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Fecundação + Período Embrionário

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FERTILIZAÇÃO: 
Processo em que os gametas masculino e feminino se fundem; 
Local: Ampola da tuba uterina; 
Caso o ovócito não seja fecundado ele passa pela tuba até a cavidade do útero onde é absorvido; 
Os espermatozoides não são capazes de fertilizar o oócito imediatamente após a chegada ao sistema genital 
feminino; em vez disso, eles devem sofrer capacitação e reação acrossômica para adquirirem essa 
capacidade. 
 
- CAPACITAÇÃO: 
É o período de condicionamento do sistema genital feminino que, nos seres humanos dura aproximadamente 
7 horas. A maior parte desse condicionamento durante a capacitação ocorre na tuba uterina e envolve 
interações epiteliais entre os espermatozoides e a superfície mucosa da tuba. 
Nesse período, uma camada de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais é removida da M.P. que 
recobre a região acrossômica do espermatozoide. Assim, apenas espermatozoides capacitados passam pelas 
células da coroa radiata e sofrem reação acrossômica. 
 
- REAÇÃO ACROSSÔMICA: 
Ocorre após a ligação a zona pelúcida, é induzida por proteínas dela. Essa reação culmina na liberação das 
enzimas necessárias para a penetração da zona pelúcida, incluindo substâncias semelhantes a acrosina e a 
tripsina. 
As fases da fertilização incluem: 
1. Penetração da coroa radiata: Dos 200 a 300 milhões de espermatozoides depositados no sistema 
genital feminino, apenas 300 a 500 alcançam o local de fertilização e somente um fertiliza o oócito. 
Os espermatozoides capacitados atravessam livremente as células da coroa. 
 
2. Penetração da zona pelúcida: A zona pelúcida é uma camada de glicoproteínas que cerca o oócito, 
facilita e mantém a ligação do espermatozoide e induz a reação acrossômica. A liberação das enzimas 
acrossômicas (acrosina) possibilita que os espermatozoides penetrem a zona, entrando em contato 
com a membrana plasmática do oócito. A permeabilidade da zona pelúcida se altera quando a cabeça 
do espermatozoide contata a superfície do oócito. Esse contato resulta na liberação das enzimas 
lisossomais dos grânulos corticais que estão alinhados na membrana plasmática do oócito. Por sua 
vez, essas enzimas alteram as propriedades da zona pelúcida (reação da zona), para evitar a penetração 
do espermatozoide e inativar os locais de receptores específicos. 
 
3. Fusão entre as membranas do oócito e do espermatozoide: A adesão inicial do espermatozoide ao 
oócito é mediada pela interação entre integrinas do oócito e seus ligantes, desintegrinas, no 
espermatozoide. Após essa adesão, a M.P. do espermatozoide e oócito se fundem. Como a M.P. que 
cobre a cabeça acrossômica desaparece na reação acrossômica, a fusão de fato é alcançada entre a 
membrana do oócito e a membrana que recobre a região posterior da cabeça do espermatozoide. Nos 
 
humanos, tanto a cabeça como a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do oócito, mas a M.P. 
é abandonada. 
 
Após o espermatozoide entrar no oócito, ocorre: 
- Reação cortical e zonal: Após liberar os grânulos corticais dos oócitos (que contém enzimas lisossomais), a 
membrana do oócito se torna impenetrável a outros espermatozoides, e a zona pelúcida altera sua estrutura e 
composição para evitar a ligação e penetração do espermatozoide. Essas reações evitam a polispermia. 
- Continuação da segunda divisão meiótica: O oócito termina sua segunda divisão meiótica logo após a entrada 
do espermatozoide. Uma das células-filhas, que recebe pouco ou nenhum citoplasma, é conhecida como 
segundo corpúsculo polar; a outra é o oócito definitivo ou óvulo. Seus cromossomos (22 mais X) se dispõem 
em um núcleo vesicular conhecido como prónúcleo feminino. 
- Ativação metabólica do óvulo: O fator de ativação provavelmente é carregado pelo espermatozoide e da inicio 
a eventos moleculares e celulares relacionado ao inicio da embriogênese. 
 
Os principais resultados da fertilização são: 
- Restauração da quantidade diploide de cromossomos; 
- Determinação do sexo do novo indivíduo; 
- Início da clivagem; 
 
PRIMEIRA SEMANA: 
➢ CLIVAGEM: 
Após alcançar o estágio de duas células, o zigoto passa por uma série de divisões mitóticas, aumentando o 
número de células. Essas células se tornam menores a cada divisão de clivagem e são conhecidas como 
blastômeros. 
Até 8 células= Grupo sem associação entre si; 
Após a terceira clivagem= blastômeros maximizam contato entre si (compactação) formando uma bola 
compacta de células; 
Após 3 dias de fertilização= As células se dividem novamente e formam a mórula de 16 células. As células 
internas da mórula são chamadas de massa celular interna e as células adjacentes compões a massa celular 
externa. 
Massa celular interna → tecidos do embrião Massa celular externa → trofoblasto → placenta 
➢ FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO: 
Após a mórula entrar na cavidade uterina, um fluido começa a penetrar os espaços intercelulares da massa 
celular interna através da zona pelúcida. Gradualmente esses espaços se tornam confluentes e é formada uma 
única cavidade, a blastocele. 
Nesse período o embrião é chamado de blastocisto. 
As células da massa celular interna, agora chamadas de embrioblasto, estão em um polo, e as da massa celular 
externa, ou trofoblasto achatam-se e formam a parede epitelial do blastocisto. 
A zona pelúcida desaparece → possibilita a implantação. Nos humanos, as células trofoblasticas sobre o polo 
do embrioblasto começam a penetrar entre as células epiteliais da mucosa uterina por volta do 6º dia. 
Assim, até o final da primeira semana, o zigoto humano já passou pelos estágios de mórula e blastocisto, e 
teve início a implantação na mucosa uterina. 
 
O útero está em fase secretora durante o período de implantação, e o blastocisto se implanta no endométrio ao 
longo da parede anterior ou posterior. 
 
 
 
 
SEGUNDA SEMANA 
➢ OITAVO DIA: 
No 8º dia o blastocisto está parcialmente encaixado no estroma endometrial. 
Na área sobre o embrioblasto, o trofoblasto se diferencia em duas camadas: uma interna, de células 
mononucleares → citotrofoblasto (se prolofera ativamente) e outra externa multinucleada → 
sinciciotrofoblasto (invade os tecidos maternos). 
As células da massa celular interna (ou embrioblasto) também se diferenciam em duas camadas: uma de 
pequenas células cuboides adjacentes à cavidade blastocística, conhecida como camada hipoblástica; e uma 
de células colunares altas adjacentes à cavidade amniótica, a camada epiblástica. Juntas essas camadas 
formam um disco achatado chamado de disco bilaminar. 
 
Aparece uma cavidade no epiblasto, que aumenta para se tornar a cavidade amniótica. 
 
➢ NONO DIA: 
O blastocisto está alojado mais profundamente no endométrio e o trofoblasto apresenta um progresso 
considerável no desenvolvimento. 
No polo embrionário as células achatadas formam uma membrana fina, membrana exocelômica, que está 
alinhada a superfície interna do citotrofoblasto. Essa membrana + hipoblasto → revestimento da cavidade 
exocelômica, ou vesícula vitelínica primitiva. 
 
➢ DO DÉCIMO PRIMEIRO AO DÉCIMO SEGUNDO DIA: 
O blastocisto já está completamente inserido no endométrio. 
O trofoblasto é caracterizado por espaços lacunares no sincício, que formam uma rede intercomunicante, a 
qual é particularmente evidente no polo embrionário. 
 
Conforme o trofoblasto continua a abrir cada vez mais sinusoides, o sangue materno começa a fluir pelo 
sistema trofoblástico, estabelecendo a circulação uteroplacentária. 
 
Uma nova população de células aparece entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da 
cavidade exocelômica. Essas células, derivadas do saco vitelínico, formam um tecido conjuntivo frouxo e 
delicado, o mesoderma extraembrionário, que acaba preenchendo todo o espaço entre o trofoblasto 
externamente e o âmnio e a membrana exocelômica internamente. 
 
Grandes cavidades se formam no mesoderma extraembrionário e depois convergem originando a cavidadeextraembrionária ou cavidade coriônica. 
 
• Mesoderma extraembrionário que reveste o citotrofoblasto e âmnio = Mesoderma extraembrionário 
somático. 
• Revestimento do saco vitelínico= Mesoderma extraembrionário esplâncnico. 
 
 
 
 
 
 
➢ DÉCIMO TERCEIRO DIA: 
 
Células do citotrofoblasto proliferam localmente e penetram no sinciciotrofoblasto, formando colunas de 
células circundadas por sincício. As colunas de células com o revestimento sincicial são conhecidas como 
vilosidades primárias. 
O hipoblasto produz células adicionais que migram ao longo do interior da membrana exocelômica. Elas se 
proliferam e formam gradualmente uma nova cavidade dentro da cavidade exocelômica, conhecida como 
vitelina secundária ou vitelina definitiva. 
 
 
 
 
 
 
 
TERCEIRA SEMANA: 
➢ GASTRULAÇÃO: 
O evento mais característico durante a terceira semana de gestação é a gastrulação, o processo que estabelece 
as três camadas germinativas (ectoderma, mesoderma e endoderma) no embrião. = disco bilaminar → 
disco trilaminar 
 
A gastrulação começa com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto. Inicialmente a linha é 
sutil mas, no embrião de 15 a 16 dias, ela é bem visualizada. A parte cefálica da linha, o nó primitivo, consiste 
em uma área levemente elevada que cerca a fosseta primitiva. 
 
As células do epiblasto migram para a linha primitiva. Quando chegam à região da linha, elas adotam um 
formato de frasco, desprendem-se do epiblasto e deslizam para baixo dele. Esse movimento para dentro é 
conhecido como invaginação. 
 
Após a invaginação das células, algumas deslocam o hipoblasto, criando o endoderma embrionário, e outras 
ficam entre o epiblasto e o endoderma recém-criado, formando o mesoderma. As células que permanecem 
no epiblasto formam, então, o ectoderma. 
 
 
 
 
 
A segunda semana do desenvolvimento é conhecida como a “semana do dois”: 
* O trofoblasto se diferencia em duas camadas: o citotrofoblasto e o 
sinciciotrofoblasto; 
* O embrioblasto forma duas camadas: o epiblasto e o hipoblasto; 
* O mesoderma extraembrionário se divide em duas camadas: as camadas somática 
e esplâncnica; 
Formam-se duas cavidades: a amniótica e a da vesícula vitelínica. 
 
➢ FORMAÇÃO DA NOTOCORDA: 
 
As células pré notocordais que se invaginam pelo nó primitivo movem-se cranialmente na linha média até 
alcançar a placa precordal. 
Essas células pré cordais ficam intercaladas no hipoblasto e formam posteriormente a placa notocordal. 
 
À medida que o hipoblasto é substituído por células endodérmicas que se deslocam para a linha primitiva, as 
células da placa notocordal proliferam e se soltam do endoderma formando, então, um cordão sólido de 
células, a notocorda definitiva. Essa estrutura determina um eixo na linha média, que funcionará como a base 
do esqueleto axial. As partes cefálica e caudal do embrião são estabelecidas antes que a linha primitiva tenha 
se formado 
 
➢ ESTABELECIMENTO DOS EIXOS CORPORAIS: 
 
O estabelecimento dos eixos corporais anteroposterior (A-P; craniocaudal), dorsoventral (D-V) e 
esquerdo-direito (E-D) ocorre no início da embriogênese e provavelmente é iniciado no estágio de mórula 
do desenvolvimento com os eixos especificados. No estágio de blastocisto, o eixo A-P é determinado, e as 
células que são destinadas para formar o endoderma visceral anterior (EVA) na extremidade cranial da 
camada endodérmica do disco bilaminar migram em direção ao que se tornará a região da cabeça. 
 
➢ CRESCIMENTO DO DISCO EMBRIONÁRIO: 
 
O disco embrionário, inicialmente achatado e quase redondo, torna-se alongado gradualmente, com uma parte 
cefálica larga e uma região caudal estreita. A expansão do disco embrionário ocorre principalmente na região 
cefálica. 
 
Esse crescimento e alongamento da parte cefálica é causado pela migração contínua de células da região da 
linha primitiva no sentido cefálico. 
 
➢ DESENVOLVIMENTO POSTERIOR DO TROFOBLASTO: 
 
No início da terceira semana, o trofoblasto é caracterizado por vilosidade primárias, que consistem em um 
cerne citotrofoblástico recoberto por uma camada sincicial. 
 
Com a continuação do desenvolvimento, as células mesodérmicas penetram o cerne de vilosidades primárias 
e crescem na direção da decídua. A estrutura recém-formada é chamada de vilosidade secundária. 
 
Ao final da terceira semana, as células mesodérmicas no centro da vilosidade começam a se diferenciar em 
células sanguíneas e pequenos vasos sanguíneos, formando o sistema capilar da vilosidade. A vilosidade é 
chamada, então, de vilosidade terciária ou vilosidade placentária definitiva. 
 
 
 
 
DA TERCEIRA À OITAVA SEMANA: 
 
O período de organogênese estende-se da terceira a oitava semana do desenvolvimento e é quando cada um 
dos três folhetos embrionários dá origem a vários tecidos e órgãos específicos. Ao fim do período embrionário, 
por volta do final do segundo mês, a maioria dos sistemas orgânicos se estabeleceu. 
 
➢ DERIVADOS DO FOLHETO EMBRIONÁRIO ECTODÉRMICO: 
 
No início da terceira semana, o folheto ectodérmico assume a forma de disco, mais largo na região cefálica 
que na caudal. O aparecimento da notocorda e mesoderma precordal induz o espessamento o ectoderma e a 
formação da placa neural. 
Células da placa neural → neuroectoderma (evento inicial da neurulação) 
 
- NEURULAÇÃO: 
 
Processo em que a placa neural forma o tubo neural. Um dos principais eventos desse processo é o 
alongamento da placa neural e do eixo do corpo. 
 
Após a Neurulação completa o sistema nervoso central passa a ser representado por uma estrutura tubular 
fechada, a medula espinal, e uma porção cefálica mais larga, as vesículas cefálicas. 
 
Em termos gerais, o folheto embrionário ectodérmico dá origem a órgãos e estruturas que mantêm contato 
com o mundo externo: Sistema nervoso central; Sistema nervoso periférico; Epitélio sensorial do ouvido, do 
nariz e do olho; Epiderme, incluindo o cabelo e as unhas. Além disso, ele dá origem: Às glândulas subcutâneas; 
Às glândulas mamárias; À glândula hipófise; Ao esmalte dos dentes. 
 
➢ DERIVADOS DO FOLHETO EMBRIONÁRIO MESODÉRMICO: 
Inicialmente, as células do folheto mesodérmico formam uma lâmina fina de tecido ligado frouxamente de 
cada lado da linha média. Entretanto, por volta do décimo sétimo dia, as células próximas da linha média 
formam uma placa espessa de tecido, conhecida como mesoderma paraxial. Mais lateralmente, a camada 
mesodérmica permanece fina e é conhecida como placa lateral. Com o aparecimento e a coalescência das 
cavidades intercelulares na placa lateral, esse tecido se divide em duas camadas: 
* Uma camada contínua com o mesoderma cobrindo o âmnio, conhecida como camada mesodérmica 
somática ou parietal 
* Uma camada contínua com o mesoderma cobrindo a vesícula vitelínica, conhecida como camada 
mesodérmica visceral ou esplâncnica 
Juntas, essas camadas revestem uma cavidade recentemente formada, a cavidade intraembrionária, que é 
contínua com a cavidade extraembrionária em cada lado do embrião. O mesoderma intermediário conecta 
o mesoderma paraxial ao da placa lateral. 
 
 
* No final da terceira semana, são estabelecidas três camadas germinativas na região da cabeça, consistindo em 
ectoderma, mesoderma e endoderma, e esse processo continua a produzir essas camadas para as áreas mais 
caudais do embrião até o final da quarta semana. 
* A diferenciação tecidual e orgânica já começou e ocorre no sentido cefalocaudal à medida que a gastrulação 
continua. Enquanto isso, o trofoblasto progride rapidamente. As vilosidades primárias adquirem um centro 
mesenquimatoso, no qual surgem pequenos capilares. Quando esses capilares vilosos 
fazem contato com os capilares da placa coriônica e do pedúnculo embrionário, o sistema viloso está pronto para 
fornecer nutrientes e oxigênio ao embrião. 
 
 - MESODERMA PARAXIAL: 
 
No começo da terceira semana, o mesodermaparaxial se organiza em somitos, que aparece primeiramente na 
região cefálica do embrião. Sua formação se dá na direção cefalocordal. 
 
Os somitos dão origem a maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como à derme adjacente. 
 
Cada somito forma seu próprio esclerótomo (a cartilagem tendínea e o componente ósseo), seu próprio 
miótomo (fornecendo o componente segmentar muscular) e seu próprio dermátomo (derme da pele), que 
forma a derme das costas. Cada miótomo e cada dermátomo também tem seu próprio componente nervoso 
segmentar. 
 
 - MESODERMA INTERMEDIÁRIO: 
 
Se conecta temporariamente o mesoderma paraxial a placa lateral e diferencia-se em estruturas urogenitais. 
 
 - MESODERMA LATERAL: 
 
Se divide nas camadas parietal (somática) e visceral (esplâncnica), que revestem a cavidade intraembrionária 
e recobrem os órgãos, respectivamente. 
 
• A camada parietal origina → derme da pele na parede corporal e dos membros, aos ossos e ao tecido 
conjuntivo dos membros e ao esterno. 
• A camada visceral origina → membrana serosa fina ao redor de cada orgão 
 
 - SANGUE E VASOS SANGUINEOS 
 
Ambos também surgem do mesoderma. Os vasos sanguíneos se formam por: 
* Vasculogênese: os vasos surgem de ilhotas sanguíneas; 
* Angiogênese: envolve a ramificação a partir de vasos já existentes; 
 
➢ DERIVADOS DO FOLHETO EMBRIONÁRIO ENDODÉRMICO: 
O sistema digestório é o principal sistema orgânico derivado do folheto embrionário endodérmico, qual 
recobre a superfície ventral do embrião e forma o teto da vesícula vitelínica. 
 
O folheto embrionário endodérmico forma inicialmente o revestimento epitelial do intestino primitivo e as 
porções intraembrionárias do alantoide e do ducto vitelino. Com a continuação do desenvolvimento, o 
endoderma dá origem: 
- Ao revestimento epitelial do sistema respiratório 
- Ao parênquima da tireoide, das paratireoides, do fígado e do pâncreas 
- Ao estroma reticular das tonsilas e ao timo 
- Ao revestimento epitelial da bexiga urinária e da uretra 
- Ao revestimento epitelial da cavidade do tímpano e à tuba auditiva 
 
 -APARÊNCIA EXTERNA DURANTE O SEGUNDO MÊS: 
 
No final da quarta semana, quando o embrião tem aproximadamente 28 somitos, as principais caraterísticas 
externas são os somitos e os arcos faríngeos. A idade do embrião, portanto, em geral é expressa em somitos. 
 
No início da quinta semana, os membros anteriores e posteriores aparecem como brotos em formato de remo. 
 
 
 
 
Principais eventos da quarta a oitava semana: 
QUARTA: 
- Embrião apresenta formato curvo devido ao 
dobramento cefálico e caudal; 
- O coração primitivo produz uma proeminência 
ventral e bombeia sangue; 
- Brotos dos membros superiores podem ser 
observados; 
- Rudimentos do sistema cardiovascular já são 
estabelecidos; 
QUINTA: 
- Mudanças corporais são menores; 
- Crescimento da cabeça excede o crescimento de 
outras partes (rápido desenvolvimento de 
proeminências cefálicas e faciais); 
SEXTA: 
- Embrião mostra movimentos espontâneos e 
reflexo ao toque; 
- Primórdios dos dedos começam a se desenvolver; 
- O tronco começa a ficar ereto; 
SÉTIMA: 
- Aparecimento de chanfraduras entre os raios 
digitais nas placas das mãos separando 
parcialmente os dedos; 
- Comunicação entre intestino primitivo e vesícula 
umbilical pelo ducto onfaloentérico; 
OITAVA: 
- Dedos das mãos individualizados, mas com 
membranas entre si; 
- Movimento coordenado dos membros ocorre pela 
primeira vez; 
- Embrião já apresenta características humanas 
distintas, mas a cabeça ainda é desproporcional;

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