciais
Distinguishing Features 
•Schizophrenia: active-phase psychotic symptoms with prodromal and residual-phase symptoms, ≥ 6 
months duration, decline in functioning. 
•Schizoaffective Disorder: psychotic symptoms (delusions and hallucinations) and mood symptoms 
occurring concurrently or independently. 
•Bipolar Disorder with psychotic features: psychotic symptoms during maniac or depressive episodes 
•Major Depressive Disorder with psychotic features: psychotic symptoms during depressive episodes 
•Sonorização do pensamento 
•Vozes que dialogam entre si, em 3ª pessoa 
•Vozes com comentários depreciativos 
•Roubo e influência do pensamento 
•Difusão do pensamento 
•Percepção delirante 
Classificação 
•Antipsicóticos de Primeira Geração: antagonistas dos receptores dopaminérgicos 
‣Típicos, neurolépticos, convencionais 
•Antipsicóticos de Segunda Geração: antagonistas dos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos 
agonistas parciais dos receptores dopaminérgicos 
‣Atípicos 
Antipsicóticos Típicos 
•Antagonistas dopaminérgicos 
•Homogeneidade farmacológica 
•Baixo custo: farmácia básica do SUS 
•Sintomas extrapiramidais (alta potência) 
•Hiperprolactinemia (alta potência) 
•Sedação (baixa potência) 
•Discinesia tardia 
•Agravamento de sintomas negativos e 
cognitivos 
•Sintomas extrapiramidais 
‣Parkisonismo medicamentoso 
‣Síndrome Neuroléptica Maligna 
‣Distonia aguda 
‣Acatisia 
‣Discinesia tardia 
‣Distonia tardia 
Antipsicóticos Atípicos 
•Antagonista dopaminérgico e serotoninérgico 
•Agonistas parciais dopaminérgicos 
•Heterogeneidade farmacológica 
•Baixo impacto em sintomas negativos e 
cognitivos 
•Menor frequência de sintomas extrapiramidais 
•Alto custo - alguns disponíveis na Farmácia de 
Minas (SES) 
•Efeitos colaterais metabólicos 
•Efeitos colaterais 
‣Anti-M1: xerostomia, constipação intestinal, 
retenção urinária, midríase 
‣Anti-M3: ganho de peso 
‣Anti-5HT-2C: ganho de peso 
‣Anti-H1: ganho de peso, sedação 
‣Anti-alfa1: hipotensão ortostática 
‣SEP - menor incidência 
Clozapina 
•Vantagens 
‣Protótipo dos antipsicóticos atípicos (1970) 
‣Padrão-ouro para eficácia na Esquizofrenia 
‣Único antipsicótico capaz de diminuir o risco 
de suicídio na Esquizofrenia 
‣Tratamento de agressividade e violência 
•Desvantagens 
‣Agranulocitose em 0,5 a 2,0% dos pacientes 
‣Aumento do risco de convulsões 
‣Salivação excessiva e grave constipação 
intestinal 
‣Risco de miocardite 
•Hemograma 
‣Até 18 semanas: semanal 
‣Após 18 semanas: mensal 
‣Leucócitos > 3500/mm³ 
Sintomas de 1ª Ordem
Antipsicóticos
•Menor expectativa de vida: 10 a 20 anos a menos 
•Tentativas de suicídio: prevalência ao longo da vida 34,5% 
•Uso de substâncias psicoativas: prevalência ao longo da vida: 74% 
•Situação de rua: prevalência anual: 5% 
•Vítima de violência: prevalência em 3 anos: 38% 
•Aumento da razão de chance para comportamentos violentos: 49 a 68% 
•Estigma e preconceito 
Receptores 
•Existem diversos receptores da dopamina, o mais estudado é o receptores de dopamina 2 (D2) 
•D2: é o receptor estimulado por agonistas dopaminérgicos no tratamento da doença de Parkinson e 
bloqueado por antipsicóticos antagonistas dopaminérgicos no tratamento da Esquizofrenia. 
•Os receptores D2 pré-sinápticos atuam como “guardiões” tornando possível a liberação da dopamina 
(DA) quando não estão ocupados por ela ou inibindo sua liberação quando a DA se acumula na sinapse 
e ocupa esses autorreceptores pré-sinápticos “guardiões” 
‣Esses receptores estão localizados no terminal axônico ou na área somatodendrítica 
‣Em ambos os casos, a ocupação desses receptores D2 proporciona um impulso de retroalimentação 
negativa ou uma ação de freio para a liberação de dopamina do neurônio pré-sináptico. 
Vias Dopaminérgicas 
•Nigroestriatal: faz parte do sistema nervoso extrapiramidal e controla a função motora e o movimento 
•Mesolímbica: faz parte do sistema límbico do cérebro que acredita estar envolvido em muitos 
comportamentos, como sensação de prazer, euforia intensa produzida por uso abusivo de substâncias 
psicoativas, bem como delírios e alucinações da psicose. 
•Mesocortical: podem desempenhar um papel na mediação dos sintomas cognitivos (córtex pré-frontal 
dorsolateral) e sintomas afetivos (córtex pré-frontal ventromedial) da esquizofrenia. 
•Tuberoinfundibular: controla a secreção de prolactina 
•Via que inerva o tálamo: sua função não está bem estabelecida 
Via Mesolímbica - Sintomas Positivos 
•Papel importante em vários comportamentos emocionais, na motivação, no prazer e na recompensa 
•A hiperatividade da via dopaminérgica mesolímbica causa os sintomas psicóticos positivos, como 
delírios e alucinações; tanto na esquizofrenia quanto na mania, na depressão, na demência e induzido 
por substâncias psicoativas 
•A hiperatividade dessa via também tem papel importante nos sintomas agressivos e hostis da 
esquizofrenia, particularmente se o controle serotoninérgico da dopamina for anormal em pacientes que 
carecem de controle de impulsos 
•Todos os antipsicóticos conhecidos capazes de tratar os sintomas psicóticos positivos são 
bloqueadores do receptor da dopamina D2 
Via Mesolímbica - Sintomas Negativos 
•O funcionamento deficiente da via dopaminérgica mesolímbica pode estar relacionado a perda da 
motivação e do interesse, a apresentação de anedonia e a falta de prazer, 
•Como o córtex pré- frontal não tem alta densidade de receptores D2, isso significa possível deficiência 
de funcionamento dentro do sistema dopaminérgico mesolímbico, o que resulta em mecanismos de 
recompensa inadequados, na forma de comportamentos, como anedonia e uso abusivo de substâncias 
psicoativas, além de sintomas negativos, manifestados por falta de interação social gratificantee pela 
falta de motivação geral e de interesse. 
Morbidade
Farmacologia
Dopamina e Esquizofrenia
Via Mesocortical - Sintomas Negativos 
•Regulação da cognição e das funções executivas (córtex pré-frontal dorsolateral) e das emoções e do 
afeto (córtex pré-frontal ventromedial) 
•O déficit da atividade dopaminérgica nessa via é responsável pelos sintomas cognitivos, negativos e 
afetivos da esquizofrenia 
Via Nigroestriatal - Sistema Extrapiramidal 
•Essa via faz parte do sistema extrapiramidal e controla os movimentos motores 
•A deficiência de dopamina nessa via provoca distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson, 
a acatisia e a distonia. Já o bloqueio crônico pode resultar na discinesia tardia. 
•Na esquizofrenia, a via nigroestriatal em pacientes não tratados pode estar relativamente preservada 
Via Tuberoinfundibular - Controle da Prolactina 
•Esses neurônios são ativos e inibem a liberação de prolactina, então se ocorre a interrupção desse 
funcionamento (por leões ou substâncias), pode ocorrer a elevação dos níveis de prolactina. 
•Hiperprolactinemia: galactorreia, amenorreia, disfunção sexual 
•Esses problemas ocorrem após bloqueio de D2 na via. 
•Na esquizofrenia a função dessa via pode estar relativamente preservada 
Nomenclatura 
•Antipsicóticos convencionais, de 1ª geração, clássicos, neurolépticos 
Representantes 
•Haloperidol 
•Clorpromazina 
Mecanismo de Ação 
•Antagonista dos receptores D2 em todas as vias dopaminérgicas 
Antagonismo na Via Mesolímbica 
•O bloqueio doa receptores D2 nesta via diminui a sua hiperatividade, reduzindo assim os sintomas 
positivos da psicose 
•O nucleus accubens é considerado o “centro do prazer” no cérebro, já que constitui a via final comum 
de toda a recompensa e reforço. Por exemplo, o prazer de comer uma boa comida, o orgasmo, ouvir 
música, uso abusivo de substâncias. 
‣O bloqueio dos receptores D2 relacionados ao prazer bloqueia o mecanismo de recompensa, 
levando a apatia, a anedonia e a falta de motivação, de interesse e de alegria com as interações 
sociais. Esses sintomas se assemelham muito aos sintomas negativos da esquizofrenia. 
‣Isso pode explicar em parte a elevada incidência de tabagismo e uso abusivo de drogas ilícitas na 
esquizofrenia 
■	Via Mesocortical 
■	Via Nigroestriatal 
■	Via Mesolímbica
Antipsicóticos Típicos
Introdução
Ação nas Vias Dopaminérgicas
Antagonismo na Via Mesocortical 
•Na Esquizofrenia, a deficiência de dopamina nesta via é responsável pelos sintomas negativos 
•O antagonismo nessa via pode causar o agravamento dos sintomas negativos e cognitivos 
Antagonismo na Via Nigroestriatal 
•O antagonismo de D2 na via nigroestriatal pode provocar vários distúrbios do movimento, como o 
parkisonismo induzido por fármacos e os sintomas extrapiramidais. 
•Com a administração prolongada de antipsicóticos típicos, ocorre o bloqueio constante de D2, isso 
leva a uma “suprarregulação” dos receptores, causando a discinesia tardia. 
•Discinesia tardia: são movimentos faciais e da língua. Como mastigação constante, protrusão da 
língua, caretas e movimentação dos membros, que podem ser rápidos, espasmódicos ou coreiformes. 
‣Cerca de 5% dos pacientes com antipsicóticos típicos irão desenvolver discinesia a cada ano 
‣O risco de desenvolver discinesia em idosos é cerca de 25% no primeiro ano 
‣Após 15 anos de uso, o risco de desenvolvimento diminui consideravelmente (fator genético) 
•Acatisia 
•Distonia aguda 
Antagonismo na Via Tuberoinfundibular 
•Os neurônios dessa via e inibem a liberação de prolactina quando ativos. 
•O bloqueio de D2 deixa neurônios menos ativos, por consequência param de inibir a liberação da 
prolactina, resultando na hiperprolactinemia. 
•Hiperprolactinemia: galactorreia, amenorreia, infertilidade, disfunção sexual 
Mecanismo Ideal 
•Redução da dopamina na via mesolímbica para tratar sintomas positivos 
•Aumento da dopamina na via mesocortical para tratar sintomas negativos 
•Não alterar tônus dopaminérgicos nas vias nigroestriatal e tuberoinfundibular 
Ação Antimuscarínica 
•Bloqueio dos receptores colinérgicos M1 
•Xerostomia, visão turva, constipação intestinal, embotamento cognitivo 
Ação Antimuscarínica e Sintomas Extrapiramidais 
•Na via nigroestriatal, a dopamina inibe a liberação de acetilcolina dos neurônios pós-sinápticos. Logo, 
o bloqueio da dopamina leva a interrupção dessa inibição e a acetilcolina torna-se excessivamente ativa. 
•Uma compensação para essa hiperatividade da acetilcolina consiste em bloqueá-la com um agente 
anticolinérgico. Desse modo, os fármacos com ações anticolinérgicas irão diminuir a atividade excessiva 
da acetilcolina causada pela remoção da inibição da dopamina. 
•Os antipsicóticos com propriedades anticolinérgicas potentes causam menos sintomas extrapiramidais 
•Utiliza-se agentes anticolinérgicos para a atenuação dos sintomas extrapiramidais, mas a discinesia 
tardia não responde a essa intervenção 
Ação Antihistamínica 
•Bloqueio dos receptores de histamina H1 
•Ganho de peso e sonolência 
Ação Antiadrenérgica 
•Bloqueio dos receptores ⍺1 
•Hipotensão ortostática e sonolência 
•Os agentes de baixa potência necessitam de doses mais altas do que os de alta potência 
•Os agentes de baixa potência possuem mais propriedades adicionais, então são mais anticolinérgicas, 
anti-histamínicas, antagonistas α1 e mais sedativos. 
Outras Ações
Potência
Antagonismo na Via Mesolímbica 
•Redução dos sintomas positivos da psicose 
Antagonismo na Via Mesolímbica 
•Bloqueio D2 relacionado ao nucleus accubens: piora dos sintomas negativos 
•Apatia, anedonia, falta de motivação, de interesse e de alegria com as interações sociais. 
Antagonismo na Via Mesocortical 
•Piora dos sintomas negativos e cognitivos 
Antagonismo na Via Nigroestriatal 
•Sintomas extrapiramidais: distonia aguda, acatisia, discinesia tardia 
Antagonismo na Via Tuberoinfundibular 
•Hiperprolactinemia: galactorreia, amenorreia, infertilidade, disfunção sexual 
Ação Antimuscarínica 
•Bloqueio dos receptores colinérgicos M1 
•Xerostomia, visão turva, constipação intestinal, embotamento cognitivo 
•Obs.: essa ação antimuscarínica pode levar a diminuição dos sintomas extrapiramidais 
Ação Anti-histamínica 
•Bloqueio dos receptores de histamina H1 
•Ganho de peso e sonolência 
Ação Antiadrenérgica 
•Bloqueio dos receptores ⍺1 
•Hipotensão ortostática (receptores periféricos) e sonolência (receptores centrais) 
Nomenclatura 
•Antipsicóticos atípicos, de 2ª geração 
O que os diferencia como atípicos? 
•Perfil clínico de ações antipsicóticas iguais sobre os sintomas positivos, porém com poucos sintomas 
extrapiramidais e prolactinemia. 
Representantes 
Mecanismo de Ação 
•Antagonista dos receptores D2 e dos receptores 5HT2A 
•Agonistas parciais dos receptores D2 e dos receptores 5HT2A 
Efeitos Desejados
Efeitos Indesejados
Antipsicóticos Atípicos
Introdução
Receptores 5HT2A D2 5HT1A H1 M1 ⍺1
Clozapina ++ + + +++ +++ +++
Olanzapina +++ ++ +++ ++ ++
Quetiapina ++ + + +++ ++ +++
Risperidona ++++ +++ + ++ +++
Aripiprazol ++ +++ +++ ++ ++
•Serotonina = 5HT 
Receptores 5HT2A e Sintomas Extrapiramidais 
•Receptores pós-sinápticos 
•Localizados em diversas regiões do cérebro 
•Os receptores 5HT2A diminuem a liberação de dopamina no estriado 
‣Ativação dos receptores 5HT2A dos neurônios piramidais glutamatérgicos no córtex> ativação 
desses neurônios > liberação de glutamato no tronco encefálico > estímulo à liberação de GABA > 
ligação do GABA aos neurônios dopaminérgicos, que se projetam da substância negra para o estriado 
> inibição da liberação de dopamina no estriado 
•O bloqueio dos receptores 5HT2A aumenta a liberação de dopamina 
‣O antagonismo de 5HT2A no córtex estimula hipoteticamente a liberação de dopamina corrente 
abaixo no estriado. Isso se deve à redução da liberação de glutamato no tronco encefálico, de modo 
que a liberação de GABA inibitório nos neurônios dopaminérgicos não é desencadeada. 
Consequentemente, a liberaçãode dopamina por neurônios corrente abaixo no estriado é inibida, o 
que teoricamente deve reduzir os sintomas extrapiramidais 
‣O resultado dessa liberação de dopamina é que ela compete com antagonistas dos receptores D2 
no estriado, reduzindo a ligação desses antagonistas aos receptores D2 
Receptores 5HT2A e Hiperprolactinemia 
•Receptores pós-sinápticos 
•A dopamina inibe a liberação de prolactina ao estimular os receptores D2 
•A serotonina promove a liberação de prolactina ao estimular os receptores 5HT2A 
•Quando há bloquei somente de D2, a serotonina fica “livre“ para estimular a liberação da prolactina. 
Como nos antipsicóticos atípicos ocorre inibição dos receptores 5HT2A e D2 simultaneamente, a 
serotonina não fica mais “livre“ para estimular a liberação de prolactina. 
Receptores 5HT2A e Sintomas Positivos 
•A inibição dos receptores 5HT2A nas vias dopaminérgica nigroestriatal e tuberoinfundibular, aumenta a 
liberação de dopamina suficiente pelos antipsicóticos atípicos para reverter, em parte, as ações 
indesejadas dos sintomas extrapiramidais e da hiperprolactinemia. 
•Isso não parece ocorrer na via dopaminérgica mesolímbica, pois as ações antipsicóticas dos 
antipsicóticos atípicos são exatamente tão eficazes quanto as dos antipsicóticos convencionais, 
presumivelmente devido a diferenças regionais no modo pelo qual os receptores 5HT2A podem ou não 
exercer um controle sobre a liberação de dopamina. 
Receptores 5HT1A e Pós-sinápticos 
•A ativação dos receptores 5HT1A pós-sinápticos no córtex pré-frontal aumenta a liberação de 
dopamina no estriado 
•A estimulação dos receptores 5HT1A no córtex estimula a liberação de dopamina corrente abaixo no 
estriado ao reduzir a liberação de glutamato no tronco encefálico, de modo que a liberação do GABA 
inibitório nos neurônios dopaminérgicos não é desencadeada. Desse modo, os neurônios 
dopaminérgicos são desinibidos, exatamente como o são por um antagonista de 5HT2A. Teoricamente, 
isso causaria a liberação de dopamina no estriado, o que reduz os sintomas extrapiramidais. 
Receptores 5HT1A e Pré-sinápticos 
•A ativação dos receptores 5HT1A pré-sinápticos na rafe do mesencéfalo aumenta a liberação de 
dopamina no estriado 
•Quando a serotonina ocupa um autorreceptor somatodendrítico 5HT1A pré-sináptico na rafe do 
mesencéfalo ocorre a desativação dos neurônios serotoninérgicos. As vias serotoninérgicas da rafe para a 
substância negra e para o estriado inibidas na presença de serotonina nos receptores 5HT1A pré- 
sinápticos. Em consequência, a serotonina não é liberada nos receptores 5HT2A pós-sinápticos dos 
Ação nos Receptores Serotoninérgicos
neurônios nigroestriatais, cuja ativação normalmente iria inibir a liberação de dopamina no estriado. A 
ausência de liberação da serotonina decorrente da estimulação dos receptores 5HT1A pré-sinápticos faz 
com que os neurônios dopaminérgicos nigroestriatais sejam ativos. Assim, libera dopamina no estriado. 
‣Ativação do receptor 5HT1A > inibição das vias serotoninérgicas para a substância negra e estriado 
> não há dopamina para estimular os receptores 5HT2A pós-sináptico dos neurônios nigroestriatais > 
quebra do mecanismo de inibição de dopamina no estriado por esse receptor 
•Os receptores 5HT1A pré-sinápticos e pós-sinápticos atuam em conjunto para potencializar a liberação 
de dopamina no estriado, e, quando ambos são estimulados por determinados antipsicóticos atípicos, 
isso teoricamente reduz os sintomas extrapiramidais. 
•Aripiprazol, Quetiapina, Clozapina 
Agonismo Parcial de D2 e Sintomas Extrapiramidais 
•O agonista parcial liga-se de maneira intermediária ao receptor, nem antagonista demais como os 
antipsicóticos típicos e nem tão estimulante como a própria dopamina. 
•Fazem com que a transdução de sinais do receptor seja intermediária entre impulsos completos e 
ausência de impulsos. 
•É necessária apenas uma quantidade muito pequena de transdução de sinais por meio dos receptores 
D2 no estriado para que um agonista parcial dos receptores de dopamina D2 evite os efeitos colaterais 
extrapiramidais 
Ação Antimuscarínica 
•Bloqueio dos receptores colinérgicos M1 
•Xerostomia, visão turva, constipação intestinal, embotamento cognitivo 
•Sonolência 
•Obs.: essa ação antimuscarínica pode levar a diminuição dos sintomas extrapiramidais 
Ação Anti-histamínica 
•Bloqueio dos receptores de histamina H1 
•Ganho de peso e sonolência 
Ação Antiadrenérgica 
•Bloqueio dos receptores ⍺1 
•Hipotensão ortostática (receptores periféricos) e sonolência (receptores centrais) 
Ação Cardiometabólica 
•Ganho de peso, risco de obesidade, dislipidemia, diabetes, doença cardiovascular 
•1º mecanismo: o aumento do apetite gera uma “cascata“ de eventos que resulta na diabetes e 
dislipidemia (Receptores H1 e 5HT2C) 
‣Aumento do apetite > ganho de peso > obesidade > resistência a insulina e dislipidemia > 
hiperinsulinemia > insuficiência das células β pancreáticas > pré diabetes > diabetes > aumento do 
risco para eventos cardiovasculares > morte prematura 
•2º mecanismo: alguns antipsicóticos podem elevar os níveis de triglicérides em jejum e provocar o 
aumento da resistência à insulina que não pode ser explicado somente pelo ganho de peso 
Em Todos 
•IMC 
•Glicose jejum 
•Triglicérides jejum 
Obesos, dislipidemia, pré-diabetes, diabetes 
•PA 
•Glicose jejum 
•Circunferência abdominal 
•Antes e depois de iniciar os antipsicóticos 
Ação nos Receptores Dopaminérgicos
Outras Ações
Monitoramento
Clozapina 
•Mecanismo de ação: Antagonista dos receptores 5HT2A e D2 
•Protótipo dos antipsicóticos atípicos; Padrão-ouro 
•Vantagens 
‣Único antipsicótico que reduz o risco de suicídio 
‣Não provoca sintomas extrapiramidais (discinesia tardia), nem hiperprolactinemia 
•Desvantagens 
‣Causa agranulocitose, potencialmente fatal, em 0,5 a 2,0% dos pacientes 
‣Maior risco de convulsão 
‣Sialorreia, constipação grave (podendo levar a obstrução intestinal por íleo paralítico (Bloqueio M1) 
‣Muito sedativa (antagonismo dos receptores muscarínicos M1, histamínicos H1 e α1-adrenérgicos) 
‣Ganho de peso (bloqueio dos receptores de histamina H1 e 5HT2C) 
‣Maior risco cardioembólico, elevação dos triglicérides em jejum, e aumento da resistência à insulina 
Olanzapina 
•Antagonista dos receptores 5HT2A e D2 
•Vantagens 
‣Não causa sintomas extrapiramidais, nem hiperprolactinemia 
‣Sedativa (antagonismo dos receptores muscarínicos M1, histamínicos H1 e α1-adrenérgicos) 
•Desvantagens 
‣Ganho de peso acentuado (bloqueio dos receptores de histamina H1 e 5HT2C) 
‣Maior risco cardiometabólico conhecido, aumento dos triglicerídeos e da resistência à insulina 
•Para pacientes com ganho de peso significativo, com riscos cardiometabólicos (dislipidemia ou 
diabetes) a olanzapina pode ser considerada como fármaco de segunda linha. 
Quetiapina 
•Antagonista dos receptores 5HT2A e D2 
•Vantagens 
‣Não causa sintomas extrapiramidais, nem hiperprolactinemia 
‣Sedativa em baixas doses 
•Desvantagens 
•Ganho de peso acentuado (bloqueio dos receptores de histamina H1 e ações antagonistas de 5HT2C 
de seu metabólito ativo norquetiapina) 
•Elevação dos triglicerídeos aumento da resistência à insulina (risco moderado) 
Risperidona 
•A risperidona tem propriedades de um antipsicótico atípico. No entanto, em doses baixas ela pode 
causar hiperprolactinemia e em doses mais altas pode ocorrer sintomas extrapiramidais 
•Risco moderado de ganho de peso e dislipidemia 
Aripiprazol 
•Agonista parcial do receptor de dopamina D2 
•Vantagens 
‣Não causa sintomas extrapiramidais, nem hiperprolactinemia 
•Desvantagens 
‣Carece de propriedades sedativas (pode também ser uma vantagem) 
•Às vezes, o aripiprazol pode exercer ações semelhantes às de agonista dopaminérgico, como ser 
ativador em alguns pacientes, o que provoca agitação leve, e não tranquilização e ações antipsicóticas, 
podendo causar também náuseas e, em certas ocasiões, vômitos. 
Fármacos

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