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Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distância Resolução de exercícios em forma de abordagem Verónica Monteiro Pedro 708205368 Licenciatura em Ensino de Educação Física e Desporto Habilidades da Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV-SIDA 2º Ano, IIo Grupo, Turma: C Nampula, Maio, 2021 Universidade Católica de Moçambique Instituto de Educação à Distancia Resolução de exercícios em forma de abordagem Licenciatura em Ensino de Educação Física e Desporto Trabalho de carácter avaliativo apresentado na cadeira de Habilidades da Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV-SIDA, 2º Ano, IIo grupo, Turma: C, orientado pelo: Docente: Hélio de Melo Nampula, Maio, 2021 ii Folha de Feedback Categorias Indicadores Padrões Classificação Pontuação máxima Nota do tutor Subtotal Estrutura Aspectos organizacionais Índice 0.5 Introdução 0.5 Discussão 0.5 Conclusão 0.5 Bibliografia 0.5 Conteúdo Introdução Contextualização (Indicação clara do problema) 2.0 Descrição dos objectivos 1.0 Metodologia adequada ao objecto do trabalho 2.0 Análise e discussão Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual) 3.0 Revisão bibliográfica nacional e internacional relevante na área de estudo 2.0 Exploração dos dados 2.5 Conclusão Contributos teóricos práticos 2.0 Aspectos gerais Formatação Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafo, espaçamento entre linhas 1.0 Referência s Bibliográfi cas Normas APA 6ª edição em citações e bibliografia Rigor e coerência das citações/referências bibliográficas 2.0 iii Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ iv Índice Introdução ........................................................................................................................................ 5 1. Temperamento .......................................................................................................................... 6 1.2. Tipos de temperamento ......................................................................................................... 6 1.3. Os pilares da Auto-estima ..................................................................................................... 6 1.4. Principais capacidades humanas, por desenvolver. .............................................................. 8 2. Cultura e o género .................................................................................................................. 10 2.1. Género ............................................................................................................................. 11 2.2. ITSs, HIV e SIDA ........................................................................................................... 11 3. HIV e SIDA ............................................................................................................................ 12 3.1. Sintomas do HIV ............................................................................................................ 13 3.2. Transmissão do HIV ....................................................................................................... 13 3.3. Diferença entre HIV e AIDS .......................................................................................... 13 3.4. Formas de Prevenção ...................................................................................................... 14 3.5. Adesão ao TARV ............................................................................................................ 14 Conclusão ...................................................................................................................................... 16 Referências .................................................................................................................................... 18 5 Introdução “Personalidade” é tão ampla em seu significado ou, melhor, tão vaga, que praticamente cada psicólogo a entende do seu modo, como, aliás, já Allport (1937) nos anos 30 comentava, ao dar as 50 diferentes definições do termo. Como a intenção do presente trabalho consiste na análise de diferentes temas como, temperamento, principais capacidades humanas, pilares de auto estimas dentre os outros. Salientar também que neste trabalho aborda também sobre saúde sexual e reprodutiva, género, violência baseada no género, alem disso conta também os temas como: HIV, e SIDA, via de transmissão, prevenção entre outros pontos. O temperamento tem sido considerado um sinónimo de diferenças individuais no comportamento dos seres humanos. Esta linha de pensamento é defendida sobretudo por pesquisadores na área da psicologia do desenvolvimento, liderados por Chess e Thomas (1986). De qualquer forma, a palavra temperamento vem dolatim “temperare” que significa “equilíbrio”. Esta noção está ligada à teoria dos humores de Empédocles e de Hipócrates, onde se defende que a saúde do ser humano depende de um equilíbrio entre os elementos que compõem este mesmo ser, como veremos ao expor esta teoria. Quando a organização do mesmo, comporta da seguinte maneira: Introdução; Desenvolvimento e Conclusão 6 1. Temperamento Temperamentos são um conjunto de características que, aliadas a factores externos (experiências vividas, ambiente, cultura, educação, etc) definem nossa personalidade e comportamento. Naturalmente todos os temperamentos possuem pontos fortes e fracos. Temperamento designa em psicologia um aspecto especial da personalidade: as particularidades do indivíduo ligadas à forma do comportamento, principalmente ligadas aos "três As da personalidade": afectividade, actividade (excitação) e atenção. A conceituação de temperamento é no entanto difícil e se confunde muitas vezes com outros conceitos como traços de personalidades e motivos 1.2. Tipos de temperamento Existem 4 temperamentos primários dominantes, clique sobre o temperamento para ler mais sobre ele: Tipo sanguíneo: Alegre, comunicativo e despreocupado. Sente emoções momentâneas de forma intensa, reage rápido as situações e não costuma guardar rancores. Tipo colérico: Mandão, impetuoso e líder. Sente emoções de forma intensa, reage rápido as situações e costuma guardar rancores. Tipo melancólico: Pensador, criativo e pessimista. Sente emoções de forma intensa, é lento para reagir as situações e costuma remoer mágoas. Tipo fleumático: Controlado, equilibrado e passivo. Sente emoções de forma fraca, é lento para reagir as situações e não guarda rancores. 1.3. Os pilares da Auto-estima Auto-estima Em psicologia, auto-estima inclui uma avaliação subjectiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). A auto-estima envolve tantas crenças autossignificantes (por exemplo, “Eu sou competente/incompetente”, “Eu sou benquisto/malquisto”) e emoções autossignificantes https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo https://pt.wikipedia.org/wiki/Motivo_(psicologia) https://www.refletirpararefletir.com.br/temperamento-sanguineo-e-suas-caracteristicas https://www.refletirpararefletir.com.br/temperamento-colerico-e-suas-caracteristicas https://www.refletirpararefletir.com.br/temperamento-melancolico-e-suas-caracteristicas https://www.refletirpararefletir.com.br/temperamento-fleumatico-e-suas-caracteristicas 7 associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de auto-estima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por exemplo, “Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso”) ou de extensão global (por exemplo, “Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral”). 1. Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo; 2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo; 3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contactos. Inclui saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reacções flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios actos, saber regular a distância- proximidade com outras pessoas; 4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas. Os dois primeiros pilares representam a dimensão intrapessoal da autoestima, os outros dois a sua dimensão interpessoal. O tratamento consiste em diferentes exercícios que têm por fim capacitar a pessoa a realizar cada um desses passos dos diferentes pilares. Mas antes de se começar o trabalho no primeiro pilar há um trabalho preparatório dedicado à formação do amor-próprio ou cuidado consigo mesmo (al. Selbstzuwendung), que se desenvolve em três passos: (i) Tornar-se atento e consciente das próprias emoções, sentimentos, sensações, necessidades corporais e psíquicas. (ii) Relacionar-se respeitosa e amorosamente consigo mesmo. (iii) Cuidar de si. 8 Os exercícios incluem técnicas de relaxamento, técnicas para lidar com o crítico interno e de se tornar consciente das partes positivas de si, e muitas técnicas de reestruturação cognitiva e de auto reforço, típicas da terapia cognitivo-comportamental. 1.4. Principais capacidades humanas, por desenvolver. O ser humano não nasce perfeito, e deve desenvolver a sua personalidade, durante toda a sai vida. Sublinhemos, aqui cinco (5) capacidades humanas, que consideramos importantes desenvolver. a) Domínio sobre a afectividade Permite aproveitar a riqueza da afectividade sem si lhe estar submisso. Actua orientado por propósitos bem pesados, claros e assumidos conscientemente: não hesita em pedir ajuda e orientação, mas, ao mesmo tempo, determina-se de maneira autónoma; Persevera, durante muito tempo, enquanto for necessário a acção, para atingir a finalidade proposta; Supera a sua afectividade espontânea; sabe analisar os factos e as pessoas, de maneira mais profunda; nos conflitos com outras pessoas, sabe aguentar e supera situações; b) Prevalência do amor Na vida do ser humano, existe diversas etapas, que o vão preparado para atingir a possibilidade de vir o amor maduro. Todas elas deverão ser vividas em plenitude. Para chegar ao amor maduro e enriquecedor, devemos percorrer um longo caminho: Caminha do amor: Na infância: amor receptivo; N adolescência: treino para o amor: Na juventude: experiencia do amor: Na idade adulta: maturidade, a vida do amor. c) Capacidade de auto-reflexão, auto-analise, autocrítica e de critica dos outros. 9 É o dinamismo do aperfeiçoamento e de crescimento pessoal. A finalidade da crítica é análise atenta e objectiva do modo de agir das pessoas e do acontecer, na sociedade. Isto supõe um processo de identificação de causas, de avaliação de situações e comportamento e da procura de novas soluções: Tudo si dirige à formulação de uma verdade. O primeiro sinal, inicio do processo de amadurecimento pessoal, é o começo da auto- reflexão, do auto-analise e da autocrítica. Esta atitude é gerada pela consciência da nossa possibilidade de errar e da sincera aceitação da critica, que os outros fazem de nos. Mas, para que a critica seja objectiva e constitutiva, devera respeitar duas condições imprescindíveis: - O reconhecimento sincero dos aspectos positivos da pessoa ou do facto em avaliação. Sempre existe aspectos positivos. Não descobri-los é sinal de maturidade. - Não julgar as intenções (evitando o mecanismo da projecção das opiniões subjectivas). Podemos afirmar que, para as possas maduras, tal tipo de critica ou autocrítica é sempre um estimulo para crescer. d) Sentido de responsabilidade O “sentido da responsabilidade” é fruto da vivencia. Trata-se de um processo gradual e progressivo da educação auto consciente. Consequentemente, o adulto responsável: É eficaz no seu agir, consegue normalmente alcançar as finalidades; É despachado, evitando a moleza e a acomodação; É constante, perseverante, não desanima ate os obstáculos decidida. O homem que foge das responsabilidades, que não se arisca conscientemente, quando é preciso que não assume, não si compromete, tem os traços da maturidade de uma criança. e) Capacidade de adaptação 10 O adulto maduro tem a capacidade de adaptar-se, criticamente, as diversas circunstâncias da vida. A adaptação da pessoa madura e psicologicamente adulta constitui-se, no hábito espontâneo de flexibilidade e sensibilização, face as exigências e expectativas das pessoas e situações, com que convive. A adaptação prévia e fundamental é aceitação cordial e funcional da própria a realidade individual. Não podemos adaptarmos ao meio ambiente sem termos aprendido a conviver, consciente e serenamente, com nos mesmos. Uma adaptação madura exigira que eu saiba administrar os conflitos, e não apenas evita- los ou elimina-los. Para amadurecer é preciso focalizar o triunfo. 2. Cultura e o género Cultura (do latim cultura) é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente, especialmente na antropologia, a definição genérica formulada por Edward B. Tylor segundo a qual cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, artes, normas morais e costumes e muitos outros hábitos e capacidades adquiridos pelos homens, em suas relações, como membros da sociedades. Para Hall, (1994), Cultura é a habilidade exclusivamente humana de se adaptar as circunstâncias e de passar estas habilidades e estes conhecimentos para gerações subsequentes. Implica que a cultura é dinâmica. A cultura muda constantemente ou melhor pode ser constantemente mudada por nos. Cultura é um conceito amplo que representa o conjunto de tradições, crenças e costumes de determinado grupo social. Ela é repassada através da comunicação ou imitação às gerações seguintes. Dessa forma, a cultura representa o património social de um grupo sendo a soma de padrões dos comportamentos humanos e que envolve: conhecimentos, experiências, atitudes, valores, crenças, religião, língua, hierarquia, relações espaciais, noção de tempo, conceitos de universo. A cultura também pode ser definida como o comportamento por meio da aprendizagem social. Essa dinâmica faz dela uma poderosa ferramenta para a sobrevivência humana e tornou-se o foco central da antropologia desde os estudos do britânico Edward Tylor (1832-1917). Segundo ele: https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_latina https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_B._Tylor https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento https://pt.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte 11 2.1.Género O género (masculino e feminino) refere-se as relações e papeis atribuídas a homens e mulheres. São resultados de uma dinâmica social, e não das características biológicas diferentes dos homens e mulheres. Essas relações e esses papeis atribuídas a homens e mulheres devem ser redefinidas em função da vocação de cada um perante Deus. Por isso, devem permitir a realização efectiva de cada um. Ninguém é superior ou inferior em relação ao outro, mas os dois juntos fazem a imagem e semelhança de Deus. Por isso, na relação entre os géneros, todos os preconceitos culturais e históricos que criam ralações de desigualdade e iniquidades devem ser superadas. Cultura é o desenho da vida e consta de valores, conceitos e atitudes aprendidas socialmente que se expressam no comportamento e em artefactos/produtos culturais. A cultura, com as suas normas e padrões, alimentam a personalidade do indivíduo. A cultura não e estático, mas, mas dinâmica, e esta em constante transformação O conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatómico, no conceito de género toma-se o desenvolvimento das noções de masculino e feminino, como construção social. O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade. Essa diferença historicamente tem privilegiado os homens, na medida em que a sociedade não tem oferecido as mesmas oportunidades de inserção social e exercício de cidadania a homens e mulheres. [...] reivindica-se a inclusão da categoria género, assim como etnia, na análise dos fenómenos sociais, com o objectivo de retirar da invisibilidade as diferenças existentes entre os seres humanos que, por vezes, encobrem discriminações. 2.2.ITSs, HIV e SIDA ITS é a designação dada a todas as infecções transmitidas principalmente através do contacto sexual durante a relação oral, vaginal ou anal sem protecção. São doenças venéreas. Essas doenças são causadas por micróbios (vírus, bactérias, protozoários e fungos). 12 Infecções de Transmissão Sexual (ITS) podem nos impedir de ter as melhores e mais agradáveis vidas sexuais. Se as ITS não forem tratadas, algumas delas também podem causar danos a longo prazo no nosso organismo. Todos precisamos de conhecer os diferentes tipos de ITS, para podermos fazer o nosso melhor para estarmos saudáveis e garantir que também os nossos parceiros estejam saudáveis. Ter uma ITS também pode aumentar o risco de se tornar seropositivo se estivermos expostos ao vírus. As ITS também podem ser um problema maior para alguns de nós que somos seropositivos. Portador do HIV é qualquer pessoa que foi infectada pelo vírus. Ter SIDA significa a fase da infecção aonde surgem várias doenças e infecções oportunistas, que foram provocadas pela acção do vírus. 3. HIV e SIDA O termo HIV (Human Immunodeficiency Virus) representa a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, responsável por causar a Aids. As principais características do vírus HIV são: Longo período de incubação até que os primeiros sintomas sejam notados; Enfraquece o sistema imunológico; Capacidade de destruir as células de defesa do organismo. O vírus HIV ataca e destrói as células do sistema imunológico, especialmente os linfócitos CD4+. Sem as células de defesa, o organismo torna-se mais exposto ao ataque de outros vírus, bactérias e ao surgimento de câncer. Quando o vírus HIV infecta um linfócito, lá libera o seu RNA e produz o DNA viral, o qual é integrado ao DNA da célula hospedeira. Assim, o linfócito passa a replicar o HIV, originando muitas cópias que passam a infectar outros linfócitos. Ao fim, os linfócitos são destruídos. Com isso, a quantidade de vírus HIV aumenta no sangue. https://www.todamateria.com.br/sistema-imunologico/ https://www.todamateria.com.br/rna/ https://www.todamateria.com.br/dna/ https://www.todamateria.com.br/linfocitos/ 13 O HIV é diagnosticado através de exames que detectam a presença do vírus no sangue ou na saliva. Actualmente, existem vários tipos de testes disponíveis para diagnosticar o vírus HIV. 3.1.Sintomas do HIV Alguns dias após a contaminação pelo vírus HIV surge um quadro chamado de infecção aguda pelo HIV, em resultado da entrada de um novo vírus no organismo. Os principais sintomas são: Febre; Dor de cabeça; Cansaço; Lesões na pele; Linfonodos inchados; Dor muscular; Náuseas. 3.2.Transmissão do HIV O vírus HIV é transmitido através do contacto com sangue, sémen ou líquidos vaginais contaminados. Entre as principais formas de transmissão estão: Sexo vaginal, oral e anal sem preservativo/camisinha; Compartilhamento de seringas e agulhas com sangue contaminado; Reutilização de objectos perfurocortantes, como alicates de unhas com sangue contaminado; De mãe para filho durante a gestação, amamentação ou parto; Transfusão de sangue, caso o mesmo esteja contaminada; Transplantesde órgãos. 3.3.Diferença entre HIV e AIDS HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus), que é o causador da AIDS. AIDS, no entanto, se trata do estágio mais avançado da infecção por HIV. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids 14 O HIV é uma infecção sexualmente transmissível, que também pode ser contraída pelo contacto com o sangue infectado e de forma vertical, ou seja, a mulher que é portadora do vírus HIV o transmite para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação. 3.4.Formas de Prevenção A forma mais efectiva de se prevenir a aids é prevenindo a infecção pelo vírus HIV. Para se prevenir contra o HIV, o mais importante é não se colocar em situação de risco para a infecção pelo vírus, ou seja: Faça sexo (vaginal, anal ou oral) sempre com protecção Não compartilhe agulhas e seringas Não reutilize objectos perfurocortantes no geral No caso de violência sexual, comunique as autoridades o quanto antes e vá a um hospital, de preferência especializado, para que eles possam ministrar os remédios de profilaxia de infecção pelo HIV ou outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). Ele precisará fazer os testes, pois um diagnóstico precoce faz com que o tratamento seja muito mais efectivo. Além disso, eles precisam saber se estão com o vírus para que não acabem por infectar outras pessoas. No caso de infecções oportunistas ou outros sintomas enquanto está se tratando do HIV, é importante procurar assistência médica para tomar as providências correctas contra a doença o quanto antes, que incluem medicações que não interfiram com os seus antirretrovirais. 3.5.Adesão ao TARV Os primeiros medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980. Eles agem inibindo a multiplicação do HIV no organismo e, consequentemente, evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. O desenvolvimento e a evolução dos antirretrovirais para tratar o HIV transformaram o que antes era uma infecção quase sempre fatal em uma condição crónica controlável, apesar de ainda não haver cura. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/34372-gravidez 15 individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas. Também pode-se dizer que o tratamento pode ser usado como uma forma de prevenção muito eficaz para pessoas vivendo com HIV, evitando, assim, a transmissão do HIV por via sexual. Todos os pacientes com diagnósticos de HIV positivo são avaliados e acompanhados para uma possível iniciação de tratamento com terapia antirretroviral. Na indicação pelo médico do tratamento com medicamentos antirretrovirais é importante que toda a equipe de saúde trabalhe no intuito de fazer com que o paciente compreenda a forma do tratamento e principalmente tenha adesão frente a ele, uma vez que a eficácia do tratamento está relacionada à adesão do paciente ao tratamento, com a ingestão de pelo menos 95% das doses prescritas (Ministério da saúde, 2008). Uma das causas que podem ocasionar a desistência do paciente frente ao uso da TARV é os possíveis efeitos colaterais iniciais que algumas medicações oferecem como vómitos, náuseas e dores abdominais. Tendo o profissional de enfermagem o conhecimento frente a estas questões, mesmo antes do paciente iniciar a medicação já será orientado quanto às prováveis reacções no sentido de diminuir a ansiedade do paciente diante destes efeitos desagradáveis. Os principais objectivos da TARV, segundo o Ministério da Saúde (2008), são: Redução da Mortalidade associada ao HIV; Melhorar a qualidade de vida do paciente infectado; Preservar o sistema imunológico do paciente; Suprir a replicação viral (reduzir a carga viral do paciente). Segundo o Ministério da Saúde (2008), nos primeiros anos de uso da TARV apenas 40 a 60% dos pacientes apresentavam supressão máxima da replicação viral, após um ano de tratamento. Em 2008 estes valores subiram para 80%. Estes objectivos devem ser esclarecidos para o paciente antes do início do tratamento, para que ele compreenda de forma simples qual a acção do medicamento antirretroviral no organismo, ou seja, 16 ao preservar o sistema imunológico e diminuir a replicação viral, consequentemente os riscos de infecções oportunistas e mais gravemente o óbito do paciente são reduzidos, proporcionando com isso uma melhor qualidade de vida. Enfatizando novamente, antes de se iniciar uma TARV é necessário que o paciente esteja ciente da terapia para que mantenha a adesão ao esquema terapêutico. A TARV não se constitui em uma emergência e só deve ser iniciada após o julgamento criterioso do médico, que a partir da avaliação clínica e laboratorial prescreve o tratamento do paciente HIV com ou sem a inclusão de medicamentos. Para que o tratamento contra o HIV tenha resultados positivos é fundamental que o paciente respeite os horários e a forma indicada pela equipe para tomar as medicações (com alimentos ou em jejum). Caso contrário há a possibilidade do HIV se tornar resistente aos medicamentos (Goldmeier, 2003). Conclusão Os estudos sobre temperamento não são contemporâneos. O primeiro estudioso a criar uma teoria para explicar o temperamento humano foi Hipócrates – considerado o pai da Medicina. De lá para cá, o temperamento se tornou objecto de estudo de várias áreas da ciência, dentre elas a Psicologia e a Filosofia. Para a ciência, o temperamento nada mais é que um conjunto de tendências e características que determinam o comportamento dos indivíduos. Com base no temperamento – que para muitos https://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/diferencas-entre-personalidade-comportamento/ 17 estudiosos, é algo inato – é que cada ser humano tem sua percepção do mundo, desenvolve habilidade e cria seus próprios. Neste trabalho, alem de temperamento, abordou os seguintes temas: personalidade (tipos de temperamento, principais capacidades humanos por desenvolver entre outros temas. Abordou também assuntos relacionado com ITS, HIV e SIDA, transmissão, prevenção e outros aspectos onde abordou que O HIV é uma infecção sexualmente transmissível, que também pode ser contraída pelo contacto com o sangue infectado e de forma vertical, ou seja, a mulher que é portadora do vírus HIV o transmite para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação. Segundo o Ministério da Saúde (2008), nos primeiros anos de uso da TARV apenas 40 a 60% dos pacientes apresentavam supressão máxima da replicação viral, após um ano de tratamento. Em 2008 estes valores subiram para 80%. Portanto, para o uso regular dos ARV é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais, como aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliação da expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas. https://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/34372-gravidez 18 Referências Clínica Mayo – organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos que reúne conteúdos sobre doenças, sintomas, exames médicos, medicamentos, entre outros. Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais Graziella Hanna, médica infectologista do Hospital Santa Cruz de São Paulo – CRM: 51071/SP. J. Rodger et al. Sexual Activity Without Condoms and Risk of HIV Transmission in Serodifferent Couples When the HIV-Positive. Partner Is Using Suppressive Antiretroviral Therapy. JAMA. 2016;316(2):171-181 Karina T. Miyaji, médica infectologista do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidadede São Paulo (HCFMUSP) – CRM: 108285/SP. Myron S. et al. Prevention of HIV-1 Infection with Early Antiretroviral Therapy. N Engl J Med 2011; 365:493-505 Revisado por: Sumire Sabake, médica infectologista, CRM 94070 Robert M. et al. Preexposure Chemoprophylaxis for HIV Prevention in Men Who Have Sex with Men. N Engl J Med 2010;363:2587-99
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