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Vias Medulares

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1
-NEUROANATOMIA MÉDICA-
Vias Medulares
Manuela Campos Piancastelli
75-B
manu.camposp
2
Definição
● Existem receptores, que captam os impulsos nervosos no corpo humano, as vias aferentes
levam esses impulsos nervosos até o Sistema Nervoso Central, após esse processo, o
Sistema Nervoso Central manda uma “mensagem” como resposta, essa mensagem, por sua
vez, é levada pela via eferente
● Ex.: encosta-se uma mão em uma panela quente, os receptores da pele captam a elevada
temperatura e levam essa informação até o Sistema Nervoso Central (pelas vias aferentes),
que manda um estímulo de volta para o músculo do antebraço (pela via eferente), para que
a mão seja retirada do contato com a panela quente imediatamente
● As vias podem ser inconscientes ou conscientes
○ No caso das vias inconscientes as cadeias neuronais são constituídas apenas por
dois neurônios
○ As vias conscientes são geralmente constituídas por três neurônios
● Somestesia
○ *É a capacidade que possuímos de receber informações sobre as diferentes partes
do corpo. É uma modalidade sensorial que se constitui de 4 submodalidades
principais: Tato, propriocepção, termossensibilidade e dor!
● Vias Aferentes:
○ São as vias que levam aos centros nervosos supra-segmentares, os impulsos
originados nos receptores periféricos.
○ São cadeias neuronais que unem os receptores ao córtex
○ São aquelas que chegam ao Sistema Nervoso Central
○ São vias SENSITIVAS
○ Seus elementos são:
■ 1) Receptor: é sempre uma terminação nervosa sensível ao estímulo que
caracteriza a via
■ 2) Trajeto periférico: Nervo espinhal ou craniano e gânglio sensitivo
■ 3) Trajeto central: As fibras se agrupam em feixes –
tractos/fascículos/lemniscos
■ 4) Área de projeção cortical: Córtex cerebral (sensibilidade consciente) ou
córtex cerebelar ( sensibilidade inconsciente)
○ Podem ser subdivididas em:
■ Medulares
■ Cranianas
■ Viscerais
● Vias Eferentes:
○ São aquelas que saem do Sistema Nervoso Central
○ São vias MOTORAS
○ Podem ser subdivididas em:
■ Voluntárias
3
■ Involuntárias
■ Visceral - Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Vias Aferentes Medulares
● VIAS SENSITIVAS MEDULARES:
○ Chamamos de vias ascendentes medulares, ou vias sensitivas medulares, as vias
que percorrem a medula espinhal levando informações sensitivas até o giro
sensitivo (o Giro Pós Central)
○ Seguem um trajeto ascendente pela medula (de baixo para cima, “sobem a medula”)
4
○ Cada uma das vias sensitivas medulares sobem por diferentes funículos medulares
○ Todas as vias medulares ascendentes ou sensitivas tem como início o nervo
periférico
● Via de Dor e Temperatura:
○ É a via que vai transportar estímulos de dor e temperatura da nossa pele para o
Sistema Nervoso Central
5
○ Sobe pelo Trato espinotalâmico lateral que está dentro do funículo lateral da
medula
■ Estratificação do trato espinotalâmico lateral:
● Corresponde a disposição das fibras de dor e temperatura dentro do
trato espinotalâmico
● Quanto mais baixo o segmento medular, mais lateralmente
(externamente) as vias de dor e temperatura viajam no trato
espinotalâmico
● E quanto mais alto o segmento lateral, mais medialmente
(internamente) as fibras de dor e temperatura viajam pelo trato
espinotalâmico
6
○ A via de dor e temperatura decusa (troca de lado), ao nível da entrada do estímulo
(sobe contralateralmente)
○ Duas vias principais:
○ 1) Via neoespinotalâmica
■ Trata-se da via clássica de dor e temperatura, tem a característica da dor ser
localizada do tipo dor em pontada
■ Neurônios I – Localizam-se nos gânglios espinhais
■ Neurônios II – Coluna posterior da medula
■ Neurônios III – tálamo, seus axônios formam radiações talâmicas que pela
cápsula interna e coroa radiada, chegam a área somestésica
○ 2) Via paleoespinotalâmica
■ Neurônios I – localizam-se nos gânglios espinhais
7
■ Neurônios II – Coluna posterior da medula
■ Neurônios III – localizam-se na formação reticular
■ Esta via se torna consciente já em nível talâmico
■ Esta via é responsável por um tipo de dor pouco localizada, dor profunda do
tipo crônico, correspondendo a dor em queimação
○ 3) Via de Pressão e Tato Protopático
■ A via de pressão e tato protopático decusa (troca de lado), ao nível da
entrada do estímulo (sobe contralateralmente)
■ Sobe pelo funículo anterior da medula, no trato espinotalâmico anterior
■ O subsistema somestésico protopático é grosseiro (pouco discriminativo),
lento e menos preciso
■ Neurônios I – localizam-se nos gânglios espinhais
■ Neurônios II – Coluna posterior da medula
■ Neurônios III – localizam-se no tálamo.
■ Originam axônios que formam radiações talâmicas que atingem a área
somestésica do córtex, levando receptores de pressão e tato situados no
tronco e nos membros
8
○ 4) Via de Propriocepção Consciente, tato epicrítico e Sensibilidade Vibratória
■ Estímulo entra na medula, não troca de lado, e sobe pelo funículo posterior,
e somente após a medula ele sofrerá a decusação (troca de lado)
■ O tato epicrítico é preciso, rápido, discriminativo e com representação
espacial detalhada
■ Permite reconhecimento de forma e tamanho de objetos colocados nas
mãos
■ Neurônios I – localizam-se nos gânglios espinhais.
■ Neurônios II – Núcleos grácil e cuneiforme do bulbo.
■ Neurônios III – localizam-se no tálamo.
■ Originam axônios que formam radiações talâmicas que atingem a área
somestésica do córtex
9
Vias Eferentes Medulares
● Introdução:
10
○ As vias eferentes estabelecem uma comunicação entre os centros
supra-segmentares do sistema nervoso e os órgãos efetuadores
○ Surgem no sistema nervoso central e vão em direção a periferia
○ O circuito básico que promove o ato motor é formado pelo córtex cerebral e pelo
neurônio motor
○ Embora esse seja o cerne do controle motor, há outros elementos envolvidos
○ O córtex interage com os gânglios da base através de fibras que passam pelo tálamo
○ Assim, as informações geradas em diversas áreas do córtex cerebral são
processadas nos núcleos da base e influenciam a atividade motora somática através
do trato córtico-espinhal
○ O cerebelo promove juntamente ao córtex cerebral o planejamento do movimento
○ Uma vez iniciado, o movimento passa a ser controlado pelo cerebelo, que é
informado das características do movimento em execução e promove as correções
devidas
○ O cerebelo também participa da manutenção do tônus muscular, pois alguns de
seus núcleos mantêm certo nível de atividade espontânea, que chega ao neurônio
motor
○ Até pouco tempo as estruturas que compunham as vias eferentes estavam
agrupadas em sistema piramidal e extrapiramidal
○ Nessa divisão, o sistema piramidal é o único responsável pelos movimentos
voluntários, algo questionável, uma vez que núcleos do corpo estriado, parte do
sistema extrapiramidal, exercem influência sobre os neurônios motores
○ Esses termos, no entanto, são ainda muito usados, sobretudo na área clínica
○ Assim, em vez de serem divididas em sistemas, as vias eferentes são classificadas
de acordo com o trato ao qual pertence
● Vias Eferentes Somáticas:
○ Voluntárias (sistema piramidal) → dividido em dois tratos:
11
■ Trato corticoespinhal
● O controle do sistema motor é feito com a atuação do córtex
cerebral, o qual envia impulsos nervosos através de uma via, o trato
córtico-espinhal, que passam muitas vezes por interneurônios e
chegam ao neurônio motor primário ou motoneurônio, sendo esse
responsável pela inervação do músculo e seu eventual estímulo
● O trato córtico-espinhal inicia-se em diversas regiões do córtex
cerebral
● A principal região, que envia 31% dos axônios presentes no trato
córtico-espinhal, é a área 4 de Brodmann, ou melhor, o córtex motor
primário
● As fibras seguem através da coroa radiada, porção posterior da
cápsula interna, base do pedúnculo cerebral, base da ponte e
pirâmide bulbar
● Ao nível da decussação das pirâmides, uma parte das fibras continua
ventralmente, constituindo o trato córtico-espinhal anterior, que
posteriormente cruza na comissura branca da medula para fazersinapse com neurônios motores contralaterais
○ As fibras do trato corticoespinhal anterior ocupam o
funículo anterior da medula e, após cruzamento na
comissura branca, terminam em relação com os neurônios
motores contralaterais, responsáveis pelos movimentos
voluntários da musculatura axial
○ Ele pertence, pois, ao sistema anteromedial da medula
○ Na maioria das pessoas, ele só pode ser individualizado até
os níveis torácicos médios
● Outra parte das fibras cruza na decussação das pirâmides para
constituir o trato córtico-espinhal lateral que faz sinapse com
neurônios motores ipsilaterais
○ O trato corticoespinhal lateral é o mais importante
○ Ocupa o funículo lateral ao longo de toda a extensão da
medula e suas fibras influenciam os neurônios motores da
coluna anterior de seu próprio lado
● Essas fibras terminam em neurônios motores que controlam tanto a
musculatura axial como distal e são as principais responsáveis pela
motricidade voluntária no homem
● Outros tratos também influenciam a motricidade, entretanto, a
capacidade de realizar movimentos independentes dos dedos é uma
característica dos primatas que se deve ao trato córtico-espinhal
12
● CLÍNICA:
13
● Exame Neurológico
14
● Choque Medular:
○ Fase aguda (de 3 a 4 semanas após a lesão no Neurônio
Motor Superior)
15
■ Trato corticonuclear
● Semelhante ao trato córtico-espinhal, existe o trato córtico-nuclear
ou córtico-bulbar, diferindo daquele pelo fato de transmitir
impulsos do córtex cerebral aos neurônios motores do tronco
encefálico em vez da medula
● Além disso, o trato córtico-bulbar tem um grande número de fibras
homolaterais, ou seja, a maioria dos músculos da cabeça está
representada no córtex motor dos dois lados
○ Involuntárias (sistema extrapiramidal)
● Vias Eferentes Viscerais:
○ Constituem o sistema nervoso autônomo e são involuntárias
● Via do Nervo Facial:
○ É o 7º nervo craniano
○ Ramo superior: enruga a testa e fecha os olhos
○ Ramo inferior: mímica perioral
16
○ Paralisia facial periférica:
■ paralisa os dois ramos, e do mesmo lado da lesão
○ Paralisia facial central:
■ paralisa apenas o ramo inferior (MPO), e do lado oposto à lesão
17
● Via do Olhar Conjugado:
○ É a via responsável pelo olhar para o lado
■ Olhar conjugado Lateral
○ Para olharmos para o lado e para outro é necessário ativar ao mesmo tempo, o 6º
nervo craniano (para produzir a abdução) e o 3º par contralateral (para realizar a
adução)
○ Se origina no giro frontal médio
○ OLHAR CONJUGADO VERTICAL:
■ Responsável pelo olhar para cima
18
■ O estímulo parte da região posterior do mesencéfalo (dorso do
mesencéfalo, ou teto do mesencéfalo)
■ Quando o paciente tem paralisia do olhar vertical para cima essa lesão é
chamada de Síndrome de Parinaud
○ VIA DA CONVERGÊNCIA OCULAR:
■ É responsável pela adução dos dois olhos simultaneamente
■ Nasce de áreas occípito-parietais
■ Estimulam o dorso do mesencéfalo (região reticular do mesencéfalo)
● Que vai estimular também o 3º nervo de um lado e de outro e assim
promover uma adução dos dois olhos simultaneamente

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