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Conhecimentos Bancários
banco do brasil
Produtos Bancários: Seguros, 
Capitalização e Previdência
Livro Eletrônico
CLAUDIO ZORZO
Bacharel em Ciências Contábeis, pós-gradua-
do em Análise Gerencial, Docência para Nível 
Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-ser-
vidor público do Executivo Federal – Ministério 
do Exército e ex-servidor público do Legislativo 
Federal – Assessor Parlamentar. Atualmente, é 
professor de Contabilidade e Auditoria Pública e 
Privada.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
SUMÁRIO
Produtos Bancários .....................................................................................5
Mercado de Seguros ...................................................................................5
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados ..............................................7
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados ..............................................8
Sociedades Seguradoras ............................................................................10
Seguro ....................................................................................................13
Ramos de Seguros ....................................................................................14
Cosseguro ...............................................................................................17
Resseguro ...............................................................................................18
Mercado de Capitalização...........................................................................20
Mercado de Previdência .............................................................................32
Previdência Privada Complementar .............................................................33
Previdência Aberta ....................................................................................36
Previdência Fechada .................................................................................42
Questões de Concurso ...............................................................................50
Gabarito ..................................................................................................64
Gabarito Comentado .................................................................................65
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
Prezado(a),
Tudo bem contigo?
Espero que sim, que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar, 
pois hoje vamos ver uns produtos que bem provavelmente você terá de vender 
quando estiver no Banco do Brasil.
Hoje, na nossa 3ª aula de conhecimentos bancários para o concurso do Banco 
do Brasil, irei trabalhar os seguintes temas:
Produtos Bancários: seguros, capitalização e previdência.
Desejo uma ótima aula para você.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
Produtos Bancários
Lembre-se da aula anterior que produtos bancários são os produtos que o 
SFN disponibiliza aos seus clientes para exercer a sua finalidade básica que é a in-
termediação de recursos, buscando captar recurso para emprestar.
Dentro do conceito de produto bancário ofertado, a captação de recurso é uma 
operação passiva e a concessão de crédito é uma operação ativa para a instituição 
financeira.
Os produtos seguro, previdência aberta (PGBL/VGBL) e título de capitalização 
que trabalharemos nesta aula são normatizados pelo CNSP – Conselho Nacional de 
Seguros Privados e supervisionados pela SUSEP – Superintendência de Seguros 
Privados. Já a previdência fechada (fundo de pensão) é normatizada pelo CNPC – 
Conselho Nacional de Previdência Complementar e supervisionada pela PREVIC – 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar.
Assim, sobre estes mercados os órgãos e entidades normatizadores, superviso-
res e fiscalizadores são diferentes do mercado bancário.
Começarei a aula pelo mercado de seguros.
Mercado de Seguros
É o mercado em que os aplicadores poupam parcela de sua riqueza para a pro-
teção de possíveis contingências futuras. No Brasil, este mercado é fortemente 
concentrado em três tipos: seguro saúde, seguros de pessoas (vida, acidentes e 
previdência) e de automóveis.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
O Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de 1966 - alterado pela Lei n. 9.656/1998 
e Lei n. 10.190/2001, que rege as operações de seguro, instituiu o Sistema Nacio-
nal de seguros, integrado por Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Su-
perintendência de Seguros Privados (Susep) e sociedades autorizadas a operar em 
seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar 
e corretores de seguros habilitados.
Desta forma são participantes do mercado de seguro:
• CNSP;
• SUSEP;
• seguradoras;
• resseguradoras;
• corretores de seguro;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das ati-
vidades securitárias do país, foi criado pelo Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro 
de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros 
Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula.
Órgão integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda tem por compe-
tência exercer a regulação, normalização e coordenação das atividades de seguros, 
previdência complementar aberta e capitalização.
O CNPC tem como principal objetivo a normatização do sistema de seguros.
Composição
• Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presi-
dente;
• Superintendente da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, na qua-
lidade de Vice-Presidente;
• representante do Ministério da Justiça;
• representante do Banco Central do Brasil;
• representante do Ministério da Previdência e Assistência Social;
• representante da Comissão de Valores Mobiliários.
As atribuições do CNSP estão relacionadas com a normatização e a fixação de 
diretrizes que serão aplicadas e fiscalizadas pela SUSEP, vejamos:
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
Prof. Claudio Zorzo
a) fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
b) regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que 
exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, 
bem como a aplicação das penalidades previstas;
c) fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada 
aberta, capitalização e resseguro;
d) estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
e) conhecer dos recursos de decisão da SUSEP, os critérios de constituição das 
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada 
Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das res-
pectivas operações;
f) disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados
SUSEP é a autarquia responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de 
seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada 
ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-Lei n. 73, de 21 de novembro de 
1966, é integrante da administração indireta federal e é de direito público, pois ela 
não comercializa nada, mas sim regulamenta, fiscaliza e supervisiona o seu mer-
cado.
A SUSEP é administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superinten-
dente e por quatro Diretores. Também integram o Colegiado, sem direito a voto, o 
Secretário-Geral e Procurador-Geral.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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Compete ao Colegiado fixar as políticas gerais da Autarquia, com vistas à or-
denação das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberações do 
CNSP e aprovar instruções, circulares e pareceres de orientação em matérias de 
sua competência.
O objetivo da SUSEP é:
Atuar na regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, pre-
vidência complementar aberta e capitalização, de forma ágil, eficiente, ética e transpa-
rente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral.
Para atingir seu objetivo a autarquia tem as seguintes atribuições:
• fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Socieda-
des Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta 
e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
• atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua 
através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitaliza-
ção e resseguro;
• zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisio-
nados;
• promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais 
a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Segu-
ros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
• promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua 
expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;
• zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
• disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial 
os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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• cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que 
por este forem delegadas;
• prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Sociedades Seguradoras
As sociedades seguradoras são empresas constituídas sob a forma de socieda-
des anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a 
obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma inde-
nização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, 
o prêmio estabelecido.
As sociedades seguradoras não poderão explorar qualquer outro ramo de comércio 
ou indústria, assim, só poderão operar em seguros para os quais tenham a neces-
sária autorização, segundo os planos, tarifas e normas aprovadas pelo CNSP.
Para dar segurança aos aplicadores de recursos em seguro, é vedado às socie-
dades seguradoras assumir responsabilidades cujo valor ultrapasse os limites téc-
nicos, fixados pela SUSEP de acordo com as normas aprovadas pelo CNSP, e que 
levarão em conta:
a) a situação econômico-financeira das Sociedades Seguradoras;
b) as condições técnicas das respectivas carteiras;
c) o resultado de suas operações de resseguro.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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Assim, para melhorar a garantia de todas as suas obrigações, as seguradoras 
constituirão reservas técnicas, fundos especiais e provisões, de conformidade com 
os critérios fixados pelo CNSP, além das reservas e fundos determinados em leis 
especiais.
Os recursos arrecadados são aplicados no mercado financeiro em imóveis e em 
títulos e valores mobiliários, pelas seguradoras, bem como pelas empresas de ca-
pitalização e pelas entidades de previdência complementar privada aberta.
A regulamentação sobre como e quanto pode ser aplicado pelas empresas de se-
guro é de competência do Conselho Monetário Nacional – CMN e as normas são 
expedidas pelo BACEN.
Corretor de Seguro
O corretor de seguro pode ser pessoa física ou jurídica, é o intermediário legal-
mente autorizado a angariar e a promover contratos de seguros, admitidos pela 
legislação vigente, entre as seguradoras e os segurados, pessoa física ou jurídica.
O corretor de seguro é o representante legal do segurado junto à seguradora.
Cabe à Superintendência de Seguros Privados – SUSEP – conceder o registro 
para o exercício da atividade de corretagem de seguros, de capitalização e de pre-
vidência. O registro de corretor de seguros, comprovado por meio de certidão ex-
traída do sítio eletrônico da Susep na rede mundial de computadores, é válido por 
tempo indeterminado.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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O corretor de seguros, no exercício de sua atividade, deve orientar, acompanhar 
e gerir, com ética e independência, os contratos por ele intermediados. O corretor 
recebe comissão sobre os planos por ele vendidos e segundo a legislação é vedado 
aos corretores e seus prepostos aceitar ou exercer emprego de pessoa jurídica de 
Direito Público.
Devido a sua responsabilidade no mercado de seguro, o corretor de seguros res-
ponderá civilmente perante os segurados e as Sociedades Seguradoras pelos pre-
juízos que causar, por omissão, imperícia ou negligência no exercício da profissão.
Desde que seja credenciado junto à Susep, o número de corretores de seguro é 
ilimitado e um corretor pode representar mais de uma seguradora.
O requerimento de registro deverá ser efetuado por meio de formulário con-
tendo dados cadastrais do corretor de seguros e declarações e ser encaminhado 
por meio digital, por intermédio do sítio eletrônico da Susep na rede mundial de 
computadores.
Tratando-se de corretor de seguros, pessoa física, o requerimento deverá ser 
acompanhado de cópia digitalizada do comprovante de aprovação no Exame Na-
cional de Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros ou no Curso de 
Habilitação Técnico-Profissional para Corretor de Seguros, promovido pela Funen-
seg ou por outra instituição autorizada pela Susep, referente aos ramos requeridos.
Tratando-se de corretor de seguros, pessoa jurídica, o requerimento deverá ser 
acompanhado de cópia digitalizada do ato constitutivo, contrato ou estatuto social, 
devidamente arquivado no registro competente.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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Segundo a circular SUSEP n. 510, de 22 de janeiro de 2015, é obrigatório cons-
tar uma das expressões “Corretor(a) de Seguros” ou “Corretagem de Seguros”, 
mesmo que intercaladas por outra(s) atividade(s), no nome empresarial e nos sí-
tios eletrônicos.
É vedado constar no objeto social do corretor de seguros, pessoa jurídica, as 
expressões “seguros”, “capitalização” ou “previdência”, sem estarem precedidas da 
expressão “corretagem de”.
Seguro
O seguro é um contrato entre um indivíduo ou uma empresa (segurado) e uma 
seguradora, que tem forma jurídica de um contrato, em que uma das partes, o 
segurador, se obriga para com a outra parte, o segurado ou seu beneficiário, me-
diante o recebimento de um valor monetário estipulado (prêmio), a compensá-la 
(indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível 
e incerto (risco) indicado no contrato.
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Ramos de Seguros
Elementos que caracterizam o contrato de seguro:
1. risco;
2. sinistro;
3. segurador;
4. segurado;
5. beneficiário;
6. prêmio;
7. indenização.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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1. Risco = representa a possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando 
prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais, e pessoais.
O risco é incerto, aleatório, possível, real, lícito e fortuito.
2. Sinistro = é a realização do risco previsto no contrato do seguro, resultando em 
perdas para o segurado ou seus beneficiários. O sinistro pode ser classificado em:
• total = quando causa a destruiçãoou desaparecimento por completo do ob-
jeto segurado;
• parcial = quando atinge somente uma parte do objeto segurado.
3. Segurador = é a entidade jurídica legalmente constituída para assumir e gerir 
os riscos especificados no contrato de seguro.
O segurador emite o contrato e paga a indenização ao segurado quando o sinis-
tro previsto no contrato acontece; é bom destacar que indenização será paga desde 
que o segurado tenha efetuado o pagamento do prêmio.
4. Segurado = é a pessoa física ou jurídica, em nome de quem se faz o seguro.
O segurado transfere para a seguradora, mediante pagamento de um valor 
monetário, o risco de um prejuízo sobre o bem de seu interesse. Caso o segurado 
não pague esse valor monetário, ele perde os direitos à indenização prevista no 
contrato.
5. Beneficiário = é o indivíduo que se beneficia com o seguro, ou seja, a pessoa 
a quem o segurado reconhece o direito de receber a indenização ou parte dela pre-
vista no contrato do seguro.
6. Indenização = corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelos 
prejuízos decorrentes de um sinistro. O valor da indenização nunca é superior à 
importância segurada.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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7. Prêmio = é o valor monetário que o segurado tem que pagar para o segura-
dor. Nada mais é do que o preço do seguro especificado no contrato.
Seu valor depende do prazo do seguro, importância segurada, e exposição ao 
risco, além das despesas administrativas e de produção (como comissão e agencia-
mento), impostos e margem de lucro.
O Prêmio de seguro é a prestação paga pelo segurado, para a contratação do 
seguro, que se efetiva com a emissão da apólice por parte da empresa seguradora.
Na sua essência operacional, o seguro é um contrato em que o risco de um sinis-
tro é transferido do segurado para a seguradora. O documento que formaliza esse 
contrato se chama apólice.
Apólice é um documento emitido pela seguradora, que formaliza a aceitação do 
risco, objeto do contrato de seguro. Nela devem estar discriminadas todas as con-
dições contratuais, o bem ou a pessoa segurada, as coberturas de risco e as ga-
rantias contratadas, os estipulantes e beneficiários, o valor do prêmio, o prazo do 
contrato entre outras informações.
Se durante o prazo do seguro, o segurado trocar o bem ou incluir algum item em 
sua apólice, ele deverá fazer junto à seguradora um endosso na apólice.
O endosso é o documento expedido pelo segurador, durante a vigência do contrato, 
pelo qual este e o segurado acordam quanto à alteração de dados, modificam con-
dições ou objetos da apólice, inclusive a transferência para outra pessoa.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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Outro termo muito utilizado nos processos de seguro é a franquia. Franquia é 
uma coparticipação – contratualmente acordada e fixada – do segurado no risco e, 
consequentemente, no valor da indenização. Assim, quando ocorrer um sinistro a 
seguradora irá indenizar o bem, contudo, o segurado deverá pagar uma parte do 
valor da indenização.
É bom atentar que muitas vezes é melhor para o segurado pagar a arrumação 
do bem do que acionar o seguro, pois pode ser que o valor da franquia seja maior 
que valor gasto para arrumar o bem.
Tipicamente, quanto maior o valor da franquia, menor o valor do prêmio e vi-
ce-versa.
Cosseguro
Cosseguro é a operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um 
segurado, entre duas ou mais seguradoras, esta operação tem com o conhecimento 
e a aceitação por parte do segurado.
A operação de cosseguro é uma simples divisão de responsabilidades entre 
seguradoras do mercado nacional, com base em um mesmo contrato, cada uma 
assumindo a responsabilidade pela cota que lhe cabe.
Uma das seguradoras indicada na apólice é denominada de seguradora líder, e 
ela assume a responsabilidade de administrar o contrato, e representar todas as 
demais no relacionamento com o segurado, inclusive em caso de sinistro.
Cosseguro é um seguro em que várias seguradoras assumem o risco de uma apó-
lice de forma compartilhada. Sendo uma denominada a seguradora líder.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Resseguro
Denomina-se resseguro a operação pela qual a seguradora transfere a outrem, 
total ou parcialmente, um risco assumido através da emissão de uma apólice ou 
um conjunto delas.
Nessa operação, o segurador objetiva diminuir suas responsabilidades com um 
risco considerado excessivo ou perigoso, e cede a outro uma parte da responsabi-
lidade e do prêmio recebido.
O resseguro é como um seguro do seguro. Em alguns casos, por força de contrato 
ou regulação, o resseguro passa a ser obrigatório.
O resseguro é um contrato em que uma seguradora faz a cessão de parte da 
apólice por ela contratada para outra seguradora, esta cessão visa evitar, por meio 
da diluição dos riscos, quebradeiras generalizadas de seguradores no caso de ex-
cesso de sinistros, como a ocorrência de grandes tragédias, garantindo, assim, o 
pagamento das indenizações aos segurados.
Cessão de seguro acontece quando a seguradora faz um resseguro.
Também existe a possibilidade da retrocessão, que é o processo no qual o resse-
gurador repassa parte das responsabilidades que assumiu para outro ressegurador 
ou para companhias seguradoras, com o objetivo de proteger seu patrimônio.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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É importante destacar que em operações de resseguro não existe ligação direta 
entre o segurado e o ressegurador. Assim, os processos são controlados pelo siste-
ma nacional de seguros sem que haja o conhecimento do segurado, pois a relação 
dele é somente com a seguradora com quem foi feita a apólice.
Em caso de sinistro, independentemente da consecução do processo entre se-
guradora e as resseguradoras, a empresa seguradora deverá cumprir suas obriga-
ções com o segurado.
A legislação brasileira prevê três tipos de ressegurador: local, admitido e even-
tual.
• Ressegurador local: sediado no Brasil, constituído sob a forma de sociedade 
anônima e supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).
• Ressegurador admitido é o ressegurador estrangeiro com mais de cinco anos 
de operação no mercado internacional. Precisa ser registrado na Susep, ter 
escritório de representação no Brasil e manter conta em moeda estrangeira 
vinculada à Susep para garantia de suas operações no país.
• Ressegurador eventual é o ressegurador estrangeiro em operação no país de 
origem há mais de cinco anos e sem escritório de representação no Brasil.
Atualmente no mercado de resseguro existem 16 resseguradoras locais, 83 res-
seguradoras eventuais e 38 admitidas.
A legislação brasileira proíbe o cadastro de empresas estrangeiras sediadas em 
paraísos fiscais, assim considerados países ou dependências que não tributam a 
renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% (vinte por cento) ou, ainda, cuja 
legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídi-
cas ou à sua titularidade.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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No Brasil a maior resseguradora é a IRB – Brasil Re. Esta resseguradora foi cria-
da em 1939, era uma empresa pública criada pelo Governo Federal com o objetivo 
de monopolizar o resseguro, a ideia da sua criação era a de que os recursos do 
mercado de resseguro ficassem no País.
Entretanto, em 2013 foi privatizada e hoje é uma sociedade anônima de capital 
aberto, de economia mista. Com sede no Rio de Janeiro e escritórios em São Paulo, 
Buenos Aires, Nova Iorque e Londres, tem como principais acionistas os três maio-
res grupos financeiros brasileiros, além daUnião.
Mercado de Capitalização
Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas 
de capitalização, com o objetivo de formação de uma aplicação com um caráter 
lotérico.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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No Brasil, para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na 
Susep, órgão que normatiza e fiscaliza o setor, e ser denominada de sociedade de 
capitalização.
Sociedades de capitalização são empresas, constituídas sob a forma de socieda-
des anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto 
o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois 
de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados 
corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, 
quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Consideram-se sociedades de capitalização as que tiverem por objetivo fornecer 
ao público, de acordo com planos aprovados pelo Governo Federal, a constituição 
de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano e pago moeda 
corrente em um prazo máximo indicado no mesmo plano à pessoa que possuir um 
título, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no próprio título.
Conforme acordado, o título de capitalização poderá contemplar o pagamento 
de um plano de seguro de vida ou de pecúlio para os seus subscritores, mediante a 
utilização de parte dos recursos previstos no carregamento, como forma de garan-
tir sua liquidação antecipada, devendo obedecer às normas relativas ao seguro de 
vida ou previdência privada aberta e à capitalização.
A SUSEP estabeleceu normas sobre distribuição, cessão, subscrição e publici-
dade na comercialização de títulos de capitalização. A medida tem como objetivo 
proteger os direitos do consumidor e reprimir qualquer tipo de irregularidade que, 
por ventura, aconteça no setor.
Com o intuito de apurar ou mesmo sanar possíveis irregularidades, a Coordena-
ção-Geral de Fiscalização da Susep poderá convocar os distribuidores ou a socieda-
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Produtos Bancários: Seguros, Capitalização e Previdência 
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de de capitalização para prestar esclarecimentos sobre suas operações. Caso sejam 
constadas ilegalidades, a Coordenação-Geral de Produtos (CGPRO) poderá propor a 
suspensão, em âmbito nacional ou regional, dos produtos comercializados fora das 
normas estabelecidas que causem danos ao consumidor.
Os sócios e administradores dos distribuidores de título de capitalização deverão 
possuir reputação ilibada e não poderão estar condenados por crime falimentar, so-
negação fiscal, prevaricação, corrupção ativa ou passiva, entre outras exigências. 
A Susep poderá determinar à empresa a recusa ou suspensão do contrato com o 
distribuidor, tendo em vista o interesse público, quando não atendidas às condições 
estipuladas pela autarquia.
Não existe obrigatoriedade normativa de preenchimento e assinatura da proposta 
de subscrição para a aquisição do título. A aquisição pode ser feita diretamente com 
os canais de comercialização disponibilizados pela sociedade de capitalização.
As Condições Gerais do título devem estar disponíveis ao subscritor no ato da 
contratação. A disponibilização das Condições Gerais em momento posterior ao da 
contratação constitui violação às normas, sendo a Sociedade, portanto, passível de 
penalidade.
Para fazer uma capitalização, é preciso adquirir um título de capitalização, que 
é um papel do mercado mobiliário, nominal, adquirido por um prazo determinado, 
que permite ao cliente, correntista ou não correntista, programar sua economia e 
concorrer a prêmios através dos sorteios.
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O subscritor, que é a pessoa que adquire o título e assume o dever de efetuar os 
pagamentos, pode desde que comunique por escrito à Sociedade, a qualquer mo-
mento, e não somente no ato da contratação, definir quem será o titular, isto é, 
quem assumirá os direitos relativos ao título, tais como o resgate e o sorteio.
Também é possível a cessão parcial do título, ou seja, o subscritor pode ceder o 
resgate do título para uma associação, para um clube de futebol e outros, neste 
caso o subscritor tem que ser obrigatoriamente informado de que, ao comprar o 
título, está cedendo o direito de resgate à instituição identificada no material de 
comercialização.
O título de capitalização é um produto em que parte dos pagamentos realizados 
pelo subscritor (comprador) é usado para formar um capital, segundo cláusulas e 
regras aprovadas e mencionadas no próprio título (Condições Gerais do Título) e 
que será pago em moeda corrente num prazo máximo estabelecido.
O restante dos valores dos pagamentos é usado para custear os sorteios, quase 
sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das socieda-
des de capitalização.
É importante destacar que título de capitalização não é a mesma coisa que cader-
neta de poupança, ele é um produto comercializado somente pelas Sociedades de 
Capitalização através de títulos que são previamente aprovados pela SUSEP.
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Seu capital de resgate será sempre inferior ao capital constituído por aplicações 
idênticas na caderneta de poupança, já que, dos pagamentos efetuados num título, 
desconta-se uma parte para custear as despesas administrativas das Sociedades 
de Capitalização e, quando há sorteios, uma parcela para custear as premiações.
O título de capitalização permite a participação em sorteios e a obrigação de 
“poupar” para não atrasar os pagamentos, uma vez que os títulos com pagamento 
em atraso não concorrem aos sorteios. Entretanto, o capital formado é inferior se 
comparado ao que seria obtido com a caderneta de poupança, naturalmente com 
os mesmos valores e número de depósitos.
O valor do título prevê pagamentos a serem realizados pelo subscritor, sendo 
que cada pagamento apresenta, em geral, três componentes: Cota de Capitaliza-
ção, Cota de Sorteio e Cota de Carregamento.
Os valores aportados pelo capitalizador são geralmente divididos em:
• parte a ser capitalizada – 70%
• parte de sorteio – 10%
• parte referente à administração – 20%
Suponha que, num título no valor de R$1.000,00 apresente as seguintes cotas:
Cota de Capitalização: 70% - 700,00
Cota de Sorteio: 10% - 100,00
Cota de Carregamento: 20% - 200,00
Então, R$700,00 serão destinados para compor o capital, R$100,00 serão destina-
dos para o custeio dos sorteios e R$200,00 serão destinados à Sociedade de Capi-
talização.
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Note que, como investimento a capitalização não é um bom produto, pois, no 
exemplo apresentado, o comprador aplicou $ 1.000,00 e somente $ 700,00 será a 
base de correção pelos juros acordadosa a grande vantagem do título de capitali-
zação é participação em sorteios e a obrigação de poupar.
As Cotas de Capitalização representam o percentual de cada pagamento que será 
destinado à constituição do Capital. Em geral, não representam a totalidade do 
pagamento, pois, como foi dito anteriormente, há também uma parcela destinada 
a custear os sorteios e outra destinada aos Carregamentos da Sociedade de Capi-
talização. Este capital também é chamado de provisão matemática para resgate.
O critério matemático utilizado para o estabelecimento do percentual dos paga-
mentos referente aos sorteios deverá constar obrigatoriamente da Nota Técnica Atu-
arial do título de capitalização e será submetido à análise e à aprovação da SUSEP.
Ao fim do plano, ou após o período de carência,o capitalizador só terá direito a 
resgatar a parte capitalizada, denominada de capital nominal e incidirá IR sobre o 
ganho na capitalização.
O capital a ser resgatado origina-se do valor que é constituído a partir dos percen-
tuais dos pagamentos efetuados. Este montante que vai sendo formado denomi-
na-se Provisão Matemática e é, portanto, a base de cálculo para o valor a que o 
subscritor terá direito ao efetuar o resgate do seu título.
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A provisão matemática é atualizada mensalmente, em geral, pela TR, que é a 
mesma taxa utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupança, e sofre a 
aplicação da taxa de juros definida nas condições gerais, que pode inclusive ser vari-
ável, porém limitada ao mínimo de 20% da taxa de juros mensal aplicada à caderne-
ta de poupança (atualmente, então, a taxa mínima de juros seria de 0,1% ao mês).
As Cotas de Sorteio têm como finalidade custear os prêmios que são distribuí-
dos em cada série.
Por exemplo, se numa série de 100.000 títulos com pagamento único os prêmios de 
sorteios totalizarem 10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio será 
de 10% (10.000/100.000), isto é, cada título colabora com 10% de seu pagamento 
para custear os sorteios.
A cota de sorteio deverá ser informada nas Condições Gerais do título e geral-
mente os sorteios são baseados na extração da Loteria Federal e os prêmios variam 
conforme o plano escolhido. O título sorteado poderá permanecer em vigor ou não, 
segundo o que estiver disposto nas condições gerais, porém o fato de um título ser 
ou não sorteado em nada alterará o seu capital para resgate.
O titular contemplado em sorteio deverá ser notificado deste fato pela Sociedade 
de Capitalização, por escrito, mediante correspondência expedida com aviso de rece-
bimento (AR), ou pela mídia impressa ou eletrônica, no prazo máximo de trinta dias, 
contados da data de realização do sorteio, caso o prêmio ainda não tenha sido pago.
As Cotas de carregamento deverão cobrir os custos de despesas com correta-
gem, colocação e administração do título de capitalização, emissão, atendimento 
ao cliente, desenvolvimento de sistemas, lucro da sociedade de capitalização e cota 
de contingência, quando for o caso, conforme definido na Nota Técnica Atuarial e 
nas Condições Gerais do título.
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A cota de carregamento, também, deverá ser informada nas Condições Gerais 
do título.
O Título de Capitalização possui os seguintes atributos básicos:
• prazos;
• sorteios;
• mensalidade;
• atualizações monetárias.
Prazo de Pagamento é o período durante o qual o Subscritor compromete-se a 
efetuar os pagamentos que, em geral, são mensais e sucessivos. Outra possibili-
dade, como colocada acima, é a de o título ser de Pagamento Periódico (PP) ou de 
Pagamento Único (P.U.).
• PM – Pagamento Mensal
É um título que prevê um pagamento a cada mês de vigência do título.
• PP – Pagamento Periódico
É um título em que não há correspondência entre o número de pagamentos e o 
número de meses de vigência do título.
• PU – Pagamento Único
É um título em que o pagamento é único (realizado uma única vez), tendo sua 
vigência estipulada na proposta.
Já Prazo de Vigência é o período durante o qual o Título de Capitalização está 
sendo administrado pela Sociedade de Capitalização, sendo o capital relativo ao 
título, em geral, atualizado monetariamente pela TR e capitalizado pela taxa de 
juros informada nas Condições Gerais. Tal período deverá ser igual ou superior ao 
período de pagamento, que não pode ser menor que 12 meses.
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Quando necessário, o cliente pode resgatar o valor aplicado antes do prazo, 
desde que seja respeitado o tempo de carência, que é o intervalo mínimo de tempo 
determinado em cada plano para resgatar os valores pagos. Neste caso, a Socie-
dade de Capitalização pode estabelecer um percentual de desconto (penalidade) 
não superior a 10%, nos casos de resgate antecipado, isto é, quando o resgate for 
solicitado pelo titular antes de concluído o período de vigência.
O título pode ser vendido ou transferido para terceiros, desde que seja forma-
lizada a transferência de titular, devendo ser lavrada em formulário próprio e assi-
nada por ambos ou por seus representantes legais, ou, ainda, quando for o caso, 
de acordo com ordem judicial. Assim, o cessionário sucede o cedente em todos os 
seus direitos e obrigações.
Os títulos de capitalização são estruturados com prazo de vigência igual ou superior 
a 12 meses e em séries cujo tamanho deve ser informado no próprio título, sendo 
no mínimo de 10.000 títulos.
Por exemplo, uma série de 100.000 títulos poderá ser adquirida por até 100.000 
clientes diferentes, que são regidos pelas mesmas condições gerais e, se for o caso, 
concorrerão ao mesmo tipo de sorteio.
Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente 
fixos.
Já nos títulos com vigência superior, é facultada a atualização dos pagamentos, 
a cada período de 12 meses, por aplicação de um índice oficial estabelecido no pró-
prio título.
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Há quatro modalidades de títulos de capitalização disponíveis no mercado. São 
elas:
• Tradicional;
• compra programada;
• modalidade popular;
• modalidade incentivo;
Modalidade Tradicional
Define-se como Modalidade Tradicional o Título de Capitalização que tem por 
objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de vigência, no mínimo, o valor total 
dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos os pagamentos pre-
vistos tenham sido realizados nas datas programadas. O comprador participa de 
sorteios.
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Modalidade Compra-Programada
Define-se como Modalidade Compra-Programada o Título de Capitalização em 
que a sociedade de capitalização garante ao titular, ao final da vigência, o recebi-
mento do valor de resgate em moeda corrente nacional, sendo disponibilizada ao 
titular a faculdade de optar, se este assim desejar e sem qualquer outro custo, pelo 
recebimento do bem ou serviço referenciado no contrato.
Modalidade Popular
Define-se como Modalidade Popular o Título de Capitalização que tem por obje-
tivo propiciar a participação do titular em sorteios, sem que haja devolução integral 
dos valores pagos.
Normalmente, esta modalidade é a utilizada quando há cessão de resgate a al-
guma instituição.
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Modalidade Incentivo
Entende-se por Modalidade Incentivo o Título de Capitalização que está vincula-
do a um evento promocional de caráter comercial instituído pelo Subscritor.
O subscritor neste caso é a empresa que compra o título e o cede total ou par-
cialmente (somente o direito ao sorteio) aos clientes consumidores do produto uti-
lizado no evento promocional.
Quando uma empresa quer aumentar as vendas de um determinado produto, 
pode fazer promoções nas qual o consumidor, ao adquirir aquele produto, recebe, 
gratuitamente, um número para participar de um sorteio (pode receber também o 
título na íntegra) e esse número está ligado a um título de capitalização, sempre 
da modalidade incentivo.
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Mercado de Previdência
No Brasil existem três regimes previdenciários sendo que dois deles são compul-
sórios, isto é, obrigatórios e um é denominado de regime deprevidência comple-
mentar facultativo. Os dois sistemas obrigatórios são operados por órgãos públicos, 
que recolhem a contribuição e pagam os benefícios aos aposentados e pensionistas.
Um dos sistemas compulsórios é o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), 
responsável pela substituição da renda do trabalhador contribuinte quando ele per-
de a capacidade de trabalho, seja por doença, invalidez, idade avançada, morte ou 
desemprego involuntário, ou por maternidade ou reclusão.
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A segunda forma de previdência oficial é o Regime Próprio de Previdência Social 
(RPPS), também obrigatória. Destina-se exclusivamente aos funcionários públicos 
(federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal).
O terceiro regime é o da previdência privada, de caráter complementar, integra-
da por dois segmentos distintos com características próprias:
• Previdência Complementar Fechada, conhecida como fundos de pensão;
• Previdência Complementar Aberta, formada por empresas com fim único de 
operar nesse segmento ou por seguradoras que criam e administram planos 
de benefícios previdenciários.
Previdência Privada Complementar
Previdência complementar possibilita ao poupador, facultativamente, acumu-
lar reservas para que, no futuro, possa desfrutar de uma complementação na sua 
aposentadoria e assegurar pensão aos seus dependentes, objetivando dar maior 
qualidade de vida na fase pós-laborativa.
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No Brasil, o Regime de Previdência Complementar – RPC, também conhecido 
como previdência privada, surgiu para assegurar ao trabalhador o recebimento 
de um recurso adicional, sendo assim um mecanismo que permite ao trabalhador, 
facultativamente, acumular reservas para que, no futuro, possa desfrutar de uma 
complementação na sua aposentadoria proporcionando uma qualidade de vida me-
lhor. Além disso, esse benefício poderá possibilitar cobertura em casos de morte ou 
invalidez.
A previdência complementar no Brasil é subdividida em duas categorias, Entidades 
FECHADAS de Previdência Complementar (EFPC) e Entidades ABERTAS de Previ-
dência Complementar (EAPC).
EFPC – as Entidades Fechadas de Previdência Complementar, ou comumente 
chamadas de fundos de pensão, são entidades sem fins lucrativos e se organizam 
sob a forma de fundação ou sociedade civil. São constituídas exclusivamente para 
empregados de uma empresa ou grupo de empresas, aos servidores públicos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como para associa-
dos ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, 
denominadas instituidores.
EAPC – as Entidade Abertas de Previdência Complementar são entidades com 
fins lucrativos, constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm 
por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário conce-
didos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer 
pessoas físicas interessadas.
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A legislação principal aplicada ao regime de previdência complementar são as 
Leis Complementares n. 108 e n. 109, de 29 de maio de 2001.
A Lei Complementar n. 108 dispõe sobre a relação dos órgãos públicos de todas 
as esferas Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal com suas entidades 
fechadas de previdência complementar (fundo de pensão), enquanto a Lei Comple-
mentar n. 109 trata das regras gerais tanto para previdência complementar aberta 
quanto fechada, regulamentando o art. 202 da Constituição Federal.
A fiscalização das instituições que operam e administram planos de previdência são 
a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para as entida-
des fechadas e a Susep (Superintendência de Seguros Privados) para as abertas.
A previdência complementar tem o seguinte funcionamento: a pessoa faz con-
tribuições para o plano (período de acumulação), estas contribuições são aplicadas 
no mercado financeiro (rentabilizadas) e o saldo acumulado poderá ser resgatado, 
integralmente, ou mensalmente como uma aposentadoria ou pensão, dependendo 
do que constar no regulamento do plano de benefícios.
Em regra, todo plano de previdência tem duas fases:
• a primeira é a fase de pagamento, de acumulação de capital (formação do 
pecúlio);
• a segunda fase é a do recebimento dos benefícios (resgate do capital aplicado).
A periodicidade da contribuição está prevista no regulamento do plano de bene-
fícios (entidade fechada) ou no contrato do plano (entidade aberta), sendo que o 
valor e a periodicidade das contribuições podem ou não ser mensais e ainda é fa-
cultado à empresa e ao participante efetuarem pagamentos adicionais de qualquer 
valor, a qualquer tempo.
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As sociedades autorizadas a instituírem planos de previdência aberto devem ser:
• sociedade anônima;
• com fins lucrativos;
• acessível a qualquer pessoa;
• que comercializem planos individuais e coletivos.
Previdência Aberta
O sistema de previdência aberta é um plano em que qualquer pessoa ou grupo 
de pessoas pode ingressar, bastando procurar uma empresa que comercialize o 
produto, normalmente são seguradoras e bancos. Por isso, são denominadas de 
abertas, qualquer pessoa pode participar; as empresas de previdência aberta são 
fiscalizadas pela SUSEP.
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São exemplos de planos de previdência complementar aberto:
• PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres
• VGBL – Vida Gerador de Benefícios Livres
PGBL e VGBL São planos previdenciários que permitem que o investidor acumu-
le recursos por um prazo contratado. Durante esse período, o dinheiro depositado 
vai sendo investido e rentabilizado pela empresa escolhida.
A maneira de recebimento dos recursos é o investidor quem escolhe. É possível 
resgatar o patrimônio acumulado em cota única e/ou contratar um tipo de benefício 
(renda) para passar a receber, mensalmente, de forma vitalícia, ou por um período 
pré-estabelecido.
A principal distinção entre eles está na tributação. No PGBL, o investidor pode de-
duzir o valor das contribuições da sua base de cálculo do Imposto de Renda, com 
limite de 12% da sua renda bruta anual.
Para quem faz declaração simplificada ou não é tributado pelo imposto de renda 
na fonte, como autônomos, o VGBL é ideal. Ele é indicado também para quem de-
seja diversificar seus investimentos ou para quem deseja aplicar mais de 12% de 
sua renda bruta em previdência. Isto porque, em um VGBL, a tributação acontece 
apenas sobre o ganho de capital.
• PGBL – Plano Gerador de Benefícios Livres possui as seguintes características:
1. indicado para pessoas que utilizam a Declaração completa de IR;
2. desejam contribuir com até 12% da sua renda bruta anual em previdência 
complementar;
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3. os valores depositados podem ser deduzidos da base de cálculo do IR, em até 
12% da renda bruta anual;
4. no momento do resgate todo o valor está sujeito à incidência de IR;
5. o PGBL não tem rentabilidade predeterminada. O dinheiro acumulado pelo 
participante é aplicado em um Fundo de Investimento Especialmente Constituído 
(FIE), que é atualizado diariamente com base no valor diário de suas cotas.
• VGBL - Vida Gerador de Benefícios Livres possui as seguintes características:
1. indicado para pessoas que utilizam a Declaração simplificada de IR ou são 
isentas de IR;
2. ou pretendem contribuir com mais de12% da sua renda bruta anual em pre-
vidência complementar;
3. os valores depositados não podem ser deduzidos da base de cálculo do IR;
4. apenas valores referentes ao rendimento (ganho de capital) alcançado no 
plano estão sujeitos à tributação de IR no momento do resgate.
O VGBL é um seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com o objetivo 
de concessão de indenizações em vida ao segurado, tendo características previden-
ciárias.
Na fase de acumulação, pode ser feita a portabilidade externa de administrador do 
plano, ou seja, a troca de uma instituição para outra. Só não é permitido mudar de 
modalidade de um VGBL para um PGBL e vice-versa.
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É importante destacar que o PGBL e o VGBL são produtos com características 
bastante semelhantes, a grande diferença está no tratamento fiscal. No PGBL os 
valores pagos podem ser dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda em até 
12% da receita bruta tributável, contudo, quando do resgate, o montante total será 
tributado em até 27,5%.
Já no VGBL o investidor não pode abater o valor pago na sua declaração de IR, 
entretanto, quando do resgate, somente será tributado o montante de ganho de 
capital, ou seja, somente irá pagar imposto sobre a remuneração.
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Tributação no Resgate do PGBL/VGBL
No momento do contrato, o investidor pode escolher entre a tabela de tributação 
progressiva compensável ou regressiva definitiva para definir as regras e alíquotas 
do Imposto de Renda que incidirá em sua previdência. A escolha do regime de tri-
butação é uma escolha muito importante e que deve ser tomada com prudência, 
pois não é possível alterá-lo após a emissão do plano.
A tabela do IR é vinculada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de 
acumulação ou quanto mais tempo você permanecer no plano, menor será a alí-
quota de Imposto de Renda na hora do resgate ou recebimento da renda.
Tributação Progressiva Compensável
As alíquotas de Imposto de Renda na fonte seguem a tabela progressiva do IR 
para o recebimento da renda. Assim, dependendo do valor resgatado, o IR vai de 
7.5% até 27,5%, entretanto, em caso de resgates antecipados, incidirá a alíquota 
única de 15%.
Note que no regime progressivo, as alíquotas do Imposto de Renda (percentual 
de cobrança) vão variar conforme o valor que será resgatado. Essa tabela segue 
as mesmas alíquotas que são aplicadas no salário (que variam até 27,5%). Então, 
quanto maior for o valor do resgate, maior será o valor do imposto a ser pago.
Na declaração completa do IR, os valores recebidos e o IR recolhido antecipa-
damente devem ser lançados na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda 
e podem ser compensados ou restituídos de acordo com suas despesas médicas, 
escolares ou com os seus dependentes econômicos.
Base de cálculo anual em R$ Base de cálculo mensal em R$ Alíquota %
Até 22.847,76 Até 1.903,98 - -
De 22.847,88 até 33.919,80 De 1.903,99 a 2.826,65 7,5 %
De 33.919,92 até 45.012,60 De 2.826,66 a 3.751,05 15,0 %
De 45.012,72 até 55.976,16 De 3.751,06 a 4.664,68 22,5 %
Acima de 55.976,16 Acima de 4.664,68 27,5 %
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Tributação Regressiva Definitiva
Na tabela regressiva, as alíquotas dependem do tempo de acumulação das con-
tribuições no plano de previdência, essa tabela foi criada em 2005 a fim de incenti-
var as aplicações de longo prazo, pois quanto mais tempo a pessoa deixar o dinheiro 
mais as empresas tem tempo de aplicar ele no mercado e assim gerar mais riquezas.
Funciona assim, quanto maior o período que o dinheiro ficar aplicado no plano, 
menos o investidor vai pagar de IR, a alíquota começa no valor máximo de 35% 
para investimentos que são mantidos por menos de 2 anos, a partir daí esse per-
centual começa a diminuir até atingir a alíquota de 10%, que será válida para in-
vestimentos mantidos por 10 anos ou mais. Assim, quanto mais tempo o dinheiro 
ficar investido, menos imposto o investidor vai pagar.
No momento do resgate ou no recebimento de renda, a incidência de IR ocorre 
de forma definitiva e exclusiva na fonte, dependendo do prazo de aplicação, come-
çando em 35%, com redução de 5% a cada 2 anos, até atingir 10% para prazos 
acima de 10 anos.
Quadro comparativo da tributação:
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Previdência Fechada
A previdência complementar fechada integra o sistema de previdência social 
brasileiro e constitui importante instrumento de proteção adicional ao trabalhador e 
mecanismo de formação de poupança interna de longo prazo, necessário para am-
pliar a capacidade de investimento do país e diversificar as fontes de financiamento 
do crescimento econômico.
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPCs, também conheci-
das como Fundos de Pensão, atuam sob a forma de fundações de direito privado ou 
de sociedade civil, não possuem fins lucrativos e são supervisionadas pela PREVIC.
A previdência complementar é um benefício opcional, que proporciona ao traba-
lhador um seguro previdenciário adicional, conforme sua necessidade e vontade. É 
uma aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao trabalhador ou a 
seu beneficiário.
Para que as atividades dos Fundos de Pensão sejam realizadas de acordo com 
os ditames legais e fiscalização exigidas, foram instituídos quatro órgãos. São eles:
• a Subsecretaria de Políticas do Regime de Previdência Complementar – SPPC, 
órgão do Ministério da Fazenda, responsável pela promoção de Políticas Pú-
blicas no âmbito das EFPCs;
• o CNPC, órgão colegiado responsável pela regulação das atividades e opera-
ções dos Fundos de Pensão;
• a PREVIC, autarquia especial vinculada ao Ministério da Fazenda responsável 
pela aprovação, acompanhamento, supervisão e fiscalização das atividades 
das EFPCs; e
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• a Câmara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC, órgão colegiado 
de última instância recursal do segmento para os processos administrativos 
instaurados pela Previc.
CNPC
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é um órgão colegiado 
que integra a estrutura do Ministério da Fazenda e cuja competência é regular o 
regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previ-
dência complementar (fundos de pensão).
O CNPC é o órgão com a função de regular o regime de previdência complemen-
tar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova denomi-
nação do Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
O CNPC é composto por seis conselheiros do setor público e três conselheiros 
do setor privado, sendo o Ministro da Fazenda o presidente, e o resto do conselho 
com representantes conforme a lista a seguir:
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• Previc – como vice-presidente;
• Casa Civil da Presidência da República;
• Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) do Ministério da 
Fazenda;
• Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
• Ministério da Fazenda;
• entidades fechadas de previdência complementar;
• patrocinadores e instituidores dos planos de benefícios das EFPC;
• participantes e assistidos dos planos de benefícios das EFPC.
PREVIC
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é um órgão 
de supervisão e fiscalização do SFN, que tem como objeto os Fundos de Pensão.
Criada pela Lei n. 12.154, de 23 de dezembro de 2009, a Superintendência 
Nacional de Previdência Complementar – PREVICé uma autarquia de natureza 
especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, 
vinculada ao Ministério da Fazenda com sede e foro no Distrito Federal.
A Previc atua em todo o território nacional como entidade de fiscalização e de su-
pervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar, ela é 
responsável também pela execução das políticas para o regime de previdência com-
plementar, operado pelas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC).
O papel exercido pela PREVIC, com base nos princípios da Supervisão Baseada 
em Riscos, visa orientar, instruir, integrar e comprometer as EFPC, seus dirigen-
tes, empregados, participantes, patrocinadoras e instituidoras com vistas a prover 
maior segurança e garantir a sustentabilidade dos planos.
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Têm a finalidade de administrar e operar planos de benefícios previdenciários 
criados por empresas (patrocinadores) para seus empregados (participantes) ou 
por pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial (instituidores) 
para seus associados (participantes).
A Previc, de acordo com o Decreto n. 8.992, de 20 de fevereiro de 2017, é diri-
gida por uma Diretoria Colegiada, composta por:
• Diretor-Superintendente;
• Diretor de Administração;
• Diretor de Licenciamento;
• Diretor de Fiscalização e Monitoramento; e
• Diretor de Orientação Técnica e Normas.
Possui ainda, em sua estrutura, Gabinete, Assessoria de Comunicação Social e 
Parlamentar, Coordenação-Geral de Suporte à Diretoria Colegiada, Ouvidoria, Co-
ordenação-Geral de Inteligência e Gestão de Riscos, Coordenação-Geral de Gestão 
Estratégica e Inovação Institucional, Corregedoria, Auditoria Interna, Procuradoria 
Federal, além de cinco Escritórios de Representação em São Paulo, Rio de Janeiro, 
Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
As principais competências da Previc, segundo o Decreto n. 8.992, de 20 de 
fevereiro de 2017, são:
I – proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência com-
plementar e das suas operações;
II – apurar e julgar as infrações e aplicar as penalidades cabíveis;
III – expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas rela-
tivas à sua área de competência;
IV – harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar 
com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
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V – autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência 
complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos 
de benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de 
reorganização societária, relativas às entidades fechadas de previdência complementar; 
a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores e as 
retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de 
participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de 
previdência complementar;
VI – decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdên-
cia complementar e nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
VII – nomear administrador especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-
-lhe poderes de intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei;
VIII – promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência 
complementar e entre as entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou 
instituidores, bem como dirimir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei n. 
9.307, de 23 de setembro de 1996;
IX – enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu inter-
médio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as providências 
necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
Fundos de Pensão
Os fundos de pensão são entidades fechadas de previdência, organizadas por 
empresas ou grupos de empresas, com o objetivo de realizar investimentos para 
garantir uma complementação da aposentadoria aos empregados que aderirem ao 
plano.
Toda entidade deve possuir um Estatuto, que é o documento que define a es-
trutura administrativa, cargos, atribuições e forma de funcionamento da entidade.
As entidades fechadas de previdência complementar (EFPC), conhecidas po-
pularmente como fundos de pensão, são organizadas por empresas e associações 
com o objetivo de garantir a seus empregados ou associados uma complementação 
à aposentadoria oferecida pelo Regime Geral de Previdência Social (operacionaliza-
do pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS), por meio da administração 
de planos de benefícios.
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Os planos de benefícios administrados por estas entidades podem garantir, além da 
complementação à aposentadoria, proteção contra eventos não programados como 
morte, doença, invalidez, dentre outros a depender do regulamento do plano.
Eles são criados pelos empregadores, isoladamente ou em conjunto com seus 
empregados, com o objetivo de complementar a aposentadoria oficial (INSS). As 
empresas e instituições que custeiam os planos dos fundos de pensão são denomi-
nadas patrocinadoras.
A criação de uma EFPC está condicionada à motivação do patrocinador ou ins-
tituidor em oferecer aos seus empregados, servidores ou associados planos de be-
nefícios de natureza previdenciária. Assim, as EFPC são instituições criadas para o 
fim exclusivo de administrar planos de benefícios de natureza previdenciária, que 
podem ser patrocinados ou instituídos.
O dinheiro investido forma um patrimônio que é aplicado em imóveis, ações e 
renda fixa, dentro de limites estabelecidos e, quando o empregado se aposenta, 
passa a receber mensalmente o benefício que tem direito.
Quando o empregado sair da empresa, antes de se aposentar, é normal que resga-
te, no mínimo, somente o valor aplicado por ele, corrigido pelas taxas acordadas.
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A estrutura das EFPC deve observar o disposto no art. 35, da Lei Complementar 
n. 109/2001, que estabelece uma estrutura mínima composta por conselho delibe-
rativo, conselho fiscal e diretoria-executiva.
• Conselho Deliberativo: órgão responsável por definir a política geral de admi-
nistração da entidade e de seus planos de benefícios. É a instância máxima 
de decisão da entidade;
• Conselho Fiscal: órgão de controle, responsável por supervisionar a execução 
das políticas do Conselho Deliberativo e o desempenho das boas práticas de 
governança da Diretoria; e
• Diretoria-Executiva: órgão responsável por administrar a entidade e seus pla-
nos de benefícios, observando a política geral e as boas práticas de gover-
nança.
Os fundos de pensão devem ser fundações e são constituídos por sociedades 
civis sem fins lucrativos e podem ser classificadas de acordo com seus patrocina-
dores ou instituidores:
a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou insti-
tuidor; e
b) multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou insti-
tuidor.
As entidades fechadas podem ser qualificadas da seguinte forma, além de ou-
tras que possam ser definidas pelo órgão regulador e fiscalizador (art. 34, da LC n. 
109/2001):
I – de acordo com os planos de benefícios que administram:
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a) de plano comum, quando administram plano ou conjunto de planos acessí-
veis ao universo de participantes; e
b) de multiplano,quando administram plano ou conjunto de planos para diver-
sos grupos de participantes, com independência patrimonial.
II – de acordo com seus patrocinadores ou instituidores:
a) singulares, quando estiverem vinculadas a apenas um patrocinador ou insti-
tuidor; e
b) multipatrocinadas, quando congregarem mais de um patrocinador ou insti-
tuidor.
De uma forma resumida, os Planos de Benefícios oferecidos pelas EFPC podem 
ser de três tipos:
• Contribuição Definida (CD):
Neste tipo de plano, decide-se o tamanho da contribuição a ser efetuada ao 
plano, e o benefício do participante é definido no momento da aposentadoria, com 
base no montante de recursos que o participante tenha contribuído durante o pe-
ríodo que trabalhou.
• Benefício Definido (BD):
Neste tipo de plano, o valor do benefício do participante é decidido no momento 
de sua adesão e suas contribuições vão variar à medida de sua vida de trabalho 
para alcançarem o valor estipulado inicialmente.
• Contribuição Variável (CV):
Nesta classificação entram aqueles planos que têm presentes características de 
ambos os tipos de planos citados acima. Trata-se de uma mistura entre contribui-
ção e benefício definidos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Prezado(a).
Separei 30 questões de provas para você verificar como as bancas têm traba-
lhado em seus concursos os assuntos vistos na aula, em sua grande maioria as 
questões são da banca Cesgranrio.
Meus comentários são objetivos e diretos, pois pretendo com isto ajudá-lo a 
fixar o assunto, e não dar uma aula em cada questão.
1. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2012) O mercado de seguros surgiu da ne-
cessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletiva-
mente suas perdas individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, as corretoras 
de seguro, além de algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e 
políticas, mas também de regular e fiscalizar esse mercado.
Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de fis-
calizar as seguradoras e corretoras, também regulamentar as operações de seguro, 
fixando as condições da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas?
a) Seguradora Líder
b) Câmara Especial de Seguros
c) Superintendência dos Seguros Privados
d) Conselho Nacional de Seguros Privados
e) Instituto de Resseguros do Brasil
2. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2015) Uma cliente bancária está decidida a 
contratar um plano de previdência privada para si. No entanto, ela está em dúvida 
se seu perfil está mais adequado ao “Plano Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou 
ao “Vida Gerador de Benefício Livre” - VGBL.
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Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto de renda, 
a escolha adequada seria o
a) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.
b) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.
c) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.
d) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.
e) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.
3. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2015) O Plano Gerador de Benefícios Livres 
(PGBL) é uma aplicação que tem como objetivo a complementação da aposenta-
doria do seu investidor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o empregado que 
possui renda tributável e declara o imposto de renda no modelo completo, pois ao 
investir num PGBL, tem-se restituído o Imposto de Renda (IR) retido na fonte pelo 
empregador sobre o valor da aplicação.
Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o(s) seu(s)
a) rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua isenção.
b) rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua isenção.
c) rendimentos, há isenção do IR.
d) valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua isenção.
e) valor integral, há isenção do IR.
4. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2014) O mercado de seguros é cada vez mais 
crescente no Brasil. As seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos 
e subprodutos para atender a essa grande demanda.
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O seguro de acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamento de indenização 
em caso de:
a) colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que esteja 
estipulado na apólice.
b) perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado na apólice.
c) paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de uma even-
tual internação hospitalar causada por doença crônica.
d) invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao benefi-
ciário em caso de falecimento do segurado.
e) incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que danifique 
a residência do segurado.
5. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2014) Os planos de previdência PGBL (Plano 
Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são produtos 
de Previdência Complementar que visam à acumulação de recursos e à transforma-
ção de tais recursos em uma renda futura.
Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide sobre o.
a) ganho das aplicações financeiras
b) valor futuro calculado para a data do resgate
c) total resgatado ou recebido como renda
d) total de rendimentos bruto na data da aplicação
e) valor da aplicação inicial
6. (CESGRANRIO/TÉCNICO BANCÁRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2013) Os planos de 
seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas físicas ou jurídicas.
Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em 
sua apólice, ele deverá solicitar a seguradora um
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a) endosso na apólice
b) reembolso de prêmio
c) estorno de pagamento
d) cancelamento de apólice
e) pedido de prêmio
7. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2012) As seguradoras também se preocu-
pam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no 
mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros.
Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a com-
panhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição, através de uma ope-
ração denominada
a) corretagem de seguro
b) resseguro
c) seguro de incêndio
d) seguro de veículos
e) seguro de vida
8. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2010) A Superintendência de Seguros Pri-
vados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado de 
seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, con-
sidere as atribuições abaixo.
I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros 
Privados.
II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, 
previdência privada aberta e capitalização.
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III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públi-
cos realizadas no mercado balcão.
IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, pre-
vidência privada aberta e capitalização por meio de aporte de capital, quando 
necessário.
V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de se-
guros, previdência privada aberta e capitalização, em especial os efetuados 
em bens garantidores de provisões técnicas.
São atribuições da SUSEP APENAS
a) II, III, IV e V.
b) I, II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, II e IV.
9. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/CEF/2008) O mercado de seguros surgiu da ne-
cessidade que as pessoas e empresas têm de proteger seu patrimônio. Mediante 
o pagamentode uma quantia, denominada prêmio, os segurados recebem uma 
indenização que permite a reposição integral das perdas sofridas. Em relação aos 
tipos de seguro, analise as afirmações abaixo.
I – O seguro de vida é idêntico ao seguro do profissional liberal, pois ambos pos-
suem as mesmas coberturas e estão sujeitos à mesma legislação.
II – O seguro de veículos pode oferecer coberturas adicionais para o risco de 
roubo de rádios e acessórios, desde que conste da apólice. Se estes equipa-
mentos são colocados posteriormente à contratação, podem ser incluídos na 
apólice, através de endosso.
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III – A única diferença entre o seguro de acidentes pessoais em relação ao segu-
ro de vida é o público-alvo que, no caso do seguro de acidentes pessoais, é 
direcionado para idosos e gestantes.
IV – O seguro imobiliário é realizado para cobertura de possíveis danos ao imóvel 
do segurado, causados principalmente por incêndios, roubo e outros aciden-
tes naturais.
V – O seguro de viagem tem como principal característica a garantia de indeni-
zação por extravio de bagagem e a assistência médica durante o período da 
viagem.
Estão corretas APENAS as afirmações
a) I, III e V
b) I, IV e V
c) II, IV e V
d) I, II, III e IV
e) II, III, IV e V
10. (CESGRANRIO/ESCRITURÁRIO/BB/2010) Os títulos de capitalização são emi-
tidos pelas sociedades de capitalização e têm por objeto o depósito periódico de 
prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo 
contratado, os direitos de concorrer a sorteio de prêmios em dinheiro e o de.
a) resgatar o valor do título mediante lance em leilões periódicos
b) resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros.
c) aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores
d) concorrer a imóveis nos feirões da casa própria
e) concorrer a prêmios em barras de ouro
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11. (CESGRANRIO/TÉCNICO BANCÁRIO/BANCO DA AMAZÔNIA/2013) Os títulos 
de capitalização são um investimento com uma característica de poupança a longo 
prazo remunerados pela TR mais uma taxa de juros ao mês, equiparando-se à in-
flação. Porém, a característica mais atrativa dos títulos de capitalização é a
a) possibilidade de resgate dos valores com rentabilidade acima do mercado.
b) garantia oferecida para compra de bens imóveis.
c) geração de créditos fiscais para abatimentos futuros.
d) rentabilidade diferenciada oferecida na ocasião do resgate.
e) possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro pelos sorteios periódicos.
12. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) Os títulos de capitalização são
a) estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 meses.
b) comercializados por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do 
Brasil.
c) disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos mensais e sucessivos ou 
pagamento único.
d) resgatados em base sempre superior ao capital constituído por aplicações idên-
ticas em títulos públicos.
e) regidos por condições gerais disponibilizadas após a contratação.
13. (FGV/ANALISTA BANCÁRIO/BNB/2014) O Plano Gerador de Benefício Livre 
(PGBL) se difere do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) no que tange ao trata-
mento fiscal. No caso do PGBL:
a) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre o total do valor resgatado;
b) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre os ganhos de capital;
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c) o imposto de renda é pago semestralmente e incide sobre os ganhos de capital;
d) ambas as aplicações são isentas de cobrança de imposto de renda;
e) ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota fixa de 6% de imposto de renda.
14. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2013) Produto que, após um período 
de acumulação de recursos, proporciona aos investidores uma renda mensal - que 
poderá ser vitalícia ou por período determinado - ou um pagamento único, é o
a) CDB - Certificado de Depósito Bancário.
b) FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios.
c) Ourocap - Banco do Brasil.
d) BB Consórcio de Serviços.
e) PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre.
15. (IDECAN/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESTES/2012) A Superintendência de Segu-
ros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, respon-
sável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta 
e capitalização. São atribuições da SUSEP, EXCETO:
a) Atuar na normatização, regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das ativi-
dades de seguros, previdência complementar aberta e capitalização.
b) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores nos mercados supervisionados.
c) Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que 
por este forem delegadas.
e) Fiscalizar, dentre outras atribuições, a constituição, organização, funcionamento 
e operação das Sociedades seguradoras de capitalização, entidades de previdência 
privada aberta e resseguradoras.
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16. (FCC/TÉCNICO BANCÁRIO/BANESE/2012) Do sistema de previdência comple-
mentar brasileiro fazem parte as entidades fechadas de previdência privada que são.
a) fundos de pensão para funcionários de uma empresa ou grupo de empresas.
b) garantidoras dos planos de Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
c) exclusivas para trabalhadores de empresas de capital nacional.
d) planos estruturados como Fundo Gerador de Benefício Livre (PGBL).
e) vinculadas ao Ministério do Trabalho e Emprego.
17. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) A Superintendência Nacional 
de Previdência Complementar (PREVIC)
a) fiscaliza as atividades dos fundos de pensão.
b) supervisiona as atividades das entidades de previdência privada aberta.
c) determina regras sobre aposentadoria dos trabalhadores.
d) executa a arrecadação das contribuições previdenciárias.
e) é uma autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego.
18. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) Uma das responsabilidades, 
dentre outras, de corretoras de seguros é:
a) agenciamento da venda de seguros vinculado a uma seguradora
b) respeitar o capital mínimo estabelecido pela Superintendência de Seguros Pri-
vados.
c) garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e aos seus beneficiários.
d) atuar com especialização em, no máximo, três ramos de seguros.
e) representação legal do segurado junto à seguradora.
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19. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) Os planos de previdência da 
modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são regulamentados
a) pela Comissão de Valores Mobiliários.
b) pelo Banco Central do Brasil.
c) pelo Conselho Monetário Nacional.
d) pela Superintendência de Seguros Privados.
e) pela Caixa Econômica Federal.
20. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) Sobre operações de resseguro 
e retrocessão realizadas no País, a legislação brasileira em vigor prevê
a) a possibilidade de contratação de Ressegurador Eventual sediado em paraísos 
fiscais.
b) a possibilidade de contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido ou 
Eventual.
c) que o Ressegurador Local seja controlado por instituição financeira.
d) que sejam contratadas exclusivamente por intermédio do IRB-Brasil Re (antigo 
Instituto de Resseguros do Brasil).
e) a dispensa, às companhias seguradoras nacionais, de repassar risco, ou parte 
dele, a um ressegurador.
21. (FCC/ESCRITURÁRIO/BANCO DO BRASIL/2011) As Entidades Abertas de Pre-
vidência Complementar caracterizam-se por
a) terem como

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