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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Professor(a): Paulo lemos assunto: Força elástica frente: Física i OSG.: 120121/17 AULA 14 EAD – MEDICINA Resumo Teórico Introdução Imagine uma mola ou um elástico, sujeita a uma deformação x, devido à aplicação de uma força externa de intensidade F. Veja ilustração abaixo. A B m m F el m C F F el a XX onde: F: intensidade da força externa deformadora. Fel: intensidade da força elástica que tende a fazer com que a mola retorne à posição de equilíbrio. x: deformação da mola em relação à posição normal. Lei de Hooke Observe a figura abaixo. F 3F 2F F x x2 x 3 x Robert Hooke realizando a experiência acima, verificou que em regime de deformação elástica, a intensidade da força elástica F e é diretamente proporcional à deformação x sofrida pela mola, ou seja: F K xe = − ⋅ Onde: K: constante elástica da mola, cuja unidade no SI em N/m. A constante K é característica da mola, depende do material que constitui a mola, do número de espiras, das dimensões e da espessura. Associação de Molas Em uma associação de molas, podemos substituir as molas associadas por uma única, que produzindo o mesmo efeito, é chamada de mola equivalente de constante elástica k e . Associação em Paralelo Neste tipo de associação, a deformação x sofrida por todas as molas, incluindo a mola equivalente, é a mesma. x x 1 2 1 2 F 1 F 2 F F mola equivalente K e Observe que: F = F 1 + F 2 → ke · x = k 1 · x + k 2 → x Portanto: k e = k 1 + k 2 ”A função de associarmos molas em paralelo é aumentar a constante elástica do sistema elástico, ou seja, torná-lo mais rígido”. 2F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 120121/17 Associação em Série Neste tipo de associação, as forças exercidas sobre as molas F têm a mesma intensidade e sofrem deformações diferentes x 1 e x 2 . k 1 k 2 x 2 x 1 F F F x = x 1 + x 2 k e Mola equivalente F 1 2 Observe que: x x x F K F k F ke = + → = +1 2 1 2 Portanto: 1 1 1 1 2k k ke = + A função de associarmos molas em série é diminuirmos a constante elástica do sistema elástico, ou seja, torná-lo mais flexível. Grau de Rigidez de uma mola Observe a figura abaixo. FMais rígida Mais flexível x F Perceba que para uma mesma deformação, a mola mais rígida necessitou ser solicitada por uma força de maior intensidade e sabendo-se que F e = K · x, concluímos que esta mola tem maior constante elástica. Conclusão: • Quanto maior o grau de rigidez de uma mola, maior será sua constante elástica. • Quanto maior o grau de flexibilidade de uma mola, menor será sua constante elástica. Importante: x xx x x x k1 k1 k2 k2 Note que, quando os corpos das figuras ao lado descem x, as molas 1 e 2 sofrem deformações também iguais a x. Conclusão: As molas comportam fisicamente como se estivessem associadas em paralelo. Exercícios de Fixação 01. (UFRRJ-RJ) Um bloco de massa 5 kg está parado sobre um plano inclinado de um ângulo de 30° com a horizontal, preso a uma mola, de constante elástica k = 100 N/m, como mostra a figura. O atrito entre o bloco e o plano pode ser desprezado. m k 30º A) Represente as forças que atuam na caixa e escreva quem exerce cada uma das forças. B) Calcule a deformação da mola nessa situação. 02. O sistema montado na figura apresenta-se em 5,0 N b a 5,0 N equilíbrio. As molas verticais são leves (pesos desprezíveis) e cada uma possui constante elástica k = 50 N/m e comprimento natural (não deformada) de 20 cm. Cada bloco tem peso de 5,0 N. Quais os comprimentos a e b das molas? 03. (Uniube-MG) A figura abaixo mostra uma mola de massa desprezível e de constante elástica k em três situações distintas de equilíbrio estático. P 1 = 9N P 2 = ? Situação I Situação II Situação III De acordo com as situações I e II, pode-se afirmar que a situação III ocorre somente se: A) P 2 = 36 N B) P 2 = 18 N C) P 2 = 27 N D) P 2 = 45 N 04. (UFG) No sistema representado na figura a seguir, as duas molas são iguais, têm 1 m de comprimento e estão relaxadas. Quando o fio é cortado, a esfera de massa 5,1 kg desce 1 m até parar momentaneamente. Dados: 2 = 1,41; g = 10 m/s2 1 m 1 m Calcule o valor da constante elástica k das molas. 3 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 120121/17 Módulo de estudo 05. (UFB) Entre dois blocos 1 e 2 de massas m 1 = 12 kg e m 2 = 8 kg existe uma mola ideal A. Os dois blocos estão apoiados sobre um plano horizontal sem atrito. O bloco 1 é puxado por uma força, constante, horizontal e paralela ao plano por meio de outra mola ideal B, idêntica à mola A. Calcule a relação x A /x B entre as deformações das molas A e B, depois que o sistema entrou em movimento com aceleração constante. A 2 1 F B 06. (Fuvest-SP) Uma bolinha pendurada na extremidade de uma mola vertical executa um movimento oscilatório. Na situação da figura, a mola encontra-se comprimida e a bolinha está subindo com velocidade � V . Indicando por � F a força da mola e por � P a força-peso aplicadas na bolinha, o único esquema que pode representar tais forças na situação descrita acima é: g v A) FP B) F P C) F P D) P E) P F 07. (UFRGS) Um dinamômetro fornece x D in am ôm et ro y uma leitura de 15 N quando os corpos x e y estão pendurados nele, conforme mostra a figura. Sendo a massa de y igual ao dobro da de x, qual a tração na corda que une os dois corpos? 08. (Mark-SP) A intensidade F (N) x (cm)530 4 6mola A mola B A B da força elástica (F), em função das respectivas deformações (x ) das molas A e B, é dada pelo gráfico ao lado. Quando um corpo de 8 N é mantido suspenso por essas molas, como mostra a figura, a soma das deformações das molas A e B é: A) 4 cm B) 8 cm C) 10 cm D) 12 cm E) 14 cm 09. (UFRN) No gráfico seguinte, estão representadas as distensões (∆x) de dois elásticos (x e y) em função do módulo (F) da força de tração aplicada em cada um deles separadamente. ∆x (cm) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 x y F(N) A) Suponha que os elásticos sejam associados em série, como mostra a figura abaixo. Qual é o valor da constante elástica deste sistema em N/cm? FElástico x Elástico y B) Se os elásticos forem associados em paralelo, como mostra a figura a seguir, qual será o valor da constante elástica do sistema em N/cm? F Elástico x Elástico y 10. (FEI-SP) Os blocos representados na figura a seguir possuem, respectivamente, massas m 1 = 2,0 kg e m 2 = 4,0 kg; a mola AB possui massa desprezível e constante elástica K = 50 N/m. Não há atrito entre os dois blocos nem entre o bloco maior e o plano horizontal. m2m1 A B F Aplicando ao conjunto a força � F constante e horizontal, verifica-se que a mola experimenta uma deformação de 20 cm. Qual a aceleração do conjunto e a intensidade da força � F ? 4F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 120121/17 11. (Ufla-MG) Um corpo de massa 10 kg é preso a uma mola, produzindo, assim, um alongamento de 5 cm (figura A). Coloca-se, agora, esse conjunto mola-corpo sobre um plano inclinado θ isento de atrito (figura B). Considere a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, cos θ = 0,8 e sen θ = 0,6. θ Figura A Figura B É correto afirmar que no plano inclinado a mola sofre um alongamento de: A) 0,6 cm B) 0,8 cm C) 4 cm D) 3 cm 12. Um garoto está em repouso dependurado na extremidade A de uma corda elástica de massa desprezível, como ilustra a figura 1. Nesse caso, o alongamento sofrido pela corda é igual a x 1 . O garoto sobe, então, permanecendo em repouso dependurado no ponto B, como ilustra a figura 2. Nesse caso, o alongamento sofrido pela corda é igual a x 2 . O BFigura 1 Figura 2 B A A O Se a intensidade da aceleração da gravidade é constante, a expressão que relacionacorretamente x 2 e x 1 é: A) x 2 = 4 x 1 B) x 2 = 2 x 1 C) x 2 = x 1 D) x x 2 1 2 = E) x x 2 1 4 = 13. Uma mola esticada 20 cm sustenta 4 kg Figura 1 uma massa de 4 kg conforme o esquema da figura 1. Comprimindo a mola, os mesmos 20 cm e usando-a para impulsionar o bloco de 4 kg sobre uma mesa ideal (sem atrito), conforme a figura 2, a aceleração adquirida pelo bloco será: 4 kg Figura 2 A) 10 m/s2 B) 4 m/s2 C) 40 m/s2 D) 1 m/s2 14. (UFB) Uma massa M = 20/9 kg encontra-se suspensa ao conjunto de molas ilustrado na figura abaixo. Suas constantes elásticas são k 1 = k 2 = 30 N/m. Calcule a constante elástica total equivalente do conjunto. k 2 k 2 k 1 M 15. (EsPCEX-SP) Um bloco A de peso P θ encontra-se em repouso, preso a uma mola ideal de constante elástica K sobre um plano inclinado perfeitamente liso, conforme a figura ao lado. Nessa situação, o alongamento da mola será de A) P K · cos θ B) P K · sen θ C) P tg K · θ D) P K· senθ E) P K· cosθ Resoluções 01. A) As forças que atuam sobre a caixa são o peso, vertical e para baixo; a força normal, exercida pelo plano e perpendicular a ele; e a força elástica, exercida pela mola. N P eF B) Como a caixa está em repouso, temos: F R = 0 → P P = F e PP eF m · g · sen 30º = K · x → 5 · 10 · 1/2 = 100 · x → x = 25/100 → x = 0,25 m 5 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 120121/17 Módulo de estudo 02. 1) Analisando o equilíbrio do bloco inferior, temos: F P k x P x P k N m x cm Logo a I x a 1 1 1 0 1 5 0 50 0 10 10 20 10 = ⋅ = = = = ⇒ = = + = + ⇒ = , , N/m 330 cm 2) Observando as forças em equilíbrio no bloco superior e lembrando que a mola inferior traciona ambos os blocos com a mesma intensidade (F 1 ), tem-se: P P F 2 F1 F1 F P F k x P P x P k N x m cm 2 1 2 2 2 2 10 50 0 20 20 = + ⋅ = + = = = = N/m , 03. Da situação II: F = kx ⇒ 9 = k(3 – 2) k = 9 N/cm Da situação III: F = kx ⇒ P 2 = 9 · (4 – 2) P 2 = 18 N Resposta: B 04. Quando o fio é cortado, a esfera desce 1 m e para momentaneamente, nesse instante, temos o esquema abaixo: 1 m T T P 1 m T y T y yy θ θ P T y T y 1 m 1 m yy 1 m T ⇒ força de tração em cada uma das molas e o peso da esfera ⇒ P = mg = 5,1 · 10 ⇒ P = 51 N, aplicando Pitágoras num dos triângulos retângulos, y2 = 12 + 12 ⇒ y = 2 = 1,41 m, observe que y é o comprimento da mola na posição normal (1 m) e que ∆x é sua deformação; e que y = 1 + ∆x ⇒ 1,41 = 1 + ∆x ⇒ ∆x = 0,41 m, observe também que: sen θ = 1/y =1/ 2 ⇒ sen θ = 2 2 = 1,41/2 ⇒ sen θ = 0,7 ⇒ Ty = T sen θ = 0,7 T ⇒ como a esfera está em equilíbrio, P = 2T y ⇒ 51 = 2 · 0,7 T ⇒ T ≈ 36 N ⇒ T = F e = K · ∆x ⇒ 36 = K · 0,41 ⇒ K = 87,8 N/m Resposta: K = 87,8 N/m 05. Após o sistema entrar em movimento com aceleração a , as molas já se encontram deformadas de x A e x B e a mola A sujeita à força de tração T . a T T F A 2 1 B Bloco 2: F R = m 2 · a → T = 8a ( I ) Bloco 1: F R = m 1 · a → F – T = 12a (II) Resolvendo I com II: F = 20a e T = 8a Como as molas idênticas, elas possuem a mesma constante elástica K. F Kx x e T Kx a Kx x aB B A A A = 20a/K = /K,= → = → = →8 8 logo: x A /x B = 8a/K/K/20a → x A /x B = 2/5 Resposta: xA/xB = 2/5 06. A força elástica é sempre de restituição, ou seja: P v g F c Resposta: A 07. ( I ) Px + Py = I ⇒ 2 Mg + Mg = 15 Donde: Mg = 5 1 ( II ) T = Py ⇒ T = 2 Mg 2 1 em 2 : T = 2 · 5 (N) T = 10 N Resposta: 10 N 08. Do gráfico: Mola A Mola B F k x F k x k k k k A A A B A B = = = = = = 6 3 4 5 2 0 80N/cm N/cm, 6F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// Módulo de estudo OSG.: 120121/17 A deformação total das molas associadas pode ser assim calculada: X X X X F k F k X X cm TOTAL A B TOTAL A B TOTAL TOTAL = + = + = + = 8 2 8 0 8 14 , P F Em equilíbrio: F = P mola B mola A Resposta: E 09. Calculemos, inicialmente, as constantes elásticas dos elásticos x e y. Do gráfico, temos: Elásticos x: K x = F x N cmx∆ = = 5 0 10 0 50 , , N/cm Elásticos y: K y = F x N cmy∆ = = 5 0 5 0 1 0 , , , N/cm A) Elásticos em série: a força de tração na associação é comum aos dois elásticos e a deformação total é a soma das deformações individuais. ∆ ∆ ∆x x x F K F F Da qual K N cm x y= + ⇒ = + = 0 50 1 0 1 3 , , : / B) Elásticos em paralelo: a força de tração na associação é dada pela soma das trações nos dois elásticos e a deformação total é igual a deformação em cada elástico. F = F x + F y ⇒ K ∆x = 0,50 ∆x + 1,0 ∆x Donde: K = 1,5 N/cm Resposta: A) 1 3 N/cm; B)1,5 N/cm 10. 2ª Lei de Newton ao bloco (m 1 ): F = m 1 a ⇒ K ∆x = m 1 a 50 · 0,20 = 2,0 a Onde: a = 5,0 m/s2 F = (m 1 + m 2 ) · a ⇒ F = (2 + 4) 5 = 6 · 5 = 30 N Resposta: 5,0 m/s2 e 30 N 11. m = 10 kg ⇒ x A = 5 cm ⇒ sen θ = 0,6 ⇒ cos θ = 0,8 ⇒ g = 10 m/s2. Observe as figuras a seguir onde o corpo está em equilíbrio nas duas situações e a resultante das forças deve ser nula em cada caso; figura A, F A = P ⇒ k · x A = mg ⇒ k · 5 = 10 · 10 ⇒ k = 20 N/cm; figura B, N e Pn se anulam, FB = Pt ⇒ kxB = m g sen θ ⇒ 20 · x B = 10 · 10 · 0,6 ⇒ x B = 3 cm. θ Figura A Figura B F A P F B N P θ P 1 P 1 Resposta: D 12. Representemos por K as constantes elásticas individuais dos segmentos AB e BO do elástico. Figura 1: segmentos em série K K 1 2 = F K x m g K x1 1 1 12 = ⇒ =∆ ( I ) Figura 2: F 2 = K 2 ∆x 2 ⇒ m g = K x 2 ( II ) Comparando ( I ) e ( II ), temos: K x K x x x 2 1 2 1 2 2 = ⇒ = Resposta: D 13. Pela figura 1, vemos que quando a mola se estica 20 cm, a força elástica anula o peso, que vale P = mg = 4 · 10 = 40 N. Assim, na figura 2, a força será de 40 N sobre uma massa de 4 kg. Lembre-se de que, apoiado como em 2, o peso é anulado pela Normal. Figura 1 4 kg Temos: F R = m · a ⇒ a = F/m = 40/4 = 10 m/s2. Resposta: A 14. K K N m e e = ⋅ + = = 60 30 60 30 1800 90 20 / 7 F B O N L I N E . C O M . B R ////////////////// OSG.: 120121/17 Módulo de estudo Paralelo (K = 30 + 30 = 60 N/m) 60 N/m 30 N/m Série k 2 k2 k 1 M Resposta: 20 N/m 15. N P · sen θ θ P · cos θ P F el F P sen F P sen F P sen Kx x P sen K res el el . = ⋅ = ⋅ = ⋅ = = ⋅ θ θ θ θ – 0 Resposta: B SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Paulo Lemos DIG.: Robert – 10/10/17 – REV.: Karlla