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Pneumonia enzootica Etiologia: Mycoplasma hyopneumoniae Não tem parede celular (ineficiência de atb) Difícil de ser isolado e cultivado (fazer PCR) Traz tosse e diminui a imunidade abrindo as portas para: Pasteurela multocida tipo A, Streptococcus suis, Actinobacillus pleuroneumoniae, Bordetella bronchiseptica (renite) e Haemophilus parasuis e alguns vírus. Epidemiologia: A porca é a fonte de infecção para as leitegadas (quanto mais reagrupar leitegadas maior a disseminação) Disseminação por aerossóis (tosse) – em clima frio e úmido: entre granjas com 3,5km de distancia Longo período de incubação (meses a anos) Suínos de todas as idades – Endêmica: clínica em crescimento e terminação, Surtos: leitões de 2 semanas e animais em reprodução. Patogenia: Destruição dos cílios, diminuição da resistência imunológica, morte celular e hiperplasia de BALT (tecido linfoide associado ao brônquio). Sinais clínicos Tosse seca, não produtiva e crônica (facilmente obsevado quando os animais são forçados a se movimentar), tosse produtiva (com corrimento nasal) quando há agentes secundários, desuniformidade do lote. Lesões macroscópicas: padrão de distribuição crânio-ventral (parte da frente e ventral do pulmão), fica com aspecto de carne de peixe (mais acinzentada conforme evolui), quando há dois patógenos a lesão não é regular e se estende, pulmão com aumento difuso (característico de pneumonia viral). Diagnóstico: Necropsia, histopatologia, imunohistoquímica, imunoflorescência, PCR (é o melhor depois da histopatologia), sorologia (elisa). Medidas indicadas: Tratamento terapêutico Antibióticos: tiamulina, lincomicina, enrofloxacina (atb que não tenha efeito em parede celular) (injetável, agua, ração). Nebulização de desinfectantes Bromexina e dipirona via ração. *suínos doentes se alimentam pouco e quase não bebem agua Controle – Uso de vacinas (não impede a infecção, ajuda na resposta imunológica): diminui a incidência de tosse e sinais respiratórios, reduz o grau de lesão pulmonar, melhora a uniformidade do lote, ganho de peso e conversão alimentar. Esquema de vacinação: duas doses para leitões, duas doses para leitoas, umas ou duas doses para porcas.