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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE CANDIDA Manaus – AM 2020 Veida Carolina Reis Azevedo – 03106207 Kerciany Santiago de Souza – 03112045 Raimunda Romana dos Reis Gonçalves – 03044852 Lidiane Costa Bandeira – 03107265 Nathalya Alves Barbosa – 03108275 Gabriela dos Santos Maciel - 03174566 CANDIDA Trabalho apresentado ao curso de Biomedicina, na disciplina de Citologia Oncótica, do Centro Universitário do Norte, para obtenção de nota na 2° ARE. Prof.ª: Hygor Halyson Manaus – AM 2020 SUMÁRIO 1 Candida ........................................................................................................ 1.2 Agente Etiológico ....................................................................................... 1.3 Fisiopatologia.............................................................................................. 1.4 Mecanismo do microrganismo ................................................................... 1.5 Sinais Clínicos ............................................................................................ 1.6 Diagnósticos Sugeridos .............................................................................. 1.7 Achados Morfológicos na Citologia ........................................................... 1.8 Tratamento .................................................................................................. 1 Candida 1.2 Agente Etiológico Atualmente existem mais de 100 leveduras do gênero Candida. Eles são fungos potencialmente patógenos e comensais habitantes do trato gastrointestinal e da pele, esperam até que a umidade, calor e alterações nas defesas locais ou sistêmicas proporcionem um campo fértil para o aumento da sua população passando a ser danoso ao corpo. A Candida é uma levedura endógena diploide dimórfica, podendo de apresentar na forma de levedura, filamentosa ou pseudohifa. A C. Albicans é a espécie responsável por cerca de 70% á 80% de todas as infecções. Sendo designadas como vulvovaginites micóticas aquelas provocadas por fungos leveduriformes, estruturas alongadas, septadas, com ou sem esporos e coradas de marron ou rosa. É a espécie de levedura mais encontrada no trato genital feminino e a espécie mais frequente como causa de Candidíase. A recorrência da Candidíase também denota infecção secundária, por diabetes mellitus, imunodepressão, terapia hormonal exógena e aids. Quando o fungo está em um local onde não tem todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, são formadas estruturas de resistências chamadas de clamidoconídeos ( clamidósporos). LEVY, C. E. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde, 1ª edição, Módulo VII, Editora Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Campinas SP., 2004. 1.3 Fisiopatologia Após ocorrer a adesão da cândida, a primeira resposta de defesa do hospedeiro é a fagocitose e a destruição por neutrófilos, monócitos e macrófagos, com isto, muitos mecanismos que operam no interior dessas células provocam destruição das leveduras. Dentro do sistema imunológico as principais responsáveis contra candida em superfícies mucosas é a célula T. As manifestações clínicas são variadas, podendo gerar uma infecção localizada de mucosas até uma doença disseminada potencialmente fatal, dependendo da condição imunológica do hospedeiro. Em casos de pacientes imunossuprimidos apresentam neutropenia, onde a disseminação visceral da infecção é comum. Normalmente a candidíase pode se manifestar em: mucocutânea, cutânea e sistêmica. · Candidíase mucocutânea: acomete a cavidade oral e o canal vaginal, sendo a forma mais comum nos seres humano. · Candidíase cutânea: pode acometer áreas úmidas do corpo como: espaços interdigitais, regiões das mamas, axilas, pregas das virilhas, debaixo de unhas. Em neonatos, o uso de fraldas pode causar erupções, que é uma manifestação comum neste caso de candidíase. · Candidíase sistemática: é quando raramente a infecção de fermento espalha durante todo o corpo. Ocorre em pacientes terminais com doenças debilitantes, neoplásicas, doenças imunossupressivas e após transplantes de órgãos, pode acometer diferentes órgãos e tecidos como: pulmões, meninges, rins, bexiga, articulações, fígado, coração e olhos. 1.4 Mecanismo do Microrganismo 1.5 Sinais Clínicos Sinais Clínicos Os sinais clínicos na Candidíase vulvovaginal são observados nas genitálias, além dos sinais observados pelo médico, a paciente também pode relatar alguns sintomas para ajudar no laudo. Os principais sinais são: - Leucorreia; - Eritema; - Edema vulvovaginal; - Hiperemia; - Escoriações. Sintomas: - Dispareunia; - Disúria; - Prurido vulvar intenso. 1.6 Diagnósticos Sugeridos 1.7 Achados Morfológicos na Citologia Como vemos no esfregaço: Na citologia, pode aparecer na forma de hifas ou esporos. Não confundir a Candida spp. com fungo contaminante, os fungos causados por contaminação aparecem sobrepostos as células, diferente da Candida spp. que é encontrada entre arranjos celulares. Candida spp. (esporos) CC, 400x. Candida spp. (esporos) CC, 400x. Candida spp. (hifas) CML, 400x (BD SurePath™). Candida spp. (hifas) CML, 400x (BD SurePath™). Candida spp. (hifas e esporos) CC, 400x. 1.8 Tratamento 2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Candida spp. Disponível em > http://www.citologiabrasil.com/2018/04/candida-sp.html Acesso no dia 03 de novembro de 2020. Candidíase master editora, pdf. http://www.mastereditora.com.br/bjscr