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Conhecimentos Bancários banco do brasil Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Livro Eletrônico http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 CLAUDIO ZORZO Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua- do em Análise Gerencial, Docência para Nível Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser- vidor público do Executivo Federal – Ministério do Exército e ex-servidor público do Legislativo Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é professor de Contabilidade e Auditoria Pública e Privada. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 3 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 SUMÁRIO Produtos Bancários .....................................................................................5 Mercado de Seguros ...................................................................................5 CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados ..............................................7 SUSEP – Superintendência de Seguros Privados ..............................................8 Sociedades Seguradoras ............................................................................10 Seguro ....................................................................................................13 Ramos de Seguros ....................................................................................14 Cosseguro ...............................................................................................17 Resseguro ...............................................................................................18 Mercado de Capitalização...........................................................................20 Mercado de Previdência .............................................................................32 Previdência Privada Complementar .............................................................33 Previdência Aberta ....................................................................................36 Previdência Fechada .................................................................................42 Questões de Concurso ...............................................................................50 Gabarito ..................................................................................................64 Gabarito Comentado .................................................................................65 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 4 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Prezado(a), Tudo bem contigo? Espero que sim, que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar, pois hoje vamos ver uns produtos que bem provavelmente você terá de vender quando estiver no Banco do Brasil. Hoje, na nossa 3ª aula de conhecimentos bancários para o concurso do Banco do Brasil, irei trabalhar os seguintes temas: Produtos Bancários: seguros, capitalização e previdência. Desejo uma ótima aula para você. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 5 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Produtos Bancários Lembre-se da aula anterior que produtos bancários são os produtos que o SFN disponibiliza aos seus clientes para exercer a sua finalidade básica que é a in- termediação de recursos, buscando captar recurso para emprestar. Dentro do conceito de produto bancário ofertado, a captação de recurso é uma operação passiva e a concessão de crédito é uma operação ativa para a instituição financeira. Os produtos seguro, previdência aberta (PGBL/VGBL) e título de capitalização que trabalharemos nesta aula são normatizados pelo CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados e supervisionados pela SUSEP – Superintendência de Seguros Privados. Já a previdência fechada (fundo de pensão) é normatizada pelo CNPC – Conselho Nacional de Previdência Complementar e supervisionada pela PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência Complementar. Assim, sobre estes mercados os órgãos e entidades normatizadores, superviso- res e fiscalizadores são diferentes do mercado bancário. Começarei a aula pelo mercado de seguros. Mercado de Seguros É o mercado em que os aplicadores poupam parcela de sua riqueza para a pro- teção de possíveis contingências futuras. No Brasil, este mercado é fortemente concentrado em três tipos: seguro saúde, seguros de pessoas (vida, acidentes e previdência) e de automóveis. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 6 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 O Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de 1966 - alterado pela Lei n. 9.656/1998 e Lei n. 10.190/2001, que rege as operações de seguro, instituiu o Sistema Nacio- nal de seguros, integrado por Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Su- perintendência de Seguros Privados (Susep) e sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar e corretores de seguros habilitados. Desta forma são participantes do mercado de seguro: • CNSP; • SUSEP; • seguradoras; • resseguradoras; • corretores de seguro; http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 7 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das ati- vidades securitárias do país, foi criado pelo Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula. Órgão integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda tem por compe- tência exercer a regulação, normalização e coordenação das atividades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização. O CNPC tem como principal objetivo a normatização do sistema de seguros. Composição • Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presi- dente; • Superintendente da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, na qua- lidade de Vice-Presidente; • representante do Ministério da Justiça; • representante do Banco Central do Brasil; • representante do Ministério da Previdência e Assistência Social; • representante da Comissão de Valores Mobiliários. As atribuições do CNSP estão relacionadas com a normatização e a fixação de diretrizes que serão aplicadas e fiscalizadas pela SUSEP, vejamos: http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 8 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 a) fixar diretrizes e normas da política de seguros privados; b) regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; c) fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; d) estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; e) conhecer dos recursos de decisão da SUSEP, os critériosde constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das res- pectivas operações; f) disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. SUSEP – Superintendência de Seguros Privados SUSEP é a autarquia responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de 1966, é integrante da administração indireta federal e é de direito público, pois ela não comercializa nada, mas sim regulamenta, fiscaliza e supervisiona o seu mer- cado. A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superinten- dente e por quatro Diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretário-Geral e Procurador-Geral. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 9 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à or- denação das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de sua competência. O objetivo da SUSEP é: Atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, pre- vidência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transpa- rente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral. Para atingir seu objetivo a autarquia tem as seguintes atribuições: • fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Socieda- des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; • atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza- ção e resseguro; • zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisio- nados; • promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Segu- ros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; • promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem; • zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; • disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 10 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 • cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; • prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. Sociedades Seguradoras As sociedades seguradoras são empresas constituídas sob a forma de socieda- des anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma inde- nização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido. As sociedades seguradoras não poderão explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria, assim, só poderão operar em seguros para os quais tenham a neces- sária autorização, segundo os planos, tarifas e normas aprovadas pelo CNSP. Para dar segurança aos aplicadores de recursos em seguro, é vedado às socie- dades seguradoras assumir responsabilidades cujo valor ultrapasse os limites téc- nicos, fixados pela SUSEP de acordo com as normas aprovadas pelo CNSP, e que levarão em conta: a) a situação econômico-financeira das Sociedades Seguradoras; b) as condições técnicas das respectivas carteiras; c) o resultado de suas operações de resseguro. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 11 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Assim, para melhorar a garantia de todas as suas obrigações, as seguradoras constituirão reservas técnicas, fundos especiais e provisões, de conformidade com os critérios fixados pelo CNSP, além das reservas e fundos determinados em leis especiais. Os recursos arrecadados são aplicados no mercado financeiro em imóveis e em títulos e valores mobiliários, pelas seguradoras, bem como pelas empresas de ca- pitalização e pelas entidades de previdência complementar privada aberta. A regulamentação sobre como e quanto pode ser aplicado pelas empresas de se- guro é de competência do Conselho Monetário Nacional – CMN e as normas são expedidas pelo BACEN. Corretor de Seguro O corretor de seguro pode ser pessoa física ou jurídica, é o intermediário legal- mente autorizado a angariar e a promover contratos de seguros, admitidos pela legislação vigente, entre as seguradoras e os segurados, pessoa física ou jurídica. O corretor de seguro é o representante legal do segurado junto à seguradora. Cabe à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – conceder o registro para o exercício da atividade de corretagem de seguros, de capitalização e de pre- vidência. O registro de corretor de seguros, comprovado por meio de certidão ex- traída do sítio eletrônico da Susep na rede mundial de computadores, é válido por tempo indeterminado. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 12 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 O corretor de seguros, no exercício de sua atividade, deve orientar, acompanhar e gerir, com ética e independência, os contratos por ele intermediados. O corretor recebe comissão sobre os planos por ele vendidos e segundo a legislação é vedado aos corretores e seus prepostos aceitar ou exercer emprego de pessoa jurídica de Direito Público. Devido a sua responsabilidade no mercado de seguro, o corretor de seguros res- ponderá civilmente perante os segurados e as Sociedades Seguradoras pelos pre- juízos que causar, por omissão, imperícia ou negligência no exercício da profissão. Desde que seja credenciado junto à Susep, o número de corretores de seguro é ilimitado e um corretor pode representar mais de uma seguradora. O requerimento de registro deverá ser efetuado por meio de formulário con- tendo dados cadastrais do corretor de seguros e declarações e ser encaminhado por meio digital, por intermédio do sítio eletrônico da Susep na rede mundial de computadores. Tratando-se de corretor de seguros, pessoa física, o requerimento deverá ser acompanhado de cópia digitalizada do comprovante de aprovação no Exame Na- cional de Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros ou no Curso de Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros, promovido pela Funen- seg ou por outra instituição autorizada pela Susep, referente aos ramos requeridos. Tratando-se de corretor de seguros, pessoa jurídica, o requerimento deverá ser acompanhado de cópia digitalizada do ato constitutivo, contrato ou estatuto social, devidamente arquivado no registro competente. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 13 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários:Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Segundo a circular SUSEP n. 510, de 22 de janeiro de 2015, é obrigatório cons- tar uma das expressões “Corretor(a) de Seguros” ou “Corretagem de Seguros”, mesmo que intercaladas por outra(s) atividade(s), no nome empresarial e nos sí- tios eletrônicos. É vedado constar no objeto social do corretor de seguros, pessoa jurídica, as expressões “seguros”, “capitalização” ou “previdência”, sem estarem precedidas da expressão “corretagem de”. Seguro O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma seguradora, que tem forma jurídica de um contrato, em que uma das partes, o segurador, se obriga para com a outra parte, o segurado ou seu beneficiário, me- diante o recebimento de um valor monetário estipulado (prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco) indicado no contrato. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 14 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Ramos de Seguros Elementos que caracterizam o contrato de seguro: 1. risco; 2. sinistro; 3. segurador; 4. segurado; 5. beneficiário; 6. prêmio; 7. indenização. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 15 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 1. Risco = representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais, e pessoais. O risco é incerto, aleatório, possível, real, lícito e fortuito. 2. Sinistro = é a realização do risco previsto no contrato do seguro, resultando em perdas para o segurado ou seus beneficiários. O sinistro pode ser classificado em: • total = quando causa a destruição ou desaparecimento por completo do ob- jeto segurado; • parcial = quando atinge somente uma parte do objeto segurado. 3. Segurador = é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir os riscos especificados no contrato de seguro. O segurador emite o contrato e paga a indenização ao segurado quando o sinis- tro previsto no contrato acontece; é bom destacar que indenização será paga desde que o segurado tenha efetuado o pagamento do prêmio. 4. Segurado = é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro. O segurado transfere para a seguradora, mediante pagamento de um valor monetário, o risco de um prejuízo sobre o bem de seu interesse. Caso o segurado não pague esse valor monetário, ele perde os direitos à indenização prevista no contrato. 5. Beneficiário = é o indivíduo que se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela pre- vista no contrato do seguro. 6. Indenização = corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelos prejuízos decorrentes de um sinistro. O valor da indenização nunca é superior à importância segurada. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 16 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 7. Prêmio = é o valor monetário que o segurado tem que pagar para o segura- dor. Nada mais é do que o preço do seguro especificado no contrato. Seu valor depende do prazo do seguro, importância segurada, e exposição ao risco, além das despesas administrativas e de produção (como comissão e agencia- mento), impostos e margem de lucro. O Prêmio de seguro é a prestação paga pelo segurado, para a contratação do seguro, que se efetiva com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora. Na sua essência operacional, o seguro é um contrato em que o risco de um sinis- tro é transferido do segurado para a seguradora. O documento que formaliza esse contrato se chama apólice. Apólice é um documento emitido pela seguradora, que formaliza a aceitação do risco, objeto do contrato de seguro. Nela devem estar discriminadas todas as con- dições contratuais, o bem ou a pessoa segurada, as coberturas de risco e as ga- rantias contratadas, os estipulantes e beneficiários, o valor do prêmio, o prazo do contrato entre outras informações. Se durante o prazo do seguro, o segurado trocar o bem ou incluir algum item em sua apólice, ele deverá fazer junto à seguradora um endosso na apólice. O endosso é o documento expedido pelo segurador, durante a vigência do contrato, pelo qual este e o segurado acordam quanto à alteração de dados, modificam con- dições ou objetos da apólice, inclusive a transferência para outra pessoa. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 17 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Outro termo muito utilizado nos processos de seguro é a franquia. Franquia é uma coparticipação – contratualmente acordada e fixada – do segurado no risco e, consequentemente, no valor da indenização. Assim, quando ocorrer um sinistro a seguradora irá indenizar o bem, contudo, o segurado deverá pagar uma parte do valor da indenização. É bom atentar que muitas vezes é melhor para o segurado pagar a arrumação do bem do que acionar o seguro, pois pode ser que o valor da franquia seja maior que valor gasto para arrumar o bem. Tipicamente, quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio e vi- ce-versa. Cosseguro Cosseguro é a operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um segurado, entre duas ou mais seguradoras, esta operação tem com o conhecimento e a aceitação por parte do segurado. A operação de cosseguro é uma simples divisão de responsabilidades entre seguradoras do mercado nacional, com base em um mesmo contrato, cada uma assumindo a responsabilidade pela cota que lhe cabe. Uma das seguradoras indicada na apólice é denominada de seguradora líder, e ela assume a responsabilidade de administrar o contrato, e representar todas as demais no relacionamento com o segurado, inclusive em caso de sinistro. Cosseguro é um seguro em que várias seguradoras assumem o risco de uma apó- lice de forma compartilhada. Sendo uma denominada a seguradora líder. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 18 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Resseguro Denomina-se resseguro a operação pela qual a seguradora transfere a outrem, total ou parcialmente, um risco assumido através da emissão de uma apólice ou um conjunto delas. Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades com um risco considerado excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabi- lidade e do prêmio recebido. O resseguro é como um seguro do seguro. Em alguns casos, por força de contrato ou regulação, o resseguro passa a ser obrigatório. O resseguro é um contrato em que uma seguradora faz a cessão de parte da apólice por ela contratada para outra seguradora, esta cessão visa evitar, por meio da diluição dos riscos, quebradeiras generalizadas de seguradores no caso de ex- cesso de sinistros, como a ocorrência de grandes tragédias, garantindo, assim, o pagamento das indenizações aos segurados. Cessão de seguro acontece quando a seguradora faz um resseguro. Também existe a possibilidade da retrocessão, que é o processono qual o resse- gurador repassa parte das responsabilidades que assumiu para outro ressegurador ou para companhias seguradoras, com o objetivo de proteger seu patrimônio. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 19 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 É importante destacar que em operações de resseguro não existe ligação direta entre o segurado e o ressegurador. Assim, os processos são controlados pelo siste- ma nacional de seguros sem que haja o conhecimento do segurado, pois a relação dele é somente com a seguradora com quem foi feita a apólice. Em caso de sinistro, independentemente da consecução do processo entre se- guradora e as resseguradoras, a empresa seguradora deverá cumprir suas obriga- ções com o segurado. A legislação brasileira prevê três tipos de ressegurador: local, admitido e even- tual. • Ressegurador local: sediado no Brasil, constituído sob a forma de sociedade anônima e supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). • Ressegurador admitido é o ressegurador estrangeiro com mais de cinco anos de operação no mercado internacional. Precisa ser registrado na Susep, ter escritório de representação no Brasil e manter conta em moeda estrangeira vinculada à Susep para garantia de suas operações no país. • Ressegurador eventual é o ressegurador estrangeiro em operação no país de origem há mais de cinco anos e sem escritório de representação no Brasil. Atualmente no mercado de resseguro existem 16 resseguradoras locais, 83 res- seguradoras eventuais e 38 admitidas. A legislação brasileira proíbe o cadastro de empresas estrangeiras sediadas em paraísos fiscais, assim considerados países ou dependências que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% (vinte por cento) ou, ainda, cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídi- cas ou à sua titularidade. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 20 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 No Brasil a maior resseguradora é a IRB – Brasil Re. Esta resseguradora foi cria- da em 1939, era uma empresa pública criada pelo Governo Federal com o objetivo de monopolizar o resseguro, a ideia da sua criação era a de que os recursos do mercado de resseguro ficassem no País. Entretanto, em 2013 foi privatizada e hoje é uma sociedade anônima de capital aberto, de economia mista. Com sede no Rio de Janeiro e escritórios em São Paulo, Buenos Aires, Nova Iorque e Londres, tem como principais acionistas os três maio- res grupos financeiros brasileiros, além da União. Mercado de Capitalização Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitalização, com o objetivo de formação de uma aplicação com um caráter lotérico. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 21 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 No Brasil, para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na Susep, órgão que normatiza e fiscaliza o setor, e ser denominada de sociedade de capitalização. Sociedades de capitalização são empresas, constituídas sob a forma de socieda- des anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro. Consideram-se sociedades de capitalização as que tiverem por objetivo fornecer ao público, de acordo com planos aprovados pelo Governo Federal, a constituição de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano e pago moeda corrente em um prazo máximo indicado no mesmo plano à pessoa que possuir um título, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título. Conforme acordado, o título de capitalização poderá contemplar o pagamento de um plano de seguro de vida ou de pecúlio para os seus subscritores, mediante a utilização de parte dos recursos previstos no carregamento, como forma de garan- tir sua liquidação antecipada, devendo obedecer às normas relativas ao seguro de vida ou previdência privada aberta e à capitalização. A SUSEP estabeleceu normas sobre distribuição, cessão, subscrição e publici- dade na comercialização de títulos de capitalização. A medida tem como objetivo proteger os direitos do consumidor e reprimir qualquer tipo de irregularidade que, por ventura, aconteça no setor. Com o intuito de apurar ou mesmo sanar possíveis irregularidades, a Coordena- ção-Geral de Fiscalização da Susep poderá convocar os distribuidores ou a socieda- http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 22 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 de de capitalização para prestar esclarecimentos sobre suas operações. Caso sejam constadas ilegalidades, a Coordenação-Geral de Produtos (CGPRO) poderá propor a suspensão, em âmbito nacional ou regional, dos produtos comercializados fora das normas estabelecidas que causem danos ao consumidor. Os sócios e administradores dos distribuidores de título de capitalização deverão possuir reputação ilibada e não poderão estar condenados por crime falimentar, so- negação fiscal, prevaricação, corrupção ativa ou passiva, entre outras exigências. A Susep poderá determinar à empresa a recusa ou suspensão do contrato com o distribuidor, tendo em vista o interesse público, quando não atendidas às condições estipuladas pela autarquia. Não existe obrigatoriedade normativa de preenchimento e assinatura da proposta de subscrição para a aquisição do título. A aquisição pode ser feita diretamente com os canais de comercialização disponibilizados pela sociedade de capitalização. As Condições Gerais do título devem estar disponíveis ao subscritor no ato da contratação. A disponibilização das Condições Gerais em momento posterior ao da contratação constitui violação às normas, sendo a Sociedade, portanto, passível de penalidade. Para fazer uma capitalização, é preciso adquirir um título de capitalização, que é um papel do mercado mobiliário, nominal, adquirido por um prazo determinado, que permite ao cliente, correntista ou não correntista, programar sua economia e concorrer a prêmios através dos sorteios. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 23 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 O subscritor, que é a pessoa que adquire o título e assume o dever de efetuar os pagamentos, pode desde que comunique por escrito à Sociedade, a qualquer mo- mento, e não somente no ato da contratação, definir quem será o titular, isto é, quem assumirá os direitos relativos ao título, tais como o resgate e o sorteio. Também é possível a cessão parcial do título, ou seja, o subscritor pode ceder o resgate do título para uma associação, para um clube de futebol e outros, neste caso o subscritor tem que ser obrigatoriamente informado de que, ao comprar o título, está cedendo o direitode resgate à instituição identificada no material de comercialização. O título de capitalização é um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor (comprador) é usado para formar um capital, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido. O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das socieda- des de capitalização. É importante destacar que título de capitalização não é a mesma coisa que cader- neta de poupança, ele é um produto comercializado somente pelas Sociedades de Capitalização através de títulos que são previamente aprovados pela SUSEP. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 24 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Seu capital de resgate será sempre inferior ao capital constituído por aplicações idênticas na caderneta de poupança, já que, dos pagamentos efetuados num título, desconta-se uma parte para custear as despesas administrativas das Sociedades de Capitalização e, quando há sorteios, uma parcela para custear as premiações. O título de capitalização permite a participação em sorteios e a obrigação de “poupar” para não atrasar os pagamentos, uma vez que os títulos com pagamento em atraso não concorrem aos sorteios. Entretanto, o capital formado é inferior se comparado ao que seria obtido com a caderneta de poupança, naturalmente com os mesmos valores e número de depósitos. O valor do título prevê pagamentos a serem realizados pelo subscritor, sendo que cada pagamento apresenta, em geral, três componentes: Cota de Capitaliza- ção, Cota de Sorteio e Cota de Carregamento. Os valores aportados pelo capitalizador são geralmente divididos em: • parte a ser capitalizada – 70% • parte de sorteio – 10% • parte referente à administração – 20% Suponha que, num título no valor de R$1.000,00 apresente as seguintes cotas: Cota de Capitalização: 70% - 700,00 Cota de Sorteio: 10% - 100,00 Cota de Carregamento: 20% - 200,00 Então, R$700,00 serão destinados para compor o capital, R$100,00 serão destina- dos para o custeio dos sorteios e R$200,00 serão destinados à Sociedade de Capi- talização. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 25 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Note que, como investimento a capitalização não é um bom produto, pois, no exemplo apresentado, o comprador aplicou $ 1.000,00 e somente $ 700,00 será a base de correção pelos juros acordadosa a grande vantagem do título de capitali- zação é participação em sorteios e a obrigação de poupar. As Cotas de Capitalização representam o percentual de cada pagamento que será destinado à constituição do Capital. Em geral, não representam a totalidade do pagamento, pois, como foi dito anteriormente, há também uma parcela destinada a custear os sorteios e outra destinada aos Carregamentos da Sociedade de Capi- talização. Este capital também é chamado de provisão matemática para resgate. O critério matemático utilizado para o estabelecimento do percentual dos paga- mentos referente aos sorteios deverá constar obrigatoriamente da Nota Técnica Atu- arial do título de capitalização e será submetido à análise e à aprovação da SUSEP. Ao fim do plano, ou após o período de carência, o capitalizador só terá direito a resgatar a parte capitalizada, denominada de capital nominal e incidirá IR sobre o ganho na capitalização. O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído a partir dos percen- tuais dos pagamentos efetuados. Este montante que vai sendo formado denomi- na-se Provisão Matemática e é, portanto, a base de cálculo para o valor a que o subscritor terá direito ao efetuar o resgate do seu título. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 26 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 A provisão matemática é atualizada mensalmente, em geral, pela TR, que é a mesma taxa utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupança, e sofre a aplicação da taxa de juros definida nas condições gerais, que pode inclusive ser vari- ável, porém limitada ao mínimo de 20% da taxa de juros mensal aplicada à caderne- ta de poupança (atualmente, então, a taxa mínima de juros seria de 0,1% ao mês). As Cotas de Sorteio têm como finalidade custear os prêmios que são distribuí- dos em cada série. Por exemplo, se numa série de 100.000 títulos com pagamento único os prêmios de sorteios totalizarem 10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio será de 10% (10.000/100.000), isto é, cada título colabora com 10% de seu pagamento para custear os sorteios. A cota de sorteio deverá ser informada nas Condições Gerais do título e geral- mente os sorteios são baseados na extração da Loteria Federal e os prêmios variam conforme o plano escolhido. O título sorteado poderá permanecer em vigor ou não, segundo o que estiver disposto nas condições gerais, porém o fato de um título ser ou não sorteado em nada alterará o seu capital para resgate. O titular contemplado em sorteio deverá ser notificado deste fato pela Sociedade de Capitalização, por escrito, mediante correspondência expedida com aviso de rece- bimento (AR), ou pela mídia impressa ou eletrônica, no prazo máximo de trinta dias, contados da data de realização do sorteio, caso o prêmio ainda não tenha sido pago. As Cotas de carregamento deverão cobrir os custos de despesas com correta- gem, colocação e administração do título de capitalização, emissão, atendimento ao cliente, desenvolvimento de sistemas, lucro da sociedade de capitalização e cota de contingência, quando for o caso, conforme definido na Nota Técnica Atuarial e nas Condições Gerais do título. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 27 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 A cota de carregamento, também, deverá ser informada nas Condições Gerais do título. O Título de Capitalização possui os seguintes atributos básicos: • prazos; • sorteios; • mensalidade; • atualizações monetárias. Prazo de Pagamento é o período durante o qual o Subscritor compromete-se a efetuar os pagamentos que, em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibili- dade, como colocada acima, é a de o título ser de Pagamento Periódico (PP) ou de Pagamento Único (P.U.). • PM – Pagamento Mensal É um título que prevê um pagamento a cada mês de vigência do título. • PP – Pagamento Periódico É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o número de meses de vigência do título. • PU – Pagamento Único É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua vigência estipulada na proposta. Já Prazo de Vigência é o período durante o qual o Título de Capitalização está sendo administrado pela Sociedade de Capitalização, sendo o capital relativo ao título, em geral, atualizado monetariamente pela TR e capitalizado pela taxa de juros informada nas Condições Gerais. Tal período deverá ser igual ou superior ao período de pagamento, que não pode ser menor que 12 meses. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 28 de 92CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Quando necessário, o cliente pode resgatar o valor aplicado antes do prazo, desde que seja respeitado o tempo de carência, que é o intervalo mínimo de tempo determinado em cada plano para resgatar os valores pagos. Neste caso, a Socie- dade de Capitalização pode estabelecer um percentual de desconto (penalidade) não superior a 10%, nos casos de resgate antecipado, isto é, quando o resgate for solicitado pelo titular antes de concluído o período de vigência. O título pode ser vendido ou transferido para terceiros, desde que seja forma- lizada a transferência de titular, devendo ser lavrada em formulário próprio e assi- nada por ambos ou por seus representantes legais, ou, ainda, quando for o caso, de acordo com ordem judicial. Assim, o cessionário sucede o cedente em todos os seus direitos e obrigações. Os títulos de capitalização são estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 12 meses e em séries cujo tamanho deve ser informado no próprio título, sendo no mínimo de 10.000 títulos. Por exemplo, uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida por até 100.000 clientes diferentes, que são regidos pelas mesmas condições gerais e, se for o caso, concorrerão ao mesmo tipo de sorteio. Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Já nos títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, a cada período de 12 meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no pró- prio título. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 29 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Há quatro modalidades de títulos de capitalização disponíveis no mercado. São elas: • Tradicional; • compra programada; • modalidade popular; • modalidade incentivo; Modalidade Tradicional Define-se como Modalidade Tradicional o Título de Capitalização que tem por objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de vigência, no mínimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos os pagamentos pre- vistos tenham sido realizados nas datas programadas. O comprador participa de sorteios. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 30 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Modalidade Compra-Programada Define-se como Modalidade Compra-Programada o Título de Capitalização em que a sociedade de capitalização garante ao titular, ao final da vigência, o recebi- mento do valor de resgate em moeda corrente nacional, sendo disponibilizada ao titular a faculdade de optar, se este assim desejar e sem qualquer outro custo, pelo recebimento do bem ou serviço referenciado no contrato. Modalidade Popular Define-se como Modalidade Popular o Título de Capitalização que tem por obje- tivo propiciar a participação do titular em sorteios, sem que haja devolução integral dos valores pagos. Normalmente, esta modalidade é a utilizada quando há cessão de resgate a al- guma instituição. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 31 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Modalidade Incentivo Entende-se por Modalidade Incentivo o Título de Capitalização que está vincula- do a um evento promocional de caráter comercial instituído pelo Subscritor. O subscritor neste caso é a empresa que compra o título e o cede total ou par- cialmente (somente o direito ao sorteio) aos clientes consumidores do produto uti- lizado no evento promocional. Quando uma empresa quer aumentar as vendas de um determinado produto, pode fazer promoções nas qual o consumidor, ao adquirir aquele produto, recebe, gratuitamente, um número para participar de um sorteio (pode receber também o título na íntegra) e esse número está ligado a um título de capitalização, sempre da modalidade incentivo. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 32 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Mercado de Previdência No Brasil existem três regimes previdenciários sendo que dois deles são compul- sórios, isto é, obrigatórios e um é denominado de regime de previdência comple- mentar facultativo. Os dois sistemas obrigatórios são operados por órgãos públicos, que recolhem a contribuição e pagam os benefícios aos aposentados e pensionistas. Um dos sistemas compulsórios é o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), responsável pela substituição da renda do trabalhador contribuinte quando ele per- de a capacidade de trabalho, seja por doença, invalidez, idade avançada, morte ou desemprego involuntário, ou por maternidade ou reclusão. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 33 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 A segunda forma de previdência oficial é o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), também obrigatória. Destina-se exclusivamente aos funcionários públicos (federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal). O terceiro regime é o da previdência privada, de caráter complementar, integra- da por dois segmentos distintos com características próprias: • Previdência Complementar Fechada, conhecida como fundos de pensão; • Previdência Complementar Aberta, formada por empresas com fim único de operar nesse segmento ou por seguradoras que criam e administram planos de benefícios previdenciários. Previdência Privada Complementar Previdência complementar possibilita ao poupador, facultativamente, acumu- lar reservas para que, no futuro, possa desfrutar de uma complementação na sua aposentadoria e assegurar pensão aos seus dependentes, objetivando dar maior qualidade de vida na fase pós-laborativa. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 34 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 No Brasil, o Regime de Previdência Complementar – RPC, também conhecido como previdência privada, surgiu para assegurar ao trabalhador o recebimento de um recurso adicional, sendo assim um mecanismo que permite ao trabalhador, facultativamente, acumular reservas para que, no futuro, possa desfrutar de uma complementação na sua aposentadoria proporcionando uma qualidade de vida me- lhor. Além disso, esse benefício poderá possibilitar cobertura em casos de morte ou invalidez. A previdência complementar no Brasil é subdividida em duas categorias, Entidades FECHADAS de Previdência Complementar (EFPC) e Entidades ABERTAS de Previ- dência Complementar (EAPC). EFPC – as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, ou comumente chamadas de fundos de pensão, são entidades sem fins lucrativos e se organizam sob a forma de fundação ou sociedade civil. São constituídas exclusivamente para empregados de uma empresa ou grupo de empresas, aos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como para associa- dos ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial,denominadas instituidores. EAPC – as Entidade Abertas de Previdência Complementar são entidades com fins lucrativos, constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário conce- didos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas interessadas. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 35 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 A legislação principal aplicada ao regime de previdência complementar são as Leis Complementares n. 108 e n. 109, de 29 de maio de 2001. A Lei Complementar n. 108 dispõe sobre a relação dos órgãos públicos de todas as esferas Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal com suas entidades fechadas de previdência complementar (fundo de pensão), enquanto a Lei Comple- mentar n. 109 trata das regras gerais tanto para previdência complementar aberta quanto fechada, regulamentando o art. 202 da Constituição Federal. A fiscalização das instituições que operam e administram planos de previdência são a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para as entida- des fechadas e a Susep (Superintendência de Seguros Privados) para as abertas. A previdência complementar tem o seguinte funcionamento: a pessoa faz con- tribuições para o plano (período de acumulação), estas contribuições são aplicadas no mercado financeiro (rentabilizadas) e o saldo acumulado poderá ser resgatado, integralmente, ou mensalmente como uma aposentadoria ou pensão, dependendo do que constar no regulamento do plano de benefícios. Em regra, todo plano de previdência tem duas fases: • a primeira é a fase de pagamento, de acumulação de capital (formação do pecúlio); • a segunda fase é a do recebimento dos benefícios (resgate do capital aplicado). A periodicidade da contribuição está prevista no regulamento do plano de bene- fícios (entidade fechada) ou no contrato do plano (entidade aberta), sendo que o valor e a periodicidade das contribuições podem ou não ser mensais e ainda é fa- cultado à empresa e ao participante efetuarem pagamentos adicionais de qualquer valor, a qualquer tempo. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 36 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 As sociedades autorizadas a instituírem planos de previdência aberto devem ser: • sociedade anônima; • com fins lucrativos; • acessível a qualquer pessoa; • que comercializem planos individuais e coletivos. Previdência Aberta O sistema de previdência aberta é um plano em que qualquer pessoa ou grupo de pessoas pode ingressar, bastando procurar uma empresa que comercialize o produto, normalmente são seguradoras e bancos. Por isso, são denominadas de abertas, qualquer pessoa pode participar; as empresas de previdência aberta são fiscalizadas pela SUSEP. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 37 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 São exemplos de planos de previdência complementar aberto: • PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres • VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livres PGBL e VGBL São planos previdenciários que permitem que o investidor acumu- le recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado vai sendo investido e rentabilizado pela empresa escolhida. A maneira de recebimento dos recursos é o investidor quem escolhe. É possível resgatar o patrimônio acumulado em cota única e/ou contratar um tipo de benefício (renda) para passar a receber, mensalmente, de forma vitalícia, ou por um período pré-estabelecido. A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, o investidor pode de- duzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com limite de 12% da sua renda bruta anual. Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado pelo imposto de renda na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem de- seja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece apenas sobre o ganho de capital. • PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres possui as seguintes características: 1. indicado para pessoas que utilizam a Declaração completa de IR; 2. desejam contribuir com até 12% da sua renda bruta anual em previdência complementar; http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 38 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 3. os valores depositados podem ser deduzidos da base de cálculo do IR, em até 12% da renda bruta anual; 4. no momento do resgate todo o valor está sujeito à incidência de IR; 5. o PGBL não tem rentabilidade predeterminada. O dinheiro acumulado pelo participante é aplicado em um Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE), que é atualizado diariamente com base no valor diário de suas cotas. • VGBL - Vida Gerador de Benefícios Livres possui as seguintes características: 1. indicado para pessoas que utilizam a Declaração simplificada de IR ou são isentas de IR; 2. ou pretendem contribuir com mais de 12% da sua renda bruta anual em pre- vidência complementar; 3. os valores depositados não podem ser deduzidos da base de cálculo do IR; 4. apenas valores referentes ao rendimento (ganho de capital) alcançado no plano estão sujeitos à tributação de IR no momento do resgate. O VGBL é um seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com o objetivo de concessão de indenizações em vida ao segurado, tendo características previden- ciárias. Na fase de acumulação, pode ser feita a portabilidade externa de administrador do plano, ou seja, a troca de uma instituição para outra. Só não é permitido mudar de modalidade de um VGBL para um PGBL e vice-versa. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 39 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 É importante destacar que o PGBL e o VGBL são produtos com características bastante semelhantes, a grande diferença está no tratamento fiscal. No PGBL os valores pagos podem ser dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda em até 12% da receita bruta tributável, contudo, quando do resgate, o montante total será tributado em até 27,5%. Já no VGBL o investidor não pode abater o valor pago na sua declaração de IR, entretanto, quando do resgate, somente será tributado o montante de ganho de capital, ou seja, somente irá pagar imposto sobre a remuneração. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 40 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Tributação no Resgate do PGBL/VGBL No momento do contrato, o investidor pode escolher entre a tabela de tributação progressiva compensável ou regressiva definitiva para definir as regras e alíquotas do Imposto de Renda que incidirá em sua previdência. A escolha do regime de tri- butação é uma escolha muito importante e que deve ser tomada com prudência, poisnão é possível alterá-lo após a emissão do plano. A tabela do IR é vinculada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de acumulação ou quanto mais tempo você permanecer no plano, menor será a alí- quota de Imposto de Renda na hora do resgate ou recebimento da renda. Tributação Progressiva Compensável As alíquotas de Imposto de Renda na fonte seguem a tabela progressiva do IR para o recebimento da renda. Assim, dependendo do valor resgatado, o IR vai de 7.5% até 27,5%, entretanto, em caso de resgates antecipados, incidirá a alíquota única de 15%. Note que no regime progressivo, as alíquotas do Imposto de Renda (percentual de cobrança) vão variar conforme o valor que será resgatado. Essa tabela segue as mesmas alíquotas que são aplicadas no salário (que variam até 27,5%). Então, quanto maior for o valor do resgate, maior será o valor do imposto a ser pago. Na declaração completa do IR, os valores recebidos e o IR recolhido antecipa- damente devem ser lançados na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda e podem ser compensados ou restituídos de acordo com suas despesas médicas, escolares ou com os seus dependentes econômicos. Base de cálculo anual em R$ Base de cálculo mensal em R$ Alíquota % Até 22.847,76 Até 1.903,98 - - De 22.847,88 até 33.919,80 De 1.903,99 a 2.826,65 7,5 % De 33.919,92 até 45.012,60 De 2.826,66 a 3.751,05 15,0 % De 45.012,72 até 55.976,16 De 3.751,06 a 4.664,68 22,5 % Acima de 55.976,16 Acima de 4.664,68 27,5 % http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 41 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Tributação Regressiva Definitiva Na tabela regressiva, as alíquotas dependem do tempo de acumulação das con- tribuições no plano de previdência, essa tabela foi criada em 2005 a fim de incenti- var as aplicações de longo prazo, pois quanto mais tempo a pessoa deixar o dinheiro mais as empresas tem tempo de aplicar ele no mercado e assim gerar mais riquezas. Funciona assim, quanto maior o período que o dinheiro ficar aplicado no plano, menos o investidor vai pagar de IR, a alíquota começa no valor máximo de 35% para investimentos que são mantidos por menos de 2 anos, a partir daí esse per- centual começa a diminuir até atingir a alíquota de 10%, que será válida para in- vestimentos mantidos por 10 anos ou mais. Assim, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menos imposto o investidor vai pagar. No momento do resgate ou no recebimento de renda, a incidência de IR ocorre de forma definitiva e exclusiva na fonte, dependendo do prazo de aplicação, come- çando em 35%, com redução de 5% a cada 2 anos, até atingir 10% para prazos acima de 10 anos. Quadro comparativo da tributação: http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 42 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Previdência Fechada A previdência complementar fechada integra o sistema de previdência social brasileiro e constitui importante instrumento de proteção adicional ao trabalhador e mecanismo de formação de poupança interna de longo prazo, necessário para am- pliar a capacidade de investimento do país e diversificar as fontes de financiamento do crescimento econômico. As Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs, também conheci- das como Fundos de Pensão, atuam sob a forma de fundações de direito privado ou de sociedade civil, não possuem fins lucrativos e são supervisionadas pela PREVIC. A previdência complementar é um benefício opcional, que proporciona ao traba- lhador um seguro previdenciário adicional, conforme sua necessidade e vontade. É uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a seu beneficiário. Para que as atividades dos Fundos de Pensão sejam realizadas de acordo com os ditames legais e fiscalização exigidas, foram instituídos quatro órgãos. São eles: • a Subsecretaria de Políticas do Regime de Previdência Complementar – SPPC, órgão do Ministério da Fazenda, responsável pela promoção de Políticas Pú- blicas no âmbito das EFPCs; • o CNPC, órgão colegiado responsável pela regulação das atividades e opera- ções dos Fundos de Pensão; • a PREVIC, autarquia especial vinculada ao Ministério da Fazenda responsável pela aprovação, acompanhamento, supervisão e fiscalização das atividades das EFPCs; e http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 43 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 • a Câmara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC, órgão colegiado de última instância recursal do segmento para os processos administrativos instaurados pela Previc. CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Fazenda e cuja competência é regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previ- dência complementar (fundos de pensão). O CNPC é o órgão com a função de regular o regime de previdência complemen- tar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova denomi- nação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar. O CNPC é composto por seis conselheiros do setor público e três conselheiros do setor privado, sendo o Ministro da Fazenda o presidente, e o resto do conselho com representantes conforme a lista a seguir: http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 44 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 • Previc – como vice-presidente; • Casa Civil da Presidência da República; • Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) do Ministério da Fazenda; • Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; • Ministério da Fazenda; • entidades fechadas de previdência complementar; • patrocinadores e instituidores dos planos de benefícios das EFPC; • participantes e assistidos dos planos de benefícios das EFPC. PREVIC A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é um órgão de supervisão e fiscalização do SFN, que tem como objeto os Fundos de Pensão. Criada pela Lei n. 12.154, de 23 de dezembro de 2009, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC é uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Fazenda com sede e foro no Distrito Federal. A Previc atua em todo o território nacional como entidade de fiscalização e de su- pervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, ela é responsável também pela execução das políticas para o regime de previdência com- plementar, operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). O papel exercido pela PREVIC, com base nos princípios da Supervisão Baseada em Riscos, visa orientar, instruir, integrar e comprometer as EFPC, seus dirigen- tes, empregados, participantes, patrocinadoras e instituidoras com vistas a prover maior segurança e garantir a sustentabilidade dos planos. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 45 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Têm a finalidade de administrar e operar planos de benefícios previdenciários criados por empresas(patrocinadores) para seus empregados (participantes) ou por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (instituidores) para seus associados (participantes). A Previc, de acordo com o Decreto n. 8.992, de 20 de fevereiro de 2017, é diri- gida por uma Diretoria Colegiada, composta por: • Diretor-Superintendente; • Diretor de Administração; • Diretor de Licenciamento; • Diretor de Fiscalização e Monitoramento; e • Diretor de Orientação Técnica e Normas. Possui ainda, em sua estrutura, Gabinete, Assessoria de Comunicação Social e Parlamentar, Coordenação-Geral de Suporte à Diretoria Colegiada, Ouvidoria, Co- ordenação-Geral de Inteligência e Gestão de Riscos, Coordenação-Geral de Gestão Estratégica e Inovação Institucional, Corregedoria, Auditoria Interna, Procuradoria Federal, além de cinco Escritórios de Representação em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. As principais competências da Previc, segundo o Decreto n. 8.992, de 20 de fevereiro de 2017, são: I – proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com- plementar e das suas operações; II – apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis; III – expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas rela- tivas à sua área de competência; IV – harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento; http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 46 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 V – autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de reorganização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência complementar; VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdên- cia complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei; VII – nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir- -lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei; VIII – promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei n. 9.307, de 23 de setembro de 1996; IX – enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu inter- médio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos. Fundos de Pensão Os fundos de pensão são entidades fechadas de previdência, organizadas por empresas ou grupos de empresas, com o objetivo de realizar investimentos para garantir uma complementação da aposentadoria aos empregados que aderirem ao plano. Toda entidade deve possuir um Estatuto, que é o documento que define a es- trutura administrativa, cargos, atribuições e forma de funcionamento da entidade. As entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), conhecidas po- pularmente como fundos de pensão, são organizadas por empresas e associações com o objetivo de garantir a seus empregados ou associados uma complementação à aposentadoria oferecida pelo Regime Geral de Previdência Social (operacionaliza- do pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS), por meio da administração de planos de benefícios. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 47 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Os planos de benefícios administrados por estas entidades podem garantir, além da complementação à aposentadoria, proteção contra eventos não programados como morte, doença, invalidez, dentre outros a depender do regulamento do plano. Eles são criados pelos empregadores, isoladamente ou em conjunto com seus empregados, com o objetivo de complementar a aposentadoria oficial (INSS). As empresas e instituições que custeiam os planos dos fundos de pensão são denomi- nadas patrocinadoras. A criação de uma EFPC está condicionada à motivação do patrocinador ou ins- tituidor em oferecer aos seus empregados, servidores ou associados planos de be- nefícios de natureza previdenciária. Assim, as EFPC são instituições criadas para o fim exclusivo de administrar planos de benefícios de natureza previdenciária, que podem ser patrocinados ou instituídos. O dinheiro investido forma um patrimônio que é aplicado em imóveis, ações e renda fixa, dentro de limites estabelecidos e, quando o empregado se aposenta, passa a receber mensalmente o benefício que tem direito. Quando o empregado sair da empresa, antes de se aposentar, é normal que resga- te, no mínimo, somente o valor aplicado por ele, corrigido pelas taxas acordadas. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 48 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 A estrutura das EFPC deve observar o disposto no art. 35, da Lei Complementar n. 109/2001, que estabelece uma estrutura mínima composta por conselho delibe- rativo, conselho fiscal e diretoria-executiva. • Conselho Deliberativo: órgão responsável por definir a política geral de admi- nistração da entidade e de seus planos de benefícios. É a instância máxima de decisão da entidade; • Conselho Fiscal: órgão de controle, responsável por supervisionar a execução das políticas do Conselho Deliberativo e o desempenho das boas práticas de governança da Diretoria; e • Diretoria-Executiva: órgão responsável por administrar a entidade e seus pla- nos de benefícios, observando a política geral e as boas práticas de gover- nança. Os fundos de pensão devem ser fundações e são constituídos por sociedades civis sem fins lucrativos e podem ser classificadas de acordo com seus patrocina- dores ou instituidores: a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou insti- tuidor; e b) multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou insti- tuidor. As entidades fechadas podem ser qualificadas da seguinte forma, além de ou- tras que possam ser definidas pelo órgão regulador e fiscalizador (art. 34, da LC n. 109/2001): I – de acordo com os planos de benefícios que administram: http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 49 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 a) de plano comum, quando administram plano ou conjunto de planos acessí- veis ao universo de participantes; e b) de multiplano, quando administram plano ou conjunto de planos para diver- sos grupos de participantes, com independência patrimonial. II – de acordo com seus patrocinadores ou instituidores: a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou insti- tuidor; e b) multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou insti- tuidor. De uma forma resumida, os Planos deBenefícios oferecidos pelas EFPC podem ser de três tipos: • Contribuição Definida (CD): Neste tipo de plano, decide-se o tamanho da contribuição a ser efetuada ao plano, e o benefício do participante é definido no momento da aposentadoria, com base no montante de recursos que o participante tenha contribuído durante o pe- ríodo que trabalhou. • Benefício Definido (BD): Neste tipo de plano, o valor do benefício do participante é decidido no momento de sua adesão e suas contribuições vão variar à medida de sua vida de trabalho para alcançarem o valor estipulado inicialmente. • Contribuição Variável (CV): Nesta classificação entram aqueles planos que têm presentes características de ambos os tipos de planos citados acima. Trata-se de uma mistura entre contribui- ção e benefício definidos. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 50 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 QUESTÕES DE CONCURSO Prezado(a). Separei 30 questões de provas para você verificar como as bancas têm traba- lhado em seus concursos os assuntos vistos na aula, em sua grande maioria as questões são da banca Cesgranrio. Meus comentários são objetivos e diretos, pois pretendo com isto ajudá-lo a fixar o assunto, e não dar uma aula em cada questão. 1. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2012) O mercado de seguros surgiu da ne- cessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletiva- mente suas perdas individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas, mas também de regular e fiscalizar esse mercado. Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de fis- calizar as seguradoras e corretoras, também regulamentar as operações de seguro, fixando as condições da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas? a) Seguradora Líder b) Câmara Especial de Seguros c) Superintendência dos Seguros Privados d) Conselho Nacional de Seguros Privados e) Instituto de Resseguros do Brasil 2. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2015) Uma cliente bancária está decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de Benefício Livre” - VGBL. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 51 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto de renda, a escolha adequada seria o a) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL. b) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL. c) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado. d) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo. e) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo. 3. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2015) O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é uma aplicação que tem como objetivo a complementação da aposenta- doria do seu investidor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o empregado que possui renda tributável e declara o imposto de renda no modelo completo, pois ao investir num PGBL, tem-se restituído o Imposto de Renda (IR) retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação. Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o(s) seu(s) a) rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua isenção. b) rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua isenção. c) rendimentos, há isenção do IR. d) valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua isenção. e) valor integral, há isenção do IR. 4. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2014) O mercado de seguros é cada vez mais crescente no Brasil. As seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos e subprodutos para atender a essa grande demanda. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 52 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 O seguro de acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamento de indenização em caso de: a) colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que esteja estipulado na apólice. b) perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado na apólice. c) paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de uma even- tual internação hospitalar causada por doença crônica. d) invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao benefi- ciário em caso de falecimento do segurado. e) incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que danifique a residência do segurado. 5. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2014) Os planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são produtos de Previdência Complementar que visam à acumulação de recursos e à transforma- ção de tais recursos em uma renda futura. Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide sobre o. a) ganho das aplicações financeiras b) valor futuro calculado para a data do resgate c) total resgatado ou recebido como renda d) total de rendimentos bruto na data da aplicação e) valor da aplicação inicial 6. (CESGRANRIO/TÉCNICO BANCÁRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2013) Os planos de seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas físicas ou jurídicas. Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em sua apólice, ele deverá solicitar a seguradora um http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 53 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 a) endosso na apólice b) reembolso de prêmio c) estorno de pagamento d) cancelamento de apólice e) pedido de prêmio 7. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2012) As seguradoras também se preocu- pam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros. Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a com- panhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição, através de uma ope- ração denominada a) corretagem de seguro b) resseguro c) seguro de incêndio d) seguro de veículos e) seguro de vida 8. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2010) A Superintendência de Seguros Pri- vados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, con- sidere as atribuições abaixo. I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados. II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização. http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 http://https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 54 de 92 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência Prof. Claudio Zorzo https://www.facebook.com/groups/2095402907430691 III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públi- cos realizadas no mercado balcão. IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, pre- vidência privada aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário. V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado