Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GRUPO EDUCACIONAL UNIP/ UNIPLAN CURSO DE ADMINISTRAÇÃO BRENDA PAULA MIRANDA MARTINS REIS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: O NOVO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DE PESSOAS NAS EMPRESAS MACAPÁ -AP 2021 BRENDA PAULA MIRANDA MARTINS REIS RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: O NOVO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA GESTÃO DE PESSOAS NAS EMPRESAS Relatório de Estágio apresentado à Universidade Paulista, como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório. Professor Orientador: MAIKO DE OLIVEIRA PALHETA MACAPÁ-AP 2021 REIS, Brenda Paula Miranda Martins1 PALHETA, Maiko de Oliveira² RESUMO Ao longo do relatório de estágio, é possível perceber como as empresas, gestores, administradores e colaboradores são essenciais para o desenvolvimento e manutenção das organizações, estas por sua vez oferecem aqueles benefícios em trocas de seus serviços. Cada vez mais o planejamento estratégico vem se tornando parte da vida funcional das empresas, tendo isso em vista, é essencial que as pessoas percebam essas mudanças e assim como as empresas passem a se organizar e prever seus futuros dentro da organização, a curto, médio e longo prazo, isso as torna diferenciadas e no mercado atual, com maiores chances de entrar nessas novas organizações. Palavras-Chave: Planejamento. Empresas. Pessoas. ABSTRACT Throughout the internship report, it is possible to see how companies, managers, administrators and employees are essential for the development and maintenance of organizations, which in turn offer those benefits in exchange for their services. Strategic planning is increasingly becoming part of the functional life of companies, in view of this, it is essential that people perceive these changes and, as well as companies start to organize and predict their futures within the organization, in the short, medium and in the long term, this makes them differentiated and in the current market, with greater chances of entering these new organizations. Keywords: Planning. Companies. People. ¹Graduando do curso de Administração pela Universidade Paulista - UNIP; E-mail: brendamiranda23.94@gmail.com ²Professor e orientador da Universidade Paulista – UNIP: E-mail:maickpt@yahoo.com.br SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ......................................................................... 6 2.1 PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO .......................................... 7 3 A IMPORTANCIA DO RH PARA O PLANEJAMENTO ESTRTEGICO.................... 8 3.1 ROTA DE COALIZÃO O AMBIENTE NAS EMPRESAS .................................... 10 4 GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS ............................................................. 11 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 12 REFERENCIAS ....................................................................................................... 13 5 1. INTRODUÇÃO O processo de planejamento estratégico, vem ocorrendo em decorrência da mudança do mercado de trabalho, a busca por excelência, qualidade, eficiência e eficácia vem sendo o combustível para as mudanças que vem ocorrendo nas empresas. Atualmente, não são poucas as empresas que começam a se preparar um ou dois anos antes de iniciar o ano do seu negócio, ou seja, estão buscando formas de contornar as adversidades que se apresentam no mercado de trabalho É importante falar do crescimento e da utilização do planejamento estratégico e da gestão de pessoas, pois eles representam a nova administração, ou seja, a partir de conceitos pré-estabelecidos, eles podem criar mecanismos para acelerar processos na empresa, colocando em ordem as principais formas de elucidar os fatores políticos, sociais e econômico que gerenciam o mundo. O relatório foi fundamentado a partir de artigos, livros e revistas dos especialistas que trabalham o tema, é relevante mencionar que as pesquisas se caracterizam em formato bibliográfico. A pesquisa está organizada em: planejamento estratégico que busca elucidar o que é e onde ocorre, além de seus princípios, sendo estes os responsáveis pela manutenção do trabalho, a importância do RH para o planejamento estratégico, perpassando sobre como o setor de seleção é essencial para a administrar e organizar parte do processo operacional da empresa. Rota de coalizão o ambiente nas empresas entender como as pessoas agem dentro e fora das organizações e como podem afetar os processos das mesmas, gestão estratégica de pessoas, essa parte retrata sobre como as empresas podem estar crescendo em decorrência das ações planejadas, a priori, as situações são as mesmas, mas quando planejadas da maneira correta e com os administradores corretos, as empresas tendem a ter um crescimento melhor e a não se arriscar o que ocasiona um melhor desempenho destas nas mais variadas formas de estudos possíveis. Essa organização visa colocar em ordem cronológica como ocorre o processo de administrar uma empresa, suas situações e seus planos estratégicos em momentos de crise ou de euforia do mercado a partir do desenvolvimento tecnológico. 6 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Falar sobre o planejamento estratégico infere diretamente nas possibilidades de mudanças que podem ocorrer em uma determinada empresa, ou ainda na forma como ela busca alterar seus procedimentos, tornando-se um lugar melhor para o exercício da profissão. Pensar em recursos, sejam eles humanos, sejam eles inorgânicos, é estabelecer como será a organização e redistribuição do trabalho. Estabelecendo períodos curtos, ou longos, ou seja, o planejamento deve ser a curto, médio ou longo prazo, contemplando os processos que foram formulados para o sucesso de determinado segmento, é necessário compreender que o planejamento estratégico pode ser definido como: O processo de planejamento é a ferramenta que as pessoas e organizações usam para administrar suas relações com o futuro. E uma aplicação específica do processo decisório. As decisões que procuram, de alguma forma, influenciar o futuro, ou que serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento. Com base nesse conceito básico, o processo de planejamento pode ser definido de várias maneiras (TEIXEIRA. 2009, p.43) Ou seja, dentro das mudanças que ocorrem ao longo do processo de planejamento é necessário ter em mente as possibilidades de ganhos e de perdas, calcular não apenas os lucros, mas também as perdas e as chances de sinistro, essas são as diferenças de grandes e pequenas empresas, não que todas as empresas “grandes” usem o planejamento estratégico ou que as “pequenas” não o usem, mas se trata principalmente de como cada instituição trabalha e desenvolve seus métodos, Teixeira (2009) elenca as possibilidades de como o planejamento pode ser inserido nas organizações, por exemplo, definir objetivos e resultados a serem alcançados, definir meios para possibilitar a realização de resultados, tomar no presente decisões que afetem o futuro. Desta forma, pode se dizer que o processo ao qual está atrelado o processo de planejamento estratégico perpassa diretamente sobre como o administrador toma suas decisões e como estas podem mudar os direcionamentos da empresa, tornando a mesma em uma megaempresa do ramo, ou fazendo com que a mesma deixe de existir, falar deprocessos gerenciais e organizacionais vem se tornando um dos assuntos mais trabalhados pelos administradores, tendo em vista as mudanças que vem ocorrendo no cenário nacional e também internacional, essas mudanças implicam diretamente nas melhorias empresariais. 7 2.1 PRINCÍPIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATEGICO. Para se chegar ao ponto central do que o planejamento estratégico se tornou, é necessário compreender por que meios ou princípios basilares ele precisou se estruturar, desta forma, é essencial analisar as possibilidades de mudança que ocorreram em decorrência do processo de implementação de novas políticas, visando o futuro. Desta forma é necessário deixar claro os valores, princípios, missão e visão da empresa, pois estes serão o sentido de direção para todos os colaboradores. Tendo isso em vista, podemos conceituar missão de acordo com (TEIXEIRA, et al. 2009, p.51) “A razão de existência da empresa, e deve responder as seguintes perguntas básicas: O que a empresa faz? Por que ela faz? Quem a empresa é?”, ou seja, é necessário ser claro, simples e eficaz, atendendo os princípios da organização. A visão da empresa é pautada por questões atreladas a organização, ou seja, voltada para seu público interno e externo, buscando criar uma imagem que possa atingir o maior número de clientes possíveis, a fim de criar uma rede de prospecção de clientes que rendam ativos para a empresa, tornando-a lucrativa, desta forma, (TEIXEIRA, et al. 2009, p.51) define visão como “A imagem ou ideia que a empresa tem de si mesma. Orienta sua trajetória para o futuro, suas relações com clientes, como administrar os recursos disponíveis e seus objetivos”. A pesquisa vem elencando as principais formas de manter uma empresa a partir de novos métodos, sendo que estes não funcionam iguais para todas as empresas, ou seja, a missão da empresa de cosméticos não é a mesma de uma do gênero alimentício, é necessário ter cuidado a fim de evitar que problemas venham a acontecer, não existem formulas secretas para o sucesso, existem empresas bem planejadas e prontas para a adversidade, e empresas que pensam no momento. Por isso a necessidade do Planejamento Estratégico, para que em momento de crise como o da Pandemia de SARS-CoV (coronavírus) que vem ocorrendo desde dezembro de 2019, menos empresas fechem as portas, ou seja, não sejam pego de surpresa e consequentemente fechem as portas, pode não parecer, mas a boa empresa é pautada nesses valores e princípios, e quando seguidos de forma correta, ele determina as melhores formas de desenvolvimento dos ciclos empresariais, tornando-os vitais para a aceleração da sua economia, a exemplo disso, pode se inferir que quanto mais comprometida com sua missão e visão mais chances de sucesso uma empresa pode ter. 8 3 A IMPORTANCIA DO RH PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. O setor de Recurso Humanos, hoje é um dos setores mais visados das grandes empresas, isso deve ao fator de desenvolvimento das mesmas, tendo em vista que as empresas estão cada vez mais se voltando para o desenvolvimento de pessoas e nãos se fixando em recursos fixos, como organização da loja, arrumação, espaço, dentre outros, não que estes não sejam fundamentais, são. Porém o primeiro contato do cliente é com pessoas, daí a importância do RH, pois o colaborador representa a cara da empresa, e cada vez mais os clientes querem um atendimento diferenciado, que possibilite ele de sentir-se especial, ou seja, é preciso considerar que somente pessoas podem atrair o interesse de pessoas. Analisando isso é possível inferir a respeito dessa importância, afirmando que: As organizações e as pessoas vivem em um continuo e interativo processo de atração, onde da mesma forma que as pessoas escolhem, as organizações também selecionam, escolhem peças que melhor se encaixem em seus pré-requisitos de qualificação e características para determinado cargo/vaga. Porém, grande maioria das empresas sentem dificuldade em encontrar pessoas qualificadas, e outras não despendem atenção e cuidados durante o processo de recrutamento e seleção, implicando em problemas futuros. (COSTA, et al. 2011, p.3) Ou seja, o RH tem em sua premissa a seleção, ou recrutamento, é nessa etapa que as empresas selecionam seus novos colaboradores, e o setor de seleção verifica a compatibilidade das pessoas e se estão de acordo com a vaga, se suas características são compatíveis com a missão e a visão da empresa, nem sempre esses processos correm conforme as empresas querem, o ocasionam problemas, mas baseado pelo planejamento estratégico, estas devem sempre estar atentas ao mercado e nas possibilidades de imprevistos/problemas. Além da seleção, é preciso que ocorra treinamento, integração com a equipe com a qual o novo colaborador possa interagir, criando um canal de comunicação para que não ocorram falhas no desenvolvimento do trabalho e é necessário que o trabalho delegado seja compatível com o salário que o empregado recebe. Estes planos de benefícios sociais procuram trazer vantagens tanto para a organização como para os colaboradores. Algumas vantagens para as organizações são a elevação da moral do colaborador, reduz a rotatividade e absenteísmo e aumenta o bem estar do colaborador. Do ponto de vista dos colaboradores as vantagens são as oportunidades adicionais de assegurar status sociais, melhoria no relacionamento social, contribui para o desenvolvimento pessoal e reduz a insegurança (CHIAVENATO, 2009. APUD COSTA, et. 2011, p.5). 9 Com o mercado de trabalho saturado e cada vez as ideias e inovações sendo escassas, é necessário ter bons atrativos para bons funcionários, para que aqueles se tornem parte da organização e sejam eficientes, ágeis, eficazes, é fundamental que eles possam desempenhar funções que serão delegadas pela empresa, e para que estas sejam cumpridas de forma mais econômica e lucrativa possível para a empresa, é necessário a visão do setor de RH para o desenvolvimento pessoal e profissional da empresa, é isso que Costa procura trazer em sua obra, afirmando que: Com as mudanças no mundo que cada vez fica mais globalizado trazendo turbulências, competitividade, oportunidades e evoluções, as empresas vêem buscando cada vez mais formas de visualizar, interpretar, implementar planos de crescimento. Com o crescimento da abordagem estratégica empresarial na área de recursos humanos nos últimos anos, as empresas vêem investindo cada vez mais no aspecto planejamento, a fim de proporcionar maiores lucros e redução de seus gastos., COSTA, et al. 2011, p.6). Entender como ocorre esses processos é essencial, pois o desenvolvimento das empresas está diretamente ligada a isso, o desenvolvimento das máquinas durante a revolução industrial que ocorreu na Inglaterra foram essenciais para o mercado de trabalho, mas depois que todo o mundo passou a possuir o mesmo maquinário e em alguns casos, mais avançado, era necessário que pessoas operassem esse maquinário, e nem todas podiam, por isso é importante investir em pessoas, torna-las parte de algo que as faça querer mais crescimento, que o aporte financeiro ajude, mas que faça com que ela se sinta realizada e dê o máximo de si para o desenvolvimento da empresa, esse é o papel do RH no planejamento estratégico, fazer com que as pessoas sejam mais que isso, sejam a própria empresa. De acordo com Gil “As empresas que quiserem prosperar, ou pelo menos sobreviver, deverão ajustar-se rapidamente a todo esse ritmo de mudança. Para tanto, irão necessitar de trabalhadores cada vez mais qualificados e capacitados, visando que sua aprendizagem seja continua para ser competitiva” (GIL. 2001, p.12) Para tanto é necessário mensurar o papel do RH, para que não se misture com outros planejamentos da empresa e se torne uma dor de cabeça no futuro,por isso a necessidade de administradores multitarefas, capazes de delegar e enxergar o futuro das empresas e como capacitar e tornar a empresa acessível. 10 3.1 ROTA DE COALIZÃO O AMBIENTE NAS EMPRESAS. Muito tem se discutido sobre os ambientes nas empresa ao longo dos anos, falando que as interações não são fundamentais para um trabalho por excelência, por exemplo, mas o que poucos sabem é que é necessário ter uma boa convivência, ser cordial, educado, e se as relações pessoais atrapalharem a produção no trabalho, a saída é a demissão do funcionário, mesmo que este tenha metas incríveis, mas se o seu comportamento gera crises em outros departamentos é necessário que ocorra uma conversa e que o ambiente melhore, desta forma, pode-se dizer que: Quando se fala em ambiente externo é necessário levar em consideração que tudo que está dentro da empresa é parte da organização da mesma, sistemas, computadores, rede elétrica, cadeiras, mesas e etc... mas o principal foco é o recurso humano, ou seja, o homem, pois sem ele nenhum dos equipamentos funciona. Desta forma, a motivação do trabalhador deve ocorrer através da melhoria desses equipamentos, afinal não importa o processo do RH se o funcionário que é especialista em algo não terá um material técnico eficiente para trabalhar. Estes recursos são as fontes das capacitações organizacionais, que por sua vez, significam as interações entre os recursos para a execução de uma tarefa específica, ou para um conjunto de tarefas específicas. A base de muitas capacitações reside na elaboração, transmissão e troca de informações e conhecimento através do capital humano, bem como nas aptidões e nos conhecimentos exclusivos dos funcionários. (BRASIL. 2014, p.47) Desta forma, quanto mais eficaz o equipamento, menos tempo o colaborador perde, tornando-se desta forma mais eficiente, prático e ágil, tendo em vista que os processos que vão determinar isso são justamente os processos internos. Quando se fala de ambiente, não se fala somente de recursos, mas como esses são utilizados para a ordem, manutenção e adequação da organização, isso faz com que a empresa evolua e que o funcionário seja valorizado, ganhando espaço, visibilidade e galgando promoções. Através da análise do ambiente interno, é possível para o gestor entender os pontos fortes ou os pontos fracos da organização, ou seja, as potencialidades e limitações da organização, 49 esclarecendo quais são os fatores que sustentam a vantagem competitiva, e quais os pontos que são fatores que fragilizam a organização frente aos concorrentes. Ressalta-se que o ambiente interno é completamente influenciável pela ação gerencial (SILVA, 2010). 11 Seja por rações pessoais, seja por razões técnicas, o gestor precisa adotar medidas, mesmo que essas medidas signifiquem perder um dos seus melhores vendedores por exemplo, a fim de manter a ordem da empresa e o conjunto de colaboradores. 4 GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS. Nos últimos vinte anos as empresas tem se mostrado cada vez mais preocupadas com o mercado de trabalho, com mãos de obras qualificadas, pessoas que possam dar retornos financeiros para suas empresas principalmente, possam desenvolver os trabalhos de forma correta e com agilidade. Isso tem impulsionado e movido o mercado nas das décadas passadas. E o que dizer do futuro, como serão as empresas do futuro? Impossível saber, a modernidade alteras as mesmas em dias ou meses, mas o que tem permanecido é o papel do homem. Admitir uma filosofia social de inspiração humanística; Reconhecer o potencial humano como o recurso estratégico mais importante para o desenvolvimento e sucesso institucional; Envolver e comprometer todos os servidores no trabalho de melhoria do serviço, com ênfase na participação dos mesmos no processo de gestão; Reconhecer que é necessário capacitar e profissionalizar o servidor para que desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da instituição; Manter todos os esforços para criar e manter uma cultura organizacional que conduza à excelência do desempenho a ao crescimento individual e institucional; Reconhecer os elementos da sociedade: os cidadãos, considerados individualmente ou em suas entidades associativas, e as instituições de direito público e privado como clientes naturais da instituição; Centrar o foco das atividades das instituições nos cliente, conhecendo-os, relacionando-se com eles, medindo-lhes o nível de satisfação e induzidos ao controle social. (SOVIENSKI E STIGAR 2008, p.55) Sovienski e Stigar denotam a importância do ser humano nas organizações, seja de forma a gerenciar, a investir ou realizando reparos, as pessoas são essenciais para que aquela possa atingir seu pleno potencial, tendo isso em vista, é necessário que se faça uma abordagem a respeito das instituições e como elas tem gerenciado as pessoas nos últimos anos, é preciso ter trabalhadores felizes em seus ambientes de trabalhos, não pessoas estressadas, que geram custos e não apresentam rendimentos, gerenciar pessoas não é contratar e mandar embora em seguida, é entender como aquela pessoa pode se destacar em determinado cargo, quais suas limitações e seus potenciais, saber por que a contratou e de que forma ela pode elevar o patamar da empresa. 12 Assim, uma organização não será capaz de demonstrar respeito por seus consumidores se não praticar este princípio internamente, até porque são os recursos humanos (as pessoas) que possuem contato direto com o público externo e eles refletem para o cliente o clima interno da empresa. A dedicação de determinado colaborador à empresa se dá na medida de seu desenvolvimento emocional, ideológico e político com as propostas da empresa. (LIMA. 2011, p.4) Respeito, educação, dedicação, são características que as pessoas que representam uma empresa devem ter para com seus consumidores, afinal são aqueles os mantenedores de seus salários e comissões. Saber alocar as pessoas e criar uma sintonia para que essas possam realizar as ações da empresa visando sua missão e valores, é o principal foco da gestão de pessoas. Hoje, mais importante do que a empresa vende é como ela vende. O marketing, o RH, o gestor e o administrador, devem entender que processos podem ser realizados para alcançar seus objetivos, mas sempre elencando a importância das pessoas para a empresa. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao longo da invenção do mercado de trabalho onde as pessoas trocam sua força por um salário, fazem poucos anos que mudanças ocorreram a fim de beneficiar as pessoas responsáveis pelas riquezas das empresas. O planejamento estratégico e a gestão de pessoas são ferramentas que podem auxiliar o desenvolvimento pessoal e profissional, mas que em muitos lugares ainda não são aceitos, isso em decorrência do atraso que os próprios donos de empresas insistem em cometer, pois não acreditam em ferramentas novas, ou tem medo da mudança causar prejuízos a empresa, o que acaba estagnando-a. Isso implica diretamente na abertura de redes de sucesso e nas empresas que abrem falência, pois não existe planejamento, vale lembrar que isso não é uma receita de sucesso, é necessário estudo e que as pessoas sejam comprometidas com a empresa, criando um aspecto de desenvolvimento, e principalmente de aplicação do que é proposto. A pesquisa é concluída afirmando que profissionais competentes, somados a empresas que usam o planejamento estratégico de modo correto são as empresas do futuro, voltadas ao desenvolvimento empresarial e pessoal. 13 REFERENCIAS BRASIL, Paulo Henrique Meneses. Análise de ambiente externo e interno de uma empresa de confecções do Município de Caruaru-PE. Caruaru, 2014. CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital intelectualdas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. APUD. IN: COSTA, Lucas Renato. Planejamento estratégico de Recursos Humanos: análise de uma empresa de eletrodomésticos de Bambuí/MG. In: VIII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – Minas Gerais, 2011. COSTA, Lucas Renato. Planejamento estratégico de Recursos Humanos: análise de uma empresa de eletrodomésticos de Bambuí/MG. In: VIII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – Minas Gerais, 2011. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA, Rodrigo Belmonte da. Diagnóstico organizacional como base para o planejamento estratégico. 2010. 170 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Centro de Tecnologia da Universidade Federal de Santa Maria, 2010. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp132381.pdf> Acesso em 09 de junho de 2021. SOVIENSKI, FERNANDA; STIGAR, ROBSON. Recursos Humanos X Gestão de Pessoas. Gestão: revista cientìfica de Administração, v.10, n.10. jan/jun, 2008. TEIXEIRA, Gilmar. Et al. Planejamento Estratégico. Paraná, Ministério da Educação, 2009. 14 RELATÓRIO LIVE - ESTÁGIO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO IES UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP ALUNO: BRENDA PAULA MIRANDA MARTINS REIS MATRICULA: AP1723713 CURSO: ADMINISTRAÇÃO SEMESTRE: 8º 1. Apresente uma descrição dos aspectos considerados mais importantes em relação à Live e exponha suas conclusões sobre o tema. Os entrevistados Mychel Barreto e Luverson Ferreira trabalham a temática “sobrevivendo a tempestade – como salvar pequenas empresas em tempo de crise”, iniciam falando sobre a importância do administrador para a manutenção das empresas atuando em diversos segmentos, como: Marketing, publicidade e administração. Luverson fala sobre o otimismo como elemento para poder sair da crise ocasionados pela pandemia do novo coronavírus, o que acabou gerando uma crise financeira sem precedentes. Apesar dos problemas, essa crise ocasionou também um desenvolvimento dos meios tecnológicos gerando uma reação no mercado que acabou contribuindo para uma saída do momento atual, melhorando a saúde das empresas. Na “live” um dos entrevistados diz que algumas empresas estão conseguindo uma renda maior agora do que antes da pandemia, isso ocorre devido ao fator de as pessoas estarem utilizando melhor os meios tecnológicos. Já para o administrador Mychel, a injeção de recursos pelo governo federal, como o auxílio emergencial, foi fundamental para que a crise não fosse ainda maior, pois foi essa movimentação de renda que possibilitaram os comércios continuarem operando e manuseando meios práticos da administração. O peso das mídias sociais na pandemia foi essencial para a divulgação e vendas de produtos online, possibilitando a criação de canais para a comunicação de clientes. A adaptação proposta pelos entrevistados, perpassa muito pela cultura organizacional de cada empresa, pois só foi possível a manutenção da mesma utilizando o caixa da empresa (espécie de fundo de emergência) já com as possibilidades de vender, seria possível traçar um plano de vendas online ou presencial, colocando o cliente como estrela da loja, ou seja, construindo uma empresa ao redor do cliente. A questão tecnológica é importante e fundamental, mas as pessoas que melhor se adaptaram a situação e ao mercado atual, são aquelas que mais irão colher frutos no futuro. A principal saída abordada pelos entrevistados é a de que é necessário manter os antigos clientes, sem abrir mão da prospecção de novos, é importante que sempre as pessoas se planejem antes de abrir um negócio, para não se frustrarem mais adiante. O entrevistado Mychel trouxe o seguinte dado para o momento, cerca de 60% das pessoas que abrem novos negócios fecham em cinco anos, isso se deve ao fato de que os novos empreendedores não sabem se planejar. É importante falar sobre como é realizada a abordagem sobre as vendas online, ou seja, sobre como ela pode ser trabalhado, Luverson fala sobre o “mundo de oportunidades” que esse cenário trouxe para todos os empreendedores, ou grandes empresas. Ou seja, a tecnologia abriu um leque de opções para o desenvolvimento profissional utilizando de recursos online. O sucesso das mídias socais atinge diretamente o espaço físico das grandes empresas, a exemplo da Magalú citada pelo Administrador Mychel, ou seja, as redes sociais aproximam as pessoas do espaço físico da loja.
Compartilhar