Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistemas Orgânicos Integrados I Rita Erika – Turma XI – Medicina Problema Durante uma obra na construção civil um vergalhão atingiu o braço de Vilson, rompendo um vaso que jorrava sangue em jatos. O socorrista, ao chegar no local, comprimiu o ferimento no antebraço e segurou o braço do rapaz até a chegada ao pronto socorro, pois o caso era preocupante Objetivos Compreender qual o mecanismo de defesa o corpo utiliza para controlar uma hemorragia. O grande problema do choque é a hipoperfusão, quando o sangue não consegui chegar nas células Mecanismo descompensatórios O oxigênio não chega e reduz à quantidade de ATP, e começa a fazer fermentação para produzir ATP, mas é em menor quantidade e ainda vai liberar lactato, ácido lático deixando o sangue ácido, e o corpo não consegui funcionar em ambientes de acidose Podem ser classificados como metabolitos ou inflamatórios, isso gera respostas pro- coagulantes, monócitos, macrófagos, gera uma lesão endotelial, trombose e mais hipoperfusão Mecanismos compensatório Neuroendócrina → liberação de noradrenalina e adrenalina agem tentando compensar aumentando contratilidade cardíaca e a força de contração e aumentar o débito cardíaco, e fazem um vaso constrição periférica → liberação de ADH (Hormônio antidiurético) atua nos rins fazendo com que a água seja reabsorvida e vasoconstrição periférica, gerando uma maior volemia intravascular → liberação de cortisol pela adrenal e ele é anti-inflamatório Sistema Renina Angiotensina Aldosterona: → Consegui fazer uma vasoconstrição importante, a aldosterona atua reabsorvendo sódio para aumentar a osmolaridade do sangue para conseguir segurar água Identificar a morfofisiologia das artérias no membro superior. Anatomia - Possui três camadas, a túnica íntima, a túnica média e a túnica adventícia ou externas - Camada mais interna é chamada de túnica intima, esta possui três camadas • o endotélio: formado por um epitélio pavimentoso simples, e possui contato direto com o sangue que está passando nos vasos, possui uma função importante no processo de vasodilatação, o atrito gerado do sangue com o endotélio estimula a produção de óxido nítrico • a membrana basal: composta por glicoproteínas e algumas fibras de tecido conjuntivo • lâmina elástica interna: composta por fibras elásticas e está em contato com a túnica média - Túnica média é constituída de musculo liso, essa túnica é bem mais espessa quando comparada com a veia, por que o sangue que passa nesses vasos possui muita pressão - Túnica Adventícia ou Externa formada basicamente por tecido conjuntivo OBSERVE!!! Nas artérias de grande calibre há maior quantidade de fibras elásticas do que tecido muscular liso, conferindo resistência e menor contratilidade. Já nas artérias de pequeno calibre há maior quantidade de tecido muscular liso do que fibras elásticas, APG 12: Até chegar no PS Rita Erika – 1º período - Medicina Sistemas Orgânicos Integrados I Rita Erika – Turma XI – Medicina conferindo maior contratilidade e menor resistência - Os capilares são vasos sanguíneos que possuem uma única camada de epitélio simples pavimentoso, ou endotélio, essa estrutura é necessária para facilitar a troca de substâncias entre o sangue e as células Fisiologia - Artéria Aorta da origem a todas artérias do corpo - As artérias são estruturas que conduzem o sangue do coração para os órgãos - Caminho do sangue nos membros superiores: • No arco da aorta é formado o tronco braquiocéfalico em que se ramifica e dá origem a artéria subclávia direita (artéria carótida comum direita também) ela passa abaixo da clavícula quando ela atravessa a clavícula ela muda de nome para artéria axilar quando ela penetra no braço dá origem a artéria braquial, é um artéria profunda que passa dentro do braço ela é responsável pelo suprimento dessa região, na altura do cotovelo ela se ramifica em uma porção lateral (forma a artéria radial) e uma porção medial (forma a artéria ulnar) que formam os arcos arteriais palmares, tem um arco palmar superficial (dá origem as artérias digitais, entrando pelas laterais dos dedos) e um profundo (forma as artérias metacarpais, irriga a parte média da mão) Entender as consequências de uma hemorragia (choque). Hemorragia é a ruptura de um vaso sanguíneo, um extravasamento de sangue. • internas quando o extravasamento de sangue é em uma cavidade interna • externa quando o extravasamento é no meio externo está associado a um ferimento ou lesão Sangue → é formado basicamente por plasma, que é a parte mais líquida do sangue, e elementos celulares, formado por plaquetas que estão ligadas ao processo de coagulação sanguínea, glóbulos brancos ligados ao mecanismo de defesa corporal e os glóbulos vermelhos ligados aos elementos de transporte dos nutrientes → O volume de sangue circulante representa em média 7 a 8% do peso corporal, em adultos em média 5 litros de sangue Funções do sangue → Transporte, manutenção da pressão osmótica e sanguínea, defesa do organismo, formação de coágulos e contribuir com a temperatura corporal, por isso que quando uma pessoa tem uma hemorragia severa há perda de temperatura Tipo de Hemorragias externas → Arterial: sague saia de forma pulsátil, acompanhando os batimentos cardíacos, com muita mais pressão e mais velocidade → Venosa: perda de sangue venoso de forma moderada e contínua → Capilar: o sangue sai em menor volume e menor pressão Hemorragia de classe I: perda de cerca de 750mL de sangue Hemorragia de classe II: a perda é de cerca de 1,5 L Hemorragia de classe III: perda de cerca de 2L Hemorragia de classe IV: mais de 2L Choque É definido com uma situação de hipoperfusão tecidual, ou seja, não tem sangue oxigenado chegando para nutrir os órgãos → Choque grau 1 e grau 2 é o chamado choque compensado, que fazem com que o sangue chegue na célula, a pressão ainda não caiu, mas o enchimento capilar já é mais demorado devido á vasoconstrição periférica → Grau 3 e grau 4: hipovolemia em que os mecanismos compensatórios são ineficientes, portanto, há uma queda da Sistemas Orgânicos Integrados I Rita Erika – Turma XI – Medicina pressão arterial. Nesse caso os órgãos que são mais sensíveis a isquemia são o coração, o cérebro e o pulmão, os chamados órgãos nobres, depois de 4 a 6 minutos já começa a existir morte celular nesses órgãos Os primeiros sintomas descritos são queixas neurológica, cardiovasculares e respiratórias Os órgãos intra-abdominais geralmente possuem tolerância de 60 a 90 minutos e os órgãos periféricos têm tolerância de 2 a 3 horas Por isso ocorre a vasoconstrição para preservar os órgãos nobres Tipos de choque - Cardiogênico: uma arritmia e o coração não funciona da maneira devida, ou um trauma direto no coração - Hipovolêmico: falta sangue (do tipo hemorrágico), desidratação, ou alguma situação que faz com que o liquido que deveria estar dentro do vaso ele passa a estar fora do corpo - Distributivo (hipovolêmico relativo): quando o liquido está dentro do corpo mas não está no lugar adequado • Neurogênico: quando a falha no sistema parassimpático e há uma perda do tônus muscular e um relaxamento do vaso devido à baixa pressão • Séptico e anafilático: resposta inflamatória o que faz com que o endotélio vascular aumente sua permeabilidade devido a inflamação, ou seja o líquido que está dentro do vaso acaba extravasando para o espaço intersticial por isso gera edema Se o sangue os principais sintomas são o pulso rápido e fraco, respiração irregular e rápido,pele fria e pegajosa, confusão metal, fraqueza, perda de consciência, além de falência dos múltiplos órgãos, devido a acidose que ocorre como resultado da fermentação, gerando uma parada cardíaca ou morte cerebral Relatar os métodos externos utilizados para controlar uma hemorragia. • Enjeitar drogas vasoativas que são os hormônios como noradrenalina pra aumentar a contratilidade e a força do coração, e a vaso dilatação periférica • Reposição de volume • Uso de corticoides orais, como substancias antiinflamatórias, similares a atuação do cortisol • Aumentar a oxigenação das células Referências FÉLIX-SIFUENTES, Dennice Janette. Choque hipovolémico, un nuevo enfoque de manejo. Revista Mexicana de Anestesiología, v. 41, n. S1, p. 169- 174, 2018. MOITA, Carina Estrela et al. A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA A PACIENTES EM CHOQUE HIPOVOLÊMICO. REVISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS-UNIVERSO SALVADOR, v. 1, n. 6, 2018. JE, Hall. Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica. 13a. 2017.
Compartilhar