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1 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
Tutoria 
Sem apego 
A.M.S.A., mulher, 42 anos, trabalha no mercado financeiro, pratica atividade física regularmente, após um 
período de 3 semanas apresentando febre, vômitos e ao perceber sua pele amarelada, decide ir em uma 
consulta médica. Durante a consulta com a Dra. Júlia ela relata que também sente dor do lado direito do tórax. 
Na anamnese nega tabagismo, afirma que não bebe, e que não consegue “se apegar” a ninguém, mas mantém 
uma vida sexual ativa com inúmeros “crush’s”. 
Dra. Júlia realiza o exame físico onde a paciente se apresenta eupneica, ictérica, acianótica, febril ao toque. 
Temperatura de 38,5oC, PA: 120×85 mmHg; FC: 90 bpm; FR: 18 inc/min; AR: MVBD s/RA; ACV: BCNF, rítmicas 
em 2 tempos s/sopro; Abdome globoso as custas de hepatoesplenomegalia, maciço a percussão, RHA 
inaudíveis. Presença de circulação colateral proeminente, e edema em MMII. Após avaliação Dra. Júlia, solicita 
os exames de função e lesão hepáticas. No dia em que a médica recebeu e avaliou os resultados ela 
questionou: - Doutora, o que eu tenho? Eu pesquisei sobre esses meus sintomas na internet, é alguma doença 
sexualmente transmissível, não é? Meu Deus! Eu vou morrer? Dra. Júlia percebe a aflição de A.M.S.A., levanta 
da sua cadeira, dá um abraço e afirma que juntas elas irão vencer esse desafio.
Objetivos 
Definir os diferentes tipos de hepatites de acordo 
com os sinais e sintomas apresentados no caso 
Hepatite- consiste em ser uma infecção que atinge o 
fígado, causando alterações leves, moderadas ou 
graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, 
ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, 
quando presentes, elas podem se manifestar como: 
cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, 
dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura 
e fezes claras. 
Hepatite A - HAV 
 É uma infecção causada pelo vírus A da hepatite 
(HAV), também conhecida como “hepatite 
infecciosa”. Na maioria dos casos, a hepatite A é uma 
doença de caráter benigno; contudo, o curso 
sintomático e a letalidade aumentam com a idade. os 
casos de hepatite A concentram-se, em sua maioria, 
nas regiões Norte e Nordeste, que juntas reúnem 
55,7% de todos os casos confirmados no período de 
1999 a 2018. 
• Transmissão 
A transmissão da hepatite A é fecal-oral (contato de 
fezes com a boca). Outras formas de transmissão são 
os contatos pessoais próximos (intradomiciliares, 
pessoas em situação de rua ou entre crianças em 
creches) e os contatos sexuais (especialmente em 
homens que fazem sexo com homens – HSH). 
• Sinais e sintomas 
Fadiga, mal-estar, febre e dores musculares. Esses 
sintomas iniciais podem ser seguidos de sintomas 
gastrointestinais, como enjoo, vômitos, dor 
abdominal, constipação ou diarreia. A presença de 
urina escura ocorre antes da fase em que a pessoa 
pode ficar com a pele e os olhos amarelados 
(icterícia). Os sintomas costumam aparecer de 15 a 50 
dias após a infecção e duram menos de dois meses. 
• Diagnóstico 
 Exame de sangue, no qual se pesquisa a presença de 
anticorpos anti-HAV IgM (infecção inicial).Pode 
aparecer por cerca de seis meses. É possível também 
fazer a pesquisa do anticorpo IgG para verificar 
infecção passada ou resposta vacinal de imunidade. 
• Tratamento 
Não há nenhum tratamento específico para hepatite 
A. O médico saberá prescrever o medicamento mais 
adequado para melhorar o conforto e garantir o 
balanço nutricional adequado, incluindo a reposição 
de fluidos perdidos pelos vômitos e diarreia. A 
hospitalização está indicada apenas nos casos de 
insuficiência hepática aguda (OMS, 2018a) 
 
2 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
• Prevenção 
A melhor forma de evitar a doença é melhorando as 
condições de higiene e saneamento básico. 
• Vacina 
 A vacina contra a hepatite A é altamente eficaz e 
segura, sendo a principal medida de prevenção contra 
a hepatite A. A gestação e a lactação não 
representam contraindicações para imunização. 
Atualmente, a vacina faz parte do calendário infantil, 
no esquema de 1 dose aos 15 meses de idade 
(podendo ser utilizada a partir dos 12 meses até 5 
anos incompletos, ou seja, 4 anos, 11 meses e 29 
dias). É importante que os pais, cuidadores e 
profissionais de saúde estejam atentos para garantir a 
vacinação de todas as crianças. Além disso, a vacina 
está disponível nos Centros de Referência para 
Imunobiológicos Especiais (CRIE), no esquema de 2 
doses – com intervalo mínimo de 6 meses – para 
pessoas acima de 1 ano de idade, com as seguintes 
condições: 
• Hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, 
inclusive infecção crônica pelo HBV e/ou pelo 
HCV; 
• Pessoas com coagulopatias, 
hemoglobinopatias, trissomias, doenças de 
depósito ou fibrose cística (mucoviscidose); 
• Pessoas vivendo com HIV; 
• Pessoas submetidas à terapia 
imunossupressora ou que vivem com doença 
imunodepressora; 
• Candidatos a transplante de órgão sólido, 
cadastrados em programas de transplantes, 
ou transplantados de órgão sólido ou de 
células-tronco hematopoiéticas (medula 
óssea); 
• Doadores de órgão sólido ou de células-
tronco hematopoiéticas (medula óssea), 
cadastrados em programas de transplantes. 
Hepatite B - HBV 
É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo 
causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está 
presente no sangue e secreções, e a hepatite B é 
também classificada como uma infecção 
sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma 
infecção aguda e, na maior parte dos casos, a 
infecção se resolve espontaneamente até seis meses 
após os primeiros sintomas, sendo considerada de 
curta duração. Essa resolução é evidenciada pela 
presença de anticorpos chamados anti-Hbs. 
Contudo, algumas infecções permanecem após esse 
período, mantendo a presença do marcador HBsAg no 
sangue. Nesses casos, a infecção é considerada 
crônica. O risco de a infeção tornar-se crônica 
depende da idade do indivíduo. As crianças, por 
exemplo, têm maior chance de desenvolver a forma 
crônica. Naquelas com menos de um ano, esse risco 
chega a 90%; entre um e cinco anos, varia entre 20% e 
50%. Por essa razão, é extremamente importante 
realizar a testagem de gestantes durante o pré-natal 
e, caso necessário, realizar a profilaxia para a 
prevenção da transmissão vertical.Em adultos, cerca 
de 20% a 30% das pessoas adultas infectadas 
cronicamente pelo vírus B da hepatite desenvolverão 
cirrose e/ou câncer de fígado. 
• Transmissão 
• Relações sexuais sem preservativo com uma 
pessoa infectada; 
• Da mãe infectada para o filho, durante a 
gestação e o parto; 
• Compartilhamento de material para uso de 
drogas (seringas, agulhas, cachimbos); 
• Compartilhamento de materiais de higiene 
pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas 
de dente, alicates de unha ou outros objetos 
que furam ou cortam); 
• Na confecção de tatuagem e colocação de 
piercings, procedimentos odontológicos ou 
cirúrgicos que não atendam às normas de 
biossegurança; 
• Por contato próximo de pessoa a pessoa 
(presumivelmente por cortes, feridas e 
soluções de continuidade); 
• Transfusão de sangue (mais relacionadas ao 
período anterior a 1993. 
Além disso, alguns grupos são considerados mais 
vulneráveis à infecção pelo aumento de sua 
exposição ao vírus, a saber: trabalhadores do sexo, 
pessoas que usam drogas, pessoas privadas de 
liberdade e pessoas em situação de rua. 
• Sinais e sintomas 
A história natural da infecção é marcada por evolução 
silenciosa, geralmente com diagnóstico após décadas 
da infecção. Os sinais e sintomas, quando presentes, 
são comuns às demais doenças crônicas do fígado e 
costumam manifestar-se apenas em fases mais 
avançadas da doença, na forma de cansaço, tontura, 
enjoo e/ou vômitos, febre e dor abdominal. A 
ocorrência de pele e olhos amarelados é observada 
em menos de um terço dos pacientes com hepatite B. 
 
3 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINAII caso 02 
• Diagnóstico 
A presença do HBsAg na amostra de sangue do 
paciente estabelece o diagnóstico de hepatite B. 
somando-se a a isso, os testes rápidos fornecidos pelo 
sus . 
• Tratamento 
Após o resultado positivo e confirmação, o 
tratamento será realizado com antivirais específicos, 
disponibilizados no SUS, de acordo com o Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite B e 
Coinfecções (PCDT Hepatite B). Além do uso de 
medicamentos, quando necessários, é importante que 
se evite o consumo de bebidas alcoólicas. 
Os tratamentos disponíveis atualmente não curam a 
infecção pelo vírus da hepatite B, mas podem retardar 
a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer 
de fígado e melhorar a sobrevida em longo prazo. 
• Prevenção 
A vacinação é a principal medida de prevenção contra 
a hepatite B, sendo extremamente eficaz e segura. 
Além da vacina, outros cuidados ajudam na prevenção 
da infecção pelo HBV, como usar preservativo em 
todas as relações sexuais e não compartilhar objetos 
de uso pessoal – tais como lâminas de barbear e 
depilar, escovas de dente, material de manicure e 
pedicure, equipamentos para uso de drogas, 
confecção de tatuagem e colocação de piercings. 
Hepatite C - HCV 
É um processo infeccioso e inflamatório, causado pelo 
vírus C da hepatite (HCV) e que pode se manifestar na 
forma aguda ou crônica, sendo esta segunda a forma 
mais comum. 
A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de caráter 
silencioso, que evolui sorrateiramente e se caracteriza 
por um processo inflamatório persistente no fígado. 
Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tronam 
crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao 
longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico 
de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento 
de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1% a 5% 
A hepatite C é considerada uma epidemia mundial. A 
maior prevalência de hepatite C está entre pessoas 
que têm idade superior a 40 anos, sendo mais 
frequentemente encontrada nas regiões Sul e Sudeste 
do país. Pessoas submetidas a hemodiálise, privados 
de liberdade, usuários de drogas e pessoas vivendo 
com HIV são exemplos de populações mais 
vulneráveis à infecção pelo HCV. 
Atualmente, são conhecidos seis genótipos do vírus C 
da hepatite. O genótipo 1 é o mais prevalente no 
mundo, sendo responsável por 46% de todas as 
infecções pelo HCV, seguido pelo genótipo 3 (30%) 
(MESSINA et al., 2015; OMS, 2016). O mesmo se 
observa no Brasil, com pequenas variações na 
proporção de prevalência desses genótipos. 
• Transmissão 
• Contato com sangue contaminado, pelo 
compartilhamento de agulhas, seringas e 
outros objetos para uso de drogas 
(cachimbos); 
• Reutilização ou falha de esterilização de 
equipamentos médicos ou odontológicos; 
• Falha de esterilização de equipamentos de 
manicure; 
• Reutilização de material para realização de 
tatuagem; 
• Procedimentos invasivos (ex.: hemodiálise, 
cirurgias, transfusão) sem os devidos cuidados 
de biossegurança; 
• Uso de sangue e seus derivados 
contaminados; 
• Relações sexuais sem o uso de preservativos 
(menos comum); 
• Transmissão da mãe para o filho durante a 
gestação ou parto (menos comum). 
A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, 
comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar 
e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa 
infectada. 
• Diagnóstico 
Em geral, a hepatite C é descoberta em sua fase 
crônica. Normalmente, o diagnóstico ocorre após 
teste rápido de rotina ou por doação de sangue. Esse 
fato reitera a importância da realização dos testes 
rápidos ou sorológicos, que apontam a presença dos 
anticorpos anti-HCV. Se o teste de anti-HCV for 
positivo, é necessário realizar um exame de carga viral 
(HCV-RNA) para confirmar a infecção ativa pelo vírus 
Hepatite C tem CURA! 
 
 
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-hepatite-b-e-coinfeccoes
 
4 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
• Tratamento 
O tratamento da hepatite C é feito com os chamados 
antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas 
de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 
8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o 
tratamento da hepatite C, possibilitando a eliminação 
da infecção. 
Todas as pessoas com infecção pelo HCV podem 
receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da 
rede pública quanto suplementar, poderá prescrever 
o tratamento seguindo as orientações do Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e 
Coinfecções (PCDT Hepatite C). Os pacientes na fase 
inicial da infecção podem ser tratados nas unidades 
básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na 
rede especializada para dar início ao tratamento. 
• Prevenção 
Não existe vacina contra a hepatite C. 
• Não compartilhar com outras pessoas 
qualquer objeto que possa ter entrado em 
contato com sangue (seringas, agulhas, 
alicates, escova de dente etc.); 
• Usar preservativo nas relações sexuais; 
• Não compartilhar quaisquer objetos utilizados 
para o uso de drogas; 
• Toda mulher grávida precisa fazer, no pré-
natal, os exames para detectar as hepatites B 
e C, o HIV e a sífilis. Em caso de resultado 
positivo, é necessário seguir todas as 
recomendações médicas. O tratamento da 
hepatite C não está indicado para gestantes, 
mas após o parto a mulher deverá ser tratada. 
Hepatite D -HDV 
Trata-se de um vírus defectivo, o que significa que ele 
necessita do vírus da hepatite B para conseguir 
infectar o organismo, pois seu envelope é composto 
por lipídios e por antíge- nos AgHbs. Assim, ele 
necessita da presença dos AgHbs da hepatite B para 
conseguir sobreviver. 
A hepatite D é uma infecção viral que cause a 
inflamação do fígado (inchamento do tecido que 
ocorre devido a ferimento ou à infecção) e o dano. 
Os sintomas são tipicamente similares àqueles da 
gripe, e a infecção é transmitida com da partilha de 
agulhas ou de líquidos corporais contaminados 
Em primeiro lugar, é causada pela co-infecção com o 
vírus da hepatite B e da hepatite D, e esta conduz a 
uma infecção aguda mais severa da hepatite com uma 
taxa de mortalidade mais alta do que visto com a 
infecção aguda da hepatite B apenas essa conduz 
raramente à infecção crônica. 
O segundo formulário da infecção da hepatite D é um 
superinfection (segunda infecção sobrepor em uma 
mais adiantada) do vírus da hepatite D em um 
portador do vírus da hepatite B, e pode ser 
denominado como uma hepatite “aguda” severa em 
portadores previamente assintomáticos do vírus da 
hepatite B, ou como uma exacerbação da hepatite 
crônica subjacente B. 
O vírus da hepatite D pode causar uma infecção 
crônica, aguda ou dupla. A hepatite aguda D é uma 
infecção a curto prazo, visto que a hepatite crônica D 
é uma infecção duradouro. A hepatite crônica D 
ocorre quando o corpo não pode lutar fora o vírus, e o 
vírus não parte. Os povos que têm complicações 
menos inclinadas crônicas da hepatite B apenas 
compararam àqueles que têm a hepatite crônica B e o 
D. 
A hepatite D geralmente é transmitida por contato 
parenteral ou mucosa com sangue ou líquidos 
corporais infectados. Os hepatócitos infectados 
contêm partículas delta revestidas com o antígeno de 
superfície da hepatite B (HBsAg). 
A prevalência do vírus da hepatite D (HDV) varia de 
acordo com a região geográfica, com áreas endêmicas 
em diversos países. Usuários de drogas injetáveis têm 
maior risco, mas o HDV, diferentemente do vírus da 
hepatite B (HBV), não contamina a comunidade 
homossexual de forma intensa. 
• Formas de transmissão 
As formas de transmissão são idênticas às da hepatite 
B, sendo: 
• Por relações sexuais sem preservativo com 
uma pessoa infectada; 
• Da mãe infectada para o filho, durante a 
gestação e parto; 
• Compartilhamento de material para uso de 
drogas (seringas, agulhas, cachimbos); 
• Compartilhamento de materiais de higiene 
pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas 
de dente, alicates deunha ou outros objetos 
que furam ou cortam); 
• Na confecção de tatuagem e colocação de 
piercings, procedimentos odontológicos ou 
 
5 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
cirúrgicos que não atendam às normas de 
biossegurança; 
• Por contato próximo de pessoa a pessoa 
(presumivelmente por cortes, feridas e 
soluções de continuidade); 
• Transfusões de sangue (mais relacionadas ao 
período anterior a 1993). 
• Sinais e sintomas 
Os sintomas da infecção aguda da hepatite D incluem: 
• Alta temperatura corporal (100.4°F ou acima) 
• Fadiga (sentimento do cansaço) 
• Perda de apetite (desejo reduzido comer) 
• Náusea 
• Vomitar 
• Dor abdominal 
• Urina escura 
• movimentos de entranhas Argila-coloridos 
• Dor articular 
• Icterícia 
• Cirrose (dano de fígado crônico) 
• Cancro hepatocelular (do fígado) 
Alguns sintomas da hepatite crônica D incluem: 
• Fraqueza e sentimento cansado 
• Perda de peso 
• Inchamento do abdômen 
• Inchamento dos tornozelos (edema) 
• Itching da pele 
• Icterícia 
Cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor 
abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e 
fezes claras. 
• Diagnóstico 
Exames sorológicos 
No diagnóstico inicial da hepatite aguda, deve-se 
diferenciar a hepatite viral de outras doenças que 
causam icterícia (ver figura Abordagem diagnóstica 
simplificada a possível hepatite viral aguda). Se há 
suspeita de hepatite viral aguda, os seguintes testes 
são realizados para triagem das hepatites virais A, B e 
C: 
• Anticorpo IgM para o vírus da hepatite A (IgM 
anti-HAV) 
• Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) 
• Anticorpo central da hepatite B (IgM anti-HBc) 
• Anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti-
HCV) e PCR para RNA da hepatite C (HCV-RNA) 
E se testes sorológicos para hepatite B confirmarem 
que a infecção e as manifestações clínicas são graves, 
os níveis do anticorpo para HDV (anti-HDV) devem ser 
medidos. Anti-HDV implica infecção ativa. Pode 
permanecer indetectável após semanas da infecção 
aguda. 
• Tratamento 
• Cuidados de suporte 
Nenhum tratamento atenua a hepatite viral aguda, 
incluindo hepatite D. Deve-se evitar a ingestão de 
álcool, pois pode haver piora da lesão hepática. Não 
existem evidências científicas que apoiem o uso de 
restrições dietéticas ou de atividades, incluindo o 
repouso no leito habitualmente prescrito. 
Para a hepatite colestática, o uso de colestiramina, 8 g 
VO uma vez ao dia ou bid, pode melhorar o prurido.O 
único fármaco aprovado para o tratamento da 
hepatite D crônica é o interferon alfa, embora o IFN-
alfa peguilado provavelmente seja igualmente eficaz. 
Recomenda-se o tratamento por 1 ano, embora não 
tenha sido estabelecido se os tratamentos mais 
longos são mais eficazes. A hepatite D também é 
tratada em protocolos de ensaios clínicos. 
Explicar o exame físico básico para avaliação 
abdominal, relembrando a anatomia da região 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/visão-geral-da-hepatite-viral-aguda#v900386_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/visão-geral-da-hepatite-viral-aguda#v900409_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/visão-geral-da-hepatite-viral-aguda#v900409_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/hepatite-b-aguda#v21347430_pt
 
6 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
 
A cavidade abdominal comporta o estômago, fígado, 
vesícula biliar, pâncreas e ductos biliares, baço, 
intestinos delgado e grosso, rins, glândulas 
suprarrenais e os vasos abdominais, que são 
ramificações da aorta abdominal. A bexiga urinária, 
útero, tuba uterina e ovários (em mulheres) são 
considerados órgãos abdominais e pélvicos. O exame 
físico abdominal, feito corretamente, é capaz de 
identificar massas anormais (tumores), irritação 
peritoneal, íleo paralítico, sopros arteriais e outros 
problemas de saúde. 
Na anamnese, quando a queixa principal é relativa ao 
abdome, é importante que se descreva todos os 
sintomas, especificando: 
1. O local de incômodo e irradiação da dor, utilizando 
como referência as 9 regiões e os 4 quadrantes 
abdominais. 
2. Início, frequência, duração e horário preferencial 
dos sintomas. (Ex: Refere dor abdominal 2 vezes ao 
dia, por cerca de 5 minutos, há uma semana, sem 
horário preferencial). 
3. Intensidade dos sintomas, que deve ser graduada 
em cruzes. (Ex: +++/4+, ou seja, 3 cruzes em 4). 
4. Tipo de dor: em pontada, em aperto, latejante – é 
aconselhável colocar entre parênteses as palavras que 
o paciente utilizar para descrever a dor. 
5. Quantidade de vezes de ocorrência do evento. 
(Ex: Refere ter vomitado 3 vezes nas últimas 24h). 
6. Fatores desencadeantes: são as causas da dor 
atribuídas pelo paciente.(Ex: refere dor quando se 
senta). 
7. Fatores de melhora e piora: farmacológicos e não 
farmacológicos. 
Exame físico do abdômen 
Inspeção 
Observa-se: 
• Forma do abdômen (normal, globoso) 
• Circulação colateral (portal, veia cava inferior, veia 
cava superior) 
• Alterações cutâneas (equimoses, sinais de cullen e 
de grey-turner), herniações 
• Movimentos do abdome 
• Respiração toracoabdominal 
• Pulsações e peristalse visíveis 
• Inspeção dinâmica 
Manobra de valsalva- assoprar contra resistência 
(expõe hérnias) 
Manobra de Smith Bates – contrair o abdome 
(esconde massas intra-abdominais) 
Ausculta 
RUÍDOS HIDROAÉREOS - RHA 
Começar pelo QID e progredir para os demais 
(QSD→QSE→QIE), caso não haja som 
Auscultar por um minuto 
Normal: 5 a 34 RHA/min 
Ausente: somente após se auscultar um minuto em 
cada quadrante 
SOPROS 
Aórtico (epigástrico) 
Renais (flancos) 
Femorais (fossas ilíacas) 
Venoso portal (Cruveilhier-Baumgarten 
Percussão 
Fígado 
 
7 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
Borda superior – submacicez à percussão nas 
costelas 
Borda inferior – fim da macicez à percussão no 
abdome 
Hepatimetria normal: 6 a 12 cm na linha 
hemiclavicular D; 4 a 8cm no apêndice xifóide 
Sinais 
Joubert – pneumoperitônio (timpanismo no fígado) 
Torres Homem – abscesso hepático (dor bem 
localizada à percussão no fígado) 
ASCITE 
Semicírculo de Skoda: semicírculo mesogástrico (com 
a convexidade para cima) hipertimpânico, com 
periferia maciça 
Macicez móvel: a macicez (pela ascite) muda de local 
conforme a gravidade (mudando de decúbito dorsal 
para decúbito lateral) 
Piparote: “peteleco 
Palpação 
Superficial 
Sempre à direita do paciente e com mãos aquecidas 
Se houver dor, palpar a região apontada pelo paciente 
por último (seguir a rotina dos quadrantes) 
Procurar por massas superficiais 
PROFUNDA 
Uma mão sobre a outra – tentar delimitar e descrever 
massas flagradas à percussão 
FÍGADO 
Palpação bimanual (com a mão E tracionando o fígado 
de trás para frente) ou em garra 
Consistência: lisa ou nodular 
Borda: romba (hepatomegalia) ou fina (normal) 
Massas e sensibilidade (dor) 
Esplenomegalia pode ser identificada através de 
duas técnicas: percussão da região inferior esquerda 
da parede torácica anterior (espaço deTraube) e 
verificação da presença dosinal de percussão 
esplênica. O espaço de Traube fica entre a área de 
atimpanismo pulmonar e o rebordo costal abaixo, e 
ao percutir esse espaço, deve-se ouvir som 
timpânico, indicando que não há visceromegalia, ou 
seja, que o espaço de Traube está livre. Para verificar 
o sinal de percussão esplênica, deve percutir o 
espaço intercostal mais abaixo da linha axilar 
anterior esquerda, região que costuma ser 
timpânica. Em seguida, é importante solicitar ao 
paciente que respire fundo e percutir novamente 
esta região. Quando o tamanho do baço está normal, 
o som timpânico à percussão se mantém mesmo 
com a respiração funda. O baço cresce em direção ao 
umbigo (sentido anterior, inferior e medial), e muitas 
vezes substitui o timpanismo doestomago e do 
cólon pela macicez de órgão, que é sólido (assim 
como o fígado). Então deve-se percutir nesse sentido 
Pontuar os exames requeridos entendendo seus 
critérios avaliativos 
 
 
 
• Hemograma 
• A presença do HBsAg na amostra de 
sangue do paciente estabelece o 
diagnóstico de hepatite B. 
Crônica 
 
 
8 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
 
Exames sorológicos 
Biópsia hepática 
Suspeita-se do diagnóstico da hepatite B crônica nos 
pacientes com: 
• Sinais e sintomas sugestivos 
• Elevações casualmente observadas nos níveis 
de aminotransferases. 
• Hepatite aguda previamente diagnosticada 
Confirma-se o diagnóstico com o antígeno de 
superfície da hepatite B positivo (HBsAg) e o anticorpo 
IgG para hepatite B de núcleo (IgG anti-HBc) e IgM 
anti-HBcAg e medindo o DNA do vírus da hepatite B 
(VHB-DNA quantitativo). 
Se hepatite B crônica é confirmada, realizar testes 
para antígeno e da hepatite B (HBeAg) e anticorpo 
para antígeno e da hepatite B (anti-HBe) pode ajudar 
a determinar o prognóstico e guiar a terapia antiviral. 
Se infecção por HBV confirmada sorologicamente é 
grave, deve-se medir anticorpos para vírus da hepatite 
D (anti-HDV). 
Testes quantitativos para HBV-DNA também são 
utilizados antes e durante o tratamento para 
avaliação da resposta. 
Biópsia é normalmente feita para avaliar a extensão 
dos danos no fígado e excluir outras causas de doença 
hepática. A biópsia hepática é mais útil em casos que 
não atendem as diretrizes para o tratamento (ver 
também as diretrizes práticas. 
Outros testes 
Testes de função hepática são necessários se não 
tiverem sido feitos anteriormente; eles incluem níveis 
séricos de ALT, AST, fosfatase alcalina e bilirrubina. 
Outros testes devem ser feitos para avaliar a 
gravidade da doença; eles incluem albumina sérica, 
contagem de plaquetas e TP/INR. 
Aguda 
• Exames sorológicos
 
No diagnóstico inicial da hepatite aguda, deve-se 
diferenciar a hepatite viral de outras doenças que 
causam icterícia. 
Se há suspeita de hepatite viral aguda, os seguintes 
testes são realizados para triagem das hepatites virais 
A, B e C: 
• Anticorpo IgM para HAV (IgM anti-HAV) 
• Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) 
• Anticorpo central da hepatite B (IgM anti-HBc) 
• Anticorpo contra o vírus da hepatite C (anti-
HCV) e PCR para RNA da hepatite C (HCV-RNA) 
Se qualquer um dos testes para Hepatite B for 
positivo, podem ser necessárias outras sorologias para 
diferenciar infecção aguda de infecções passadas ou 
crônicas Se as sorologias sugerirem hepatite B, 
realizar testes para antígeno e da hepatite B (HBeAg) 
e anticorpo para antígeno e da hepatite B (anti-HBe) 
pode ajudar a determinar o prognóstico e guiar a 
terapia antiviral. Se infecção por HBV confirmada 
sorologicamente é grave, deve-se medir anticorpos 
para vírus da hepatite D (anti-HDV). 
O HBV tem pelo menos 3 sistemas distintos de 
antígeno-anticorpo que podem ser testados: 
• HBsAg 
• Antígeno nuclear da hepatite B (HBcAg) 
• HBeAg 
HBsAg - aparece, caracteristicamente, durante o 
período de incubação, 1 a 6 semanas antes do início 
dos sintomas e alterações laboratoriais, e implica em 
estado de infecciosidade sanguínea. Desaparece 
durante a fase de convalescença. Entretanto, o HBsAg 
pode aparecer de forma transitória. Seu anticorpo 
protetor correspondente (anti-HBs) surge semanas ou 
meses depois, após a recuperação clínica, e 
geralmente persiste por toda a vida; portanto, sua 
detecção indica infecção prévia por HBV e imunidade 
relativa. Em cerca de 5 a 10% dos pacientes, o HBsAg 
persiste e não são desenvolvidos os anticorpos: esses 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/visão-geral-da-hepatite-crônica#v900702_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-hepáticos-e-biliares/hepatite/visão-geral-da-hepatite-viral-aguda#v900386_pt
 
9 Maria Elionara II @FENIXDAMEDICINA II caso 02 
pacientes tornam-se portadores assintomáticos do 
vírus ou desenvolvem quadro de hepatite crônica. 
O HBcAg -reflete o núcleo viral. É detectado em 
células hepáticas infectadas, mas não no soro, a não 
ser por meio de técnicas especiais. Anticorpos contra 
o HBcAg (anti-HBc) normalmente são detectados no 
início da doença; então, seus títulos diminuem de 
maneira gradual, geralmente durante anos ou por 
toda a vida. Sua detecção, somada ao anti-HBs, indica 
recuperação de infecção prévia por HBV. O anti-HBc 
também está presente nos portadores crônicos de 
HBsAg, que não expressam uma resposta contra o 
antígeno de superfície (anti-HBs). Na infecção aguda, 
o anti-HBc é, em grande parte, da classe IgM; já na 
infecção crônica, predomina o IgG anti-HBc. O IgM 
anti-HBc é um marcador sensível de infecção aguda 
pelo HBV e, muitas vezes, o único marcador de 
infecção recente por este vírus, refletindo uma janela 
entre o desaparecimento do HBsAg e o surgimento do 
anti-HBs. 
HBeAg- é uma proteína derivada do núcleo viral (não 
confundir com vírus da hepatite E). Presente apenas 
em pacientes com HBsAg positivo, indica um estado 
aumentado de replicação e infecciosidade viral. Em 
contraste, a presença do anticorpo correspondente 
(anti-HBe) indica infecciosidade reduzida. Assim, os 
marcadores sorológicos relacionados com o antígeno-
e são mais úteis para prognóstico do que para 
diagnóstico. O desenvolvimento de hepatopatia 
crônica ocorre de forma mais frequente em 
portadores do HBeAg e de forma menos frequente em 
pacientes com anti-HBe. 
VHB-DNA pode ser detectado no soro de pacientes 
com infecção ativa por HBV 
Hepatograma- conjunto de elementos dosados no 
sangue que fornecem indicações sobre o 
funcionamento do fígado e das vias biliares. O 
hepatograma pode também ser chamado de provas 
de função hepática. 
O hepatograma consiste no doseamento das 
seguintes substâncias: 
• AST (aspartato aminotransferase) e ALT 
(alanina aminotransferase), antigamente 
chamada de TGO (transaminase glutâmica 
oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica 
pirúvica), respectivamente*. 
• Fosfatase alcalina 
• GGT ou Gama GT (Gama glutamil 
transpeptidase) 
• Bilirrubinas (direta, indireta e total) 
• TAP (tempo de protrombina ativada) ou TP 
(tempo de protrombina) e INR 
• Albumina 
• 5′ nucleotidase (5’NTD) 
• LDH (lactato desidrogenase 
No caso da hepatite B, visualizar com propriedade as 
funções da TGO quanto da TGP. TGO (transaminase 
glutâmica oxalacética) e a TGP (transaminase 
glutâmica pirúvica). Toda vez que células que 
contenham TGO e/ou TGP sofrem lesão, essas 
enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua 
concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender 
por que doenças do fígado, que cursam com lesão 
dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos 
elevados de TGO e TGP. 
Possíveis tratamentos para a condição do 
paciente 
• Relação sexual com preservativo; 
• O tratamento será realizado com antivirais 
específicos, disponibilizados no SUS, de acordo 
com o Protocolo Clínico e Diretrizes 
Terapêuticas para Hepatite B e Coinfecções 
(PCDT Hepatite B). 
Além do uso de medicamentos, quando necessários, é 
importante que se evite o consumo de bebidas 
alcoólicas. 
Os tratamentos disponíveis atualmente não curam a 
infecção pelo vírus da hepatite B, mas podem retardar 
a progressão da cirrose, reduzir a incidência de câncer 
de fígado e melhorar a sobrevida em longo prazo. 
 
HIPÓTESES 
1-Segundo o relato de caso a paciente pode 
apresentar hepatite B associado a um quadro de 
hepatite D 
2- Segundo o relato de caso a paciente pode 
apresentar hepatoesplenomegalia que é 
característico de quadro de HIV positivo. 
 
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2016/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-hepatite-b-e-coinfeccoes

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