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História da Dança Roma e Grécia

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História da Dança : Grécia e Roma 
A dança possui uma origem muito antiga e esteve presente em praticamente todas as civilizações do mundo antigo. No modo de produção asiático, por exemplo, descobriu-se que a dança foi muito importante e reconhecida em algumas das civilizações que fizeram parte desse modo de produção.
Civilizações
Os Astecas, que usavam a dança para a realização de matrimônios, funerais, eventos políticos, sacrifícios e rituais religiosos. no Egito era utilizada para funerais e para homenagear os deuses. Na China a dança era uma forma de arte pura, única e complexa. Ela podia ser representada através das artes marciais, dança folclórica e acrobática, que com passar do tempo, se tornou uma única forma de arte.[1] Para os Maias a dança possuía uma forte relação com a crença, política, a história, a cultura e a religião. A dança em si estava totalmente relacionada com a religião dos Maias, e a prática da mesma ocorria nas cerimônias realizadas para os deuses. Já para a civilização Hindu, a dança era dividida em três categorias: a dança indiana clássica, a folclórica e a contemporânea. Cada uma delas era muito diversa, com vários estilos provenientes das diferentes culturas e regiões da Índia. No modo de produção escravista, recém estudado, a dança está bem evidente, principalmente nas civilizações romana e grega. Na Grécia antiga a dança estava presente em quase todos os setores da vida social: na religião, na educação, nas datas de comemorações, nos ritos agrários, nos estudos filosóficos e na vida cotidiana.
Grécia e Roma Antiga
Danças antigas
A dança grega[2] era fundamental para a formação e educação dos jovens gregos. Ele também dizia que a dança era um excelente meio de agradecer aos Deuses e honrá-los. As representações dramáticas gregas, surgiram em torno do ritual religioso à Dionísio, usando a poesia, a dança e a música em forma de ditirambo, drama satírico, comédia e tragédia. Na civilização romana a dança tinha um sentido bem claro e específico, tudo girava em torno dos Reis, República e Império. Quando Roma foi dominada pelos Etruscos, a dança passou a ter origem agrária, porém ainda se destacavam as danças guerreiras. A maior parte da população romana era de soldados, esses que desprezavam a dança, pois achavam que era algo intelectual, algo que não era compatível com o espírito de conquistador que eles possuíam, fazendo o mesmo com a poesia, as esculturas e a filosofia. Eles consideravam as lutas entre gladiadores, uma forma de arte aceitável. Toda a população se reunia nas arenas para assistir essas batalhas e torcer para o gladiador que achavam que iria vencer. No filme Pompeia, essa “arte” é bem retratada, principalmente na cena da luta dos escravos contra os soldados romanos, que era uma batalha bem comum, soldados contra escravos.
No baixo Império, na Roma, as artes se tornavam cada vez mais grosseiras, sendo representadas pela violência sádica do circo e a obscenidade da pantomima. A dança foi, assim, envolvida na corrupção do modo de vida romano. Antes da dança e de todas as outras formas de artes, serem banidas, existiam algumas peças de teatro, que eram muito famosas e que eram realizadas com bastante frequência, como por exemplo, “As Troianas”, que conta a história da rainha Hécuba, a esposa, a mãe e a avó dos personagens que foram mortos pela fúria dos gregos. E nas primeiras cenas podemos ver Hécuba se lamentando pela destruição de Tróia e pela morte do rei Príamo.
A Dança em períodos medievais
Dança no período medieval
A dança no contexto do feudalismo europeu, foi a época em que os movimentos intelectuais começaram a ganhar força, e também foi a responsável por uma ruptura na evolução da dança. A igreja Católica medieval, por não aceitar outras crenças, proibiu as danças que eram realizadas em honra aos deuses e a modernidade foi quem continuou o processo evolutivo apenas da dança recreativa. Dança essa que, mesmo não sendo proibida, era mal vista pelas autoridades, pois era dançada como uma manifestação individual. Portanto a dança não foi integrada à liturgia católica, ela não podia aparecer nas comemorações religiosas (BAZZOTTI, 2010).[3]
Segundo Caldeira (2008)[4] apesar das proibições, as pessoas dançavam em comemorações e em festas. Elas dançavam Carola (dança típica desta época) e o Tripudium, ao som de cantos Gregorianos e ritmadas com tambores. Eram danças populares, danças em grupos, em rodas ou fileiras. Buscando se diferenciar dos demais, as camadas privilegiadas, criaram as danças eruditas, que era separada das danças populares (Carola e Tripudium). A época da Guerra dos Cem Anos, da era medieval e da crise da igreja, a dança seguiu as referências do conhecido “século negro” (século XIV), variando seus ritmos e simbolizando a morte em seu sentido mais brutal. A Carola, por exemplo, que era considerada a dança da alegria, tornou-se uma dança macabra, muitas vezes dançada em cemitérios. A única dança que era permitida era a realizada em espetáculos, a dos nobres, as outras eram consideradas danças de rituais. A dança só voltou a florescer no Renascimento, quando surgiu uma nova atitude em relação ao dualismo cristão, e os valores da vida e do corpo foram novamente exaltados. A dança passou a ser mantida nos guetos, pois continuou a ser rejeitada pela sociedade oficial da igreja.
Mercantilismo
Aprofundando melhor sobre os conhecimentos desta era e ao avançarmos mais algumas décadas, nós chegamos nos períodos do mercantilismo (era das navegações) e do Brasil Colonial, onde a dança e todas as outras formas de arte, se tornaram heranças culturais, pelo contato com diferentes etnias, fornecendo assim novos elementos e temáticas (ABREU, 2004)[5].
A arte da Dança grega é o movimento rítmico de uma ou mais pessoas que realizam com acompanhamento musical. Os gregos antigos acreditavam que dançar foi inventado pelos deuses e, portanto, associaram isso com suas cerimônias religiosas e de culto. Eles acreditavam que os deuses ofereciam esse presente a alguns seletos mortais, que em troca ensinavam a dança a seus companheiros. A mitologia grega atribui a origem da dança a Reia, que ensinou sua arte aos Curetes em Creta. Cronos destronou seu pai Urano. Uma vez que ele tinha medo de que pudesse ser destronado por seus próprios filhos, ele os comia assim que nasciam. Sua esposa Reia, porém, enganou Cronos quando sua última criança, Zeus, nasceu. Ela escondeu Zeus em uma caverna escura em Creta e, em vez de entregá-lo, deu uma pedra enrolada em faixas de pano para Cronos comer. Ela também pediu aos Curetes, que eram semideuses armados, para dançar uma dança de guerra em torno da caverna, gritando e batendo nos escudos com as espadas, para que Cronos não escutasse o bebê Zeus chorar. Quando mais tarde Zeus destronou seu pai, os Curetes se tornaram os sacerdotes no novo mundo. Seus descendentes continuaram suas danças de guerra como parte de suas cerimônias religiosas.
As fontes gregas mais antigas vêm de Creta, onde a civilização minoica floresceu em torno de 3000 a 1400 a.C. Os habitantes de Creta cultivaram a música, o canto e a dança como parte de sua vida religiosa e também para seu próprio entretenimento. Os gregos acreditavam que a dança era um presente dos Deuses para o homem esquecer, através dela, suas dores e tristezas da vida. Geralmente, a alma humana, se sentia aliviada pelas paixões dos movimentos sutis de várias danças especializadas. Então eles inventaram danças religiosas, militares, ginástica, teatro, banquetes, bailes de casamento e outras alegres ou tristes procissões. A Dança grega tem uma função essencialmente social. Ele reúne a comunidade em grandes encontros do ano, como a Páscoa, a colheita da uva ou festivais patronais e em encontros na vida dos indivíduos e das famílias, batizados, aniversários e casamentos.
Os gregos antigos consideravam a dança essencial para a educação, para o culto e para o teatro. O filósofo grego Platão aconselhava que todos os cidadãos gregos aprendessem a dançar desde crianças para desenvolver o autocontrolee o desembaraço na arte da guerra. Danças com armas faziam parte da educação dos jovens de Atenas e Esparta.
 
A Grécia é um dos poucos países do mundo onde as danças folclóricas ainda têm uso corrente. Elas não são meras peças de museu, preservadas apenas para eventos ocasionais, mas a viva expressão da vida cotidiana.
Para ser estudada, a história do Império Romano foi dividida em três períodos: Reis, República e Império.
Sob os Reis, do século VII ao século VI a.C., a dança era praticada como rito religioso, frequentemente de origem agrária. Um dos rituais mais conhecidos era o Saliano: uma dança guerreira, praticada mais comumente na primavera, em honra de Marte (o mês do nascimento da primavera). Remetia a rituais que garantiam a perenidade de Roma, utilizando-se de escudos sagrados que eram guardados para esses eventos. Essa dança era um Tripudium, uma dança em três tempos.
No início da República as origens sagradas da dança já estavam esquecidas. Por isso, alguns estadistas como Cipião Emiliano e Cícero hostilizaram e fecharam as escolas que ensinavam dança às crianças de boa família.
Porém, as danças tradicionais da velha cultura romana, como as nupciais, não morreram.
Durante o Império a dança voltou a ser praticada com frequência, inclusive por mulheres de classes altas, mas as danças que fizeram mais sucesso foram as dos jogos de circo. A pírrica (dança típica da Grécia Antiga) voltou a ser praticada, e os pirriquistas eram trazidos da Jônia.
Existiam até dançarinos famosos, como Batilo e Pílado, que eram reconhecidos por seus estilos diferentes. Mas a dança que não era mais sagrada também perdeu, além de seu sentido inicial, muitos movimentos e denotações, chegando a ter características que a aproximavam da indecência, como é o caso das danças de banquetes.
Na pintura de Pompéia no Museu de Nápoles, há um exemplo disso, de uma dançarina nua.
Contexto Histórico
Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.
Referências
O que é dança clássica chinesa? | Falun Dafa - Minghui.org». pt.minghui.org. Consultado em 2 de dezembro de 2019
A arte da Dança grega». Uma Brasileira na Grécia. 4 de dezembro de 2013. Consultado em 2 de dezembro de 2019
Cecília Bazzotti Expressão». ceciliabazzottihistoriadanca.blogspot.com. Consultado em 2 de dezembro de 2019
Caldeira, Pimental Solange (dezembro de 2008). «A religiosidade na dança: entre o sagrado e o profano.». Revista História em Reflexão. Consultado em 2 de dezembro de 2019

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