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FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 1 Habilidades diagnosticas Carol Pacca AULA 1 Usamos exames laboratoriais para nos auxiliar à chegar a um diagnostico clinico. No laboratório clínico é onde fazemos esses exames. O produto final do laboratório é o laudo com o resultado do exame. Tem que ser validado e autorizado por um responsável técnico. Quem pode autorizar é o médico, biomédico e o farmacêutico e o veterinário. Todo laudo tem q ser validado porque é um documento que pode ser usado judicialmente. Logo vc pode responder legalmente por ele. Quanto mais controle de qualidade menos erros FASES DE EXAMES LABORAIS FASE PRÉ ANALÍTICAà convenio, clientes e o médico. Nessa fase pode acontecer várias etapas envolvendo tantas pessoas para o paciente chegar até o laboratório. Atendimento e cadastro do cliente no cadastro no laboratório. Obtenção do material biológico o que pode acontecer é trocar tubo, ocorrer hemólise, não colher muito sangue, não pegar veia FASE ANALÍTICAà fase dentro do laboratório. Muitos equipamentos que consegue fazer várias coisas. A chance do equipamento errar é muito menor FASE PÓS ANALÍTICAà fase de processamento dos dados e liberação do laudo médico. Qualquer falha afeta o resultado no final O maior número de erros ocorre na fase pré- analítica por falta de informação do paciente ou na coleta. ORIENTAÇÃO AO PACIENTE As instruções devem ser escritas em linguagem simples e clara para o paciente Mesmo em instruções simples deve-se certificar que o paciente entende claramente e é capaz de seguir corretamente Tem que fazer Digitalize a receita para ter uma letra boa. Tanto prescrições quanto solicitações PREPARO DO PACIENTE Devem ser fornecidas ao paciente as informações necessárias para que ele prepare para coleta de acordo com os exames solicitados JEJUM Estados pos prandiais em geal se acompanham de turbidez do soro o que pode interferir em algumas metodologias Devem ser evitadas coletas de sangue após períodos muito prolongadas de jejum acima de 16 horas O período de jejum habitual para coleta de rotina de sangue é de 8 horas podendo ser reduzido a 4 horas para a maioria dos exames e em situações especiais, tratandoàse de crianças de baixa idade, pode ser de 1 ou 2 horas FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 2 DIETA A dieta a que o individuo está submetido mesmo respeitado o período regulamentar de jejum pode interferir na concentração de alguns componentes na dependência das características orgânicas do próprio paciente. Alterações bruscas na dieta exigem tempo para que alguns parâmetros retornem aos níveis basais. MEDICAMENTO Interferência: Vamos ver os medicamentos que toma na hora de ir no laboratório. Não para te tomar remédio. • In vivo (efeito fisiológico) o Indução e inibição enzimática o Competição metabólica o Ação farmacológica • In vitro (interferência analítica) o Possibilidade de ligação preferencial as proteínas o Eventuais reações cruzadas Exemplos de interferências: IDADE Alguns parâmetros bioquímicos possuem concentração sérica dependente da idade do individuo. Cada um é único Devido: Maturidade funcional dos órgãos, massa corporal, conteúdo hídrico GÊNERO Além das diferenças hormonais especificas e características de cada sexo, alguns outros parâmetros sanguíneos e urinários se apresentam em concentrações significativamente distintas entre homens e mulheres em decorrência das diferenças metabólicas e da massa muscular entre outros fatores. INGESTÃO DE ALCOOL Não pode beber e coletar exame Só pode fazer exame 3 dias depois de ingerir álcool FUMO Nicotina aumenta glicose Aumenta colesterol ATIVIDADE FÍSICA So se tiver costume Se não tem modifica as coisas Esse aumento transitório pode persistir por 12 a 24 horas após a realização de exercício POSIÇÃO DO CORPO Mudança rápida na postura corporal pode causal variações na concentração de alguns componentes séricos FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 3 VARIAÇÃO CRONOBIOLOGICA CIRCADIANA Corresponde as alterações cíclicas OUTRAS CAUSAS DE VARIACAO COLETA Coleta a vácuo é o melhor CARACTERISTICAS DA AGULHA CORES DAS TAMPAS Quando usamos um tudo que tem o anticoagulante teremos o plasma quando centrifugamos. Se não tem obtém o soroà cascata de coagulação ocorreu. TORNIQUETE Não pode usar por mais de um minuto O resultado de alguns exames laboratoriais pode sofrer alterações, pois, com o garroteamento ocorre aumento da pressão das veias e artérias, facilitando a saída de líquidos e de moléculas pequenas para o espaço intersticial. Imediatamente após a coleta todos os tubos sejam homogeneizados, procedimento que deve ser realizado por inversão. CENTRIFUGAÇÃO PLASMAà centrifugado o mais rápido possível SOROà no mínimo 30 minutos para ocorrer a cascata e depois centrifugar no máximo 2 horas. ATENÇÃO! Tubos com gel separador não podem ser centrifugados em baixas temperaturas. FACULDADE FACERES Juliana Sabadini 4 LIPEMIA Avalia na primeira centrifugação Concentração muito alta de glicemia Pode interferir metodologias colorimétricas ou turbidimetricas Tratamento com antirretroviraisà lipemia permanente Dislipidemia Lipemia transitória comum após a ingestão de alimentos gordurosos Recomendação de jejum Evitar fazer coleta por 4 horas HEMOLISE Aparencia avermelhada do soro ou plasmaà após a centrifugação ou sedimentação causada pela hemoglobina liberada quando da ruptura de eritrócitos Pode interferir nas metodolofias colorimétricas ou turbidimetricas TRANSPORTE LAUDO
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