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Prof. MSc. Kelvin Praxedes 1 Março/2021 1. Acidentes 2. Classificação dos Acidentes 3. Comunicação do Acidente 4. Acidentes no Brasil 5. Causas dos Acidentes 6. Custos dos Acidentes 7. Estatísticas dos Acidentes 2 Google.com (Brasil acidentes de trabalho): 3 Google.com (Brasil acidentes de trabalho): 4 Até 04/2019 Google.com (Brasil acidentes de trabalho): 5 Mas afinal, o que acidente de trabalho? ◦ Decreto n° 3.048 de 06/05/1999; ◦ É tudo aquilo que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal, ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução de capacidade para o trabalho, de forma permanente ou temporária; Doença profissional: produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho, peculiar à atividade e constante da relação elaborada pela Previdência Social (CBO); Doença do trabalho: adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e que com ele se relacione diretamente, desde que constante na relação elaborada pela Previdência Social (CBO). 6 Não são consideradas doenças do trabalho: ◦ Doenças degenerativas; Doenças que provocam degeneração em tecidos, ossos, órgãos, etc.; Ex: Diabetes, câncer, Alzheimer, etc. ◦ Doenças inerentes ao grupo etário; Doenças comuns a determinada faixa de idade. ◦ A que não produz incapacidade laboral; ◦ Doenças endêmicas. Doença que afeta simultaneamente um grande número de pessoas. 7 Conceito legal x conceito prevencionista: ◦ Legal: Para se considerar acidente, deve ocorrer lesão física. ◦ Prevencionista: Considera além das lesões físicas, a perda de tempo e de materiais; Mesmo sem ocasionar lesão física, o acidente ajuda a tomar medidas capazes de impedir sua repetição ou agravamento. 8 Acidente típico: ◦ É aquele que ocorre no local do trabalho, e durante o trabalho, considerando como um acontecimento súbito, violento e ocasional, provocando no trabalhador uma incapacidade para a prestação de serviço; ◦ Ex: Batidas, quedas, queimaduras, contato com produtos químicos, choque elétrico, etc. 9 Acidente de Trajeto: ◦ É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho, ou vice-versa, qualquer que seja o veículo de locomoção; ◦ Deixa de ser caracterizado “acidente de trajeto” quando o empregado tenha, por interesse próprio, interrompido ou alterado o percurso normal. 10 Doenças Ocupacionais: ◦ A) Doenças profissionais: Decorrem da exposição dos trabalhadores à agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos ou toxicológicos; Ex: lesões causadas por esforços repetitivos, perda auditiva, saturnismo (intoxicação por chumbo), etc. ◦ B) Doenças do trabalho: São causadas por condições inadequadas de trabalho, onde se torna necessária a comprovação do nexo casual, afirmando que foram decorridas em decorrência do trabalho. Ex: Alergias respiratórias desenvolvidas no local de trabalho, estresse, fadiga, etc. 11 Exercício prático: ◦ Determine duas possíveis doenças profissionais e duas ocupacionais para professores de Instituição de Ensino Superior (IES): Doenças profissionais: 1- 2- Doenças ocupacionais: 1- 2- 12 Cabe a empresa determinar o acidente à Previdência Social; Até o primeiro dia útil após o ocorrido, exceto no caso de morte (mesmo dia); Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT): ◦ Formulário que deve ser preenchido pela empresa para que o acidente seja reconhecido pelo INSS, permitindo que o trabalhador receba os benefícios gerados pelo acidente. 13 Dados 2008 – 2010: 14 Do ponto de vista prevencionista, é qualquer ocorrência que, se removida ou solucionada a tempo, evitaria o acidente. Falha humana (ato inseguro): ◦ Podem ocorrer ao trabalhador, companheiros de trabalho e/ou materiais e equipamentos; ◦ São todas as ações decorrentes da execução de tarefas de forma contrária às normas de segurança (Ex: NR’s); Falha ambiental (condição insegura): ◦ São condições presentes no ambiente de trabalho que podem causar acidentes ao(s) trabalhador(es); ◦ Ex: Falta de proteção em máquinas; ruídos em excesso, temperaturas extremas, etc. 15 Exemplos: 16 Todo e qualquer acidente gera prejuízos ao acidentado, para a empresa e para o país; Custo direto: ◦ Representa o custo permanente para o empregador; ◦ É a contribuição mensal das empresas, denominado de “Seguro de Acidente de Trabalho” (SAT), calculado com base no enquadramento da empresa (leve, médio ou alto risco), e na folha de pagamento de contribuição da empresa (1% a 3%); 17 Custos indiretos: ◦ Envolve custos relacionados ao acidente: Salário dos primeiros 15 dias de afastamento, sem que o trabalhador produza (o INSS pagará as despesas de atendimento médico e os salários a partir do 15º dia até o retorno do acidentado ao trabalho); Multa contratual pelo eventual não cumprimento de prazos; Despesas decorrentes da substituição ou da manutenção de peça, equipamento ou veículo danificado; Prejuízos decorrentes da perda de produção e eventuais danos causados ao produto, matéria-prima ou insumos envolvidos no processo; Gastos de contratação e treinamento de um substituto (o empregador pagará duplamente pelo mesmo serviço); Etc. 18 Custo total: 19 Fluxograma: 20 Acidente sem afastamento: ◦ Quando o acidentado pode retornar às suas atividades laborais no mesmo dia, ou no máximo no dia seguinte, do sinistro. Acidente com afastamento: ◦ Quando o acidentado fica impossibilitado de retornar ao trabalho no primeiro dia útil imediato ao acidente. Dias perdidos (Dp): ◦ São os dias em que o acidentado não tem condições de trabalho, exceto o dia de acidente e de volta ao trabalho. Dias debitados (Dd): ◦ Ocorrem nos casos em que há incapacidade permanente ou total do acidentado, e são encontrados conforme NBR 14280. 21 Tabela de dias debitados: 22 Taxa de frequência (TF): ◦ Indica a quantidade de acidentes com afastamento que podem ocorrer em 1.000.000 de horas/homens trabalhada. Taxa de gravidade (TG): ◦ Indica a gravidade dos acidentes que ocorrem na empresa, ou seja, o número de dias perdidos com acidentes com afastamento em cada milhão de horas/homens. 23 Exemplo: 24 3 12,00 terceiro
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