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Aula 11 Casos de Problemas Regulatórios e a ação do Estado CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA DISCIPLINA: Estado e Regulação PROFESSOR José Luiz Pagnussat 1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50) CARGA HORÁRIA: 60 h/a Unidade IV - RAZOES ECONÔMICAS PARA A INTERVENÂO DO ESTADO Evolução histórica do papel do Estado na Economia. As falhas de mercado e o papel regulador do Estado. Fragilidades sociais e a intervenção alocativa e distributiva do Estado. Unidade IV - A FUNÇÃO REGULADORA DO ESTADO Estrutura e funcionamento da regulação no Estado Brasileiro. O arranjo do processo decisório da regulação e as principais metodologias e ferramenta utilizadas. José Luiz Pagnussat Natureza dos Problemas Regulatórios Falha de Mercado Falhas Regulatórias Riscos Inaceitáveis Monopólios Naturais Assimetrias de Informação Bens Públicos Externalidades Incentivos Perversos Burocracia Desconfiança nas Instituições Saúde e Segurança Sustentabilidade do Setor Imagem da Instituição Riscos Sistêmicos Falhas Institucionais Valores e Direitos Fundamentais Objetivos de Política Pública Sobreposição ou Lacuna de Competências Complexidade de Normas Editadas Privacidade Acessibilidade Universalização de serviços Fomento Árvore de Problemas C o n se q u ê n ci as C au sa s Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde Farmácias Economia da Saúde • Demanda nacional em saúde: 8,8% do PIB em 2009 segundo IBGE e 10,2% do PIB em 2013, hoje deve ser mais de 12% do PIB • 10% dos trabalhadores qualificados do país • 12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos • 35% do esforço nacional de P&D (área de maior crescimento do esforço de inovação do mundo) • Plataforma das tecnologias críticas para o futuro do País: biotecnologia, química fina, equipamentos médicos, telemedicina, nanotecnologia, novos materiais, etc. ClínicasClínica Especializada Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 2) O que regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 3) Por quê regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 4) Exemplos de regulação? (normas ...) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ ........................................................... i) Outros casos e problemas do setor? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ Saúde INSUMOS E EQUIPAMENTOS DE USO MÉDICO ODONTOLÓGICOS - Equipamentos – cadeiras de dentista, refletores, raio X, - Instrumental – pinças, tesouras; - Material de consumo – resinas, amálgamas, cimentos, massas. LABORATÓRIOS - Equipamentos – contadores de células, microscópios, agitadores, centrífugas, câmaras climáticas; - Reagentes; - Material de consumo – sistemas coletores, tubos de ensaio, pipetas. RADIOLOGIA - Equipamentos – aparelhos de raio X, mamógrafo; - Instrumental – protetores, identificadores de filmes, telas; - Material de consumo – filmes para raio X, contrastes. EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES - Mobiliário – camas, carros, mesas, estantes, poltronas, armários; - Eletromédicos – mesas cirúrgicas, bisturis elétricos, incubadoras, aparelhos de anestesia, monitores, bombas de infusão, equipamentos para hemodiálise, endoscópios, aparelhos para tomografia e ressonância magnética; - Instrumental cirúrgico – pinças, tesouras, fórceps, afastadores; - Equipamentos de fisioterapia – barras, andadores, aparelhos de ondas curtas, banho de parafina; - Hotelaria – máquinas de lavar e secar, esterilizadores. IMPLANTES - Próteses, placas, parafusos, marca-passos, válvulas, cateteres, implantes mamários. MATERIAL DE CONSUMO - Agulhas, seringas, gases, ataduras, vestimentas, equipamentos para soro e para transfusão. FATORES DE RISCO Necessidade de constantes inovações tecnológicas; Setor dependente no nível de emprego e de renda; Concorrência acirrada entre os planos de saúde em razão da mobilidade com portabilidade de carência, ou seja, nos planos individuais ou familiares há a possibilidade de troca de operadora com o aproveitamento da carência; Câmbio – parte dos equipamentos e dos insumos são importados; Risco de inadimplência dos usuários. FATORES DE IMPULSO AO CONSUMO DE SERVIÇOS MÉDICOS Aumento da expectativa de vida da população promovendo maior demanda por serviços de saúde; Precariedade do sistema de saúde público é um impulso à demanda por serviços de saúde privada; Formalização do mercado de trabalho e elevação do emprego que promove expansão dos planos de saúde coletivos; Aumento de renda que favorece a expansão dos planos individuais. GASTOS SAÚDE X IDADE Atividades de Saúde • Fabricação de produtos farmacêuticos • Fabricação de aparelhos para uso médico hospitalar e odontológico • Comércio de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e odontológicos • Assistência médica suplementar (planos e seguros de saúde) • Saúde pública • Atividades de atendimento hospitalar • Outras atividades relacionadas com atenção à saúde • Serviços sociais privados FARMACÊUTICA INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS – 2011 As importações representam 24% das vendas internas de medicamentos. No mercado interno, cerca de 75% das vendas da indústria são realizadas para distribuidores de medicamentos. As exportações respondem por quase 9% do faturamento da indústria farmacêutica. Os principais destinos das vendas externas estão na América Latina, com destaque para Venezuela (14,2%) e Argentina (13,8%). Setor regulamentado em todo o mundo, sofrendo fortes pressões internacionais. Concorrência Perfeita: - Alguns insumos Oligopólios e Monopólios: - Indústria de Medicamentos Concorrência Monopolística: - Comercialização/ Farmácias - Transportes Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 2) O que regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 3) Por quê regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 4) Exemplos de regulação? (normas ...) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ ........................................................... i) Outros casos e problemas do setor? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ FATORES DE RISCO - Setor altamente dependente de renda e emprego; - Risco cambial em função da forte dependência de importações de fármacos; - Maior concorrência a partir da introdução dos remédios genéricos; - A elevada necessidade de investimentos em P&D; - Elevados gastos com publicidade (voltada para médicos); - Grande interferência governamental nos seguintes campos: controle de preços (só aumentam uma vez por ano, normalmente em março); controle de qualidade de medicamentos; barreira à entrada de novas empresas (licença da ANVISA) e consumo de medicamentos por meio de programas do Ministério da Saúde; - Setor regulamentado em todo o mundo, sofrendo fortes pressões internacionais. CUSTOS DE PRODUÇÃO - Entre os principais custos de produção de medicamentos estão: farmoquímicos (matéria-prima), embalagens, logística de distribuição, propaganda e mão-de-obra; - Segundo a Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) o custo de mão-de-obra responde por 15% dos custos totais; - A Febrafarma ainda afirma que a carga tributária sobre o preço dos remédiosé de 35%. DESTAQUE O mercado farmacêutico brasileiro, que engloba as vendas de todos os laboratórios instalados no Brasil, ultrapassou a marca de R$ 100 bilhões em 2019, chegando a R$ 102,8 bilhões. O varejo responde por R$ 69 bilhões em vendas, em 2019, enquanto o mercado institucional corresponde a R$ 33,7 bilhões. FARMACÊUTICA Registro de Patentes Os 5 principais países representam 85,3% do mercado mundial A China lidera mundialmente os pedidos de patentes, com mais de 1,5 milhão de registros em 2018, o que representa um aumento de 11,6% sobre o ano anterior. O Brasil registrou pouco menos de 25 mil pedidos no ano. AVALIAÇÃO O semestre letivo é composto por 02 (duas) avaliações de aprendizagem, com conteúdos cumulativos: - Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco) - Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco) Para as disciplinas que não possuem PRI as avaliações A1 e A2 são de responsabilidade de cada docente. ............ Avaliação Docente: A Avaliação Docente será realizada por meio de duas provas. As datas indicadas são o divisor para o conteúdo da prova (no caso de prova ERSE, será disponibilizado um período para realização). Serão realizados, ainda, exercícios de aplicação do conteúdo que propiciarão uma bonificação na nota. Avaliação Docente: Prova 1: (28/04/2021) e Prova 2: (02/06/2021) – prova objetiva, com dez questões (ficará disponível até domingo 06/05, às 23h59) PR-ERSE: 07 e 08/06 e Avaliação Final (23/06) conforme o calendário do semestre. Funções do Estado e a Intervenção do Estado na Atividade Econômica CONSTITUIÇÃO FEDERAL Título I - Dos Princípios Fundamentais . Estado Democrático de Direito (Constituição Federal, art. 1º) A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. . Objetivos do Estado Brasileiro (segundo a Constituição Federal, art. 3º) Construir uma sociedade livre, justa e solidária Garantir o desenvolvimento nacional Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição (Parágrafo único) TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais Dos direitos e deveres individuais e coletivos (Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:) Dos direitos sociais Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa; seguro-desemprego; fundo de garantia do tempo de serviço; salário mínimo; irredutibilidade do salário; décimo terceiro salário; salário-família; duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias; repouso semanal remunerado; férias; licença-paternidade; proteção do mercado de trabalho da mulher; aviso prévio; aposentadoria; assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré- escolas; reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; seguro contra acidentes de trabalho; etc. direito de greve (Art. 9º). Impacto da Pandemia no Setor Educação Educação Fechamento das unidades de ensino (e suspensão das aulas presenciais) 1. Ensino remoto: temporariamente as aulas são realizadas de forma remota. Não é necessariamente EAD, é adaptação de aulas presenciais para o universo on-line Escolas, professores e alunos não têm equipamento adequado para o ensino remoto, especialmente no ensino público Ainda não há expectativa de abertura das unidades de ensino no Brasil e tampouco há consenso sobre ritmo de abertura Aumento de descontos em mensalidades 2. Perda de renda/emprego: a crise econômica leva a redução de renda e aumento do desemprego Aumento de inadimplência em todos os níveis de ensino e/ou aumento de descontos Migração do ensino privado para público no Ensino Básico Menor demanda (captação de alunos) e evasão de alunos de Ensino Superior No ensino superior, EAD menos afetado: custo menor de cursos e opção do aluno por EAD Lado positivo, as barreiras para EAD foram reduzidas => trajetória para o EAD será antecipada em alguns anos Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 2) O que regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 3) Por quê regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 4) Exemplos de regulação? (normas ...) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ ........................................................... i) Outros casos e problemas do setor? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 47,9 milhões de matrículas Ensino Básico 9 milhões - Ensino Infantil 27 milhões - Ensino Fundamental 7,5 milhões - Ensino Médio 1,9 milhões - Educação Jovens e Adultos 0,4 milhões - Educação Profissional 3,3 milhão - Educação Especial 8,5 milhões de matrículas Ensino Superior 6,4 milhões – Presencial 2,1 milhão - Ensino à Distância (EAD) 2,1 milhões - Rede Pública Ensino Superior 1,3 milhões – Federal 0,7 milhão – Estadual e 0,1 milhão - Mnicipal 6,4 milhões - Rede Privada Ensino Superior Educação INSTITUIÇÕES 181 mil Instituições de Ensino Básico: - A rede federal agrega alunos dos níveis médio e de educação profissional - Rede estadual atende todo o ensino fundamental e médio - Rede municipal engloba creche e pré- escola - O setor privado atende creches, infantil, ensino fundamental e médio 2,54 mil Instituições de Ensino Superior: - Universidades (7,8%) - Centros universitários (9%) - Faculdades (82%), centros de educação tecnológica, escolas superiores (IF e Cefet) (1,6%) PERFIL DO SETOR DE EDUCAÇÃO NO BRASIL em 2019 Educação Básica Educação Superior GASTO COM EDUCAÇÃO X POPULAÇÃO ATÉ 14 ANOS Gasto governamental com ensino fundamental, em % PIB, em % do total FATORES DE RISCO Concorrência acirrada e barateamento das mensalidades, compromete a margem e dificulta o investimento em pesquisa, laboratórios, professores e instalações, comprometendo a qualidade do serviço Risco de inadimplência. Este é um dos principais fatores de risco para o setor, dado que as mensalidades são a principal fonte de renda das instituições de ensino Elevada ociosidade na rede privada – 46% das vagas oferecidas estão ociosas Gestão familiar Desaceleração da taxa de crescimento econômico e da geração de emprego Envelhecimento da população, com consequente redução do número de jovens Avaliação da qualidade do ensino superior,pode resultar em descredenciamento da instituição de ensino. Intervenção do Estado na Ordem Econômica • A ordem econômica consiste no conjunto de normas constitucionais que definem os objetivos de um modelo para a economia e as modalidades de intervenção do Estado nessa área • O Estado, ao disciplinar a ordem econômica, observando certos princípios, tem determinadas metas a atingir • A Constituição vigente estabelece em seu art. 170 que: • A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios: 17 Princípios da Ordem Econômica no art. 170 da Constituição I - soberania nacional; II - propriedade privada; III - função social da propriedade; IV - livre concorrência; V - defesa do consumidor; VI - defesa do meio ambiente; VII - redução das desigualdades regionais e sociais; VIII - busca do pleno emprego; IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 18 Intervenção do Estado na Atividade Econômica Conforme o art. 173, e os seus parágrafos e incisos, da Constituição Federal, o Estado só intervirá na “atividade econômica” quando tiver de atender a duas exigências: 1) “quando necessária aos imperativos da segurança nacional” 2) para atender “a relevante interesse coletivo”, bem como apresenta outras condições, quando o Estado se veja transformado em empresário exercitando, em toda a plenitude, a “atividade econômica” 19 O setor público • Muitas vezes as economias de mercado não conseguem cumprir adequadamente suas funções. • Por isso o governo passa a dividir com o mercado as decisões econômicas fundamentais. • Podemos destacar 5 funções principais do governo: • Fornecer Infraestrutura Institucional. • Promover a manutenção da concorrência. • Promover a Redistribuição de Renda. • Promover a Realocação de Recursos. • Manter a estabilidade da Economia. 20 Funções do Setor Público • Fornecer Infraestrutura Institucional: • Boa parte da infraestrutura física não é fornecida pelo setor privado. Assim, para corrigir esse problema, o governo passa a oferecer essa estrutura: • Rodovias, aeroportos, pontes, etc.... • Além disso, a regulamentação institucional do sistema de mercado também é provida pelo governo: • Leis, Tribunais, Orgãos Reguladores, etc.. • Garantir o direito a propriedade, o cumprimento dos contratos, arbritar relações econômicas, punir crimes e impor penalidades apropriadas. 21 Funções do Setor Público • Promover a manutenção da concorrência: • O governo deve limitar o poder de mercado de monopólios e oligopólios (em favor do consumidor) • Essa manutenção da concorrência é feita de duas formas: • Propriedade e Regulamentação: (no caso de monopólios naturais - energia elétrica, abastecimento de água, etc) • Assumir a gestão dessas empresas. • Garantir monopólios naturais e regulamentar o processo (preços e padrões de serviços) • Leis Antitrustes: • Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) • “prevenção e da repressão às infrações contra a ordem econômica...” (Lei 8.884 de 1994) 22 Funções do Setor Público • Promover a Redistribuição de Renda: • A parcela da renda mais importante para a sociedade é aquele que se origina no trabalho. • Alguns indivíduos tem mais talento natural, instrução, habilidades adquiridas; ou renda de terras, capital ou recursos naturais – Maior Renda • Alguns indivíduos tem menos talento natural, pouco acesso a instrução, poucas habilidades adquiridas e que não herdaram recursos – Menor Renda. • Por isso o governo deve agir como agente redistribuidor de renda: • Através da tributação (progressiva – quem ganha mais paga mais) • Transferências (ex. Bolsa família, aposentadorias rurais, vale gás ...) • Intervindo no mercado. 23 Critérios 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Elegibilidade (renda familiar mensal per capita) Extremamente Pobres(a) 50,00 50,00 60,00 60,00 60,00 70,00 70,00 70,00 70,00 Pobres(b) 100,0 100,0 120,0 120,00 120,00 140,00 140,00 140,00 140,00 Benefícios Básico Extremamente Pobres(a) 50,00 50,00 50,00 58,00 62,00 68,00 68,00 70,00 70,00 Variável 15,00 (0 a 14) 15,00 (0 a 14) 15,00 (0 a 14) 18,00 (0 a 14) 20,00 (0 a 15) 22,00 (0 a 15) 22,00 (0 a 15) 32,00 (0 a 15) 32,00 (0 a 15) BVJ - - - - 30,00 (16 a 17) 33,00 (16 a 17) 33,00 (16 a 17) 38,00 (16 a 17) 38,00 (16 a 17) Variável Pobres(b) 15,00 (0 a 14) 15,00 (0 a 14) 15,00 (0 a 14) 18,00 (0 a 14) 20,00 (0 a 15) 22,00 (0 a 15) 22,00 (0 a 15) 32,00 (0 a 15) 32,00 (0 a 15) BVJ - - - - 30,00 (16 a 17) 33,00 (16 a 17) 33,00 (16 a 17) 38,00 (16 a 17) 38,00 (16 a 17) Tabela 1 - Evolução dos Critérios de Elegibilidade e Benefícios do Programa Bolsa Família, 2004-2012 (R$ 1,00) Notas: (a) linha de pobreza extrema; (b) linha de pobreza. 1 – Lei nº 10.836/2004 e Decreto nº 5.209/2004. Crianças (R$ 15,00 a R$ 45,00); 2 – Decreto nº 5.749/2006. Crianças (R$ 15,00 a R$ 45,00); 3 – Decreto nº 6.157/2007. Crianças (R$ 18,00 a R$ 54,00) e Jovens (R$ 30,00 a R$ 60,00); 4 – Lei nº 11.692/2008 e Decreto nº 6.491/2008. Crianças (R$ 20,00 a R$ 60,00) e Jovens (R$ 30,00 a R$ 60,00); 5 – Decreto nº 6.917/2009. Crianças (R$ 22,00 a R$ 66,00) e Jovens (R$ 33,00 a R$ 66,00); 6 – Decreto nº 7.447/2011 e Decreto nº 7.494/2011. Crianças (R$ 32,00 a R$ 160,00) e Jovens (R$ 38,00 a R$ 76,00); 7 – Decreto nº 7.758/2012. Crianças (R$ 32,00 a R$ 160,00) e Jovens (R$ 38,00 a R$ 76,00); Resultados do Bolsa Família Resultados do Bolsa Família Funções do Setor Público • Promover a realocação de recursos: • Uma das principais funções econômicas do governo é fornecer bens públicos, que são bens que o mercado não pode ou não deve prover. Por isso o governo realoca os recursos advindos do setor privado, para os bens públicos (impostos). • Bens Privados: São aqueles fornecidos por empresas privadas no mercado. Apresentam duas características: • São rivais (“Se eu usei, não tem mais pra você”) • Principio da exclusão (“ Se você não paga, não usa”) • Bens Públicos: São bens que o governo precisa fornecer porque não são nem rivais nem são passíveis de exclusão • Polícia, Parques, Pavimentação de vias públicas, etc. • Alguns bens apesar de obedecerem o princípio da exclusão também são fornecidos pelo governo (bens semipúblicos): • Saneamento básico, educação, saúde, estradas, etc... 26 Formas de Intervenção do Estado – Política Econômica • Política Monetária: controle da oferta da moeda, da taxa de juros e do crédito em geral, objetiva garantir a estabilidade do poder de compra da moeda • Política Regulatória: atos e imposição de medidas ao setor privado para diminuir imperfeições, evitando o risco de formação de monopólios • Política Fiscal: administração de receitas, do orçamento e das despesas públicas .............. • Políticas Sociais • Políticas de Infraestrutura ..... 27 • A sociedade não vive sem o direito, sem uma NORMATIZAÇÃO DE COMPORTAMENTO. • Daí surge DIREITO, como conjunto de REGRAS GERAIS, disciplinadoras da VIDA SOCIAL. • Não basta apenas criar normas, mas fazer com que sua observância seja OBRIGATÓRIA. • Então o Estado não só cria a Lei, mas institui meios de garantir sua realização, através da imposição COATIVA. • Contudo, mesmo sendo as normas obrigatórias, é impossível evitar CONFLITOS DE INTERESSES entre os cidadãos, e entre estes e o ESTADO. FORMAS DE ATUAÇÃO JURÍDICA DO ESTADO As funções soberanas do Estado, para atender todas as contingências sociais, se dividem em ADMINISTRATIVAS, LEGISLATIVAS e JURISDICIONAIS. • ADMINISTRATIVA – gestão dos serviços públicos (poder executivo) • LEGISLATIVA- traçar, abstrata e genericamente, as normas de conduta que formam o direito objetivo (poder legislativo) • JURISDICIONAL- missão pacificadora do Estado, exercidadiante de situações litigiosas. Através dela o Estado dá solução aos conflitos de interesses, caracterizados por pretensões resistidas (Lides). FUNÇÕES SOBERANAS DO ESTADO JURISDIÇÃO Objetivo IMEDIATO: a aplicação da lei ao caso concreto. Objetivo MEDIATO: “restabelecer a paz entre os particulares e, com isso, manter a da sociedade”. Exemplos de setores produtivos Indústria Construção Civil CADEIA PRODUTIVA DO CONSTRUBUSINESS Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ Indústria Construção Civil SEGMENTAÇÃO GERAL DA CADEIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL EMPREITEIRAS: trabalham por encomenda Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ CADEIA TÊXTILIndústria Têxtil FIBRAS E FILAMENTOS Produzem a matéria-prima para a Indústria têxtil, as fibras podem ser: Naturais: animal ou vegetal (algodão, juta, linho, ramí, sisal, seda e lã). Cerca de 82% das fibras consumidas pela indústria têxtil são naturais. Somente o algodão responde sozinho por 80% das fibras naturais utilizadas pela indústria têxtil; Químicas: indústria química (artificiais, tais como raiom viscose e raiom acetato) e petroquímica (náilon, acrílico, poliéster e polipropileno). Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ CADEIA PRODUTIVA DO SETOR DE CALÇADOS Matérias Primas Mão de obra (direta e de serviços) Capital (máquinas, instalações) Fatores de Produção Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ - Fertilizantes; - Defensivos; - Maquinaria; - Outros insumos (sementes) - Beneficiadores; - Uso de matéria prima (Frango, suinocultura, leite); - Exportação; etc. - Transportes; - Armazenagem; - Preparação dos produtos; - Estrutura de comercialização Complexo Agro Industrial Concorrência Perfeita: - Agropecuária Oligopólios e Monopólios: - Indústria a montante - Indústria a jusante Concorrência Monopolística: - Transportes - Comercialização de alguns produtos Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ Agroindústria DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 4 empresas representam 58% do mercado Aves 3 empresas representam 54% do mercado CONCENTRAÇÃO DE MERCADO Oligopólio - cresce a concentração A fusão de gigantes do setor aumenta os custos do agronegócio Complexo Agro Industrial Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ Fertilizantes Agronegócio: Um gigante agrícola com 'pés de barro' Fonte: Bradesco (2017) Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos) - ___________________ - ___________________ - ___________________ - ___________________ 2) O que regular? - ___________________ - ___________________ - ___________________ - ___________________ 3) Por quê regular? - ___________________ - ___________________ - ___________________ - ___________________ 4) Exemplos de regulação? - ___________________ - ___________________ - ___________________ - ___________________ ............................................ i) Outros casos e problemas? - ___________________ - ___________________ - ___________________ - ___________________ TURISMO De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT) “o turismo compreende as atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadias em lugares distintos de seu entorno habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a um ano, por motivo de férias, negócios e outros”. O turismo pode ser dividido em: Emissivo - saída de turistas nacionais para outros países; Receptivo - entrada de turistas estrangeiros no país; Interno - os residentes viajam dentro do próprio país. A importância do turismo está no efeito multiplicador exercido em outrossetores econômicos. A geração de emprego e a entrada de turistas movimentam o comércio, a construção civil e as indústrias têxtil, de eletroeletrônicos e de alimentos, por exemplo. Serviços Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 2) O que regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 3) Por quê regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 4) Exemplos de regulação? (normas ...) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ ........................................................... i) Outros casos e problemas do setor? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ FATORES DE RISCO DO TURISMO A potencialidade do turismo brasileiro é pouco aproveitada em razão dos seguintes aspectos: pouca divulgação no exterior, imagem turística externa negativa, violência urbana, infraestrutura inadequada – esses aspectos do turismo brasileiro vem melhorando ao longo dos anos, mas ainda é insuficiente para aproveitar toda potencialidade brasileira; Problemas de infraestrutura como gargalos aeroportuários; Crises econômicas; Câmbio – o turismo emissivo e o receptivo são altamente influenciados pelo câmbio; O turismo emissivo e o interno dependem do nível de renda e de emprego da população brasileira, bem como das condições de financiamento e dos preços das passagens aéreas. Impactos da pandemia no turismo Países de Origem dos Turistas Estrangeiros no Brasil 2012 % em 2019 Argentina 30,77 Estados Unidos 9,29 Paraguai 6,40 Chile 6,17 Uruguai 5,74 França 4,05 Alemanha 3,26 Itália 2,87 Portugal 2,77 Reino Unido 2,57 Outros 26,10 Países de Origem dos Turistas Estrangeiros no Brasil 2019 Países de Origem dos Turistas Estrangeiros no Brasil 2012 e UF de Entrada % em 2019 Brasil 100,00 São Paulo 37,13 Rio de Janeiro 19,71 Rio Grande do Sul 12,16 Paraná 15,85 Santa Catarina 3,16 Outros 11,99 Principais portões de entrada dos Turistas Internacionais UF de Chegadas dos Turistas Brasil: Países de Origem dos Turistas Estrangeiros - 2018 e 2019 e UF de Entrada Principais países de origem do Turistas Estrangeiros 2018 2019 % em 2019 Brasil 6.621.376 6.353.141 100,00 Argentina 2.498.483 1.954.725 30,77 Estados Unidos 538.532 590.520 9,29 Paraguai 356.897 406.526 6,40 Chile 387.470 391.689 6,17 Uruguai 348.336 364.830 5,74 França 238.345 257.504 4,05 Alemanha 209.039 206.882 3,26 Itália 175.763 182.587 2,87 Portugal 145.816 176.229 2,77 Reino Unido 154.586 163.425 2,57 Outros 1.568.109 1.658.224 26,10 Principais portões de entrada dos Turistas Internacionais Unidades da Federação de Chegadas dos Turistas 2018 2019 % em 2019 Brasil 6.621.376 6.353.141 100,00 São Paulo 2.250.994 2.358.979 37,13 Rio de Janeiro 1.293.342 1.252.267 19,71 Rio Grande do Sul 1.087.191 772.686 12,16 Paraná 948.388 1.006.752 15,85 Santa Catarina 226.362 200.746 3,16 Outros 815.099 761.711 11,99 Unidades da Federação de Chegadas de Turistas Internacionais 43 Fonte: Valor Econômico, 11 de fevereiro de 2021 Comércio Varejista Variação no Ano e no mês de dezembro de 2020 Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 2) O que regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 3) Por quê regular? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ 4) Exemplos de regulação? (normas ...) - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ ........................................................... i) Outros casos e problemas do setor? - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ - ____________________________ O comércio responde por quase 13% do PIB brasileiro O comércio varejista é responsável por mais de 40% do comércio geral Segmentação do Comércio por Receita Operacional Líquida – 2015 Atacado 45,4% Varejo 44,3% Veículos, peças e motocicletas 10,3% FATORES DE RISCO DO COMÉRCIO VAREJISTA O comércio varejista é um dos primeiros a sentir os impactos causados por mudanças na conjuntura econômica. As vendas do setor são dependentes de variáveis como: nível de renda do consumidor, nível de emprego, juros, condições e prazos de financiamento ao consumidor; Os impactos econômicos da pandemia restringiram parte importante do consumo das famílias. Os programas emergenciais do governo evitaram que as perdas de emprego e renda fossem ainda maiores, o que é positivo para o comércio varejista. a continuidade da recuperação do setor depende, principalmente, do desdobramento no processo de reabertura da economia. Concorrência acirrada e, com exceção das grandes redes, os varejistas possuem baixo poder de negociação com fornecedores; Inadimplência do consumidor. Informalidade do setor: os altos impostos e encargos trabalhistas induzem empresas a sonegarem impostos e utilizarem trabalhadores informais. Segundo o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), os custos para as empresas informais chegam a ser 40% inferiores aos das empresas formais; O IDV também afirma que cerca de 50% dos varejistas trabalham de maneira informal e que o segmento de vestuário é o que apresenta maior informalidade (pode chegar a 60%). PMS Fonte: Ibge. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. Nota: 2020, até julho e ano. INDICADORES DE VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES - BRASIL – 2014 a 2020 ATIVIDADES TAXA DE VARIAÇÃO DE VOLUME (%) 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020j 2020 BRASIL 2,5 -3,6 -5,0 - 2,8 -0,1 1,0 -4,5 -7,8 1 - Serviços prestados às famílias -1,8 -5,3 -4,4 - 1,1 0,2 2,8 -21,9 -35,6 1.1 - Serviços de alojamento e alimentação -1,9 -5,5 -4,6 - 0,3 0,9 3,0 -22,6 -36,8 1.2 - Outros serviços prestados às famílias -0,9 -4,0 -2,9 - 5,5 -3,6 1,5 -18,0 -29,0 2 - Serviços de informação e comunicação 4,8 0,0 -3,2 - 2,0 -0,5 3,2 0,1 -1,6 2.1 - Serviços TIC 4,8 0,6 -2,6 - 0,8 0,1 3,7 1,3 0,7 2.11 – Telecomunicações 3,0 -0,4 -3,4 - 2,8 -2,8 -0,9 -2,8 -3,5 2.12 - Serviços de tecnologia da informação 11,7 4,5 0,1 2,0 6,7 13,0 9,1 8,3 2.2- Serviços aud., de edição e agências de notícias 4,7 -3,8 -7,1 - 7,5 -4,6 0,5 -8,0 -17,7 3 - Serviços profissionais, administr. e complem. 0,2 -4,3 -5,5 - 7,3 -1,9 0,6 -5,6 -11,4 3.1 - Serviços técnico-profissionais -2,0 -9,7 -11,4 - 12,4 -1,2 2,9 -0,8 -5,4 3.2 - Serviços administr. e complementares 1,0 -2,4 -3,6 - 4,5 -2,1 -0,2 -7,3 -13,5 4 - Transportes, serviços aux. dos transp. e correio 3,1 -6,1 -7,6 2,3 1,2 -2,5 -6,2 -7,7 4.1 - Transporte terrestre 2,4 -10,4 -10,4 0,9 2,1 -2,8 -9,4 -11,5 4.2 - Transporte aquaviário -3,0 17,6 -9,5 17,5 -0,8 2,7 8,3 10,4 4.3 - Transporte aéreo 12,3 4,3 1,3 - 19,4 4,2 -5,3 -22,9 -36,9 4.4 - Armazenagem, serv auxil. dos transp. e correio 2,9 -4,0 -4,9 8,1 -0,8 -2,5 0,8 2,8 5 - Outros serviços -1,7 -9,0 -2,8 - 8,9 1,9 5,9 6,1 6,7 Atividades turísticas 2,3 -2,1 -2,6 - 6,5 2,0 2,6 -37,9 -36,7 Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________- __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ Indústria de Petróleo Petrobrás: Batemos recorde de exportação de petróleo em abril 04.Mai.2020 Exportamos 1 milhão de barris por dia de petróleo no mês de abril. No primeiro quadrimestre de 2020 a China foi o principal destino das vendas, absorvendo 60% do petróleo exportado. Mas o consumo interno caiu Preços muito baixos Demanda em forte queda Instabilidade e crise Regulação do Estado 1) Quem regula? (órgãos entidades) - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 2) O que regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 3) Por quê regular? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ 4) Exemplos de regulação? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ ........................................................ i) Outros casos e problemas? - __________________________ - __________________________ - __________________________ - __________________________ Indústria de Petróleo MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL 2017 MERCADO NACIONAL DE COMBUSTÍVEIS Indústria de Petróleo EXPLORAÇÃO PERFURAÇÃO PRODUÇÃO PLATAFORMAS FIXAS PLATAFORMAS MÓVEIS NAVIOS-SONDA NAVIOS FPSO REFINO TRANSPORTE Regime de exploração do Petróleo Esquema do Regime de Partilha Análise de Impacto Regulatório Relatório de AIR para Esquadrias Inmetro Caso O problema das esquadrias e a regulação do Inmetro Relatórios de AIR para Esquadrias - Inmetro Sumário 1 INTRODUÇÃO 2 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA 2.1 EVIDÊNCIA DOS PROBLEMAS COM AS ESQUADRIAS 2.1.1 Análise dos dados de ensaios 2.1.2 Análise dos dados de acidentes e reclamações 2.2 CAUSAS INDUTORAS DO PROBLEMA 2.3 NATUREZA DO PROBLEMA 2.4 EXTENSÃO OU MAGNITUDE DO PROBLEMA 2.5 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO PROBLEMA E EVOLUÇÃO ESPERADA 2.6 CONCLUSÃO DA DEFINIÇÃO PROBLEMA 3 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES OU GRUPOS AFETADOS PELO PROBLEMA REGULATÓRIO 4 IDENTIFICAÇÃO DA BASE LEGAL QUE AMPARA A ATUAÇÃO DO INMETRO 5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS QUE SE PRETENDE ALCANÇAR 6 DESCRIÇÃO DAS POSSÍVEIS ALTERNATIVAS DE AÇÃO 6.1 ALTERNATIVAS CONSIDERADAS 6.1.1 Não AÇÃO 6.1.2 Regulamentação Técnica 6.1.3 Regulamentação técnica associada a um mecanismo compulsório de atestação da conformidade 6.2 FISCALIZAÇÃO 6.3 ALTERNATIVAS NÃO CONSIDERADAS 7 ANÁLISE DOS POSSÍVEIS IMPACTOS E COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE AÇÃO 7.1 IDENTIFICAÇÃO DOS POSSÍVEIS IMPACTOS DE CADA ALTERNATIVA DE AÇÃO 7.2 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES E GRUPOS IMPACTADOS PELAS ALTERNATIVAS DE AÇÃO 7.3 ANÁLISE APROFUNDADA DOS IMPACTOS MAIS RELEVANTES 7.3.1 Estimativa Dos Benefícios 7.3.2 Preços e custos de instalação com esquadrias 7.3.3 Resultados 7.3.4 Análise De Custo 7.4 COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS . 8 ANÁLISE DE RISCO DAS ALTERNATIVAS 8.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 8.2 ANÁLISE DE RISCO 8.3 RESPOSTA AO RISCO 9 RESUMO DA ANÁLISE DE IMPACTO E DE RISCO DAS ALTERNATIVAS, INCERTEZAS E RECOMENDAÇÃO 10 ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO 11 CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRIBUIÇÕES E MANIFESTAÇÕES RECEBIDAS AO LONGO DA ELABORAÇÃO DA AIR RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUMÁRIO EXECUTIVO Em dezembro de 2017 o Inmetro iniciou a Análise de Impacto Regulatório (AIR) para Esquadrias, a partir da demanda realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Portas e Janelas Padronizadas (ABRAEsP) e a pela Associação Brasileira de Indústrias de Esquadrias (ABIE). DOIS PROBLEMAS - Falhas Estruturais - Falhas de Vedação Quatro alternativas: i) regulamentação técnica; ii) regulamentação técnica + avaliação da conformidade (Declaração do Fornecedor (DF); iii) regulamentação técnica + certificação; iv) regulamentação técnica + certificação Análise de impacto => metodologia de Análise Custo-Benefício A alternativa com maior Valor Presente Líquido (VPL) é a regulamentação técnica sem a avaliação da conformidade, que nos dois cenários (pessimista e otimista) apresentou VPL superior a R$ 17 bilhões. Problema: IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA Fonte Reprovações por tipo de ensaio Problema Fonte Reclamações por tipo de material Reclamações por tipo de falha EsquadriasProblema: Árvore de Problema DOIS PROBLEMAS O estudo foram identificados dois tipos de problemas regulatórios com esquadrias: AS FALHAS ESTRUTURAIS, compreendendo situações de rompimento do quadro, das folhas ou dos vidros devido à força ou ao impacto intencional ou não intencional; e AS FALHAS DE VEDAÇÃO, configuradas pelo desempenho insatisfatório das esquadrias nos quesitos de permeabilidade do ar, estanqueidade à água e redução de ruído. As falhas estruturais podem ter como consequências danos físicos (lesões ou mortes) ou ao patrimônio (furto à residência ou gastos com reposição da esquadria), e As falhas de vedação podem repercutir em problemas de saúde relacionados ao mofo (em especial, doenças respiratórias) e ao ruído (distúrbios do sono, stress), bem como em gasto excessivo de energia. Atores: ATORES ou GRUPOS AFETADOS pelo problema regulatório - Fabricantes de matéria-prima - Fabricantes de componentes - Sistemistas (desenvolvedores de sistemas de esquadrias) - Beneficiadores - Fabricantes das esquadrias - Autoconstrutores e autogestão - Construtor/ incorporador - Usuários finais Objetivos: Com base no problema regulatório e no escopo regulatório do Inmetro na regulamentação técnica de produtos, insumos e serviços, definiu-se os objetivos fundamentais e meios Alternativas: Foram consideradas quatro alternativas além da “não ação”, linha de base da avaliação. São elas: i) regulamentação técnica; ii) regulamentação técnica associada à exigência de avaliação da conformidade através do mecanismo da Declaração da Conformidade do Fornecedor (DF); iii) regulamentação técnica associada à exigência de avaliação da conformidade através do mecanismo da certificação, com adoção do modelo de certificação 4; e iv) regulamentação técnica associada à exigência de avaliação da conformidade através do mecanismo da certificação, com adoção do modelo de certificação 5. Foram discutidas e avaliadas também as ferramentas de enforcement associadas a cada uma das alternativas. As alternativas não normativas foram descartadas em função da baixa efetividade das ações voluntárias atuais e da baixa adesão dos agentes privados a essas medidas. Alternativas não consideradas NÃO AÇÃO A opção “Não Ação” e a linha de base da analise de impacto e obrigatória para todos os estudos de AIR. Não ação significa a não adoção pelo Inmetro de nenhuma medida regulatória, o que não exclui as ações já realizadas pelo setor. De fato, o cenário base é composto pelos Programas Setoriais da Qualidade já existentes (para esquadrias de aço, alumínio e PVC), certificação voluntária com base na ABNT NBR 10821-2:2017 e ações junto ao ministério público e poder judiciário. Alternativas não normativas, tais como: programas de avaliação da conformidade voluntários, recomendações técnicas, campanhas educativas, entre outras. Justificativa para a exclusão dessas alternativas se deve à baixa efetividade das iniciativas dessa natureza existentes no setor, como os PSQ e as ações junto ao ministério público BASE LEGAL Competência do Inmetro: Art. 3º da Lei 9.933/99, derrogado parcialmente pelo Art. 12 da Lei nº12.545/2011 Identificação dos Impactos: Capítulo é dividido em quatro partes: 1. identificou os possíveis impactos de cada uma das alternativas com foco especial nos impactos diretos sobre grupos ou atores afetados, 2. identificou os atores e grupos afetados pelas medidas, 3. analise de forma aprofundada dos impactos decorrentes da alternativa utilizando a metodologia de Análise Custo Benefício e, 4. realizou-se a comparação das alternativas. Gastos com reposição: (Volume de vendas)x(Custo unitário por reposição)x(Diferença na probabilidade de falhas) Redução de lesões, mortes e doenças respiratórias: (População exposta) x (Probabilidade de acidente e lesão) x (Diferença na probabilidade de falhas) x (Valor unitário do benefício) Redução de lesões, mortes e doenças respiratórias: (População exposta) x (Probabilidade de acidente e lesão) x (Diferença na probabilidade de falhas) x (Valor unitário do benefício) Custos de adequação Custos de atestação da conformidade (Número de firmas)x(Custo de ensaio + Custo pago ao OCP + Custo das auditorias) Custos de fiscalização Comparação das Alternativas e Análise de Sensibilidade Comparação das Alternativas Análise de Risco Esquadrias Modelo Lógico Esquadrias Indicadores Quadro 17 – Lista de associações e empresas participantes da comissão de partes interessadas de esquadrias Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI Associação Brasileira das Indústrias de Portas e Janelas Padronizadas - ABRAEsP Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos – ABRAVIDRO Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (Gerência de Certificação de Produtos) Associação Brasileira do Alumínio – ABAL Associação Brasileira dos Vidraceiros – ABV Associação de Indústrias de Esquadrias - ABIE Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio do Estado do Rio de Janeiro - AFEARJ Caixa Econômica Federal / Gerência Executiva de Habitação – CAIXA/GIHAB Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC Instituto Brasileiro do PVC - IPVC Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT Instituto Falcão Bauer Instituto Tecnológico da Construção Civil – ITEC Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo - SIAMFESP Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia - TESIS Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais - COHAB MINAS Provence Certificações Instituto Beltrame da Qualidade, Pesquisa e Certificação - IBELQ Associação Brasileira dos Fabricantes de Sistemas, Perfis e Componentes para Esquadrias de PVC - ASPEC PVC Associação Brasileira das Indústrias de Vidro - ABIVIDRO Instituto Aço Brasil - IABr Grupo Tigre Concremat Engenharia e Tecnologia Programa Nacional de Eficiência Energética - PROCEL/ELETROBRÁS GAFISA CYRELA Associação Brasileira da Construção Metálica - ABCEM Sindicado da Habitação RJ - SECOVI RJ José Luiz Pagnussat WhatsApp: 61-999896705 jlpagnussat@udf.edu.br