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Estudo de Caso Fonoaudiologia Hospitalar

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Fonoaudiologia Hospitalar
Por Claudia Roberta Castilho
Introdução
         Primeiramente vamos relembrar os locais em que o fonoaudiólogo hospitalar está presente, os quais são: o berçário de risco, no setor de pediatria, centros de atendimentos intensivos, enfermarias, sendo que sua atuação implica a avaliação desses pacientes com objetivo de realizar diagnóstico fonoaudiológico identificar ou intervir de maneira precoce, preventiva e corretiva, sendo assim esse trabalho vai poder ajudar nas tomar decisões importantes, como orientar o tipo de dieta, orientação pré-cirúrgica, tipo de sonda a ser utilizada quando necessária adequação de funções para retirada de sonda com segurança, controle de bronco-aspiração.  (SANTOS, 2020). Logo então descreve tamanha utilidade deste profissional, sendo assim se tornando peça fundamental da equipe multidisciplinar presente em hospitais.
             Para exercer tais atividades em ambiente hospitalar, é de suma importância que Fonoaudiólogo Hospitalar tenha conhecimento da Legislação de Biossegurança, do Manual de Biossegurança do Fonoaudiólogo, do conceito de Medidas de Segurança, Medidas de controle de Infecção, Normatizações, Leis, Decretos e Portarias, como também conhecer todos os órgãos que efetivam o comprimento dos mesmos, só assim o Fonoaudiólogo vai ter segurança e autonomia para exercer suas funções com excelência.
Desenvolvimento
            O Conselho Federal de Fonoaudiologia desenvolveu estudos sobre Biossegurança voltado para atuação do fonoaudiólogo, e a partir desse trabalho elaborou o documento Manual de Biossegurança voltado para o exercício desse profissional com a intenção de melhorar seu desempenho profissional nas práticas e padronização das rotinas dos serviços, através do controle de infecções, através de medidas eficazes de Biossegurança.
            O Manual de Biossegurança 2º edição 2020 no item 2.1 pagina 12 descreve que:
(…) A biossegurança é uma área de conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)(2) como: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. Definida por Teixeira e Valle (3) “a biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. (Fonoaudiologia, 2020)
            Portanto o objetivo geral do referido documento é orientar os fonoaudiólogos quanto às Medidas de Segurança frente ao risco biológico. As Medidas de Segurança são ações que contribuem para segurança da vida nas funções diárias das pessoas como: riscos físicos, ergonômicos, químicos, biológicos e psicológicos. Em virtude desses riscos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – (ANVISA), dividiu o ambiente hospitalar em: Área Críticas, Área Semicrítica e Área não Crítica.
            Área críticas: risco auto de contaminação, em virtude de desenvolver infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos e material biológico. Exemplo: São exemplos desse tipo de área: Centro Cirúrgico (CC), Centro Obstétrico (CO), Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Diálise, Laboratório de Análises Clínicas, Banco de Sangue, Setor de Hemodinâmica, Unidade de Transplante, Unidade de Queimados, Unidades de Isolamento, Berçário de Alto Risco, Central de Material e Esterilização (CME), Lactário, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), Farmácia e Área suja da Lavanderia.
            Área semicríticas: área de baixo risco para infecções relacionadas à execução de processos envolvendo realização de atividades assistenciais. Exemplo: enfermarias e apartamentos, ambulatórios, banheiros, posto de enfermagem, elevador e corredores.
         Área não crítica: perigo é mínimo ou inexistente. Exemplo: vestiário, copa, áreas administrativas, almoxarifados, secretaria, sala de costura.
            Então com o intuito efetivação dessas Medidas Biossegurança de acordo com a classificação risco no ambiente hospitalar instituiu-se exclusivamente a Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH), determinada pela lei Federal Nº 6.4318, mantida pela Portaria MS Nº 2616/989, que tem por responsabilidade elaborar estratégias de prevenção e controle de infecção à saúde dos indivíduos que se encontra no meio hospitalar sejam os pacientes ou os profissionais de saúde.
            Logo então a CCIH é responsável tanto pelas condutas dos pacientes que serão atendidos, quanto do Fonoaudiólogo Hospitalar que ira realizar o atendimento desses indivíduos. Sendo assim todas as abordagens, procedimentos devem ser realizados tanto antes de adentrar ao leito hospitalar, quanto para sair do mesmo. Sendo assim são pré-definidos, estruturados e normatizados em protocolos de atendimentos, sempre levando em consideração a patologia do paciente que será assistido.
            Então com a intenção de garantir qualidade, agilidade e proteção nas funções atribuídas ao Fonoaudiólogo Hospitalar a CCIH com a colaboração da ANVISA, elaborou normas de precauções de contato, visando à redução e/ou extinção das infecções. Essas normas de precaução de contato foram divididas em: Medida Preventiva, Precaução Padrão, Precaução de Contato, Precaução para gotículas e Precaução para aerossóis e (Protocolo de referência para o uso de equipamento de proteção individual - EPI, 2011):  (SANTOS L. P., 2020)
                A Professora Lays Peloi Bernabé dos Santos na sua videoaula, da UNIDADE I, Aula II, define Medidas Preventiva atendimento ao leito como:
          (…) A CCIH tem vários protocolos de Segurança, então vai depender da patologia do paciente, como Medida de Segurança Inicial nós temos o uso do jaleco, luvas e higienização das mãos, isso é para todos os atendimentos sem exceção (SANTOS L. P., 2020)
             (SANTOS L. P., 2020) E afirma que “Ao adentrarmos ao Box do paciente precisamos, imediatamente estar devidamente paramentados com jaleco, luvas no bolso e mão higienizada”.
Conclusão
            Em conformidade com as explicações da Professora Larissa Protano de Almeida dos Santos na videoaula, da UNIDADE I, aula II, mais o material complementar (apostila UNIDADE I), Manual de Biossegurança, e o desenvolvimento da pesquisa deste trabalho, conclui-se que as medidas a serem tomadas antes de adentrar a cada leito estão descrita nos Protocolo de Medidas Preventivas e Precaução Padrão.
            Protocolo de Medidas Preventivas antecede o de Precaução Padrão, ele consiste na higienização das mãos correta, que é divida em duas fazes: Higienização das mãos simples com água e sabão e Higienização das mãos com álcool gel a 70%. CCIH/HGI
            O protocolo de Precaução Padrão descrito pelo Manual de Biossegurança objetivo de:
(…) evitar infecção cruzada, evitar exposição desnecessária do profissional de saúde aos riscos potenciais de infecção e evitar contaminação ambiental. Aplicam-se ao contato com pele não íntegra e mucosa, sangue e todos os fluidos corporais, secreções, excreções.  (Fonoaudiologia, 2020)
                É um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação.          
Descrição e sequência dos protocolos
1º - Protocolo de Medidas Preventivas:
Higienização corretas das mãos está dividida em dois passos:
1º Higienização das Mãos Simples com água e sabão.
2º Higienização das mãos com álcool 70% CCIH/HGI.
 Realizar higiene de mãos, de acordo com os cinco momentos para a higiene das mãos em serviços de saúde:
Antes de tocar o paciente;
Antes de realizar procedimento limpo/asséptico;
Após risco de exposição a fluidos corporais;Após tocar o paciente;
Após tocar superfícies próximas ao paciente
Obs.: sempre usar as técnicas padrão de lavagem das mãos.
2º - Protocolo de Precaução Padrão
Jaleco – Obrigatório.
Máscara óculos, protetor facial: Recomenda-se uso de máscara e óculos ou protetor facial, caso haja possibilidade de respingos de sangue ou líquidos potencialmente infectantes atingirem a face do profissional de saúde.  
Avental e Luvas: Recomenda-se uso de avental e luvas, caso haja possibilidade de contato da pele ou roupas do profissional com sangue ou líquidos potencialmente infectantes.
Sapato: Sapatos fechados devem estar de acordo com o ambiente ou da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Faz-se necessário, ainda, a realização dos seguintes aspectos (Protocolo de referência para o uso de equipamento de proteção individual - EPI, 2011):
·         Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
·         Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
·         Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
·         Higienizar as mãos após tossir ou espirrar
Obs.: Carteira de vacinação deve sempre estar em dia.
Atenção:
·         Jamais sair da sala com as luvas;
·         Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
·         Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas nunca devem ser reutilizadas).
·         O uso de luvas não substitui a higiene das mãos.
REFERÊNCIAS
(opas/oms), o. P.-a. (s.d.). Higienização correta das mãos é fundamental para garantir segurança do paciente. Acesso em 26 de julho de 2020, disponível em organização pan-americana da saúde/organização mundial da saúde (opas/oms) : https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5077:higienizacao-correta-das-maos-e-fundamental-para-garantir-seguranca-do-paciente&itemid=812
Federal, c. D. (2007). Medidas de controle de infecção para fonoaudiólogos. Acesso em 25 de julho de 2020, disponível em conselho ferederal de fonoaudiologia: https://www.fonoaudiologia.org.br/paginas_internas/pubdownload/pubmanual2.pdf
Fonoaudiologia, c. D. (2020). Manual de biossegurança para a fonoaudiologia 2º edição revisada e ampliada. Acesso em 24 de 07 de 2020, disponível em conselho federal de fonoaudiologia : https://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/wp-content/uploads/2020/07/cffa_manual_biosseguranca.pdf
Sampaio1, m. G., araújo2, j. M., gardel3, a. C., bello3, f., & esch4, s. (2013). Prevenção e bloqueio de surtos nos hospitais. Acesso em 28 de julho de 2020, disponível em residência pediatrica- revista do pediatra nº 3: http://residenciapediatrica.com.br/detalhes/78/prevencao-e-bloqueio-de-surtos-nos-hospitais
Santos, l. P. (2020). Plataforma de estudos unimestre. Acesso em 24 de 07 de 2020, disponível em uninga centro universitário: https://lms.unimestre.com/lms/sala/540360/eshaunwzvx021ule
Santos, l. P. (2020). Videoaula - unidade i aula ii. Acesso em 25 de julho de 2020, disponível em centro academico uniga - plataforma de estudos unimestre: https://lms.unimestre.com/lms/sala/540360/eshaunwzvx021ule

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