Buscar

resumo Marquês de Pombal e a Educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marquês de Pombal: As implicações da Reforma Pombalina na educação brasileira 
 “No ano de 1759 os jesuítas são expulsos, seus bens são apreendidos e seus livros e 
manuscritos destruídos. O ensino regular não é substituído por outra organização 
escolar de imediato e Marquês de Pombal só inicia a reconstrução do ensino uma 
década mais tarde, provocando o retrocesso de todo nosso sistema educacional 
brasileiro (ARANHA, 1996). 
 A expulsão dos jesuítas momentaneamente nos trouxe a falsa ilusão, no contexto da 
história da educação, que a partir da ruptura cristã de catequização se faria uma 
educação brasileira diferente, mas, o sistema ficou à deriva sem nenhum apoio 
organizacional de ensino que substituísse o trabalho dos padres. Algumas medidas de 
implantação para tentar reconstruir o ensino brasileiro foram realizadas, porém, apenas 
uma década mais tarde, precisamente em 1772, foi estabelecido o Ensino Público 
Oficial.” 
 Por meio do Alvará de 28 de junho de 1759, o Ministro Marques de Pombal tomou 
medidas no sentido de desmontar a organização educacional jesuítica, tanto no Brasil, 
quanto em Portugal. De acordo com Saviani (2013), embora o processo de implantação 
das reformas pombalinas tenha tido início no Brasil logo após a aprovação do Alvará de 
1759, ela foi sendo implementada aos poucos, especialmente porque a Reforma de 
Pombal teve caráter predominantemente qualitativo. 
 Shigunov Neto (2015) destaca as principais medidas implantadas por intermédio do 
Alvará de 28 de junho de 1759 e que geraram a destruição da organização da educação 
jesuítica e sua metodologia de ensino, tanto no Brasil, quanto em Portugal: 
 A instituição de aulas de gramatica latina, de grego e de retórica; 
 A criação do cargo de “diretor de estudos”, pretendia-se que fosse um órgão 
administrativo de orientação e fiscalização do ensino; 
 A introdução das aulas régias – aulas isoladas que substituíram o curso 
secundário de humanidades criado pelos jesuítas; 
 A realização de concurso para escolher professores para ministrar as aulas 
régias; 
 A instituição de aulas de comércio. 
 Inspirado nos ideais iluministas, o Marquês de Pombal substituiu, ao menos 
formalmente, a metodologia eclesiástica dos jesuítas pelo pensamento pedagógico da 
escola pública e laica. 
Segundo Santos (1982), o Marquês de Pombal, ao formular suas reformas educacionais 
por intermédio da aprovação de decretos que criariam várias escolas e da reforma das 
já existentes, estava preocupado, principalmente, em utilizar-se da instrução pública 
como instrumento ideológico e portanto, com o intuito de dominar a ignorância 
incompatível com o apoio a reformas esclarecidas. Em outras palavras: ao expulsar os 
jesuítas e, oficialmente, assumir a responsabilidade pela instrução pública, não se 
pretendia apenas reformar o sistema e os métodos educacionais, mas também colocá-
lo ao serviço dos interesses políticos do Estado. 
 
 REFERENCIAS: 
 https://apocalypseaccess.wordpress.com/2014/06/24/a-importancia-do-
periodo-pombalino-para-a-educacao-brasileira/ 
 
 9609-Texto del artículo-25011-2-10-20190227 (1).pdf 
 
https://apocalypseaccess.wordpress.com/2014/06/24/a-importancia-do-periodo-pombalino-para-a-educacao-brasileira/
https://apocalypseaccess.wordpress.com/2014/06/24/a-importancia-do-periodo-pombalino-para-a-educacao-brasileira/
file:///C:/Users/cliente/Downloads/9609-Texto%20del%20artículo-25011-2-10-20190227%20(1).pdf
file:///C:/Users/cliente/Downloads/9609-Texto%20del%20artículo-25011-2-10-20190227%20(1).pdf

Outros materiais