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resumo Código de defesa do Consumidor

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RESUMO – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – 2020.2
ELEMENTOS subjetivos: consumidor (pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final) e fornecedor (toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços). Objetivos: produto (correspondem aos demais bens postos em circulação) ou serviço (atividades remuneradas oferecidas no mercado de consumo).
CONCEITOS: Art. 2°- toda a coletividade de pessoas que possam ser afetadas pela relação de consumo. Art. 17°-equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. São todas as vítimas do evento. Art. 29°- são consumidoras por estarem potencialmente expostas a toda e qualquer prática comercial.
RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços.
TEORIA DO DIÁLOGO DAS FONTES- nova visão na realização e aplicação do direito para a solução orientada de possíveis conflitos de leis que possam surgir, diante do número de leis que se tem atualmente, no intuito de proteger os direitos fundamentais. Forma a possibilidade de as leis não serem aplicadas de forma isolada, devendo buscar uma coexistência ou convivência entre essas normas. Utiliza um método capaz de conciliar a aplicação de diferentes normas para um único fato, podendo ocorrer ora predominância de uma norma sobre a outra, ora a aplicação concomitante de duas ou mais normas.
DEFESA DO CONSUMIDOR COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL- A preocupação com respeito aos direitos fundamentais e, consequentemente, com a tutela do consumidor consolida os direitos do cidadão e promove o desenvolvimento econômico e social. O direito do consumidor exige um tratamento jurídico diferenciado, com normas específicas e aptas a assegurar as garantias sociais consumeristas, sem olvidar o desenvolvimento econômico, o que justifica sua inclusão e defesa como direito fundamental. Por ser direito fundamental, a proteção do consumidor vincula o restante do ordenamento jurídico brasileiro. Portanto, normas que decorrerem dos acordos comerciais, que não estiverem em sintonia com nossa Constituição deverão ser desconsideradas, enquanto as que ampliarem o grau de proteção à pessoa humana têm aplicabilidade imediata, conforme a CF/ 1988.
PRINCIPIO DA ORDEM ECONÔMICA-A previsão constitucional tem o objetivo de fazer com que haja compatibilidade entre a livre iniciativa e a defesa do consumidor e, neste sentido, para garantia da ordem econômica é livre a disponibilização de produtos no mercado de consumo, desde que ele não cause riscos à saúde do consumidor. As relações de consumo que houver disparidade de condições econômicas entre o consumidor e os grandes fornecedores ou prestadores de serviços, sendo hipossuficiente o primeiro desta relação, o Direito irá equilibrar esta desigualdade material ou fática com a imposição de uma desigualdade jurídica em favor dos mais fracos nesta relação (consumidores), sendo chamadas de regras protetivas imperativas na qual não estarão sujeitas ao acordo de vontades entre as partes.
CARACTERÍSTICAS- Envolve diversas disciplinas e ramos do Direito, entre eles o Direito Civil, processual civil, direito constitucional, penal e administrativo; a relação de consumo só é tutelada pelo CDC e não por outra; A finalidade do CDC é proteger e tutelar o interesse dos consumidores; Lei Principológica, é uma lei que envolve diversos princípios e teorias; São normas de direito de solidariedade ou de fraternidade; As relações de consumo envolve à todos e não só à um indivíduo. A violação de um direito de um consumidor, viola o direito de todos os consumidores; São normas de ordem pública, onde o juiz não precisa de provocação para aplicar o CDC, porém, tem uma exceção, a 381 do STJ dispõe que o juiz não pode conhecer de ofício cláusula abusiva em contrato bancário.

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