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Casos de Problemas Regulatórios

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Aula 11
Casos de Problemas Regulatórios e a ação do Estado
CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA
DISCIPLINA: Estado e Regulação
PROFESSOR José Luiz Pagnussat
1º SEM/2021 (4142 (Noturno – 19h10 às 21h50)
CARGA HORÁRIA: 60 h/a
Unidade IV - RAZOES ECONÔMICAS PARA A INTERVENÂO DO ESTADO
Evolução histórica do papel do Estado na Economia. As falhas de mercado e o papel regulador do Estado. Fragilidades 
sociais e a intervenção alocativa e distributiva do Estado.
Unidade IV - A FUNÇÃO REGULADORA DO ESTADO
Estrutura e funcionamento da regulação no Estado Brasileiro. O arranjo do processo decisório da regulação e as principais 
metodologias e ferramenta utilizadas.
José Luiz Pagnussat
Natureza dos Problemas Regulatórios
Falha de Mercado Falhas Regulatórias Riscos Inaceitáveis
Monopólios Naturais
Assimetrias de Informação
Bens Públicos
Externalidades
Incentivos Perversos
Burocracia
Desconfiança nas Instituições
Saúde e Segurança
Sustentabilidade do Setor
Imagem da Instituição
Riscos Sistêmicos
Falhas Institucionais Valores e Direitos Fundamentais Objetivos de Política Pública
Sobreposição ou Lacuna de Competências
Complexidade de Normas Editadas
Privacidade
Acessibilidade
Universalização de serviços
Fomento
Árvore de Problemas
C
o
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se
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C
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Complexo Produtivo e de Inovação em Saúde 
Farmácias
Economia da Saúde
• Demanda nacional em saúde: 8,8% do PIB em 2009 segundo IBGE e 10,2% do PIB em 2013, hoje 
deve ser mais de 12% do PIB
• 10% dos trabalhadores qualificados do país 
• 12 milhões de trabalhadores diretos e indiretos 
• 35% do esforço nacional de P&D (área de maior crescimento do esforço de inovação do mundo) 
• Plataforma das tecnologias críticas para o futuro do País: biotecnologia, química fina, equipamentos 
médicos, telemedicina, nanotecnologia, novos materiais, etc. 
ClínicasClínica Especializada
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
2) O que regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
3) Por quê regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
4) Exemplos de regulação? (normas ...)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
...........................................................
i) Outros casos e problemas do setor?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
Saúde
INSUMOS E EQUIPAMENTOS DE USO MÉDICO
ODONTOLÓGICOS
- Equipamentos – cadeiras de dentista, refletores, raio X,
- Instrumental – pinças, tesouras;
- Material de consumo – resinas, amálgamas, cimentos, massas.
LABORATÓRIOS
- Equipamentos – contadores de células, microscópios, agitadores, centrífugas, câmaras climáticas;
- Reagentes;
- Material de consumo – sistemas coletores, tubos de ensaio, pipetas.
RADIOLOGIA
- Equipamentos – aparelhos de raio X, mamógrafo;
- Instrumental – protetores, identificadores de filmes, telas;
- Material de consumo – filmes para raio X, contrastes.
EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES
- Mobiliário – camas, carros, mesas, estantes, poltronas, armários;
- Eletromédicos – mesas cirúrgicas, bisturis elétricos, incubadoras, aparelhos de anestesia, monitores, bombas de 
infusão, equipamentos para hemodiálise, endoscópios, aparelhos para tomografia e ressonância magnética;
- Instrumental cirúrgico – pinças, tesouras, fórceps, afastadores;
- Equipamentos de fisioterapia – barras, andadores, aparelhos de ondas curtas, banho de parafina;
- Hotelaria – máquinas de lavar e secar, esterilizadores.
IMPLANTES
- Próteses, placas, parafusos, marca-passos, válvulas, cateteres, implantes mamários.
MATERIAL DE CONSUMO
- Agulhas, seringas, gases, ataduras, vestimentas, equipamentos para soro e para transfusão.
FATORES DE RISCO
 Necessidade de constantes inovações tecnológicas;
 Setor dependente no nível de emprego e de renda;
 Concorrência acirrada entre os planos de saúde em razão da mobilidade com 
portabilidade de carência, ou seja, nos planos individuais ou familiares há a 
possibilidade de troca de operadora com o aproveitamento da carência;
 Câmbio – parte dos equipamentos e dos insumos são importados;
 Risco de inadimplência dos usuários.
FATORES DE IMPULSO AO CONSUMO DE SERVIÇOS MÉDICOS
 Aumento da expectativa de vida da população 
promovendo maior demanda por serviços de saúde;
 Precariedade do sistema de saúde público é um 
impulso à demanda por serviços de saúde privada;
 Formalização do mercado de trabalho e elevação do 
emprego que promove expansão dos planos de 
saúde coletivos;
 Aumento de renda que favorece a expansão dos 
planos individuais.
GASTOS SAÚDE X IDADE 
Atividades de Saúde
• Fabricação de produtos 
farmacêuticos
• Fabricação de aparelhos para uso 
médico hospitalar e odontológico
• Comércio de produtos 
farmacêuticos, médicos, 
ortopédicos e odontológicos
• Assistência médica suplementar 
(planos e seguros de saúde)
• Saúde pública
• Atividades de atendimento 
hospitalar
• Outras atividades relacionadas 
com atenção à saúde
• Serviços sociais privados 
FARMACÊUTICA
INDÚSTRIA DE MEDICAMENTOS – 2011
As importações representam 24% das vendas internas de medicamentos.
No mercado interno, cerca de 75% das vendas da indústria são realizadas para distribuidores de 
medicamentos.
As exportações respondem por quase 9% do faturamento da indústria farmacêutica. Os principais 
destinos das vendas externas estão na América Latina, com destaque para Venezuela (14,2%) e 
Argentina (13,8%).
Setor regulamentado em todo o mundo, sofrendo fortes pressões internacionais.
Concorrência Perfeita:
- Alguns insumos
Oligopólios e Monopólios:
- Indústria de Medicamentos
Concorrência Monopolística:
- Comercialização/ Farmácias
- Transportes
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
2) O que regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
3) Por quê regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
4) Exemplos de regulação? (normas ...)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
...........................................................
i) Outros casos e problemas do setor?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
FATORES DE RISCO
- Setor altamente dependente de renda e emprego;
- Risco cambial em função da forte dependência de importações de fármacos;
- Maior concorrência a partir da introdução dos remédios genéricos;
- A elevada necessidade de investimentos em P&D;
- Elevados gastos com publicidade (voltada para médicos);
- Grande interferência governamental nos seguintes campos: controle de preços (só aumentam uma vez por ano, 
normalmente em março); controle de qualidade de medicamentos; barreira à entrada de novas empresas (licença da 
ANVISA) e consumo de medicamentos por meio de programas do Ministério da Saúde;
- Setor regulamentado em todo o mundo, sofrendo fortes pressões internacionais.
CUSTOS DE PRODUÇÃO
- Entre os principais custos de produção de medicamentos estão: farmoquímicos (matéria-prima), embalagens, logística de 
distribuição, propaganda e mão-de-obra;
- Segundo a Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) o custo de mão-de-obra responde por 15% dos 
custos totais;
- A Febrafarma ainda afirma que a carga tributária sobre o preço dos remédiosé de 35%.
DESTAQUE
O mercado farmacêutico brasileiro, que engloba as vendas de todos os laboratórios instalados no Brasil, ultrapassou a marca 
de R$ 100 bilhões em 2019, chegando a R$ 102,8 bilhões.
O varejo responde por R$ 69 bilhões em vendas, em 2019, enquanto o mercado institucional corresponde a R$ 33,7 bilhões.
FARMACÊUTICA
Registro de Patentes
Os 5 principais países representam 85,3% do mercado mundial
A China lidera mundialmente os 
pedidos de patentes, com mais de 1,5 
milhão de registros em 2018, o que 
representa um aumento de 11,6% 
sobre o ano anterior. O Brasil registrou 
pouco menos de 25 mil pedidos no 
ano.
AVALIAÇÃO
O semestre letivo é composto por 02 (duas) avaliações de aprendizagem, com conteúdos cumulativos:
- Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco)
- Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco)
Para as disciplinas que não possuem PRI as avaliações A1 e A2 são de responsabilidade de cada docente.
............
Avaliação Docente:
A Avaliação Docente será realizada por meio de duas provas. As datas indicadas são o divisor para o conteúdo 
da prova (no caso de prova ERSE, será disponibilizado um período para realização). Serão realizados, ainda, 
exercícios de aplicação do conteúdo que propiciarão uma bonificação na nota.
Avaliação Docente: 
Prova 1: (28/04/2021) e
Prova 2: (02/06/2021) – prova objetiva, com dez questões (ficará disponível até 
domingo 06/05, às 23h59)
PR-ERSE: 07 e 08/06 e
Avaliação Final (23/06) conforme o calendário do semestre.
Funções do Estado e a
Intervenção do Estado na Atividade 
Econômica
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Título I - Dos Princípios Fundamentais
. Estado Democrático de Direito (Constituição Federal, art. 1º)
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
. Objetivos do Estado Brasileiro (segundo a Constituição Federal, art. 3º)
Construir uma sociedade livre, justa e solidária
Garantir o desenvolvimento nacional
Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Todo o poder emana do povo, que o exerce por 
meio de representantes eleitos ou diretamente, 
nos termos desta Constituição (Parágrafo único)
TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Dos direitos e deveres individuais e coletivos (Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos 
termos seguintes:)
Dos direitos sociais 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, 
de 2010)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de 
sua condição social: (relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa 
causa; seguro-desemprego; fundo de garantia do tempo de serviço; salário mínimo; 
irredutibilidade do salário; décimo terceiro salário; salário-família; duração do trabalho normal 
não superior a oito horas diárias; repouso semanal remunerado; férias; licença-paternidade; 
proteção do mercado de trabalho da mulher; aviso prévio; aposentadoria; assistência gratuita 
aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas; reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; seguro contra 
acidentes de trabalho; etc. direito de greve (Art. 9º).
Impacto da Pandemia no Setor Educação
Educação
Fechamento das unidades de ensino (e suspensão das aulas presenciais) 
1. Ensino remoto: temporariamente as aulas são realizadas de forma remota. Não é 
necessariamente EAD, é adaptação de aulas presenciais para o universo on-line 
 Escolas, professores e alunos não têm equipamento adequado para o ensino remoto, 
especialmente no ensino público 
 Ainda não há expectativa de abertura das unidades de ensino no Brasil e tampouco há 
consenso sobre ritmo de abertura 
 Aumento de descontos em mensalidades 
2. Perda de renda/emprego: a crise econômica leva a redução de renda e aumento do 
desemprego 
 Aumento de inadimplência em todos os níveis de ensino e/ou aumento de descontos
 Migração do ensino privado para público no Ensino Básico 
 Menor demanda (captação de alunos) e evasão de alunos de Ensino Superior 
 No ensino superior, EAD menos afetado: custo menor de cursos e opção do aluno por EAD
Lado positivo, as barreiras para EAD foram reduzidas => trajetória para o EAD será 
antecipada em alguns anos 
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
2) O que regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
3) Por quê regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
4) Exemplos de regulação? (normas ...)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
...........................................................
i) Outros casos e problemas do setor?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
 47,9 milhões de matrículas Ensino Básico
 9 milhões - Ensino Infantil
 27 milhões - Ensino Fundamental
 7,5 milhões - Ensino Médio
 1,9 milhões - Educação Jovens e Adultos
 0,4 milhões - Educação Profissional
 3,3 milhão - Educação Especial
 8,5 milhões de matrículas Ensino Superior
 6,4 milhões – Presencial
 2,1 milhão - Ensino à Distância (EAD)
 2,1 milhões - Rede Pública Ensino Superior
 1,3 milhões – Federal
 0,7 milhão – Estadual e 
 0,1 milhão - Mnicipal
 6,4 milhões - Rede Privada Ensino Superior
Educação
INSTITUIÇÕES
 181 mil Instituições de Ensino Básico:
- A rede federal agrega alunos dos níveis 
médio e de educação profissional
- Rede estadual atende todo o ensino 
fundamental e médio
- Rede municipal engloba creche e pré-
escola
- O setor privado atende creches, infantil, 
ensino fundamental e médio
 2,54 mil Instituições de Ensino Superior:
- Universidades (7,8%)
- Centros universitários (9%) 
- Faculdades (82%), centros de educação 
tecnológica, escolas superiores (IF e 
Cefet) (1,6%)
PERFIL DO SETOR DE EDUCAÇÃO NO BRASIL em 2019
Educação 
Básica
Educação 
Superior
GASTO COM EDUCAÇÃO X POPULAÇÃO ATÉ 14 ANOS 
Gasto governamental com ensino fundamental, em % PIB, em % do total
FATORES DE RISCO
 Concorrência acirrada e barateamento 
das mensalidades, compromete a 
margem e dificulta o investimento em 
pesquisa, laboratórios, professores e 
instalações, comprometendo a 
qualidade do serviço
 Risco de inadimplência. Este é um dos 
principais fatores de risco para o setor, 
dado que as mensalidades são a 
principal fonte de renda das instituições 
de ensino
 Elevada ociosidade na rede privada –
46% das vagas oferecidas estão ociosas
 Gestão familiar
 Desaceleração da taxa de crescimento 
econômico e da geração de emprego
 Envelhecimento da população, com 
consequente redução do número de 
jovens 
 Avaliação da qualidade do ensino 
superior,pode resultar em 
descredenciamento da instituição de 
ensino. 
Intervenção do Estado na Ordem Econômica
• A ordem econômica consiste no conjunto de normas constitucionais que 
definem os objetivos de um modelo para a economia e as modalidades de 
intervenção do Estado nessa área
• O Estado, ao disciplinar a ordem econômica, observando certos princípios, tem 
determinadas metas a atingir
• A Constituição vigente estabelece em seu art. 170 que:
• A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames 
da justiça social, observados os princípios:
17
Princípios da Ordem Econômica no art. 170 da Constituição 
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas 
sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
18
Intervenção do Estado na Atividade Econômica
Conforme o art. 173, e os seus parágrafos e incisos, da Constituição Federal, o 
Estado só intervirá na “atividade econômica” quando tiver de atender a duas 
exigências:
1) “quando necessária aos imperativos da segurança nacional”
2) para atender “a relevante interesse coletivo”, bem como apresenta outras 
condições, quando o Estado se veja transformado em empresário 
exercitando, em toda a plenitude, a “atividade econômica”
19
O setor público
• Muitas vezes as economias de mercado não conseguem cumprir 
adequadamente suas funções.
• Por isso o governo passa a dividir com o mercado as decisões econômicas 
fundamentais.
• Podemos destacar 5 funções principais do governo:
• Fornecer Infraestrutura Institucional.
• Promover a manutenção da concorrência.
• Promover a Redistribuição de Renda.
• Promover a Realocação de Recursos.
• Manter a estabilidade da Economia.
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Funções do Setor Público
• Fornecer Infraestrutura Institucional:
• Boa parte da infraestrutura física não é fornecida pelo setor privado. Assim, 
para corrigir esse problema, o governo passa a oferecer essa estrutura:
• Rodovias, aeroportos, pontes, etc....
• Além disso, a regulamentação institucional do sistema de mercado também 
é provida pelo governo:
• Leis, Tribunais, Orgãos Reguladores, etc..
• Garantir o direito a propriedade, o cumprimento dos contratos, arbritar relações 
econômicas, punir crimes e impor penalidades apropriadas.
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Funções do Setor Público
• Promover a manutenção da concorrência:
• O governo deve limitar o poder de mercado de monopólios e oligopólios (em favor do 
consumidor)
• Essa manutenção da concorrência é feita de duas formas:
• Propriedade e Regulamentação: (no caso de monopólios naturais - energia elétrica, 
abastecimento de água, etc)
• Assumir a gestão dessas empresas.
• Garantir monopólios naturais e regulamentar o processo (preços e padrões 
de serviços)
• Leis Antitrustes:
• Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)
• “prevenção e da repressão às infrações contra a ordem econômica...” (Lei 
8.884 de 1994)
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Funções do Setor Público
• Promover a Redistribuição de Renda:
• A parcela da renda mais importante para a sociedade é aquele que se 
origina no trabalho.
• Alguns indivíduos tem mais talento natural, instrução, habilidades adquiridas; ou renda 
de terras, capital ou recursos naturais – Maior Renda
• Alguns indivíduos tem menos talento natural, pouco acesso a instrução, poucas 
habilidades adquiridas e que não herdaram recursos – Menor Renda.
• Por isso o governo deve agir como agente redistribuidor de renda:
• Através da tributação (progressiva – quem ganha mais paga mais)
• Transferências (ex. Bolsa família, aposentadorias rurais, vale gás ...)
• Intervindo no mercado.
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Critérios 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Elegibilidade 
(renda familiar mensal 
per capita)
Extremamente
Pobres(a)
50,00 50,00 60,00 60,00 60,00 70,00 70,00 70,00 70,00
Pobres(b) 100,0 100,0 120,0 120,00 120,00 140,00 140,00 140,00 140,00
Benefícios
Básico 
Extremamente
Pobres(a)
50,00 50,00 50,00 58,00 62,00 68,00 68,00 70,00 70,00
Variável
15,00
(0 a 14)
15,00
(0 a 14)
15,00
(0 a 14)
18,00
(0 a 
14)
20,00
(0 a 
15)
22,00
(0 a 
15)
22,00
(0 a 
15)
32,00
(0 a 
15)
32,00
(0 a 
15)
BVJ
- - - -
30,00
(16 a 17)
33,00
(16 a 17)
33,00
(16 a 17)
38,00
(16 a 17)
38,00
(16 a 17)
Variável
Pobres(b)
15,00
(0 a 14)
15,00
(0 a 14)
15,00
(0 a 14)
18,00
(0 a 14)
20,00
(0 a 15)
22,00
(0 a 15)
22,00
(0 a 15)
32,00
(0 a 15)
32,00
(0 a 15)
BVJ
- - - -
30,00
(16 a 17)
33,00
(16 a 17)
33,00
(16 a 17)
38,00
(16 a 17)
38,00
(16 a 17)
Tabela 1 - Evolução dos Critérios de Elegibilidade e Benefícios do Programa Bolsa Família, 2004-2012 (R$ 1,00)
Notas: (a) linha de pobreza extrema; (b) linha de pobreza.
1 – Lei nº 10.836/2004 e Decreto nº 5.209/2004. Crianças (R$ 15,00 a R$ 45,00);
2 – Decreto nº 5.749/2006. Crianças (R$ 15,00 a R$ 45,00);
3 – Decreto nº 6.157/2007. Crianças (R$ 18,00 a R$ 54,00) e Jovens (R$ 30,00 a R$ 60,00);
4 – Lei nº 11.692/2008 e Decreto nº 6.491/2008. Crianças (R$ 20,00 a R$ 60,00) e Jovens (R$ 30,00 a R$ 60,00);
5 – Decreto nº 6.917/2009. Crianças (R$ 22,00 a R$ 66,00) e Jovens (R$ 33,00 a R$ 66,00);
6 – Decreto nº 7.447/2011 e Decreto nº 7.494/2011. Crianças (R$ 32,00 a R$ 160,00) e Jovens (R$ 38,00 a R$ 76,00);
7 – Decreto nº 7.758/2012. Crianças (R$ 32,00 a R$ 160,00) e Jovens (R$ 38,00 a R$ 76,00);
Resultados do Bolsa Família
Resultados 
do Bolsa 
Família
Funções do Setor Público
• Promover a realocação de recursos:
• Uma das principais funções econômicas do governo é fornecer bens públicos, que são 
bens que o mercado não pode ou não deve prover. Por isso o governo realoca os recursos 
advindos do setor privado, para os bens públicos (impostos).
• Bens Privados: São aqueles fornecidos por empresas privadas no mercado. 
Apresentam duas características:
• São rivais (“Se eu usei, não tem mais pra você”)
• Principio da exclusão (“ Se você não paga, não usa”) 
• Bens Públicos: São bens que o governo precisa fornecer porque não são nem rivais 
nem são passíveis de exclusão
• Polícia, Parques, Pavimentação de vias públicas, etc.
• Alguns bens apesar de obedecerem o princípio da exclusão também são fornecidos pelo 
governo (bens semipúblicos):
• Saneamento básico, educação, saúde, estradas, etc...
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Formas de Intervenção do Estado – Política 
Econômica
• Política Monetária: controle da oferta da moeda, da taxa de juros e do 
crédito em geral, objetiva garantir a estabilidade do poder de compra da 
moeda
• Política Regulatória: atos e imposição de medidas ao setor privado para 
diminuir imperfeições, evitando o risco de formação de monopólios
• Política Fiscal: administração de receitas, do orçamento e das despesas 
públicas
..............
• Políticas Sociais
• Políticas de Infraestrutura .....
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• A sociedade não vive sem o direito, sem uma NORMATIZAÇÃO DE 
COMPORTAMENTO.
• Daí surge DIREITO, como conjunto de REGRAS GERAIS, disciplinadoras da VIDA 
SOCIAL.
• Não basta apenas criar normas, mas fazer com que sua observância seja 
OBRIGATÓRIA.
• Então o Estado não só cria a Lei, mas institui meios de garantir sua realização, através 
da imposição COATIVA.
• Contudo, mesmo sendo as normas obrigatórias, é impossível evitar CONFLITOS DE 
INTERESSES entre os cidadãos, e entre estes e o ESTADO.
FORMAS DE ATUAÇÃO JURÍDICA DO ESTADO
As funções soberanas do Estado, para atender todas as contingências sociais, se dividem 
em ADMINISTRATIVAS, LEGISLATIVAS e JURISDICIONAIS.
• ADMINISTRATIVA – gestão dos serviços públicos (poder executivo)
• LEGISLATIVA- traçar, abstrata e genericamente, as normas de conduta que formam o 
direito objetivo (poder legislativo)
• JURISDICIONAL- missão pacificadora do Estado, exercidadiante de situações 
litigiosas. Através dela o Estado dá solução aos conflitos de interesses, caracterizados 
por pretensões resistidas (Lides).
FUNÇÕES SOBERANAS DO ESTADO
JURISDIÇÃO
Objetivo IMEDIATO: a aplicação da lei ao caso concreto.
Objetivo MEDIATO: “restabelecer a paz entre os particulares e, com isso, 
manter a da sociedade”.
Exemplos de setores produtivos
Indústria Construção Civil
CADEIA PRODUTIVA DO CONSTRUBUSINESS
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
Indústria Construção Civil
SEGMENTAÇÃO GERAL DA CADEIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
EMPREITEIRAS: trabalham por encomenda
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
CADEIA TÊXTILIndústria Têxtil
FIBRAS E FILAMENTOS
Produzem a matéria-prima para a Indústria 
têxtil, as fibras podem ser:
Naturais: animal ou vegetal (algodão, juta, 
linho, ramí, sisal, seda e lã). Cerca de 82% 
das fibras consumidas pela indústria têxtil 
são naturais. Somente o algodão 
responde sozinho por 80% das fibras 
naturais utilizadas pela indústria têxtil;
Químicas: indústria química (artificiais, tais como raiom 
viscose e raiom acetato) e petroquímica (náilon, acrílico, 
poliéster e polipropileno).
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
CADEIA PRODUTIVA DO SETOR DE CALÇADOS
Matérias Primas
Mão de obra (direta e de serviços)
Capital (máquinas, instalações)
Fatores de 
Produção
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- Fertilizantes;
- Defensivos;
- Maquinaria;
- Outros insumos (sementes)
- Beneficiadores;
- Uso de matéria prima 
(Frango, suinocultura, leite);
- Exportação; etc.
- Transportes;
- Armazenagem;
- Preparação dos produtos;
- Estrutura de comercialização
Complexo Agro Industrial
Concorrência Perfeita:
- Agropecuária
Oligopólios e Monopólios:
- Indústria a montante
- Indústria a jusante
Concorrência Monopolística:
- Transportes
- Comercialização de alguns 
produtos
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
Agroindústria
DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
4 empresas representam 58% do mercado
Aves
3 empresas representam 
54% do mercado
CONCENTRAÇÃO DE MERCADO
Oligopólio - cresce a concentração
A fusão de gigantes do setor 
aumenta os custos do agronegócio
Complexo Agro 
Industrial
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
Fertilizantes Agronegócio: Um gigante agrícola com 'pés de barro'
Fonte: Bradesco (2017)
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos)
- ___________________
- ___________________
- ___________________
- ___________________
2) O que regular?
- ___________________
- ___________________
- ___________________
- ___________________
3) Por quê regular?
- ___________________
- ___________________
- ___________________
- ___________________
4) Exemplos de regulação?
- ___________________
- ___________________
- ___________________
- ___________________
............................................
i) Outros casos e 
problemas?
- ___________________
- ___________________
- ___________________
- ___________________
TURISMO
 De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT) “o turismo compreende as 
atividades realizadas pelas pessoas durante suas viagens e estadias em lugares 
distintos de seu entorno habitual, por um período de tempo consecutivo inferior a 
um ano, por motivo de férias, negócios e outros”.
O turismo pode ser dividido em:
Emissivo - saída de turistas nacionais para outros países;
Receptivo - entrada de turistas estrangeiros no país;
Interno - os residentes viajam dentro do próprio país.
A importância do turismo está no efeito multiplicador exercido em outrossetores 
econômicos. A geração de emprego e a entrada de turistas movimentam o comércio, 
a construção civil e as indústrias têxtil, de eletroeletrônicos e de alimentos, por 
exemplo.
Serviços
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
2) O que regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
3) Por quê regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
4) Exemplos de regulação? (normas ...)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
...........................................................
i) Outros casos e problemas do setor?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
FATORES DE RISCO DO TURISMO
 A potencialidade do turismo brasileiro é pouco aproveitada em razão dos seguintes aspectos: 
pouca divulgação no exterior, imagem turística externa negativa, violência urbana, infraestrutura 
inadequada – esses aspectos do turismo brasileiro vem melhorando ao longo dos anos, mas 
ainda é insuficiente para aproveitar toda potencialidade brasileira;
 Problemas de infraestrutura como gargalos aeroportuários;
 Crises econômicas;
 Câmbio – o turismo emissivo e o receptivo são altamente influenciados pelo câmbio;
 O turismo emissivo e o interno dependem do nível de renda e de emprego da população 
brasileira, bem como das condições de financiamento e dos preços das passagens aéreas.
Impactos da pandemia no turismo
Países de Origem dos Turistas 
Estrangeiros no Brasil 2012
% em 2019
Argentina 30,77
Estados Unidos 9,29
Paraguai 6,40
Chile 6,17
Uruguai 5,74
França 4,05
Alemanha 3,26
Itália 2,87
Portugal 2,77
Reino Unido 2,57
Outros 26,10
Países de Origem dos 
Turistas Estrangeiros no 
Brasil 2019
Países de Origem dos Turistas 
Estrangeiros no Brasil 2012 e 
UF de Entrada
% em 2019
Brasil 100,00
São Paulo 37,13
Rio de Janeiro 19,71
Rio Grande do Sul 12,16
Paraná 15,85
Santa Catarina 3,16
Outros 11,99
Principais portões de entrada dos 
Turistas Internacionais
UF de Chegadas dos Turistas 
Brasil: Países de 
Origem dos Turistas 
Estrangeiros - 2018 
e 2019 e UF de 
Entrada
Principais países de origem do Turistas Estrangeiros
2018 2019 % em 2019
Brasil 6.621.376 6.353.141 100,00
Argentina 2.498.483 1.954.725 30,77
Estados Unidos 538.532 590.520 9,29
Paraguai 356.897 406.526 6,40
Chile 387.470 391.689 6,17
Uruguai 348.336 364.830 5,74
França 238.345 257.504 4,05
Alemanha 209.039 206.882 3,26
Itália 175.763 182.587 2,87
Portugal 145.816 176.229 2,77
Reino Unido 154.586 163.425 2,57
Outros 1.568.109 1.658.224 26,10
Principais portões de 
entrada dos Turistas 
Internacionais
Unidades da Federação de 
Chegadas dos Turistas 
2018 2019 % em 2019
Brasil 6.621.376 6.353.141 100,00
São Paulo 2.250.994 2.358.979 37,13
Rio de Janeiro 1.293.342 1.252.267 19,71
Rio Grande do Sul 1.087.191 772.686 12,16
Paraná 948.388 1.006.752 15,85
Santa Catarina 226.362 200.746 3,16
Outros 815.099 761.711 11,99
Unidades da Federação de Chegadas de Turistas Internacionais 
43
Fonte: Valor Econômico, 
11 de fevereiro de 2021
Comércio 
Varejista
Variação no Ano e 
no mês de 
dezembro de 2020
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
2) O que regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
3) Por quê regular?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
4) Exemplos de regulação? (normas ...)
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
...........................................................
i) Outros casos e problemas do setor?
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
- ____________________________
O comércio responde por quase 13% do PIB brasileiro
O comércio varejista é responsável por mais de 40% do 
comércio geral
Segmentação do Comércio por Receita 
Operacional Líquida – 2015 
Atacado 
45,4%
Varejo 
44,3%
Veículos, peças e
motocicletas 
10,3%
FATORES DE RISCO DO COMÉRCIO VAREJISTA
 O comércio varejista é um dos primeiros a sentir os 
impactos causados por mudanças na conjuntura econômica. 
 As vendas do setor são dependentes de variáveis como: nível de 
renda do consumidor, nível de emprego, juros, condições e 
prazos de financiamento ao consumidor; 
 Os impactos econômicos da pandemia restringiram parte 
importante do consumo das famílias. Os programas 
emergenciais do governo evitaram que as perdas de emprego e 
renda fossem ainda maiores, o que é positivo para o comércio 
varejista. 
 a continuidade da recuperação do setor depende, 
principalmente, do desdobramento no processo de reabertura 
da economia.
 Concorrência acirrada e, com exceção das grandes redes, os 
varejistas possuem baixo poder de negociação com 
fornecedores; 
 Inadimplência do consumidor. 
 Informalidade do setor: os altos impostos e encargos 
trabalhistas induzem empresas a sonegarem impostos e 
utilizarem trabalhadores informais. Segundo o Instituto de 
Desenvolvimento do Varejo (IDV), os custos para as 
empresas informais chegam a ser 40% inferiores aos das 
empresas formais; 
 O IDV também afirma que cerca de 50% dos varejistas 
trabalham de maneira informal e que o segmento de 
vestuário é o que apresenta maior informalidade (pode 
chegar a 60%).
PMS
Fonte: Ibge. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio. Nota: 2020, até julho e ano.
INDICADORES DE VOLUME DE SERVIÇOS, SEGUNDO GRUPOS 
DE ATIVIDADES - BRASIL – 2014 a 2020
ATIVIDADES TAXA DE VARIAÇÃO DE VOLUME (%)
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020j 2020
BRASIL 2,5 -3,6 -5,0 - 2,8 -0,1 1,0 -4,5 -7,8
1 - Serviços prestados às famílias -1,8 -5,3 -4,4 - 1,1 0,2 2,8 -21,9 -35,6
1.1 - Serviços de alojamento e alimentação -1,9 -5,5 -4,6 - 0,3 0,9 3,0 -22,6 -36,8
1.2 - Outros serviços prestados às famílias -0,9 -4,0 -2,9 - 5,5 -3,6 1,5 -18,0 -29,0
2 - Serviços de informação e comunicação 4,8 0,0 -3,2 - 2,0 -0,5 3,2 0,1 -1,6
2.1 - Serviços TIC 4,8 0,6 -2,6 - 0,8 0,1 3,7 1,3 0,7
2.11 – Telecomunicações 3,0 -0,4 -3,4 - 2,8 -2,8 -0,9 -2,8 -3,5
2.12 - Serviços de tecnologia da informação 11,7 4,5 0,1 2,0 6,7 13,0 9,1 8,3
2.2- Serviços aud., de edição e agências de notícias 4,7 -3,8 -7,1 - 7,5 -4,6 0,5 -8,0 -17,7
3 - Serviços profissionais, administr. e complem. 0,2 -4,3 -5,5 - 7,3 -1,9 0,6 -5,6 -11,4
3.1 - Serviços técnico-profissionais -2,0 -9,7 -11,4 - 12,4 -1,2 2,9 -0,8 -5,4
3.2 - Serviços administr. e complementares 1,0 -2,4 -3,6 - 4,5 -2,1 -0,2 -7,3 -13,5
4 - Transportes, serviços aux. dos transp. e correio 3,1 -6,1 -7,6 2,3 1,2 -2,5 -6,2 -7,7
4.1 - Transporte terrestre 2,4 -10,4 -10,4 0,9 2,1 -2,8 -9,4 -11,5
4.2 - Transporte aquaviário -3,0 17,6 -9,5 17,5 -0,8 2,7 8,3 10,4
4.3 - Transporte aéreo 12,3 4,3 1,3 - 19,4 4,2 -5,3 -22,9 -36,9
4.4 - Armazenagem, serv auxil. dos transp. e correio 2,9 -4,0 -4,9 8,1 -0,8 -2,5 0,8 2,8
5 - Outros serviços -1,7 -9,0 -2,8 - 8,9 1,9 5,9 6,1 6,7
Atividades turísticas 2,3 -2,1 -2,6 - 6,5 2,0 2,6 -37,9 -36,7
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
Indústria de 
Petróleo
Petrobrás: Batemos recorde de exportação de petróleo em abril
04.Mai.2020
Exportamos 1 milhão de barris por dia de petróleo no mês de abril.
No primeiro quadrimestre de 2020 a China foi o principal destino das vendas, 
absorvendo 60% do petróleo exportado.
Mas o consumo interno caiu
Preços muito baixos
Demanda em forte queda
Instabilidade e crise
Regulação do Estado
1) Quem regula? (órgãos entidades)
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
2) O que regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
3) Por quê regular?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
4) Exemplos de regulação?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
........................................................
i) Outros casos e problemas?
- __________________________
- __________________________
- __________________________
- __________________________
Indústria de Petróleo
MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL 
2017
MERCADO 
NACIONAL DE 
COMBUSTÍVEIS
Indústria de Petróleo
EXPLORAÇÃO
PERFURAÇÃO
PRODUÇÃO
PLATAFORMAS FIXAS
PLATAFORMAS MÓVEIS
NAVIOS-SONDA
NAVIOS FPSO
REFINO
TRANSPORTE
Regime de 
exploração 
do Petróleo
Esquema do Regime de Partilha
Análise de Impacto Regulatório
Relatório de AIR para Esquadrias
Inmetro
Caso
O problema das esquadrias e a 
regulação do Inmetro
Relatórios de AIR para Esquadrias - Inmetro
Sumário 
1 INTRODUÇÃO 
2 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA 
2.1 EVIDÊNCIA DOS PROBLEMAS COM AS ESQUADRIAS 
2.1.1 Análise dos dados de ensaios 
2.1.2 Análise dos dados de acidentes e reclamações 
2.2 CAUSAS INDUTORAS DO PROBLEMA 
2.3 NATUREZA DO PROBLEMA 
2.4 EXTENSÃO OU MAGNITUDE DO PROBLEMA 
2.5 CONTEXTO DE INSERÇÃO DO PROBLEMA E EVOLUÇÃO 
ESPERADA 
2.6 CONCLUSÃO DA DEFINIÇÃO PROBLEMA 
3 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES OU GRUPOS AFETADOS PELO 
PROBLEMA REGULATÓRIO 
4 IDENTIFICAÇÃO DA BASE LEGAL QUE AMPARA A ATUAÇÃO DO 
INMETRO 
5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS QUE SE PRETENDE ALCANÇAR 
6 DESCRIÇÃO DAS POSSÍVEIS ALTERNATIVAS DE AÇÃO 
6.1 ALTERNATIVAS CONSIDERADAS 
6.1.1 Não AÇÃO 
6.1.2 Regulamentação Técnica 
6.1.3 Regulamentação técnica associada a um mecanismo 
compulsório de atestação da conformidade 
6.2 FISCALIZAÇÃO 
6.3 ALTERNATIVAS NÃO CONSIDERADAS 
7 ANÁLISE DOS POSSÍVEIS IMPACTOS E COMPARAÇÃO DAS 
ALTERNATIVAS DE AÇÃO 
7.1 IDENTIFICAÇÃO DOS POSSÍVEIS IMPACTOS DE CADA 
ALTERNATIVA DE AÇÃO 
7.2 IDENTIFICAÇÃO DOS ATORES E GRUPOS IMPACTADOS 
PELAS ALTERNATIVAS DE AÇÃO 
7.3 ANÁLISE APROFUNDADA DOS IMPACTOS MAIS 
RELEVANTES 
7.3.1 Estimativa Dos Benefícios 
7.3.2 Preços e custos de instalação com esquadrias 
7.3.3 Resultados 
7.3.4 Análise De Custo 
7.4 COMPARAÇÃO DAS ALTERNATIVAS . 
8 ANÁLISE DE RISCO DAS ALTERNATIVAS 
8.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 
8.2 ANÁLISE DE RISCO 
8.3 RESPOSTA AO RISCO 
9 RESUMO DA ANÁLISE DE IMPACTO E DE RISCO DAS 
ALTERNATIVAS, INCERTEZAS E RECOMENDAÇÃO 
10 ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E 
MONITORAMENTO 
11 CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRIBUIÇÕES E 
MANIFESTAÇÕES RECEBIDAS AO LONGO DA 
ELABORAÇÃO DA AIR
RESPONSÁVEIS PELO ESTUDO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SUMÁRIO EXECUTIVO
Em dezembro de 2017 o Inmetro iniciou a Análise de Impacto 
Regulatório (AIR) para Esquadrias, a partir da demanda
realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de 
Portas e Janelas Padronizadas (ABRAEsP) e a pela 
Associação Brasileira de Indústrias de Esquadrias (ABIE).
DOIS PROBLEMAS
- Falhas Estruturais
- Falhas de Vedação
Quatro alternativas: 
i) regulamentação técnica;
ii) regulamentação técnica + 
avaliação da conformidade 
(Declaração do 
Fornecedor (DF); 
iii) regulamentação técnica + 
certificação; 
iv) regulamentação técnica + 
certificação
Análise de impacto => 
metodologia de Análise 
Custo-Benefício
A alternativa com maior Valor Presente Líquido (VPL) é a regulamentação técnica sem a avaliação da 
conformidade, que nos dois cenários (pessimista e otimista) apresentou VPL superior a R$ 17 bilhões.
Problema:
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
Fonte
Reprovações por tipo de ensaio
Problema
Fonte
Reclamações por tipo de material
Reclamações por tipo de falha
EsquadriasProblema:
Árvore de Problema
DOIS PROBLEMAS
O estudo foram identificados dois tipos de 
problemas regulatórios com esquadrias: AS 
FALHAS ESTRUTURAIS, compreendendo 
situações de rompimento do quadro, das 
folhas ou dos vidros devido à força ou ao 
impacto intencional ou não intencional; e AS 
FALHAS DE VEDAÇÃO, configuradas pelo 
desempenho insatisfatório das esquadrias 
nos quesitos de permeabilidade do ar, 
estanqueidade à água e redução de ruído. 
As falhas estruturais podem ter como 
consequências danos físicos (lesões ou 
mortes) ou ao patrimônio (furto à residência 
ou gastos com reposição da esquadria), e 
As falhas de vedação podem repercutir em 
problemas de saúde relacionados ao mofo 
(em especial, doenças respiratórias) e ao 
ruído (distúrbios do sono, stress), bem como 
em gasto excessivo de energia.
Atores:
ATORES ou GRUPOS AFETADOS 
pelo problema regulatório
- Fabricantes de matéria-prima
- Fabricantes de componentes
- Sistemistas (desenvolvedores 
de sistemas de esquadrias)
- Beneficiadores
- Fabricantes das esquadrias
- Autoconstrutores e 
autogestão
- Construtor/ incorporador
- Usuários finais
Objetivos:
Com base no problema regulatório e no escopo regulatório do 
Inmetro na regulamentação técnica de produtos, insumos e 
serviços, definiu-se os objetivos fundamentais e meios
Alternativas:
Foram consideradas quatro alternativas além da “não ação”, linha de base da avaliação. São elas: i) 
regulamentação técnica; ii) regulamentação técnica associada à exigência de avaliação da conformidade 
através do mecanismo da Declaração da Conformidade do Fornecedor (DF); iii) regulamentação técnica 
associada à exigência de avaliação da conformidade através do mecanismo da certificação, com adoção 
do modelo de certificação 4; e iv) regulamentação técnica associada à exigência de avaliação da 
conformidade através do mecanismo da certificação, com adoção do modelo de certificação 5. 
Foram discutidas e avaliadas também as ferramentas de enforcement associadas a cada uma das 
alternativas. As alternativas não normativas foram descartadas em função da baixa efetividade das 
ações voluntárias atuais e da baixa adesão dos agentes privados a essas medidas.
Alternativas não consideradas
NÃO AÇÃO
A opção “Não Ação” e a linha de base da analise de impacto e obrigatória para todos os estudos de AIR. 
Não ação significa a não adoção pelo Inmetro de nenhuma medida regulatória, o que não exclui as ações 
já realizadas pelo setor. De fato, o cenário base é composto pelos Programas Setoriais da Qualidade já 
existentes (para esquadrias de aço, alumínio e PVC), certificação voluntária com base na ABNT NBR 
10821-2:2017 e ações junto ao ministério público e poder judiciário.
Alternativas não normativas, tais como:
 programas de avaliação da conformidade voluntários, 
 recomendações técnicas, campanhas educativas, entre outras. 
Justificativa para a exclusão dessas alternativas se deve à baixa efetividade das iniciativas 
dessa natureza existentes no setor, como os PSQ e as ações junto ao ministério público
BASE LEGAL
Competência do Inmetro: Art. 3º da Lei 9.933/99, derrogado 
parcialmente pelo Art. 12 da Lei nº12.545/2011
Identificação dos Impactos:
Capítulo é dividido em quatro partes: 
 1. identificou os possíveis impactos de cada uma das alternativas com foco especial nos impactos 
diretos sobre grupos ou atores afetados, 
 2. identificou os atores e grupos afetados pelas medidas, 
 3. analise de forma aprofundada dos impactos decorrentes da alternativa utilizando a metodologia de 
Análise Custo Benefício e, 
 4. realizou-se a comparação das alternativas.
Gastos com reposição: 
(Volume de vendas)x(Custo unitário por reposição)x(Diferença na probabilidade de falhas)
Redução de lesões, mortes e 
doenças respiratórias: 
(População exposta) x (Probabilidade 
de acidente e lesão) x (Diferença na 
probabilidade de falhas) x (Valor 
unitário do benefício)
Redução de lesões, mortes e 
doenças respiratórias: 
(População exposta) x 
(Probabilidade de acidente e 
lesão) x (Diferença na 
probabilidade de falhas) x (Valor 
unitário do benefício)
Custos de adequação
Custos de atestação 
da conformidade
(Número de firmas)x(Custo 
de ensaio + Custo pago ao 
OCP + Custo das auditorias)
Custos de 
fiscalização
Comparação das Alternativas e Análise de Sensibilidade
Comparação das Alternativas
Análise de Risco
Esquadrias
Modelo Lógico
Esquadrias
Indicadores
Quadro 17 – Lista de associações e empresas participantes da comissão de 
partes interessadas de esquadrias
Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI
Associação Brasileira das Indústrias de Portas e Janelas Padronizadas - ABRAEsP
Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos – ABRAVIDRO
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT (Gerência de Certificação de Produtos)
Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Associação Brasileira dos Vidraceiros – ABV
Associação de Indústrias de Esquadrias - ABIE
Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio do Estado do Rio de Janeiro - AFEARJ
Caixa Econômica Federal / Gerência Executiva de Habitação – CAIXA/GIHAB
Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC
Instituto Brasileiro do PVC - IPVC
Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT
Instituto Falcão Bauer
Instituto Tecnológico da Construção Civil – ITEC
Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo - SIAMFESP
Tecnologia e Qualidade de Sistemas em Engenharia - TESIS
Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais - COHAB MINAS
Provence Certificações
Instituto Beltrame da Qualidade, Pesquisa e Certificação - IBELQ
Associação Brasileira dos Fabricantes de Sistemas, Perfis e Componentes para Esquadrias de PVC - ASPEC PVC
Associação Brasileira das Indústrias de Vidro - ABIVIDRO
Instituto Aço Brasil - IABr
Grupo Tigre
Concremat Engenharia e Tecnologia
Programa Nacional de Eficiência Energética - PROCEL/ELETROBRÁS
GAFISA
CYRELA
Associação Brasileira da Construção Metálica - ABCEM
Sindicado da Habitação RJ - SECOVI RJ
José Luiz Pagnussat
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