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MEDICINA ingrid marques Exame físico pescoço e olho Habilidades médicas Exame dos olhos A maior parte do exame do aparelho visual é realizado através da inspeção Técnica: examinador de pé, em frente ao paciente inspeciona os olhos quanto à posição e alinhamento Analisa: pálpebra, fenda palpebral, globos oculares conjuntivas, esclerótica, pupila, córnea, cristalino, acuidade visual, campo visual. Pálpebras Cor, textura, posição, movimento e edema Ectrópio – doença em que a pálpebra se dobra para fora, fazendo com que a borda não entre em contato com o globo ocular. Entrópio – as margens palpebrais apresentam-se invertidas, em direção ao globo ocular. Equimose – extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos Xantelasma – é deposito de gordura e colesterol que ocorre logo abaixo da superfície da pele, ao redor dos olhos. Ptose – queda da pálpebra superior MEDICINA ingrid marques Globos oculares Exoftalmia – Olhos salientes Enoftalmia – Afundamento do globo ocular na órbita Hipertelorismo ocular - caracteriza-se por um afastamento exagerado entre as órbitas Pterígio - prega de tecido fibrovascular em formato triangular ou trapezoidal, que se origina da conjuntiva interpalpebral e se estende para a córnea. Globo ocular – desvios Globo ocular – nistagmo O nistagmo pode ser nos sentidos horizontal, rotatório ou vertical, sendo mais perceptível quando o paciente olha para os lados e para longe. Apresenta as seguintes formas: - Congênito: geralmente tem causa ocular; - Adquirido: decorre de doenças do labirinto, cerebelo, tronco cerebral ou de intoxicação alcoólica MEDICINA ingrid marques Esclerótica Técnica: solicitar ao paciente para olhar para cima e para aos lados enquanto puxa para baixo as pálpebras com seus polegares, expondo a expondo a esclerótica. Alterações: hiperemia, icterícia e melanose ocular (azulada – osteogênese imperfectus). Pupilas Técnica: inspeção Observar: forma (arredondada ou levemente ovalada), localização (centrais), tamanho (importante comparar os 2 olhos) e os reflexos. Reflexos: realizado com o auxilio de uma lanterna Córnea e cristalino Técnica: inspeção com o auxílio de lanterna. Incide-se diretamente sobre o lobo temporal, pesquisando a presença/ausência de uma sombra do lado medial da íris Acuidade visual Habilidade de ver pequenos detalhes Testa a visão central Peça para o paciente ler alguma frase para testas a visão de perto Para testar a visão de longe deve-se utilizar o quadro de Snellen MEDICINA ingrid marques Campo visual MEDICINA ingrid marques Exame físico do pescoço Estruturas a serem avaliadas: nódulos linfáticos, artérias carótidas, veias jugulares, glândula tireoide e traqueia. Inspeção: forma, posição, mobilidade e pele 1. Posição – mediana, desviada 2. Simetria 3. Traqueia – avaliar mobilidade 4. Artérias e veias – turgência jugular e pulsações visíveis 5. Movimento – ativo e passivo 6. Gânglios e tireoide Sinais e sintomas Naturalidade e procedência devem ser investigadas (locais pobres em iodo são regiões onde há mais probabilidade de bócio endêmico); O paciente pode procurar o médico referindo- se a “problema de tireoide”, “cansaço”, “nervosismo”, “caroço no pescoço” Dor: com a deglutição ou palpação; dispneia, disfonia e disfagia Achados clínicos Movimentação Torcicolo congênito – é uma contração dos músculos cervicais que produz torção do pescoço e inclinação da cabeça. Torcicolo espasmódico – é a distonia cervical (tonicidade anormal dos músculos cervicais) geralmente começa na vida adulta. Torcicolo repentino – decorrente de uma contratura muscular, que pode ser resultado de uma má postura do pescoço, um movimento brusco, tensão, exposição ao frio ou má posição ao dormir. Dificuldade em aproximar o queixo do peito é sinal de irritação meníngea relacionada à meningite. Parâmetro normal Movimentação: Amplitude lateral de 180° e o queixo consegue tocar a superfície external. Tireoide: Istmo quase sempre palpável, já os lobos apresentam um pouco mais de dificuldade. A tireoide tem consistência fibroelástica e tamanho proporcional ao biotipo do paciente A tireoide é dividida semiologicamente em: região do istmo e região dos lobos (cada um dos lobos com polos superiores e inferiores). É esperado encontrar uma tireoide com tamanho entre 10-15ml em homens e 12-18ml em mulheres Móvel, indolor, consistência fibroelástica, contornos regulares, ausência de nódulos. MEDICINA ingrid marques Exame da tireoide 1. Pode ser abordada anterior ou posteriormente 2. Volume – normal/aumentado, difuso/segmentar, uni/bilateral 3. Consistência – normal: fibroelástica; endurecida 4. Mobilidade – normal ou aderida 5. Superfície – lisa, nodular ou enrugada 6. Temperatura 7. Presença de frêmito ou sopro 8. Sensibilidade dolorida Técnica de palpação Paciente sentado, o examinador de pé e atras dele; As mãos e dedos envolvendo o pescoço do paciente, à exceção dos polegares que estarão proximamente situados na região posterior do pescoço Os lobos da tireoide serão palpados da seguinte maneira: o lobo direito, pelos dedos indicador e médio da mão esquerda, enquanto os dedos da mão direita afastam o ECOM O lobo esquerdo será palpado por manobra inversa A cabeça do paciente deverá estar ereta ou levemente inclinada para frente Paciente sentado, o examinador sentado ou de pé; Enquanto o polegar da mão direita desloca a glândula lateralmente para o lado direito, o polegar esquerdo examina o lobo direito e vice-versa. Os movimentos de deglutição são indispensáveis como manobra auxiliar na palpação da tireoide, principalmente para melhor acesso palpatório aos lobos siperiores O istmo da glândula poderá ser examinado colocando-se o polegar direito, horizontalmente, abaixo da cartilagem cricóide. Pedimos para o paciente deglutir, apresenta consistência borrachosa e mede cerca de 0,5 cm. Com o polegar poderá também ser palpado o lobo piramidal, situado na borda medial do lobo E Sinal de Pemberton Veias jugulares Não visíveis; Ingurgitamento na posição supina – desaparece mudança de decúbito (30°); Estase jugular – não desaparece com mudança decúbito (sentada). Artérias carótidas Não visíveis Palpação – exame (FC) MEDICINA ingrid marques Ausculta – Tireoide e vasos Cervicais (jugulares e carótidas) – sem sopros Se sopros - Irradiado – origem cardíaca - Estenoses de carótidas ou de vertebras, aumenta o fluxo arterial tireoide, hiperfunção da glândula, turbilhonamento nas jugulares Pulso venoso É a onda de volume, expressa na veia jugular, que representa o retorno venoso para o coração direito Expressa toda a dinâmica de funcionamento do ventrículo e átrio direito, e informações a respeito da circulação pulmonar. Pulso arterial esta para a ejeção ventricular esquerda assim como o pulso venoso está para o enchimento ventricular esquerdo Como examinar o pulso venoso Paciente em decúbito dorsal, com a cabeceira elevada à 45° A distância mais alta pulsante da veia para o ângulo de Louis não de ultrapassar 5cm A coluna venosa cai durante inspiração Sinal de Kussmaul – aumento da coluna na inspiração Diferenças entre pulso venoso e carotídeo Refluxo hepatojugular – comprime a região do hipocôndrio direito por pelo menos 10 segundos, gerando um aumentona turgência jugular. Pode significar insuficiência ventricular direita. Morfologia do pulso Três ondas positivas: “a”, “c” e “v” Duas deflexões negativas: “x” e “y”
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