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AULA 4 BALANCED SCORECARD Prof. Joel Pereira Munhoz Junior 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula conheceremos mais de perto a perspectiva financeira, que é uma das perspectivas elencadas por Norton e Kaplan. Inicialmente, veremos o contexto geral em que se desenvolve a perspectiva. Depois, iremos visualizar o alinhamento da missão e a visão. Na sequência, abordaremos o alinhamento dos objetivos, da perspectiva e da gestão estratégica. Também abordaremos os tipos de indicadores financeiros (internos e externos), e por fim o método de análise comparativa e temporal. CONTEXTUALIZANDO Hoje, é cada vez mais necessário termos informação que possamos usar nos nossos negócios. Vejamos um caso corriqueiro: o abastecimento do nosso carro. Cada vez mais, buscamos um preço baixo e uma boa procedência do combustível, pois são informações que nos guiam quando precisamos abastecer nosso carro. Da mesma forma, o gestor da empresa precisa de informações para tomar decisões a respeito do aumento da produção, se compra ou vende maquinário, se amplia ou fecha filiais, ou se pode dar um desconto de 30% para o cliente. Todas essas decisões são baseadas em alguma informação, na sua maioria de caráter financeiro. Nesta aula, vamos entender a perspectiva financeira do BSC. TEMA 1 – CONTEXTO GERAL DA PERSPECTIVA FINANCEIRA DO BSC Na maioria das empresas, as vantagens econômica e financeira são o principal eixo de alinhamento entre as perspectivas. Afinal, teoricamente o objetivo de uma empresa seria restrito à simples vantagem econômica. Diante dessa antiga relação, e do crescimento da complexidade das organizações, a perspectiva financeira passou a ser fracionada e alocada a pequenas unidades de negócios, que contribuem de forma congruente para a unidade geral, discriminada em três fases de um ciclo de vida (Kaplan; Norton, 1997): 1. Crescimento; 2. Sustentação; 3. Colheita. 3 Cada fase apresenta um estágio de maturação financeira da organização, cada qual relacionado com objetivos e estratégias, de acordo com a situação temporária, a partir de temas de interesse específicos. Diante disso, Kaplan e Norton (1997) apontam que a elaboração do BSC deve ser um incentivo para que as unidades de negócios vinculem seus objetivos financeiros à estratégia da empresa, pois dessa forma fica clara a relação dessa perspectiva com as demais perspectivas: ficam estabelecidos os objetivos e estratégias junto com os principais indicadores de desempenho de base financeira, contábil e econômica, de forma dinâmica, conforme figura abaixo. Figura 1 – Indicadores Fonte: Martins et al., 2012. O que podemos observar na figura é que primeiro são definidos os objetivos financeiros e, depois, as estratégias para conquistar os objetivos. Por fim, são estabelecidos padrões para a medição dos objetivos; ou seja, para que tudo siga um raciocínio lógico, temos que ter objetivos reais e possíveis de serem medidos. Além disso, as estratégias devem ser consistentes, para que realmente possamos conquistar esses objetivos com indicadores imparciais, para e fazer a medição do desempenho financeiro imparcialmente. Saiba mais Eletrobras salta 8% e lidera ganhos do Ibovespa na semana; 13 ações caem mais de 7% A tarde desta sexta-feira (09.02.2018) foi marcada por uma forte volatilidade no Ibovespa, seguindo o cenário visto em Wall Street, enquanto os investidores se desfizeram de posições antes do feriado de carnaval. Eletrobras As ações da Eletrobras têm um dia de forte volatilidade, passando de alta de 6% à queda de 6% na bolsa. No radar da companhia, os seus acionistas aprovaram, em assembleia realizada na tarde de ontem, a privatização de 6 distribuidoras de energia administradas pela estatal e que ficam em estado do Note e do Nordeste. 4 Eles aceitaram ainda a proposta de que a empresa assuma R$11,2 bilhões em dívidas das distribuidoras com a própria estatal, além de outros R$ 8,5 bilhões em créditos e obrigações que essas empresas têm com fundos do setor elétrico. Caso os R$ 8,5 bilhões acabem virando dívida, a Eletrobras assumirá um passivo de R$ 19,7 bilhões. IRB O ressegurador IRB Brasil Re registrou lucro líquido de R$ 249 milhões no quarto trimestre do ano passado, cifra 32,6% inferior à vista um ano antes, de R$ 370 milhões. Em relação ao terceiro trimestre, porém, o resultado apresentou crescimento de 12,2%. A queda do lucro no quarto trimestre, explica o IRB em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, impactou o retorno sobreo patrimônio médio (ROAE), que foi a 29% no período ante 44% um ano atrás. “A queda no lucro líquido no trimestre decorre da menor contribuição do resultado financeiro no período, em função da redução da taxa Selic”, justifica o ressegurado, no documento. São Martinho A São Martinho registrou lucro líquido de R$ 168,5 milhões no terceiro trimestre de 2018 (os períodos são contados diferentes por conta da safra), uma alta de 201,7% ante os R$ 55,84 apresentados um ano antes. A receita líquida, por sua vez, teve alta de 21,7% para R$ 899,7 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado fechou o período em R$ 497,4 milhões, avanço de 45,6% em um ano. Segundo a companhia, a melhora dos indicadores financeiros do trimestre são consequência de: i) aumento do volume de vendas de açúcar e etano, ii) redução do custo caixa de produção, devido principalmente a melhora na alavancagem operacional na safra 17/18 e iii) expressivo crescimento no volume e preços de cogeração de energia. Os resultados da São Martinho foram considerados positivos pelo Credit Suisse [...] (Umpieres, 2018). Neste trecho do artigo de Umpieres (2018), publicado no site InfoMoney, podemos observar os impactos positivos e negativos que a divulgação de indicadores financeiros tem no dia a dia de empresas cotadas na bolsa. É possível ver que a comparação e a análise temporal são muito presentes, sempre destacando o desempenho das empresas. TEMA 2 – ALINHAMENTO DA MISSÃO E VISÃO COM A PERSPECTIVA FINANCERIA Iniciamos com um questionamento que sempre passa pela cabeça dos administradores: Como saber quais indicadores devem ser utilizados? Segundo Martins et al. (2012), vale destacar que para responder a esse questionamento (que gera insegurança), é preciso lembrar que “cada caso é um caso”. É necessário observar a relação do tipo de organização com seus objetivos e estratégias, para somente depois perceber quais indicadores devem ser utilizados. Os autores ainda destacam que, nesse contexto, a compreensão sistêmica de empresa é muito relevante para a escolha de indicadores, os quais devem, além de estabelecer um sistema de controle de estratégias, ter relação com todas as demais perspectivas utilizadas pelo BSC. 5 Observamos que, dentro da perspectiva financeira, cada objetivo pode estar calcado em uma ou mais estratégias, que podem apresentar infinitos indicadores, os quais possibilitam, de forma efetiva, o controle do desempenho da estratégia financeira e o alinhamento com a estratégia global da empresa, o que evidencia a relação do controle da empresa, suas estratégias e objetivos (Martins et al., 2012). Saiba mais Leia o artigo “Os efeitos de uma boa governança”, publicado na revista Exame, em 20/12/2017. TEMA 3 – ALINHAMENTO ENTRE OBJETIVOS, ESTRATÉGIAS E INDICADORES FINANCEIROS O alinhamento entre o objetivo financeiro e os indicadores pode ser feito de forma direta e de fácil entendimento, por meio de um quadro de análise, conforme a figura a seguir. Figura 2 – Quadro de análise Fonte: Martins et al., 2012. Segundo Martins et al. (2012), por esse quadro podemos ver que um objetivo pode se desdobrar em duas estratégias, que podem ser controladas ou medidas por vários indicadores. É importante aqui ressaltar a unidade: um únicoobjetivo, várias estratégias ligadas a esse objetivo e controles ligados a cada estratégia. Não se pode criar algo “solto”, sem um propósito definido, pois cada passo dado na organização deve ser muito bem pensado e colocado dentro de uma hierarquia de comando. Com essa estrutura, é possível responsabilizar os envolvidos, pois é clara a divisão de trabalho. 6 Figura 3 – Alinhamento da perspectiva financeira Fonte: Martins et al., 2012. O fluxo acima representa o alinhamento da perspectiva financeira da empresa com a missão, a visão e a estratégia, processo que garante um fluxo de “idas e voltas” entre a organização e a sua abordagem em finanças, a qual serve para operacionalizar, controlar e refletir sobre as estratégias adotadas (Martins et al., 2012). Saiba mais Um modelo em que empresa e sociedade ganham Cerca de 2.600 mulheres de baixa renda se dedicam hoje a vender kits de iogurtes da multinacional francesa Danone, de porta em porta, nos bairros pobres de cinco capitais do Brasil. O lucro dessas vendedoras, chamadas de “kiteiras”, corresponde a 30% do valor total vendido por elas. Em Salvador, onde o programa começou em 2011, 15% do total das vendas da empresa já vem desse canal. Para tornar viável esse modelo de entrega, a empresa desenvolveu distribuidores locais e, desde 2014, contrata mulheres do bairro, chamadas de “madrinhas”, para auxiliar nos treinamentos e estimular as vendas. “Nessa iniciativa, conseguimos produzir um negócio de inclusão social, mas também um importante canal de vendas”, diz Ligia Camargo, gerente de sustentabilidade da Danone. Apesar da complexidade do projeto, os resultados na capital baiana mostram a possibilidade de fazer mais. Em 2016, o programa foi expandido para São Paulo e Fortaleza e, neste ano, para Rio de Janeiro e Recife. Pensar na própria estratégia de sustentabilidade sob a lente dos negócios é uma tendência clara no investimento social das empresas. Segundo a pesquisa Benchmar-king do Investimento Social Corporativo, realizada pela ONG Comunitas, 75% das 268 empresas participantes afirmam alinhar seus investimentos sociais com o foco do negócio. Em 2013, apenas metade delas fazia isso. “Entender o princípio de que é possível vender mais e, assim, ter um impacto social ou ambiental cada vez mais positivo garante a perenidade desses investimentos”, afirma Regina Magalhães, executiva sênior de sustentabilidade da empresa do setor elétrico Schneider Electric. “É diferente do que acontece com o dinheiro para filantropia, o primeiro a ser cortado na crise”, diz Heiko Spitzeck, gerente executivo do núcleo de sustentabilidade da Fundação Dom Cabral. Um dos casos pioneiros no país é o da fabricante de papel e celulose Fibria. A companhia ajudou a criar novas fontes de renda para as comunidades nas quais seus negócios estão presentes, conseguindo diminuir em 90% o furto de madeira, problema que causou o prejuízo de 20 milhões 7 de dólares em 2009. “Num país em desenvolvimento, temos a necessidade de obter a licença social para operar”, diz Marcelo Castelli, presidente da Fibria. “É muito mais do que assistencialismo e responsabilidade social corporativa. É eixo de negócios.” Fazer a transição da filantropia pura para o valor compartilhado, porém, não é fácil. Um dos desafios, segundo Spitzeck, é justamente aproximar a equipe de sustentabilidade das demais áreas da empresa. “Muitos não conseguem iniciar projetos por não convencer a área financeira de que haverá um bom retorno”, afirma. Uma das dificuldades nesse sentido é encontrar métricas para calcular esse retorno. Foi o que fez a varejista de moda C&A em 2015. A companhia decidiu rever toda a estratégia de sustentabilidade que faz em cada um dos 24 países em que atua. Agora vai se dedicar globalmente a melhorar as condições da cadeia de fornecimento da indústria no mundo, tanto no aspecto social, com relação às condições de trabalho nas fábricas, como no campo, com o uso de algodão sustentável. Em agosto de 2016, a subsidiária brasileira da C&A desenvolveu um time responsável por ajudar seus 805 fornecedores em todo o país a melhorar as necessidades apontadas em 120 itens verificados pela auditoria interna da varejista, como regularidade trabalhista e destinação de resíduos. “A nova equipe recebe o plano de ação, entra em contato com o fornecedor e ajuda, por exemplo, na capacitação dos funcionários ou a repensar o fluxo de produção”, diz Rosália Del Gaudio Soares, gerente de comunicação e sustentabilidade da C&A. Os fornecedores são classificados com notas de A a E. Hoje, 78% deles têm nota A ou B. A meta é que, até 2020, todos cheguem a esse patamar. O retorno financeiro é medido com mais qualidade nos produtos, o que, em última análise, melhora as vendas, além de diminuir o risco do negócio. (Fillipe, 2018) TEMA 4 – TIPOS DE INDICADORES FINANCEIROS (INTERNOS E EXTERNOS) Segundo Martins et al (2012) existem dois tipos principais de indicadores financeiros: Indicadores financeiros de origem interna; Indicadores financeiros de origem externa. Os autores apontam que os indicadores de origem externa são representados por dados econômicos ou de comportamento financeiro de empresa do setor. Já os indicadores de origem interna são representados por índices de análises financeiras geradas e geridas pela empresa. Os indicadores de origem interna são decorrentes dos controles e das análises financeira praticados pela empresa. Nesse sentido, vale destacar que os indicadores internos devem existir na medida em que trazem contribuição e relevância, pois devem ser estabelecidos e mantidos somente se a relação de custo-benefício for justificada. Agora que já vimos um pouco dos indicadores de origem interna e como podemos utilizá-los para melhorar a gestão da nossa empresa, vamos falar um 8 pouco sobre os indicadores de origem externa, que são originados em duas análises: a ambiental e a setorial. Os indicadores de análise ambiental em geral têm origem em dados macroeconômicos, como inflação, PIB, câmbio, nível de emprego e renda, arrecadação governamental, entre outros. Já os indicadores de análise setorial em geral têm origem na análise de demonstrações financeiras pulicadas por empresas do setor, que possibilitam a percepção de alguns comportamentos do setor que podem influenciar a estratégia competitiva da empresa (Martins et al., 2012). Saiba mais Leia o artigo “Top-5 do Focus projeta inflação mais baixa em 2018”, de Fabrício de Castro, publicado pela revista Exame de 29/01/2018. TEMA 5 – MÉTODO DE ANÁLISE COMPARATIVA E MÉTODO DE ANÁLISE TEMPORAL A análise temporal de comportamento consiste na mensuração do comportamento dos indicadores internos e externos por meio do mapeamento da sua série histórica, o que possibilita perceber suas principais relações de causa- efeito no tempo. Saiba mais Por que o dólar está tão fraco? Era do dólar pode estar chegando ao fim, e panorama mundial deve sofrer alterações O juro pago por um título de 10 anos do Tesouro americano começou 2018 subindo com vontade, ultrapassando o patamar de 2,6% ao ano. Essa não é propriamente uma taxa elevada, mas o nível não é praticado de forma consistente desde 2014. No ano passado, o juro chegou a ultrapassar os 2,6% por pouco tempo. Como gato escaldado tem medo de água fria, é possível que o voo atual seja igualmente breve. Dito isso, o movimento não está ocorrendo no vácuo. Os juros de longo prazo sobem porque a política monetária tem sido continuamente apertada a reboque de uma economia que tem exibido vitalidade extraordinária. Diante desses sinais de aquecimento, chama atenção a fraqueza do dólar. No último mês, a verdinha só não apanhou das moedas da Argentina e da Ucrânia e empatou com a das Filipinas. De resto foi uma lavada. O dólar perdeu 4% ou mais para uma dúzia de moedas, Euro inclusive. A perda média foide 2,5%. Parece pouco, mas não é: tombos maiores ocorreram com frequência menor do que 5% desde 2013. Não dá para saber se o padrão mudou ou não, mas é possível contar uma história com essa trama. Para tanto, é conveniente analisar o gráfico, que mostra a evolução histórica do dólar em termos reais (descontando a inflação) contra uma cesta ampla de moedas. Note-se que as grandes oscilações ocorrem em torno de uma tendência levemente declinante mostrada em vermelho. Atualmente, o dólar surfa a terceira grande onda desde 1973. 9 O ciclo atual de valorização teve início em meados de 2014 quando cresceu a percepção de que a economia americana superaria a crise antes das demais. Com a economia mundial ainda enfraquecida, o FED foi pioneiro em comunicar a redução de estímulos e a elevar os juros, fatores que empurraram o dólar. No início do ano passado, ele era negociado entre 10% e 15% acima do “valor justo” dado pela tendência de longo prazo. A distância tem diminuído, mas segue positiva, sugerindo que a moeda americana ainda pode ser considerada “cara”. [...] (Toledo, 2018) Já a análise comparativa consiste em identificar informações financeiras relevantes de empresas de um determinado setor, com o objetivo de compará-las com a estrutura interna da empresa. Esse tipo de análise é muito utilizado em análises setoriais financeiras, que tem base em análise de demonstrações financeiras. Hospitais de SC administrados por Organizações Sociais de Saúde são mais eficientes Um estudo técnico inédito sobre o desempenho de 18 hospitais públicos estaduais, realizado pelo Tribunal de Contas do Estado, revelou que as unidades administradas por Organizações Sociais de Saúde (OSS) são mais eficientes do que aquelas geridas pela Secretaria da Saúde. O levantamento apresentado ao presidente Dado Cherem, conselheiros e técnicos do TCE-SC, esteve a cargo dos economistas Antônio Felipe Rodrigues e Silvio Bhering Sallum, com a participação da administradora Monique Portela e comando do diretor-geral do TCE, Carlos Tramontin. O grupo trabalhou durante cinco meses e contou com a colaboração dos diretores e técnicos dos hospitais. Das 18 unidades pesquisadas, cinco são de responsabilidade das OSS e 13 comandadas pelo Estado. No comparativo de gestão e eficiência, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), de Florianópolis, desponta como hospital de referência, com as melhores notas em todos requisitos. Com um dado relevante: mesmo com cortes nas verbas públicas, o Cepon manteve a mesma eficiência. Já as unidades tidas como mais ineficientes provocam um grande prejuízo à população e ao Estado. O documento enfatiza: "Em termos financeiros, a baixa eficiência dos hospitais de gestão própria corresponde a um desperdício anual de R$ 671 milhões, o que equivale a dois hospitais regionais". Na análise comparativa das despesas anuais e na média ponderada da produção hospitalar são gritantes os dados das OSS em relação aos hospitais públicos de gestão própria. Dos seis mais eficientes, cinco são geridos por OSS. Prestam mais serviços com menos insumos. Com uma ressalva: "Em 2016 e no primeiro semestre de 2017, o Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, de administração pelo Estado, atingiu nota máxima de eficiência". Outras conclusões: os serviços aos cidadãos poderão melhorar com aumento da eficiência dos gastos públicos, com redução de desperdícios e otimização dos recursos públicos; nos últimos 10 anos, as despesas estaduais com saúde em Santa Catarina cresceram 80% acima da inflação; o custo médico-hospitalar cresceu 20,3% em 2016, contra uma inflação de 6,29%; os hospitais representam 70% das despesas totais da Secretaria da Saúde [...] (Pereira, 2017). FINALIZANDO Nesta aula, será possível visualizarmos mais de perto a perspectiva financeira, que é uma das perspectivas elencadas por Norton e Kaplan (1997). Inicialmente, vimos o contexto geral em que se desenvolve essa perspectiva, e depois o alinhamento da missão e da visão. Na sequência, foi possível ver o 10 alinhamento entre objetivos, perspectiva e gestão estratégica, e também os tipos de indicadores financeiros (internos e externos). Por fim, estudamos o método de análise comparativa e temporal. Leitura Complementar Texto de abordagem teórica KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 13. ed. São Paulo: Campus, 1997. MARTINS, T. S.; GUINDANI, A. R.; REIS, J. A.; CRUZ, J. A. W. Incrementando a estratégia: uma abordagem do Balanced Scorecard. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. 11 REFERÊNCIAS DE CASTRO, F. Top-5 do Focus projeta inflação mais baixa em 2018. Exame, 29 jan. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/economia/top-5-do-focus- projeta-inflacao-mais-baixa-em-2018/>. Acesso em: 2 jul. 2018. FILIPPE, M. Um modelo em que empresa e sociedade ganham. Exame, 2 jul. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-modelo-em- que-todos-ganham/>. Acesso em: 2 jul. 2018. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. 13. ed. São Paulo: Campus, 1997. MARTINS, T. S.; GUINDANI, A. R.; REIS, J. A.; CRUZ, J. A. W. Incrementando a estratégia: uma abordagem do Balanced Scorecard. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2012. OS EFEITOS de uma boa governança. ExameAbril, 20 dez. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/os-efeitos-de-uma-boa-governanca/>. Acesso em: 2 jul. 2018. PEREIRA, M. Hospitais de SC administrados por Organizações Sociais de Saúde são mais eficientes. NSC Santa, 11 nov. 2017. Disponível em: <http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/noticia/2017/11/hospitais-de-sc- administrados-por-organizacoes-sociais-de-saude-sao-mais-eficientes- 9992669.html>. Acesso em: 2 jul. 2018. SISTEMA de gestão e vendas oferece programa de controle de estoque grátis. Exame, 11 abr. 2016. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/negocios/dino/sistema-de-gestao-e-vendas-oferece- programa-de-controle-de-estoque-gratis-dino89077483131/>. Acesso em: 2 jul. 2018. TOLEDO, C. Por que o dólar está tão fraco? Exame, 23 jan. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/blog/celso-toledo/por-que-o-dolar-esta-tao-fraco/>. Acesso em: 2 jul. 2018. UMPIERES, R. T. Eletrobras salta 8% e lidera ganhos do Ibovespa na semana; 13 ações caem mais de 7%. InfoMoney, 9 fev. 2018. Disponível em: <https://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e- 12 indices/noticia/7261322/eletrobras-salta-lidera-ganhos-ibovespa-semana-acoes- caem-mais>. Acesso em: 2 jul. 2018.
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