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Nordeste, um quebra-cabeça feito de fome, elites e interesses - Instituto Humanitas Unisinos - IHU

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
11 Mai 2019
 
Professores refletem sobre a ideia do Nordeste como unidade, mapeiam
suas origens e os interesses envolvidos
A reportagem é de Luiz Prado, publicada por Jornal da USP, 09-05-19.
Abre-se um site, folheia-se uma revista, escuta-se no rádio ou na televisão:
nordestinos. Mais de 55 milhões de pessoas, distribuídas em nove Estados
e carimbadas com o mesmo denominador: nordestinos. Dos manguezais
do litoral pernambucano à amazônia maranhense, passando pelos ventos
do cerrado e pela aspereza do semiárido: nordestinos.
Uma identidade que não é encontrada em qualquer outro lugar do País.
Desafie-se a topar com o termo “sudestinos” escancarando manchetes de
jornal. Ou arrisque-se em adivinhar como são chamadas as pessoas
nascidas no Centro-Oeste.
Nordeste, um quebra-cabeça feito de fome,Nordeste, um quebra-cabeça feito de fome,
elites e interesseselites e interesses
http://www.ihu.unisinos.br/
O Nordeste, como uma unidade de geografia, cultura e problemas, é uma
construção. Se aparece com naturalidade em diversas frentes, não deixa
de merecer questionamentos sobre seus sentidos quando é observado
mais de perto.
“As divisões territoriais pensadas e implementadas ao longo das décadas
de 1910 e 1960 incorporaram, gradativamente, critérios vários:
homogeneidade de fatos geográficos, modernização da administração com
vistas à integração do território brasileiro, disparidades regionais”, explica
André Luiz de Miranda Martins, professor da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) e pesquisador no Instituto de Estudos Brasileiros
(IEB) da USP, que neste mês de maio ministra, no IEB, o curso
Interpretações do Nordeste.
Segundo Martins, um dos objetivos dessa divisão territorial, sobretudo a
partir de 1930, foi dar racionalidade à ação do Estado. Nesse sentido, o
conjunto de decisões tomadas e os traçados estipulados precisaram
encontrar um ponto de referência que foi, antes de tudo, arbitrário. Seria a
geografia física, questiona o pesquisador, um critério de unidade?
“Há um Nordeste litorâneo, úmido, com manguezais, zona da mata,
resquícios de mata atlântica até”, comenta. “Há um cerrado nordestino;
um Nordeste amazônico, ou uma amazônia maranhense, pois cerca de
25% do Maranhão integram a Amazônia Legal; há um Nordeste seco, o do
semiárido.”
Para identificar o que serviria de referência para essa suposta unidade,
Martins aposta suas fichas na semiaridez desse maciço – quase 1 milhão
de km², cerca 65% do território nordestino. “Esse foi o Nordeste
apresentado ao público leitor nacional por Rodolfo Teófilo e Euclides da
Cunha, entre o fim do século 19 e o início do 20”, reflete. “Ali está um
Nordeste onde nada, absolutamente nada, ‘se presta a soluções fáceis’,
como certa feita registrou Celso Furtado.” Esse é o Nordeste agregado
pela cana-de-açúcar que “devorou tudo”, segundo o professor: biomas,
trabalhadores e decência.
Um Nordeste tutelado pelas elites
Para Martins, as culturas políticas alimentam os critérios para as divisões
regionais. “Não sei se há um Nordeste inventado”, pondera. “Prefiro
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/586574-cerrado-e-o-bioma-brasileiro-com-maior-taxa-de-desmatamento-diz-estudo
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/585822-desmatamento-da-amazonia-legal-segue-com-tendencia-de-aumento-informa-o-imazon
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/572263-documentario-traz-historia-do-semiarido-antes-e-depois-do-programa-das-cisternas-premiado-pela-onu
acreditar em um Nordeste tutelado pelas elites, regionais e nacionais, de
cujos frutos grande parte da população é alienada, mesmo que os tenha
criado.”
Se esses frutos desaparecem – ou melhor, trocam de mãos – em seu lugar
surgem miséria e sofrimento. Uma dupla terrível que também acaba
sendo arrancada do sertanejo despossuído, tornando-se produto de
exploração muito bem desenhado e reafirmado pelas elites.
“Há um Nordeste muito precisa e negativamente delimitado, que é
informado pelas imagens de nordestinos estiolados pelo desemprego, pela
seca, pela fome”, enfatiza o pesquisador. “Essas imagens se gravaram na
pedra da memória coletiva nacional e foram usadas incansavelmente
pelas elites dos Estados da região para pactuar ‘ajudas federais’. Assim
evocadas, as lutas pelos nordestinos ‘com sotaque’ foram, contudo, e
sempre, lutas pelas condições de integração da classe média e das elites ao
Sudeste”, denuncia Martins.
Um Nordeste que se vê
Ao longo do século 20, as artes foram sendas exaustivamente percorridas
para se criar um imaginário sobre o Nordeste e os nordestinos. A agudeza
dos retirantes de Euclides da Cunha, Candido Portinari e Graciliano
Ramos lateja até hoje a sensibilidade de quem se desliza por seus
traçados.
No cinema, o interesse pelo Nordeste pode ser rastreado até a década de
1920, com o chamado Ciclo do Recife. Mais de uma dezena de filmes
foram realizados na cidade no período, incluindo longas-metragens de
ficção, como Jurando Vingar, A Filha do Advogado e Revezes, e também
documentários como Veneza Americana.
“Houve um surto de cinema durante o período silencioso”, explica o
professor do Departamento de Cinema, Rádio e TV da Escola de
Comunicações e Artes (ECA) da USP Carlos Augusto Calil. “Alguns desses
filmes fizeram sucesso, tendo sido exibidos em capitais do Norte e do
Nordeste. Mas não chegaram ao Sul do País, nem sequer à capital da
República, na época o Rio de Janeiro. Constituíram um fenômeno
localizado, e que não pôde, portanto, se autossustentar.”
Segundo Calil, essa representação local do Nordeste tem mais
lh t l d i i l id
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/573122-o-nordeste-e-uma-invencao-das-elites-agrarias
semelhanças com a cena atual do que o cinema que veio logo em seguida.
Eram cineastas pernambucanos, cearenses, paraibanos e baianos que
realizaram suas obras sem simplificar a polaridade litoral/sertão. Um
retrato diferente daquele proposto nos anos 1960 pelo Cinema Novo,
conforme comenta o professor.
“Durante o Cinema Novo, em que muitos cineastas de fora filmaram no
Nordeste – sobretudo paulistas, como Nelson Pereira dos Santos e a
Caravana Farkas, cariocas, como Alex Viany e Walter Lima Jr. e também
um moçambicano, Ruy Guerra -, houve uma ênfase no sertão como
representante do Brasil profundo, repositório de atraso e da cultura
autêntica do País.”
O cinema contemporâneo quebra esses estereótipos, que se arrastam até
Central do Brasil, e retomam a orientação dos pioneiros silenciosos. “Nos
filmes do cearense Karim Ainouz e dos pernambucanos Kleber Mendonça
e Gabriel Mascaro, tanto o interior quanto o litoral são abordados fora de
expectativas confortáveis de papéis sociais e políticos predeterminados.
Boi Neon, por exemplo, revela um sertão pop, acentuadamente erotizado,
muito distante da imagem austera de um Vidas Secas”, pontua Calil.
Um Nordeste que se ouve
Generalizações, reduções e idealizações também estão na música quando
se fala de Nordeste. Nesse sentido, Alberto Ikeda, professor-colaborador
do Programa de Pós-Graduação em Música da ECA e professor aposentado
do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp),
destaca que, apesar de aproximações e influências, a região apresenta
uma diversidade maior do que se imagina e se propaga para outras
regiões do País.
“O Nordeste não tem a unidade cultural e musical que se supõe, embora,
evidentemente, existam alguns ritmos musicais que estão, sim,
disseminados por ampla região, com certas semelhanças, transpassando
os limites geopolíticos estabelecidos, como o exemplo dos cocos”, pontua,
citando uma dança tradicional do Nordeste e do Norte. “Contudo, de fato,
diversos gêneros musicais populares da Bahia não se confundem com
outros próprios de Pernambuco, da mesma forma que os demais Estados
ou mesmo algumas localidades e regiões podem ter musicalidades
específicas e distintas, mas que não estão inseridas no espectro das
músicas populares mais reconhecidas e disseminadas.”
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/529561-o-golpe-nas-telas
http://www.ihu.unisinos.br/188-noticias/noticias-2018/585315-raiz-e-semente-da-historia-80-anos-do-massacre-de-pau-colherhttp://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/28880-cinema-e-religiao-as-sutis-alteracoes-causadas-na-teologia-tradicional-entrevista-especial-com-luiz-vadico
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/560015-pequeno-segredo-vence-aquarius-e-vai-representar-brasil-no-oscar-justica-ou-retaliacao
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/586619-divino-amor-uma-alegoria-de-um-brasil-futurista-conservador-e-evangelico
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/587566-filme-raiva-capta-todo-o-desalento-do-romance-vidas-secas
Uma das formas dessa exclusão, salienta, é a rotulação de determinados
ritmos como folclóricos. É o caso dos maracatus de Pernambuco e do
Ceará, os caboclinhos e outras expressões indígenas e o bambelô, do Rio
Grande do Norte, que não são incorporados como “música popular”,
lembra Ikeda.
Um Nordeste que se pensa
Como uma questão no pensamento intelectual brasileiro, o Nordeste
surge com as crises das economias açucareira e algodoeira e,
consequentemente, das oligarquias tradicionais a elas associadas, no início
do século 20, com agravamento a partir da década de 1930. É nesse
contexto que se revela, nas palavras do professor André Luiz Martins,
“uma região empobrecida pela gana de usineiros, industriais implacáveis,
ou esturricada pela seca”. Imagens produzidas, comenta, a fim de granjear
encaminhamentos e verbas para a crise e para conter um fluxo migratório
crescente. É nesse período que nasce o nordestino como “migrante”.
“Um dos principais legados de Gilberto Freyre foi a incorporação do
regionalismo, de uma certa noção de região, no debate político e cultural”,
reflete o professor. “É certo que o sentido que o pensador de Santo
Antônio de Apipucos deu ao regionalismo proveio do regaço da casa-
grande. Digamos que ele eventualmente rompe com sua classe, sem
efetivamente traí-la. Partem de Freyre, contudo, impulsos fundamentais a
um cuidado mais intelectualmente aprofundado do patrimônio histórico e
artístico regional (e também nacional) e aos estudos regionais.”
Nas décadas de 1950 e 1960 a reflexão se aprofundaria, com as
intervenções de nomes como Celso Furtado e Josué de Castro. É o
momento dos diagnósticos da “região-problema”, que pediam medidas
transformacionais, explica Martins. É no contexto dessa reflexão que
nasce a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene),
fundada por Furtado, exemplar dessa busca por transformações.
“Deve-se a Celso Furtado uma interpretação estruturalista latino-
americana de sua região de origem”, destaca o professor. “Como não
pensar no Nordeste do Brasil senão como expressão mais crua de muitos
dos problemas econômicos latino-americanos?”
A Sudene seria a solução desenvolvimentista coerente com essa
http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/558555-a-tradicional-industria-da-seca-permite-que-o-sertanejo-morra-de-sede-com-agua-no-joelho-entrevista-especial-com-joao-abner-guimaraes
http://www.ihu.unisinos.br/170-noticias/noticias-2014/534688-a-economia-politica-historica-e-brasileira-de-celso-furtado
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2158&secao=274
interpretação. “Mas havia ali um componente federativo que trazia a
marca – brasileira, nordestina – do pensamento do mestre”, reflete
Martins. “O desenvolvimento regional era um problema político; pedia
soluções também políticas. Infelizmente, nos anos 1970, os governos
militares detonaram os projetos furtadianos e ademais ajudaram a dar
nova mão de tinta nos pactos oligárquicos por verbas, firmados no
Congresso.”
Já a trajetória de Josué de Castro se conecta ao tema da fome, responsável
tanto por seu reconhecimento internacional quanto por sua interdição ao
debate público brasileiro, a partir do golpe de 1964. “Sua obra é um
crescendo”, explica Martins. “Principia mais médica, mais técnica, mais
voltada à epidemiologia e ao nascente campo do saber nutricional, mas
sem demora desemboca na sociologia, na geografia e na história. As
análises contidas em Geografia da Fome e em Sete Palmos de Terra e Um
Caixão: Ensaio sobre o Nordeste, Uma Área Explosiva foram e são
valentes bofetadas na cara de gerações de elites. A fome nordestina foi
cozida durante séculos de latifúndio escravista. E na transição para o
trabalho assalariado ela se recoloca, continuamente consumindo os
trabalhadores.”
Um Nordeste que é o Brasil
Mais do que fazer borbulhar os problemas do Nordeste, as reflexões de
Furtado e Castro se atualizam na discussão mais ampla sobre o Brasil. “A
integração regional se deu apenas para as classes média e alta”, afirma
Martins.
“Os problemas migratórios e de estrutura agrária seguem irresolutos. Nos
rincões semiáridos economicamente mais débeis, as estiagens mantêm as
condições de trabalho na terra em padrões análogos aos dos anos 1950.
Sinceramente, não sei quando se vai atentar para a dimensão política do
desenvolvimento regional. Mas ela está lá, em tantas obras de Furtado.”
Se Martins considera importante retornar aos escritos de Furtado, acha
ainda mais urgente dar atenção ao pensamento de Castro. “Dos
manguezais do Recife para o mundo, Josué de Castro, pioneiramente
entre nós, pintou o feio retrato da fome, a opressão alimentar do
trabalhador, como um dos mecanismos mais eficientes de controle social”,
afirma. “Urge revisitar esse autor, enfrentar o tema-tabu da fome, acabar
com o ‘silêncio premeditado pela própria alma da cultura’. Porque a fome
http://www.ihu.unisinos.br/582508-fome-oculta-a-rotina-de-quem-sofre-com-a-falta-de-alimentos
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/588012-o-golpe-de-1964-foi-dado-contra-as-organizacoes-do-campo-indigenas-e-camponesas
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http://www.ihu.unisinos.br/171-noticias/noticias-2013/518317-moradores-do-piaui-comem-rato-rabudo-para-matar-fome-na-seca
http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/586917-a-fome-nao-deixou-de-ser-um-problema-no-brasil-entrevista-especial-com-gustavo-porpino
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580707-povos-do-semiarido-percorrem-mais-de-2-mil-quilometros-para-denunciar-volta-da-fome
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/580707-povos-do-semiarido-percorrem-mais-de-2-mil-quilometros-para-denunciar-volta-da-fome
com o silêncio premeditado pela própria alma da cultura . Porque a fome
voltou a assolar com mais regularidade e intensidade os brasileiros de
todas as regiões e sotaques.”
Leia mais
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