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TEORIA DAS IDÉIAS - Copia

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TEORIA DAS IDEIAS 
Tudo que existe no mundo físico segundo Platão é manifestação de uma forma ou idéia que existe no mundo abstrato, mas o que isso quer dizer? Segundo Platão todas as coisa materiais são resultado da interação entre as formas puras com a matéria e está em constante transformação e pode ser experimentada pelos sentidos (visão, audição, tato...), as coisas materiais são manifestações inferiores e imperfeitas ao contrário das formas puras dessas coisas antes de interagirem com a matéria.
Pense por exemplo a imagem de um vaso, uma criança e de uma planta, todas elas não passam de manifestações inferiores de uma idéia pura que existe no abstrato, essa forma pura é imaterial e por isso eterna e perfeita.
OS DOIS MUNDOS: 
Quem deseja chegar à verdade examinando apenas o mundo empírico, está condenado a ignorância, conseguirá apenas criar uma opinião, não o conhecimento propriamente dito. O mundo das aparências (esse mundo que nos cerca) nos oferece duas fontes de informação, as imagens e os objetos.
As imagens nos permitem o tipo mais imperfeito de compreensão, pois quando olhamos uma pintura, uma foto, um reflexo, essas imagens foram extraídos da pessoa ou do objeto real, quer dizer, ela não corresponde as coisas propriamente dita. Já quando podemos nos depararmos com os próprios objetos, aí temos uma fonte um pouco melhor de formação do que apenas as imagens, mas o máximo que conseguimos examinando os objetos diretamente é criar opiniões ou crenças a respeito deles e não conhecimento.
Para Platão, nesse mundo das aparências o verdadeiro conhecimento não pode ser obtido, só no mundo inteligível, o mundo inteligível também chamado de mundo das ideias, abriga os objetos matemáticos, as formas puras e o bem. Segundo Platão quando raciocinamos matematicamente, vamos além das opiniões e crenças oferecidas por imagens e objetos, e passamos a utilizar de fato o raciocínio e a ter conhecimento, mas o saber matemático ainda não é a forma mais elevada de conhecimento.
Segundo Platão, o pensamento filosófico é o tipo de raciocínio mais elevado pois ele abraça as formas puras em si mesmo, a verdadeira inteligência e o verdadeiro conhecimento resultam unicamente da compreensão das formas puras, e isso só é possível através do pensamento racional e da busca pelo seu conhecimento interior. Na visão de Platão quando compreender o bem, ou melhor, a forma do bem, a essência do bem, chegamos ao mais elevado tipo de sabedoria, pois a essência do bem engloba todas as outras formas e as relações conseguimos entre ela, mas como acessar esse tipo de conhecimento?
Platão acredita que nós já nascemos com esse conhecimento dentro de nós e que precisamos exercitar a introspecção para poder acessá-lo, quando estudamos a teoria da reminiscência entenderemos melhor esse ponto.
 MITO DA CAVERNA
Na conhecida alegoria da caverna, Platão descreve alguns prisioneiros fictícios vivendo dentro de uma caverna, eles estão acorrentados e por isso só conseguem olhar para o fundo da caverna, por trás deles há um caminho pelo qual algumas pessoas passam carregando coisas, atrás do caminho há um fogo aceso e esse fogo gera sombras no fundo da caverna, para onde os prisioneiros estão olhando, da perspectiva dos prisioneiros essas sombras são a realidade, o tipo de compreensão oferecida pelas sombras é justamente o mais superficial, acontece que um dia um dos prisioneiros conseguem escapar das correntes e sair da caverna.
Enquanto sai da caverna o fugitivo ver a fogueira, as pessoas e os objetos quem antes só conseguia perceber através das sombras, então o homem prossegue e sai completamente da caverna, é aí que ele deixa o mundo das aparências e entra no mundo inteligível, ele vê a verdadeira realidade, aquela que está além das aparências e precisa de algum tempo para ajustar-se e perceber que aquilo que ele vê agora é mais real do que aquilo que ele via na caverna. Os prisioneiros representam as pessoas que se deixam levar pelas experiência sensorial, por suas percepções, e as confundem com a realidade, o homem que escapa da caverna representa aquele que vai além das impressões e sensações e tem o seu comportamento orientado pela razão, segundo Platão os matemáticos e filósofos seriam os homens mais aptos a deixar a caverna.

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